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Otimismo tecnológico

A fabricante de caminhões Scania aposta na tecnologia e na indústria 4.0 para o desenvolvimento dos novos produtos, tendo como resultado o crescimento do mercado brasileiro no segmento, especialmente o de pesados e semipesados

Redação M&T

26/02/2019 08h29 | Atualizada em 26/02/2019 11h52

Com o lançamento da Nova Geração de caminhões em 2018, a Scania tem como expectativa um cenário positivo para a empresa em 2019, mesmo ainda em meio as incertezas do mercado, da política e da economia brasileira.

Apresentado oficialmente em outubro do ano passado, a Nova geração dos caminhões Scania vem impulsionando a produção de sua fábrica, localizada em São Bernardo do Campo, SP, que passou por uma modificação, dentro da indústria 4.0, já contabilizando três mil pedidos feitos no último trimestre de 2018.

Segundo Silvio Munhoz, diretor comercial da Scania no Brasil, o mercado de caminhões acima de 16 toneladas, que incluem semipesados e pesados, deverá crescer entre 10% e 20%.

“Com a questão econômica se consolidando, acredito que estaremos mais perto dos 20%”, comenta Munhoz. “De uma forma geral, o mercado de 2018 para esse segmento foi de em torno de 53 mil unidades e a Scania tem como desafio acompanhar o mercado. No ano passado, foram emplacados 8.643 caminhões Scania, e para esse ano esperamos passar dos 10 mil”, complementa. Em 2018, a participação da Scania nesta categoria chegou a 16,4%.

Para o executivo, o setor de caminhões dará continui

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Com o lançamento da Nova Geração de caminhões em 2018, a Scania tem como expectativa um cenário positivo para a empresa em 2019, mesmo ainda em meio as incertezas do mercado, da política e da economia brasileira.

Apresentado oficialmente em outubro do ano passado, a Nova geração dos caminhões Scania vem impulsionando a produção de sua fábrica, localizada em São Bernardo do Campo, SP, que passou por uma modificação, dentro da indústria 4.0, já contabilizando três mil pedidos feitos no último trimestre de 2018.

Segundo Silvio Munhoz, diretor comercial da Scania no Brasil, o mercado de caminhões acima de 16 toneladas, que incluem semipesados e pesados, deverá crescer entre 10% e 20%.

“Com a questão econômica se consolidando, acredito que estaremos mais perto dos 20%”, comenta Munhoz. “De uma forma geral, o mercado de 2018 para esse segmento foi de em torno de 53 mil unidades e a Scania tem como desafio acompanhar o mercado. No ano passado, foram emplacados 8.643 caminhões Scania, e para esse ano esperamos passar dos 10 mil”, complementa. Em 2018, a participação da Scania nesta categoria chegou a 16,4%.

Para o executivo, o setor de caminhões dará continuidade ao movimento de recuperação ao longo de 2019, tendo como grande motivador a atividade agrícola, que registrou uma safra recorde ano passado o que gerou a necessidade de renovação de frotas de muitos clientes, motivando a venda de caminhões pesados no final de 2018 e início de 2019.

“O agronegócio continuará como destaque, contabilizando encomendadas de mais de 1 mil unidades da Nova Geração para o transporte de grãos em 2019.”

Segundo Munhoz, a expectativa do mercado vai além do agronegócio, aguardando as medidas concretas da economia com expectativas da volta de segmentos que estavam parados há algum tempo, como o varejo e o industrial.

“Esses dois setores demandam muita movimentação de carga e isso faria com que as vendas de caminhões crescessem mais do que esperado, mas, isso ainda é uma incógnita”, complementa.

Na parte de motores, que incluem os industriais, marítimos, e para a geração de energia, explica Munhoz, a perspectiva de crescimento em 2019 é entre 15% a 20% em todos os segmentos, apostando no motor de 13 litros, o DC13093A de 736hp (625kVA), produzido nacionalmente.

Na parte de serviços, a Scania, comenta Roberto Barral, vice-presidente das Operações Comerciais da Scania no Brasil, a fabricante afirma que cerca de 40% dos veículos novos comercializados saíram com algum contrato de manutenção.

“Para 2019, a projeção é para que mais de 50% dos caminhões novos saiam com algum tipo de programa de manutenção”, comenta.

Fábrica

Para atender a demanda da Nova Geração de Caminhões a nova fábrica da Scania em São Bernardo, inaugurada em agosto de 2018, passou por uma modernização, utilizando o laser no processo de solda da nova geração de cabinas.

Com um investimento de 75 milhões de euros, equivalente a 340 milhões de reais, Ricardo Cruz, gerente executivo da Fábrica de Solda de Cabinas, afirma que essa é a fábrica mais automatizada da Scania dentro da América Latina e um espelho da matriz na Suécia.

“A fábrica foi desenvolvida para atender todo o requisito técnico dos novos produtos”, explica Cruz.

A Body Shop (nome da nova fábrica), que conta com 75 robôs, tem a capacidade de realizar a solda de 19 modelos diferentes de cabinas, feita por dois robôs exclusivamente dedicados a essa tarefa. A solda a laser, comenta o especialista, aumenta a qualidade da vedação das cabinas e a resistência estrutural, eliminando riscos de infiltração.

De acordo com Cruz, mesmo com essa robotização da fábrica, o aspecto humano é pensando, ou seja, a empresa conta com o capital humano para lidar com as novas tecnologias, pois, segundo ele, o objetivo da Scania é integrar a tecnologia com o ser humano.

“Nosso intuito nunca foi substituir as pessoas pelas máquinas, mas, sim estabelecer os papeis específicos e fazer a inclusão de ambos no funcionamento da empresa”, diz.

E a habilidade humana é essencial na área específica chamada AAR & Matching, cujo foco é a aprovação da aparência, encaixe, textura, brilho, cor, e todo e qualquer detalhe das peças que fazem parte de um novo modelo, fazendo que a montagem dos produtos dos chassis ou da cabina esteja encaixada harmonicamente.

“Os profissionais são treinados para ter um olhar refinado, capaz de identificar mínimas imperfeições ou defeitos, mesmo os imperceptíveis”, comenta Ricardo Pagán, responsável por Appearence Approval Report (AAR) & Matching.

Essa área foi criada pensando na chegada da Nova Geração à América Latina, e tem como finalidade, comenta Pagán, evitar que qualquer imperfeição possa impactar negativamente na qualidade e aerodinâmica, o que afetaria pontos importantes do novo produto.

Outra área introduzida para receber a nova demanda foi o “End Flow”, mais conhecido por ser a área de Revisão Final, em que a fabricante, explica João Batista Fernando dos Santos, responsável pelo End Flow, aplica o selo de qualidade Scania com o caminhão pronto para a entrega para o cliente.

“Recentemente foi introduzida na área uma nova etapa denominada Water Test (teste de água) criada especialmente para checar possíveis infiltrações nas cabinas”, finaliza.

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