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CNI defende acordos entre Mercosul e Aliança do Pacífico

Participação do Brasil nas importações dos países da Aliança do Pacífico caiu na última década

Assessoria de Imprensa

25/07/2018 09h26 | Atualizada em 25/07/2018 12h52

A indústria brasileira, representada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), defende o aprofundamento da agenda de acordos comerciais entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico – bloco formado por México, Colômbia, Peru e Chile – durante reunião de cúpula que aconteceu até o dia 24 de julho, no México.

O pedido da CNI para estimular a agenda comercial e econômica entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico e estabelecer metas de negociação entre os dois blocos foi expresso em carta enviada ao subsecretário-geral da América Latina e do Caribe do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Paulo Estivallet de Mesquita, e ao secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Abrão Neto.

Segundo os números elaborados pela CNI, no somatório total, os países da Aliança do Pacífico representam o quinto maior destino das exportações do Brasil.

No entanto, apesar de manter relevância no comércio, o Brasil perdeu participação nas importações de todos os países da Aliança do Pacífico ao longo da última década, com exceção do Chile.

De acordo com os dados, entre 2008 e 2017, a participação do Brasil no total

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A indústria brasileira, representada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), defende o aprofundamento da agenda de acordos comerciais entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico – bloco formado por México, Colômbia, Peru e Chile – durante reunião de cúpula que aconteceu até o dia 24 de julho, no México.

O pedido da CNI para estimular a agenda comercial e econômica entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico e estabelecer metas de negociação entre os dois blocos foi expresso em carta enviada ao subsecretário-geral da América Latina e do Caribe do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Paulo Estivallet de Mesquita, e ao secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Abrão Neto.

Segundo os números elaborados pela CNI, no somatório total, os países da Aliança do Pacífico representam o quinto maior destino das exportações do Brasil.

No entanto, apesar de manter relevância no comércio, o Brasil perdeu participação nas importações de todos os países da Aliança do Pacífico ao longo da última década, com exceção do Chile.

De acordo com os dados, entre 2008 e 2017, a participação do Brasil no total de importações realizadas pelo México caiu de 1,7% para 1,3%.

No caso da Colômbia, essa participação foi reduzida de 5,9% para 5% no mesmo período. No Peru, caiu de 8% para 6% na mesma base de comparação. A única exceção é o Chile. A participação do Brasil nas importações do Chile cresceu de forma tímida, de 8,4% para 8,6% entre 2008 e 2017.

"Perdemos mercado nos países da Aliança do Pacífico na última década devido às melhores condições que acordos comerciais que esse bloco possui com países como Estados Unidos, União Europeia e China. O Mercosul precisa de uma agenda ambiciosa de acordos comerciais com os países da Aliança", afirma Carlos Abijaodi, diretor de desenvolvimento industrial da CNI.

Na avaliação da CNI, acordos comerciais celebrados pelos países da Aliança do Pacífico, sobretudo com os Estados Unidos e a União Europeia, e a negociação de temas não tarifários com essas mesmas economias têm contribuído para que o Brasil concorra em condições menos favoráveis dentro do bloco.

A indústria entende que é necessário ampliar a negociação entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico no que diz respeito às regras do comércio internacional, com destaque para temas não tarifários.

Entre esses temas estão: a redução de burocracia no comércio exterior entre os blocos (com a definição de prazos máximos para a liberação de mercadoria, por exemplo); a eliminação de barreiras técnicas sanitárias e fitossanitárias; e, um alinhamento em regulamentações entre esses países;

No que diz respeito às negociações do Brasil com cada país da Aliança do Pacífico, num entendimento bilateral, explica Abijaodi, a CNI defende acordos que aumentem o acesso do Brasil ao comércio de bens e serviços e ao mercado de compras governamentais dos países do bloco.

“Nesse sentido, a CNI trabalha para aprovar acordos que permitam o aumento das exportações do Brasil nas compras governamentais dos países da Aliança do Pacífico. Também é necessário garantir regras para a proteção e a promoção dos investimentos entre os blocos”, diz.

Outros temas relevantes para a agenda econômica incluem a facilitação de vistos de trabalho (com a criação de regras comuns entre Mercosul e Aliança do Pacífico que facilite a mobilidade de pessoas); um acordo de previdência social (para reconhecer as contribuições à Previdência Social de expatriados dos países do Mercosul e da Aliança do Pacífico); e a inserção de pequenas e médias empresas no comércio entre os dois blocos.

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