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Receita líquida de máquinas e equipamentos cresce após 5 anos de quedas consecutivas

O destaque para o aumento, especialmente das vendas externas foi no setor de óleo e gás (+43%), os setores de bens de capital (+12%) e na construção civil (+7,8%).

Assessoria de Imprensa

26/02/2019 08h31 | Atualizada em 26/02/2019 11h45

Após 5 anos consecutivos de queda na receita da indústria de máquinas e equipamentos, que levou o setor a encolher 47% no período, 2018 encerrou com crescimento de 7% em relação a 2017.

Esses são alguns dos indicadores conjunturais mostrados em pesquisa elaborada pelo Departamento de Economia e Estatística, da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq),

De forma geral, o crescimento observado nas vendas se deu predominantemente no mercado externo (+7,1%), no mercado doméstico houve relativa estabilidade (+0,3%).

Para o ano de 2019, a expectativa é de manutenção do crescimento na receita total do setor, mas em taxas pouco abaixo das observadas em 2018, ao redor de 5 a 6%, e, puxadas, predominantemente, pela demanda interna, que deve crescer 10%.

“No mercado doméstico, a tendência é de recuperação pulverizada em vários setores da economia e, no setor de infraestrutura, caso as medidas propostas venham a se consolidar, os resultados positivos aparecerão somente a partir do segundo semestre”, analisa João Carlos Marchesan, presidente da Abimaq.

Para Marchesan, as exportações que voltaram aos níveis pré-crise, deverão ma

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Após 5 anos consecutivos de queda na receita da indústria de máquinas e equipamentos, que levou o setor a encolher 47% no período, 2018 encerrou com crescimento de 7% em relação a 2017.

Esses são alguns dos indicadores conjunturais mostrados em pesquisa elaborada pelo Departamento de Economia e Estatística, da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq),

De forma geral, o crescimento observado nas vendas se deu predominantemente no mercado externo (+7,1%), no mercado doméstico houve relativa estabilidade (+0,3%).

Para o ano de 2019, a expectativa é de manutenção do crescimento na receita total do setor, mas em taxas pouco abaixo das observadas em 2018, ao redor de 5 a 6%, e, puxadas, predominantemente, pela demanda interna, que deve crescer 10%.

“No mercado doméstico, a tendência é de recuperação pulverizada em vários setores da economia e, no setor de infraestrutura, caso as medidas propostas venham a se consolidar, os resultados positivos aparecerão somente a partir do segundo semestre”, analisa João Carlos Marchesan, presidente da Abimaq.

Para Marchesan, as exportações que voltaram aos níveis pré-crise, deverão manter suas elevadas contribuições nas vendas do setor em 2019.

Exportações

O segmento de máquinas e equipamentos encerrou o ano de 2018 com crescimento de 7,1% nas exportações em comparação a 2017.

No ano passado, a participação no mercado externo ganhou ainda mais importância e chegou a 47% das vendas, mesmo com a crise econômica pressionando o desempenho de um dos principais parceiros comerciais da indústria brasileira, a Argentina.

O destaque para o forte aumento das vendas externas foi no setor de óleo e gás (+43%), os setores de bens de capital (+12%) e na construção civil (+7,8%).

“O segmento de máquinas e equipamentos está sempre entre os maiores exportadores da indústria de transformação, o que evidencia seu esforço em manter seus produtos adequados às necessidades internacionais”, explica Maria Cristina Zanella, gerente do Departamento de Competitividade, Economia e Estatística da Abimaq.

Importações

As importações também encolheram fortemente desde 2014 e, mesmo tendo crescido 14,6% em 2018, representam hoje quase metade do resultado observado em 2013 (US$ 28,8 bi).

“O bom desempenho nas importações de 2018 refletem a recuperação mais intensa no setor fabricante de bens de consumo, mas também à mudança nas regras do Repetro (regime fiscal aduaneiro)”, completa Maria Cristina.

Emprego

Em 2018, o setor retomou ao processo de contratações após 4 anos consecutivos de redução da mão de obra, e reempregou quase 10 mil pessoas.

“A expectativa é que está firme recuperação não seja interrompida ao longo se 2019”, afirma a economista.

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