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A hora da virada para o biometano no Brasil

Atualmente em análise no Senado Federal, projeto de lei busca incentivar a produção e o uso do biocombustível a partir do estabelecimento de metas anuais

Assessoria de Imprensa

09/04/2024 16h50 | Atualizada em 15/04/2024 16h45

Aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 13 de março, o projeto de lei “Combustíveis do Futuro” segue agora para o Senado com o objetivo de incentivar a produção e o uso do biometano a partir do estabelecimento de metas anuais.

Com ao menos 10 usinas programadas para entrar em operação ainda neste ano, com capacidade de produção de 502 mil metros cúbicos por dia, o projeto reflete o momento de virada no desenvolvimento do mercado brasileiro de biometano.

Produzido a partir de resíduos orgânicos, tanto de aterros sanitários como de subprodutos da indústria sucroalcooleira, o biometano pode ser misturado ao gás natural na mesma rede de gasodutos, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa.

Acompanhando a tendência, a consultoria de inteligência de mercado Argus se antecipa ao movimento com o lançamento de indicadores de preços diários de biometano, cobrindo norte e sul de São Paulo e Rio de Janeiro, reconhecidamente os maiores centros no país para o biocombustível.

O preço é composto por uma parcela que representa o custo médio das distribu

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Aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 13 de março, o projeto de lei “Combustíveis do Futuro” segue agora para o Senado com o objetivo de incentivar a produção e o uso do biometano a partir do estabelecimento de metas anuais.

Com ao menos 10 usinas programadas para entrar em operação ainda neste ano, com capacidade de produção de 502 mil metros cúbicos por dia, o projeto reflete o momento de virada no desenvolvimento do mercado brasileiro de biometano.

Produzido a partir de resíduos orgânicos, tanto de aterros sanitários como de subprodutos da indústria sucroalcooleira, o biometano pode ser misturado ao gás natural na mesma rede de gasodutos, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa.

Acompanhando a tendência, a consultoria de inteligência de mercado Argus se antecipa ao movimento com o lançamento de indicadores de preços diários de biometano, cobrindo norte e sul de São Paulo e Rio de Janeiro, reconhecidamente os maiores centros no país para o biocombustível.

O preço é composto por uma parcela que representa o custo médio das distribuidoras para adquirir gás fóssil na região, somado ao prêmio relacionado ao atributo verde.

Segundo Betina Moura, especialista em gás natural da Argus, os produtores de biometano geralmente determinam seus preços caso a caso, dependendo de fatores como necessidade do consumidor, rota de substituição energética, custos de logística e capex de investimento.

"O lançamento dos primeiros indicadores de preços do biometano brasileiro inaugura uma fase de busca por maior transparência de mercado, com empresas mais empenhadas em substituir o gás natural de petróleo para cumprir metas de descarbonização", diz ela.

Relativos ao início de abril, os cálculos de paridade do biometano mais recentes nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro variaram entre R$ 2,89 e R$ 3,06/m³, de acordo com os primeiros indicadores divulgados pela Argus.

“A precificação também leva em conta o valor dos créditos de descarbonização (Cbios), que remunera produtores de biometano certificados na Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio) e a média ponderada dos preços do gás natural no Rio de Janeiro e em São Paulo”, explica a empresa.

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