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Economia circular traz benefícios sociais, econômicos e ambientais

A abordagem da economia circular é sempre colaborativa, integrativa e inclusiva, permitindo um ecossistema de inovação

Assessoria de Imprensa

24/11/2020 11h00

A economia circular traz diversos benefícios como produtividade econômica e inovação, geração de trabalho, prosperidade local, reutilização dos recursos, conservação ambiental, melhoria da saúde e do ambiente, resultando em um ambiente mais próspero, habitável e resiliente.

Essa avaliação é de Mike Oliveira, Gerente de Cidades para a América Latina da Fundação Ellen MacArthur, em palestra proferida duranre a BW Expo Summit e Digital 2020, realizado virtualmente entre 17 e 19/11.

O trabalho para fomento da economia circular se baseia em três principais eixos: manutenção de materiais em uso – ciclo técnico (materiais técnicos) e ciclo biológico (materiais naturais) –, a eliminação da poluição e dos resíduos e a regeneração de sistemas vivos e naturais. A proposta é manter os materiais no seu mais alto nível de valor, explorando e entregando toda sua capacidade.

“A economia circular precisa acontecer onde as pessoas estão. O objetivo não é criar apenas processos circulares, mas si

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A economia circular traz diversos benefícios como produtividade econômica e inovação, geração de trabalho, prosperidade local, reutilização dos recursos, conservação ambiental, melhoria da saúde e do ambiente, resultando em um ambiente mais próspero, habitável e resiliente.

Essa avaliação é de Mike Oliveira, Gerente de Cidades para a América Latina da Fundação Ellen MacArthur, em palestra proferida duranre a BW Expo Summit e Digital 2020, realizado virtualmente entre 17 e 19/11.

O trabalho para fomento da economia circular se baseia em três principais eixos: manutenção de materiais em uso – ciclo técnico (materiais técnicos) e ciclo biológico (materiais naturais) –, a eliminação da poluição e dos resíduos e a regeneração de sistemas vivos e naturais. A proposta é manter os materiais no seu mais alto nível de valor, explorando e entregando toda sua capacidade.

“A economia circular precisa acontecer onde as pessoas estão. O objetivo não é criar apenas processos circulares, mas sim a economia circular de forma ampla”, disse Oliveira.

Em sua apresentação, ele ressaltou que a abordagem da economia circular é sempre colaborativa, integrativa e inclusiva, permitindo um ecossistema de inovação. Além disso, um fator importante é pensar o design.

“Novas formas de modelo de negócio, de entrega de embalagem, de consumo, de serviços, de entrega de produtos precisam ser feitas visando as pessoas, pensando na jornada de usuário”, afirmou.

Segundo Antonio Oswaldo Storel Júnior, consultor sênior em Gestão Sistêmica de Resíduos Sólidos, é preciso respeitar tanto o ciclo técnico como o biológico.

Para isso, é necessário separar os materiais naturais dos materiais técnicos, porque quando eles se juntam, há a contaminação.

“No ciclo biológico, podemos mandar o composto para recuperar a matéria viva do solo, diminuindo a emissão de gases de efeito estufa e permitindo o sequestro do carbono, que ajuda a resolver a questão climática, e melhorando a dispersão de água no solo, possibilitando produzir agricultura saudável e orgânica perto da cidade”.
Desse modo, Storel Júnior explicou que o resíduo orgânico é uma chave que pode ser virada, passando “de muito danoso” para o ambiente, quando enviado aos aterros sanitários por produzir gases de efeito estufa e chorume “para muito benéfico” ao ambiente, quando transformado em composto.

Nesse sentido, o Instituto Ecozinha, que conta com a participação de 95 empresas, é um exemplo de aplicação dos conceitos de economia circular, ao realizar separação e destinação corretas dos resíduos recicláveis, orgânicos, vidro e rejeitos.

“O primeiro passo para esse processo é a educação ambiental, seguido pela diminuição do desperdício”, explicou Ian Mckee, curador do Núcleo Economia Circular da BW 2020.

A metodologia implantada pelo Instituto Ecozinha e adotada por diversos bares e restaurantes de Brasília alcançou resultados importantes para a reutilização de materiais, como o vidro e outros recicláveis, e a compostagem de material orgânico. Com isso, apenas 10% do que é produzido vira rejeito.

“Houve a geração de empregos em todas as áreas e diminuição considerável do rejeito, que levou esses estabelecimentos a serem considerados pequenos geradores. Certamente esse modelo vai avançar porque, além de todos os benefícios citados, ainda cria novos mercados de reaproveitamento de materiais e reuso”, ponderou Mckee.

Sobre a separação do vidro de outros recicláveis, Roberto Bretas, sócio-diretor da Global Red Tecnologia, explicou que essa ação é necessária porque é um desperdício esse material ser enviado ao aterro sanitário, uma vez que ele é 100% reciclável.

“Você não perde nada em sua reciclagem. Pelo contrário, cada tonelada de vidro reciclada evita a retirada de 1,2 tonelada de recursos da natureza e a emissão de 300 kg de CO2 para a atmosfera, além da economia de água e de energia elétrica”.

Para ele, o vidro é uma embalagem de reuso nobre, que valoriza qualquer tipo de produto, como os alimentos e as bebidas. A seu ver, os benefícios ambientais são bastante representativos por outro motivo: ele demora cerca de 4 mil anos para se decompor. “Também há vantagens econômicas, como a geração de emprego e de renda e benefícios para a saúde e sociedade, evitando-se acidentes com o vidro”.

Em termos de compostagem, Marco Aurélio Souza, consultor em projetos de tratamento biológico de resíduos para compostagem, ressaltou que a coleta seletiva visando a compostagem depende de uma logística bem feita, mas também da educação ambiental, deixando bem explicado o que pode ser colocado nos coletores.

“Conseguimos reduzir muito o grau de contaminação do resíduo orgânico com essa ação”, disse.

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