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Crise na Argentina freia exportação de máquinas agrícolas

Faturamento com vendas externas para a Argentina caiu 70% na comparação com o mesmo período de 2018

Zero Hora

08/10/2019 11h00

Se no Brasil o movimento é de investimento das indústrias de máquinas agrícolas, na Argentina o aprofundamento de uma nova crise fez despencar as exportações brasileiras ao país vizinho – principal parceiro comercial na região.

De janeiro a agosto deste ano, o faturamento das vendas externas para país platino caiu 70% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Apesar de muitas fabricantes terem plantas na Argentina, os efeitos da crise são sentidos também no Brasil – que ainda comercializa muitos componentes e produtos acabados naquele país. Do total da produção nacional de máquinas agrícolas, cerca de 30% são exportados.

“Além da recessão econômica, há ainda os impactos da forte seca sofrida pelos produtores argentinos no ano passado”,

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Se no Brasil o movimento é de investimento das indústrias de máquinas agrícolas, na Argentina o aprofundamento de uma nova crise fez despencar as exportações brasileiras ao país vizinho – principal parceiro comercial na região.

De janeiro a agosto deste ano, o faturamento das vendas externas para país platino caiu 70% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Apesar de muitas fabricantes terem plantas na Argentina, os efeitos da crise são sentidos também no Brasil – que ainda comercializa muitos componentes e produtos acabados naquele país. Do total da produção nacional de máquinas agrícolas, cerca de 30% são exportados.

“Além da recessão econômica, há ainda os impactos da forte seca sofrida pelos produtores argentinos no ano passado”, lembra Alfredo Miguel Neto, vice-presidente da Anfavea.

Historicamente, a Argentina responde por 20% das exportações brasileiras de máquinas agrícolas. Neste ano, a participação caiu para 3%. “Essa situação também causa incerteza para qualquer investimento por lá”, acrescenta Miguel Neto.

Outro receio é em relação a um novo calote dos argentinos. “Muitas indústrias estão com medo de vender para lá por conta desse risco”, afirma Cláudio Bier, presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers), acrescentando que de 15% a 18% das exportações gaúchas de máquinas agrícolas têm como destino a Argentina.

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