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Sinal de avanço nos leilões de infraestrutura

Três áreas portuárias, duas das quais em Santos e uma em Paranaguá, foram leiloadas

O Estado de S.Paulo

20/08/2019 11h00 | Atualizada em 20/08/2019 11h15

Além do valor das outorgas a serem pagas ao governo federal, o mais recente leilão de terminais portuários promovido, com êxito, pelo Ministério da Infraestrutura e pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) tem valor simbólico, por indicar a disposição das empresas de investir em logística, segmento indispensável para a eficiência das movimentações de carga e no qual o país está notoriamente atrasado.

Três áreas portuárias, duas das quais em Santos e uma em Paranaguá, foram leiloadas. Foram vencedoras a Hidrovias Holding Brasil Norte, a Aba Infra Estrutura e Logística e a Klabin.

O valor das outorgas é de R$ 148,5 milhões e os investimentos previstos são de R$ 417,2 milhões, a maior parte no início do período das concessões, de 25 anos.

Os Portos de Santos e de Paranaguá são cruciais para a logística do país, ressaltou o secretário Nacional dos Portos, Diogo Piloni.

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Além do valor das outorgas a serem pagas ao governo federal, o mais recente leilão de terminais portuários promovido, com êxito, pelo Ministério da Infraestrutura e pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) tem valor simbólico, por indicar a disposição das empresas de investir em logística, segmento indispensável para a eficiência das movimentações de carga e no qual o país está notoriamente atrasado.

Três áreas portuárias, duas das quais em Santos e uma em Paranaguá, foram leiloadas. Foram vencedoras a Hidrovias Holding Brasil Norte, a Aba Infra Estrutura e Logística e a Klabin.

O valor das outorgas é de R$ 148,5 milhões e os investimentos previstos são de R$ 417,2 milhões, a maior parte no início do período das concessões, de 25 anos.

Os Portos de Santos e de Paranaguá são cruciais para a logística do país, ressaltou o secretário Nacional dos Portos, Diogo Piloni.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, deu ênfase à competição. Esta foi intensa no terminal de granéis sólidos (fertilizantes e sal) no Porto de Santos, o mais importante do leilão, arrematado por R$ 112,5 milhões. O lance mínimo era de apenas R$ 1 e o terminal já havia sido posto em licitação no passado, sem êxito.

O governo do Paraná deu especial destaque à concessão do terminal de carga geral, em especial, destinado a papel e celulose, de Paranaguá.

O terminal terá ligação ferroviária com a fábrica da Klabin localizada em Ortigueira, que opera desde 2017 e será ampliada, com investimentos novos de R$ 9,1 bilhões.

“O investimento proporciona a verticalização total da operação”, afirmou Sandro Ávila, diretor da Klabin.

O leilão de áreas de Santos e de Paranaguá segue-se ao de terminais marítimos de Cabedelo (Paraíba), Vitória (Espírito Santo), Miramar e Vila do Conde (Pará).

No primeiro semestre, o Ministério da Infraestrutura concedeu à iniciativa privada um total de 23 ativos, com outorgas de R$ 5,76 bilhões. É parte do plano de concessões de portos, aeroportos, ferrovias e rodovias do governo brasileiro, com previsão de investimentos de R$ 180,2 bilhões até 2022, segundo informações distribuídas pelo Ministério.

O investimento em infraestrutura é essencial para reduzir o custo Brasil e assegurar competitividade aos produtos brasileiros de exportação.

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