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Plano do governo de logística para o agronegócio deve começar em 2018

Expectativa do setor é resolver os principais gargalos para o escoamento da safra em todo o Brasil

DCI

29/11/2017 08h55 | Atualizada em 06/12/2017 11h33

O ministro da Agricultura em exercício, Eumar Novacki, afirma que o governo apresentará em dezembro um plano de investimentos em logística voltado para o escoamento da produção do agronegócio.

De acordo com Novacki, os investimentos de curto prazo – obras que podem ser concluídas em um prazo de cinco anos - devem ter início já em 2018.

O plano ainda será apresentado internamente para o ministro Moreira Franco na primeira quinzena de dezembro, informa Novacki.

"Já sabemos, com base nesse mapeamento, quais são as áreas com potencial de aumento de produção e estamos levando em conta todos os segmentos, com base nesses dados observamos o que já temos e o que é preciso fazer", afirma o ministro, acrescentando que, "agora, estamos mapeando aonde é possível investir por meio de parceria público-privada, onde o Estado tem que investir com recurso próprio e onde é possível fazer uma concessão", complementa.

Ele não revelou, porém, dados sobre o valor a ser aportado, mas destacou que serão investimentos altos.

"Obviamente nós vamos ter que buscar parte deles no mercado, mas nas sinalizações que já tivemos com grupos empresariais chineses, por exemplo, percebemos que um trabalho bem estruturado vai atrair interesse não apenas deles, mas de outros i

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O ministro da Agricultura em exercício, Eumar Novacki, afirma que o governo apresentará em dezembro um plano de investimentos em logística voltado para o escoamento da produção do agronegócio.

De acordo com Novacki, os investimentos de curto prazo – obras que podem ser concluídas em um prazo de cinco anos - devem ter início já em 2018.

O plano ainda será apresentado internamente para o ministro Moreira Franco na primeira quinzena de dezembro, informa Novacki.

"Já sabemos, com base nesse mapeamento, quais são as áreas com potencial de aumento de produção e estamos levando em conta todos os segmentos, com base nesses dados observamos o que já temos e o que é preciso fazer", afirma o ministro, acrescentando que, "agora, estamos mapeando aonde é possível investir por meio de parceria público-privada, onde o Estado tem que investir com recurso próprio e onde é possível fazer uma concessão", complementa.

Ele não revelou, porém, dados sobre o valor a ser aportado, mas destacou que serão investimentos altos.

"Obviamente nós vamos ter que buscar parte deles no mercado, mas nas sinalizações que já tivemos com grupos empresariais chineses, por exemplo, percebemos que um trabalho bem estruturado vai atrair interesse não apenas deles, mas de outros investidores", salienta.

Na avaliação de Marcos da Rosa, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja Brasil), infraestrutura é a área em que de imediato o agronegócio pode reduzir custos.

"Estamos em um país em que foi feito um corte no orçamento então, o recurso que é mantido de infraestrutura deve ser direcionado a projetos em andamento, como, por exemplo, a duplicação da BR-163", destaca o dirigente.

Ele ainda defendeu que o país busque recursos com investidores. A Aprosoja, afirma Rosa, esteve recentemente na Rússia para tratar sobre isso.

"A indústria estatal de trens da Rússia tem interesse em investir em uma parte da Norte-Sul, de Palmas até Pederneiras, em São Paulo. Então, temos que ir atrás do que já está andando", argumenta. "Nós temos demandas pelo nosso produto e precisamos resolver os problemas do Brasil e um dos principais deles é a logística.”

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