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Fabricantes de máquinas estão se tornando empresas de IA

John Deere é uma das companhias que caminham em direção a um portfólio de soluções de inteligência artificial e automação

TNW 

26/04/2022 11h00 | Atualizada em 26/04/2022 15h42

Nos dias atuais, a John Deere – assim como outras fabricantes – já não é mais apenas uma fabricante de máquinas pesadas, mas sim uma empresa de tecnologia agrícola.

Já há quem preveja que a companhia se tornará uma empresa de inteligência artificial nos próximos 15 anos.

De fato, há décadas que a John Deere vem investindo forte em robótica e autônomos. No final dos anos 90, a empresa adquiriu a NavCon, desenvolvedora de tecnologias por GPS, preparando-se para construir sistemas de orientação por satélite para tratores.

E, em poucos anos, a fabricante foi capaz de desenvolver um sistema com precisão centimétrica para uso no campo.

Depois disso, a empresa associou-se a ninguém menos que a NASA para criar o primeiro sistema de localização por GPS do mundo baseado em internet, pavimentando o caminho para os veículos autônomos modernos.

Atualmente, a empresa conta com vários tratores, veículos e equipamentos inteligentes, que oferecem características que vão desde a assistência ao condutor à identificação

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Nos dias atuais, a John Deere – assim como outras fabricantes – já não é mais apenas uma fabricante de máquinas pesadas, mas sim uma empresa de tecnologia agrícola.

Já há quem preveja que a companhia se tornará uma empresa de inteligência artificial nos próximos 15 anos.

De fato, há décadas que a John Deere vem investindo forte em robótica e autônomos. No final dos anos 90, a empresa adquiriu a NavCon, desenvolvedora de tecnologias por GPS, preparando-se para construir sistemas de orientação por satélite para tratores.

E, em poucos anos, a fabricante foi capaz de desenvolver um sistema com precisão centimétrica para uso no campo.

Depois disso, a empresa associou-se a ninguém menos que a NASA para criar o primeiro sistema de localização por GPS do mundo baseado em internet, pavimentando o caminho para os veículos autônomos modernos.

Atualmente, a empresa conta com vários tratores, veículos e equipamentos inteligentes, que oferecem características que vão desde a assistência ao condutor à identificação e erradicação autônoma de ervas daninhas.

Mas a recente mudança para a autonomia vai mais longe ao posicionar a empresa como um importante player no setor de inteligência artificial.

O vice-presidente de autonomia e automação da John Deere, Jorge Heraud, explica que a empresa aborda a tecnologia de IA por dois ângulos: automatização, fazendo com que as máquinas atinjam um desempenho inédito, e autonomia, tirando o condutor do equipamento.

Como exemplo desse tipo de tecnologia, Heraud menciona os sistemas alimentados por IA para identificar e abater ervas daninhas em tempo real.

Parece ser um problema simples, mas ninguém quer pulverizar um campo inteiro com pesticida. Além disso, o uso de seres humanos nessa tarefa é incrivelmente dispendioso e proibitivo em termos de disponibilidade de mão de obra.

Do outro lado, a autonomia de tratores sem condutor, como o 8R, é uma tecnologia diferente de qualquer outra que a empresa produz.

“Não é apenas assistência ao condutor... o agricultor pode sair e fazer outra coisa. Ele pode sair da cabina e operar tudo a partir de um aplicativo”, comenta Heraud.

Os sistemas anteriores de AI manejavam curvas e mantinham as filas alinhadas, mas os agricultores ainda precisavam se manter na cabine para lidar com obstáculos, lama e outras eventualidades que pudessem surgir pelo caminho.

Agora, os 8R podem encontrar o caminho e operar inteiramente por conta própria, sem humanos à vista. Ao se deparar com algo que não saiba manusear, o equipamento alerta o operador, que pode então retomar o controle para evitar o objeto ou tratar pessoalmente da situação, quando necessário.

Para o futuro, a Deere tem planos para automatizar quase todos os equipamentos de seu portfólio, construindo a base para uma “lavoura autônoma”. O que, aliás, deve demorar menos do que se imagina.

“Isso não estará disponível em 15 ou 20 anos, mas antes ainda do final desta década”, projeta Heraud.

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