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Com impacto do Euro 6, empresas buscam alternativas no transporte

Sistema que prevê redução da poluição causou aumento de 20% a 25% no preço de caminhões, segundo a Fenabrave

Assessoria de Imprensa

16/06/2023 10h39 | Atualizada em 19/06/2023 14h17

Em vigor desde janeiro, o sistema Euro 6 – que visa reduzir a emissão de gases poluentes por veículos a diesel – teve um impacto entre 20% e 25% no preço médio de caminhões novos, de acordo com a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

De acordo com a entidade, a venda de caminhões novos no país recuou 2% em 2022, com expectativa de que o resultado se repita neste ano.

Além do aumento no preço, a redução de linhas de crédito é apontada pela entidade como um dos fatores que contribuem para o resultado.

E não é apenas o bolso das compradoras de veículos (transportadoras e embarcadores) que o Euro 6 impacta, pois as empresas na ponta da cadeia do segmento, que vendem soluções adjacentes, também percebem uma redução de demanda.

A Thermo Star, por exemplo, uma companhia brasileira especializada em tecnologias para refrigeração de transporte, também sentiu uma mudança no mercado.

“Passamos por um momento de alta demanda, especialmente na pandemia, quando houve a necessidade de m

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Em vigor desde janeiro, o sistema Euro 6 – que visa reduzir a emissão de gases poluentes por veículos a diesel – teve um impacto entre 20% e 25% no preço médio de caminhões novos, de acordo com a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

De acordo com a entidade, a venda de caminhões novos no país recuou 2% em 2022, com expectativa de que o resultado se repita neste ano.

Além do aumento no preço, a redução de linhas de crédito é apontada pela entidade como um dos fatores que contribuem para o resultado.

E não é apenas o bolso das compradoras de veículos (transportadoras e embarcadores) que o Euro 6 impacta, pois as empresas na ponta da cadeia do segmento, que vendem soluções adjacentes, também percebem uma redução de demanda.

A Thermo Star, por exemplo, uma companhia brasileira especializada em tecnologias para refrigeração de transporte, também sentiu uma mudança no mercado.

“Passamos por um momento de alta demanda, especialmente na pandemia, quando houve a necessidade de mais veículos refrigerados para transporte de medicamentos e vacinas, por exemplo”, diz Raphael Kanzler, coordenador comercial da Thermo Star.

“No último ano, essa demanda se estabilizou e, com o alto custo dos caminhões, uma queda também é prevista”, completa.

De acordo com o executivo, oferecer novos modelos de negócio ao cliente tem sido uma forma de driblar o momento de baixa.

Uma das iniciativas que a companhia adotou foi a venda por meio de uma linha de crédito própria, fornecida junto a um banco parceiro, com juros abaixo do mercado.

“Assim, o investimento em refrigeração não onera no bolso do consumidor, que pode diluir o investimento e realizá-lo já na aquisição do veículo, ao invés de postergar”, avalia Kanzler.

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