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Revista M&T - Ed.162 - Outubro 2012
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Tecnologia

Vermeer apresenta MND que instala redes de baixa declividade

Desenvolvida há alguns anos pela própria empresa, nova tecnologia para a instalação de redes de esgoto finalmente chega ao Brasil

Recentemente, a Vermeer mapeou as obras que têm sido realizadas mundialmente com o uso de perfuratriz direcional (HDD) e constatou que o setor de telecomunicações continua sendo o maior demandante da tecnologia (46%). A surpresa, contudo, foi descobrir que as instalações de redes de água, esgoto e travessias ambientais, como as feitas sob rios, já representam o segundo setor que mais utiliza HDD no mundo, sendo responsável por 19% das obras realizadas com essa tecnologia no ano passado.

Entretanto, apesar da longa tradição em HDD, a empresa considera que essa já não é uma solução ideal para a instalação de redes de declividade controlada, como as de esgoto, e por isso como a M&T já informou na sua edição 134, de junho de 2010 investiu no desenvolvimento de um novo equipamento de microtúnel, que acaba de chegar ao Brasil.

“Percebemos que a aplicação de HDD pode ser ainda maior se abarcar a instalação de redes de esgoto, algo que pesquisamos assiduamente durante a última década”, afirma John Milligan, gerente da Vermeer Corporation para os setores de água e esgoto. “Mas, atualmente, consideramos que essa já não é a melhor opção, dada à inegável imprecisão da tecnologia na construção de redes de baixa declividade.”

Na avaliação do gerente, trata-se de uma questão de cunho conceitual, pois o HDD foi desenvolvido para realizar curvas no subsolo, desviando de obstáculos. “Essas máquinas contam com hastes flexíveis, que chegam a fazer curvas com inclinação de 10%”, diz ele. Por isso, Milligan explica que em redes de declividade controlada como as de esgoto costumam ser não é improvável haver desvios leves causados pelas próprias hastes durante a perfuração.

Além disso, qualquer trepidação na superfície, a partir da qual a perfuratriz opera, pode levar a um desvio no caminho do furo-piloto, prejudicando o segmento linear da perfuração. “Na superfície, o próprio posicionamento da máquina, que insere a haste no solo de forma inclinada e desce até o ponto necessário, já abre margem para desvios”, diz ele. “Tais evidências nos fizeram enxergar que o HDD não é o equipamento ideal para a instalação de redes de esgoto e, por isso, desenvolvemos o Axis”, afirma o especialista.

Novidade


Recentemente, a Vermeer mapeou as obras que têm sido realizadas mundialmente com o uso de perfuratriz direcional (HDD) e constatou que o setor de telecomunicações continua sendo o maior demandante da tecnologia (46%). A surpresa, contudo, foi descobrir que as instalações de redes de água, esgoto e travessias ambientais, como as feitas sob rios, já representam o segundo setor que mais utiliza HDD no mundo, sendo responsável por 19% das obras realizadas com essa tecnologia no ano passado.

Entretanto, apesar da longa tradição em HDD, a empresa considera que essa já não é uma solução ideal para a instalação de redes de declividade controlada, como as de esgoto, e por isso como a M&T já informou na sua edição 134, de junho de 2010 investiu no desenvolvimento de um novo equipamento de microtúnel, que acaba de chegar ao Brasil.

“Percebemos que a aplicação de HDD pode ser ainda maior se abarcar a instalação de redes de esgoto, algo que pesquisamos assiduamente durante a última década”, afirma John Milligan, gerente da Vermeer Corporation para os setores de água e esgoto. “Mas, atualmente, consideramos que essa já não é a melhor opção, dada à inegável imprecisão da tecnologia na construção de redes de baixa declividade.”

Na avaliação do gerente, trata-se de uma questão de cunho conceitual, pois o HDD foi desenvolvido para realizar curvas no subsolo, desviando de obstáculos. “Essas máquinas contam com hastes flexíveis, que chegam a fazer curvas com inclinação de 10%”, diz ele. Por isso, Milligan explica que em redes de declividade controlada como as de esgoto costumam ser não é improvável haver desvios leves causados pelas próprias hastes durante a perfuração.

