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Ibram afirma que produção mineral cresceu 11% em 2019

O crescimento de 11% em dólar em 2019, reflete o resultado de US$ 38 bilhões em 2019 ante US$ 34 bilhões em 2018

Assessoria de Imprensa

11/02/2020 11h00 | Atualizada em 11/02/2020 12h53

Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), a produção mineral, excluindo os segmentos óleo e gás, cresceu 11% em 2019 (em dólar).

A metodologia do Ibram, conhecida como Produção Mineral Brasileira (PMB), leva em conta uma média do volume de produção dos bens minerais produzidos no Brasil, preços praticados no mercado nacional e internacional, e também o comércio exterior do setor de mineração. A PMB do Ibram desconsidera os setores de óleo e gás.

Assim, pelos cálculos do Instituto, o crescimento de 11% em dólar em 2019, reflete o resultado de US$ 38 bilhões em 2019 ante US$ 34 bilhões em 2018.

O resultado foi puxado pelo aumento de preço médio do minério de ferro, leve recuperação do setor de agregados da construção, significativo aumento do volume de produção do manganês e variação cambial que favoreceu exportações.

O preço médio do minério do ferro em 2018 foi de US$ 69/tonelada, e em 2019, foi de US$ 93/tonelada demonstrando como o prin

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Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), a produção mineral, excluindo os segmentos óleo e gás, cresceu 11% em 2019 (em dólar).

A metodologia do Ibram, conhecida como Produção Mineral Brasileira (PMB), leva em conta uma média do volume de produção dos bens minerais produzidos no Brasil, preços praticados no mercado nacional e internacional, e também o comércio exterior do setor de mineração. A PMB do Ibram desconsidera os setores de óleo e gás.

Assim, pelos cálculos do Instituto, o crescimento de 11% em dólar em 2019, reflete o resultado de US$ 38 bilhões em 2019 ante US$ 34 bilhões em 2018.

O resultado foi puxado pelo aumento de preço médio do minério de ferro, leve recuperação do setor de agregados da construção, significativo aumento do volume de produção do manganês e variação cambial que favoreceu exportações.

O preço médio do minério do ferro em 2018 foi de US$ 69/tonelada, e em 2019, foi de US$ 93/tonelada demonstrando como o principal produto mineral do Brasil tem forte influência na composição da PMB. O minério de ferro corresponde a 65% da PMB.

O efeito do rompimento de barragem em Brumadinho (MG) provocou redução na produção de minério de ferro em Minas Gerais da ordem de 50 milhões de toneladas.

Portanto, em 2018 foram produzidas 450 milhões de toneladas no Brasil e em 2019 cerca de 400 milhões de toneladas estimadas.

Mesmo com a defasagem na produção de ferro, a arrecadação de CFEM, o royalty devido pela exploração mineral, foi superior em 2019 ao ano anterior:

Oferta cai e preço sobe
Mesmo com redução na quantidade, o preço do minério de ferro no mercado internacional aumentou, tanto pela redução da oferta do produto disponível ao mercado quanto por questões cambiais (valorização do dólar), além da natural demanda do mercado siderúrgico na China pelo minério de ferro brasileiro.

O preço médio da tonelada de minério de ferro entregue na China em 2018 foi de US$ 69/tonelada, e em 2019, foi de US$ 93/tonelada.

Fontes do mercado financeiro indicam que o preço do minério de ferro tende a sofrer pequeno decréscimo em relação aos preços atuais, podendo girar em torno de US$ 80 a tonelada.

Dados do IBGE sobre indústria extrativa
O Instituto Brasileiro de Mineração reconhece a metodologia do IBGE como significativa para mensurar o mercado interno brasileiro.

Segundo a Fundação IBGE a indústria extrativa apresentou queda de 9,7% em 2019, sendo determinante para recuo de 1,1% no desempenho da produção industrial brasileira.

No entanto, pelo setor de mineração ser considerado insumo para toda cadeia industrial brasileira, e nesta metodologia o produto final só é contado uma única vez, o IBRAM optou por desenvolver metodologia própria, mais aderente ao setor mineral que representa.

A Fundação IBGE informou que a indústria extrativa foi a maior influência negativa nos resultados de 2019 da produção industrial brasileira, recuando 9,7%, pressionada pelos itens de minério de ferro.

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