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Sinduscon prevê retomada neste ano com 2% de expansão

O crescimento das vendas ocorrido em 2018 deve-se traduzir em mais obras neste ano

Assessoria de Imprensa

13/02/2019 10h02 | Atualizada em 13/02/2019 12h28

Depois de acumular queda de quase 30% em cinco anos, o Produto Interno Bruto (PIB) da construção terá crescimento de 2% em 2019, conforme estimativa do Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A projeção considera expansão para o PIB do país de 2,8% neste ano. "As expectativas são positivas para o Brasil e para o setor de modo geral", comenta Odair Senra, presidente do Sinduscon-SP. Autoconstrução e edificações devem puxar a retomada.

Havia expectativa positiva de que já teria uma reversão desse quadro de queda em 2018, mas ocorreu retração de 2,3%, apesar da melhora dos indicadores de lançamentos, vendas, distratos e crédito imobiliário.

Segundo Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), os segmentos de infraestrutura e serviços especializados responderam pela maior parte da queda registrada, enquanto o imobiliário ficou mais próximo da estabilidade.

Segundo a economista da FGV, o crescimento das vendas, ocorrido em 2018, deve se traduzir em mais obras neste ano.

A expansão projetada p

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Depois de acumular queda de quase 30% em cinco anos, o Produto Interno Bruto (PIB) da construção terá crescimento de 2% em 2019, conforme estimativa do Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A projeção considera expansão para o PIB do país de 2,8% neste ano. "As expectativas são positivas para o Brasil e para o setor de modo geral", comenta Odair Senra, presidente do Sinduscon-SP. Autoconstrução e edificações devem puxar a retomada.

Havia expectativa positiva de que já teria uma reversão desse quadro de queda em 2018, mas ocorreu retração de 2,3%, apesar da melhora dos indicadores de lançamentos, vendas, distratos e crédito imobiliário.

Segundo Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), os segmentos de infraestrutura e serviços especializados responderam pela maior parte da queda registrada, enquanto o imobiliário ficou mais próximo da estabilidade.

Segundo a economista da FGV, o crescimento das vendas, ocorrido em 2018, deve se traduzir em mais obras neste ano.

A expansão projetada para o segmento de empresas – mercado imobiliário, infraestrutura e serviços especializados – é de 1%, e para autoconstrução e pequenos empreiteiros não formalizados, de 3,5%.

A melhora da atividade formal deve se refletir em aumento do emprego com carteira assinada, de acordo com Ana Castelo. Há expectativa que a alta mais significativa ocorra no segmento de edificações.

"O mercado imobiliário continuará a comandar a atividade. A retomada das obras de infraestrutura, se confirmada, deverá ter efeito na atividade mais para frente", afirma.

Ana Castelo se refere a 2018 como um ano de melhoria para o setor e diz que a a retomada esperada para 2019 depende da "capacidade de o governo sinalizar encaminhamento para a questão fiscal".

Para Eduardo Zaidan, vice-presidente de economia do Sinduscon-SP, a sociedade brasileira precisa encontrar outros meios para enfrentar o déficit habitacional além do programa Minha Casa, Minha Vida.

Além do déficit atual, há crescimento da demanda por moradias todos os anos em função da formação de novas famílias. "É difícil resolver a questão em um estado com um problema fiscal como o nosso", comenta Zaidan.

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