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Ford desenvolve novo composto de borracha no Brasil

Utilizado em tubulações de veículos a biodiesel, o material possui características técnicas específicas para uso com esse combustível e sai pela metade do preço de similar importado

Assessoria de Imprensa

22/10/2019 11h00 | Atualizada em 22/10/2019 12h35

O novo produto foi criado pela área de engenharia de materiais do centro de desenvolvimento do produto da marca no complexo industrial de Camaçari, na Bahia, e já gerou duas patentes nos Estados Unidos, estando também em processo de registro no Brasil, na China e na Europa.

Como o uso do biodiesel exige maior resistência química (e, consequentemente, alterações no material das mangueiras e vedações que ligam o bocal de abastecimento ao tanque de combustível), há dois anos a área começou a pesquisar materiais alternativos, o que resultou no desenvolvimento do novo composto de borracha – o PVC/NBR condutivo, que atende às características desejadas com menor custo que similares importadas.

Esse trabalho rendeu ao time três premiações internas de inovação da Ford. Uma das fórmulas patenteadas tem o grafeno como componente. Outra usa a sílica obtida a partir da cinza de casca de arroz, material renovável que atua como reforço mecânico e tem a propriedade de redução do inchamento em contato com o biodiesel.

Com previsão de chegarem ao mercado em 2020,

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O novo produto foi criado pela área de engenharia de materiais do centro de desenvolvimento do produto da marca no complexo industrial de Camaçari, na Bahia, e já gerou duas patentes nos Estados Unidos, estando também em processo de registro no Brasil, na China e na Europa.

Como o uso do biodiesel exige maior resistência química (e, consequentemente, alterações no material das mangueiras e vedações que ligam o bocal de abastecimento ao tanque de combustível), há dois anos a área começou a pesquisar materiais alternativos, o que resultou no desenvolvimento do novo composto de borracha – o PVC/NBR condutivo, que atende às características desejadas com menor custo que similares importadas.

Esse trabalho rendeu ao time três premiações internas de inovação da Ford. Uma das fórmulas patenteadas tem o grafeno como componente. Outra usa a sílica obtida a partir da cinza de casca de arroz, material renovável que atua como reforço mecânico e tem a propriedade de redução do inchamento em contato com o biodiesel.

Com previsão de chegarem ao mercado em 2020, as peças feitas com o novo material também poderão ser licenciadas para outras marcas, inclusive fabricantes de caminhões, que são grandes usuários de diesel.

“As peças que têm contato com o biodiesel S10 não podem ter acúmulo de carga eletroestática, devido à baixa condutividade desse combustível, o que pode gerar eventuais faíscas em períodos de menor umidade e comprometer a segurança veicular”, explica Cristiano Hubert, especialista em polímeros e elastômeros do time de Engenharia de Materiais da Ford.

“As peças importadas de borracha nitrílica hidrogenada (HNBR) também possuem a propriedade de dissipar as cargas elétricas, mas são cinco vezes mais caras que as convencionais”, justifica.

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