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Empresa de construção quer adaptar veículos para minerar a Lua

A ideia da empresa é modificar seus veículos mineradores autônomos para que eles possam extrair minérios e outros elementos de locais como a Lua

Olhar Digital

05/11/2019 11h00 | Atualizada em 05/11/2019 12h53

A Caterpillar, uma das maiores empresas de construção do mundo, planeja adaptar sua gama de equipamentos de mineração autônomos e de controle remoto para o uso no espaço.

Mais precisamente, em locais onde se pode extrair recursos. Ou seja, a ideia da empresa é adaptar seus veículos para minerar a Lua, por exemplo.

A Nasa já colaborou com a Caterpillar entre 2004 e 2013 em um projeto de construção e robótica. A porta-voz da Nasa, Clare Kelly, afirma que existem muitas sinergias entre o que a Nasa precisa para atingir as metas de exploração e as tecnologias da Caterpillar usadas todos os dias na Terra.

Expedições de mineração para a Lua, Marte e até asteroides estão nos planos da Nasa há décadas. A mineração de solo lunar em busca de água, oxigênio e outros materiais preciosos será uma etapa crítica no desenvolvimento de uma presença sustentável na superfície lunar.

Hipóteses sugerem que a Nasa pode estar interessada em extrair uma forma rara de hélio, chamada hélio-3, da Lua. O isótopo leve do g&aacu

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A Caterpillar, uma das maiores empresas de construção do mundo, planeja adaptar sua gama de equipamentos de mineração autônomos e de controle remoto para o uso no espaço.

Mais precisamente, em locais onde se pode extrair recursos. Ou seja, a ideia da empresa é adaptar seus veículos para minerar a Lua, por exemplo.

A Nasa já colaborou com a Caterpillar entre 2004 e 2013 em um projeto de construção e robótica. A porta-voz da Nasa, Clare Kelly, afirma que existem muitas sinergias entre o que a Nasa precisa para atingir as metas de exploração e as tecnologias da Caterpillar usadas todos os dias na Terra.

Expedições de mineração para a Lua, Marte e até asteroides estão nos planos da Nasa há décadas. A mineração de solo lunar em busca de água, oxigênio e outros materiais preciosos será uma etapa crítica no desenvolvimento de uma presença sustentável na superfície lunar.

Hipóteses sugerem que a Nasa pode estar interessada em extrair uma forma rara de hélio, chamada hélio-3, da Lua. O isótopo leve do gás pode ser usado como fonte de combustível nos reatores de fusão nuclear.

Entretanto, mesmo que esses planos de mineração se concretizem, é improvável que o material extraído seja trazido para a Terra.

"A análise econômica não faz sentido", afirma Angel Abbud-Madrid, diretor do Centro de Recursos Espaciais da Escola de Minas do Colorado.

Ele levou em conta os custos para identificar, extrair, processar, refinar e transportar as extrações de volta para a Terra. Ainda de acordo com ele, isso seria um "pesadelo logístico".

A melhor aposta da aplicação do conteúdo extraído é um conceito chamado utilização de recursos in situ. Essencialmente, todos os materiais extraídos na superfície lunar seriam convertidos em subprodutos úteis no local.

Equipamentos disponíveis
Os veículos autônomos para esse tipo de serviço são bastante variados. Com a utilização de um radar e um GPS altamente especializado, esses veículos podem se movimentar em diversos tipos de terreno e identificar possíveis riscos em seu caminho.

As máquinas atuais usam um computador de bordo, equipado com inteligência artificial e outro software para interpretar dados, de acordo com a Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos.

Essas máquinas pesadas foram criadas para ambientes agressivos e empoeirados, mas na Lua teria que enfrentar desafios adicionais, como as constantes ondas de radiação cósmica e possíveis ataques de meteoritos.

Seu uso na Terra
Equipamentos de mineração e construção autônomos estão em uso há décadas. Sua ampla aplicação ocorreu após o Monte Unzen, no Japão, entrar em erupção no início dos anos 90.

Veículos de construção autônomos foram usados para construir barragens para controlar o fluxo de lama vulcânica em regiões de vulcões ativos, fazendo com que os operadores pudessem trabalhar em segurança.

A autonomia tira os riscos muitas vezes perigosos. Máquinas autônomas e operadas remotamente são menos propensas a erros do operador, e os trabalhadores são capazes de controlar os veículos a partir de um local seguro.

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