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Brasil fica em 1º lugar no ranking de países que mais investem em startups na América Latina

Pesquisa realizada pela Lavca traçou um panorama do mercado e destacou os grupos que mais investiram em inovação nos últimos dois anos

Assessoria de Imprensa

20/05/2019 16h02 | Atualizada em 21/05/2019 11h18

De acordo com uma pesquisa divulgada pela Lavca – Associação para Investimento de Capital Privado na América Latina, o Brasil foi o país que mais investiu em startups nos últimos dois anos e liderou o ranking composto por México, Chile, Colômbia, Argentina e Peru, respectivamente.

Intitulado “Inside Another Record Breaking Year”, o estudo realizado pela organização sem fins lucrativos, revela que os investimentos de capital de risco (chamado de venture capital) em startups latino-americanas quadruplicou desde 2016, saltando de US $ 500 milhões para um recorde de US $ 2 bilhões, registrado em 2018.

Segundo o levantamento anual, o Brasil somou 259 deals (ofertas de investimento) e ficou na frente do México, com 89 deals, e do Chile que obteve 49, em 2018.

O unicórnio brasileiro, Ifood, foi a startup que mais recebeu aportes, alcançando a marca de US $ 500 milhões, seguida da colombiana Rappi, que recebeu dois grandes investimentos (US $ 217 e US $ 185 milhões) e as brasileiras Nubank (US $ 150 milhões) e Loggi (US $ 111 milhões).

As fintechs foram as que mais movimentaram deals, cerca de 25% do total de investimentos. Já em relação

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De acordo com uma pesquisa divulgada pela Lavca – Associação para Investimento de Capital Privado na América Latina, o Brasil foi o país que mais investiu em startups nos últimos dois anos e liderou o ranking composto por México, Chile, Colômbia, Argentina e Peru, respectivamente.

Intitulado “Inside Another Record Breaking Year”, o estudo realizado pela organização sem fins lucrativos, revela que os investimentos de capital de risco (chamado de venture capital) em startups latino-americanas quadruplicou desde 2016, saltando de US $ 500 milhões para um recorde de US $ 2 bilhões, registrado em 2018.

Segundo o levantamento anual, o Brasil somou 259 deals (ofertas de investimento) e ficou na frente do México, com 89 deals, e do Chile que obteve 49, em 2018.

O unicórnio brasileiro, Ifood, foi a startup que mais recebeu aportes, alcançando a marca de US $ 500 milhões, seguida da colombiana Rappi, que recebeu dois grandes investimentos (US $ 217 e US $ 185 milhões) e as brasileiras Nubank (US $ 150 milhões) e Loggi (US $ 111 milhões).

As fintechs foram as que mais movimentaram deals, cerca de 25% do total de investimentos. Já em relação aos valores investidos, o setor de logística e distribuição recebeu a maior quantia de aportes, com 46%, seguido das fintechs (25%) e o setor de transportes (7%).

Citada na pesquisa na fase de seed (investimento semente), a Bossa Nova Investimentos é líder absoluta sendo responsável por 1 em cada 4 aportes realizados na América Latina, em 2018. A empresa fechou o ano com 115 deals e pretende fazer 150 novos aportes em 2019.

“Os números comprovam que há um potencial assombroso no Brasil em relação a novos negócios e um mar imenso em que se pode navegar. O mais importante, neste sentido, é aproximar as startups promissoras de investidores qualificados”, revela Pierre Schurmann, CEO da Bossa Nova Investimentos, empresa que, além de investir diretamente em startups, possui participação como cotista em fundos de Venture Capital brasileiros.

O executivo é otimista ao lembrar do desafio que a empresa assumiu de investir em mil startups até 2020.

“Atuamos em um GAP do mercado que são os chamados investimentos pré-seed, quando a startup necessita não apenas de dinheiro mas de apoio para desenvolver sua estratégia e modelo de negócio. Avaliamos o desempenho das empresas desde os primeiros estágios e acompanhamos toda a sua jornada”, explica. Além da entrada de novos fundos de investimentos, outra tendência observada por Schurmann é o aumento do interesse das family offices com capital nacional pelas startups.

Questionado sobre a possibilidade do mercado caminhar para uma bolha, o especialista é enfático.

“Temos ainda muitos projetos acontecendo e empreendedores prontos para receber investimentos até que o mercado iniciei um possível alerta de saturação que é quando se tem mais capital do que ativos disponíveis”.

Para o empresário, o Brasil deve surfar um crescimento anual de 50% no mercado de venture capital nos próximos três anos, pelo menos.

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