Além disso, qualquer trepidação na superfície, a partir da qual a perfuratriz opera, pode levar a um desvio no caminho do furo-piloto, prejudicando o segmento linear da perfuração. “Na superfície, o próprio posicionamento da máquina, que insere a haste no solo de forma inclinada e desce até o ponto necessário, já abre margem para desvios”, diz ele. “Tais evidências nos fizeram enxergar que o HDD não é o equipamento ideal para a instalação de redes de esgoto e, por isso, desenvolvemos o Axis”, afirma o especialista.

Novidade

Desenvolvido pela Vermeer há alguns anos, o primeiro equipamento com a nova tecnologia acaba de chegar ao Brasil. Com custo de cerca de US$ 2 milhões, ele foi bancado pela estrutura nacional da Vermeer e, segundo Flávio Leite, gerente geral da empresa no Brasil, será aplicado como demonstração em grandes obras locais, com o intuito será convencer os empreiteiros locais da sua viabilidade econômica e produtiva.

“Queremos demonstrar no Brasil o que a Vermeer já comprovou internacionalmente, principalmente nos Estados Unidos, onde o Axis confirmou ser mais econômico do que a abertura de valas para instalação de redes abaixo de 4 metros de profundidade”, explica Milligan. Para chegar à avaliação, confrontou-se o custo de aquisição do Axis que é menor nos EUA, devido a questões de impostos com o custo de aquisição de quatro escavadeiras, quantidade necessária para se alcançar a mesma produtividade do equipamento da Vermeer sob as mesmas condições de obra. Além disso, também foi computado o custo operacional das duas soluções.

Guia a laser

O Axis, como explica Milligan, é uma tecnologia de microtúnel que apresenta como principal diferencial um guia a laser. De modo geral, a sua operação assemelha-se às demais soluções de microtúnel, mas realiza a perfuração com maior velocidade. “Já na comparação com HDD e outras tecnologias não-destrutivas, ela tem a vantagem de uma maior precisão, garantida pelo guia a laser”, diz o executivo, que cita diversos casos de sucesso em que as perfurações de baixa declividade foram executadas em prazo recorde nos Estados Unidos.

Detalhando a operação do Axis, Milligan explica que são abertos os dois poços de visita de entrada e saída da tubulação, como ocorre em qualquer instalação de microtúnel. Em seguida, posiciona-se o laser de acordo com a declividade requerida. O passo sequente envolve a inserção da base de nivelamento dentro do poço e o seu ajuste à linha de perfuração, quando só então a cabeça de perfuração é posicionada e inicia-se o processo. “É possível perfurar seções médias de cerca de 90 m, mas temos casos nos EUA de seções de até 150 m”, exemplifica o executivo.

Na superfície, uma câmera capta a imagem da linha de perfuração do laser e a exibe na tela do operador do equipamento, para que seja possível realizar o controle afinado da execução. Enquanto o cortador gira para vencer os obstáculos, o material triturado é expulso a vácuo pela frente da cabeça de perfuração, um procedimento que segundo Milligan configura outro diferencial da máquina, pois esse sistema é mais eficiente do que os comumente utilizados em microtúnel. “Esse processo é feito continuamente, inserindo-se a quantidade de hastes necessárias até a chegada ao poço de saída, onde instalamos o puxador no lugar da cabeça de corte e trazemos a tubulação até o poço de entrada”, finaliza ele.

Empresa iniciará fabricação no país

Com uma ampla gama de produtos, a Vermeer prepara-se para iniciar a fabricação de equipamentos no Brasil. No segmento para construção, a empresa possui duas divisões: a primeira é voltada para a escavação especializada, incluindo mineradores de superfície e valetadeiras de grande porte. Já a segunda, para instalações subterrâneas, inclui as perfuratrizes horizontais direcionais (HDD) e o Axis, assim como instaladoras de cabo, minicarregadeiras e valetadeiras de pequeno porte. Mas, além de equipamentos para o setor de construção, a fabricante norte-americana também conta com linhas de produtos para agricultura e área florestal, como picadores de galhos, processadores de fardos, enfardadeiras e outros.

“Ampliamos as nossas instalações e agora contamos com uma área de 6 mil m² em Valinhos (SP), onde planejamos iniciar a primeira fabricação local de equipamentos com índice de nacionalização acima de 60%”, diz Flávio Leite, revelando que os picadores de galhos para a área florestal devem ser os primeiros equipamentos da empresa fabricados aqui no Brasil.

 

 

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