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Construtora utiliza shield para escavação exclusiva em rochas

Equipamento da empresa alemã Herrenknecht é adquirido pela Passarelli para a aplicação em obras de sistemas de abastecimento de água

Da Redação

12/03/2019 08h37 | Atualizada em 12/03/2019 11h51

Para a construção de um túnel de 116 metros de extensão localizado sob o Rio Tietê, parte da obra da adutora do Sistema Gênesis, da Sabesp que interligará os sistemas de abastecimento de água entre as cidades de Barueri, SP e Santana de Parnaíba, SP, foi utilizada uma máquina shield, única no Brasil e na América Latina capaz de trabalhar exclusivamente em rochas ou solo alterado.

Adquirido no ano passado pela executora da obra, a construtora Passarelli, o shield da empresa alemã Herrenknecht, com 1.500mm de diâmetro, levou em torno de 30 dias para completar a extensão total do túnel.

“A aplicação desse equipamento foi uma exigência da Sabesp em se utilizar um shield com a operação remota”, comenta Vlamir Petrelli, superintendente da Passarelli.

“O shield foi controlado de uma cabine de operação na superfície ao lado do poço de emboque. O equipamento conta com uma câmara hiperbárica que visa garantir a segurança caso necessite de alguma manutenção na frente da máquina, além disso, se necessário, por meio de uma conexão via internet, técnicos da fábrica na Alemanha da Herrenkneckt poderiam ter acesso à operação e até mesmo identificar em tempo real possíveis pr

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Para a construção de um túnel de 116 metros de extensão localizado sob o Rio Tietê, parte da obra da adutora do Sistema Gênesis, da Sabesp que interligará os sistemas de abastecimento de água entre as cidades de Barueri, SP e Santana de Parnaíba, SP, foi utilizada uma máquina shield, única no Brasil e na América Latina capaz de trabalhar exclusivamente em rochas ou solo alterado.

Adquirido no ano passado pela executora da obra, a construtora Passarelli, o shield da empresa alemã Herrenknecht, com 1.500mm de diâmetro, levou em torno de 30 dias para completar a extensão total do túnel.

“A aplicação desse equipamento foi uma exigência da Sabesp em se utilizar um shield com a operação remota”, comenta Vlamir Petrelli, superintendente da Passarelli.

“O shield foi controlado de uma cabine de operação na superfície ao lado do poço de emboque. O equipamento conta com uma câmara hiperbárica que visa garantir a segurança caso necessite de alguma manutenção na frente da máquina, além disso, se necessário, por meio de uma conexão via internet, técnicos da fábrica na Alemanha da Herrenkneckt poderiam ter acesso à operação e até mesmo identificar em tempo real possíveis problemas técnicos e repará-los diretamente da fábrica”, afirma Petrelli

Para executar este trecho, explica Petrelli, a máquina foi posicionada no início de fevereiro no poço de emboque, na cidade de Barueri, e iniciou os trabalhos construindo o túnel até o outro lado do rio, chegando ao destino no dia 8 de março.

Para a instalação do shield, explica o especialista, foi necessária a abertura de dos poços, um de emboque, com 25,6m de profundidade e 8,50m de diâmetro e o de desemboque com 23,6m de profundidade e 6,80m de diâmetro em cada ponta do trajeto já estabelecido.

“Esse processo da abertura do poço que teve como início em outubro é apenas uma etapa da obra que foi iniciada em julho de 2018. Após a finalização do trecho, a tubulação da adutora de 900mm em aço carbono será instalada no interior do túnel construído pelo shield”, diz. “A obra como um todo tem como prazo de finalização dezembro deste ano e irá beneficiar em torno de 350 mil pessoas”, comenta.

Segundo Petrelli, a máquina, projetada e construída exclusivamente para escavação de rocha, além dessa obra no estado de São Paulo, já foi utilizada pela Passarelli em uma obra na cidade do Rio de Janeiro, empregada em dois trechos de rocha, para escavar um túnel de 250m como parte da obra Coletor Tronco Cidade Nova, que faz parte do Programa de Saneamento Ambiental dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (PSAM).

O objetivo desta obra é evitar o despejo de cerca de mil litros de esgoto in natura por segundo que poluem o Canal do Mangue, desaguando nas águas da Baía de Guanabara.

A obra consiste na implantação do Coletor Tronco para captação de esgoto e conexão com o coletor-tronco Centro, com destino final na Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Alegria, já existente.

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