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Revista M&T - Ed.280 - Dezembro 2023
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COLUNA DO YOSHIO

Uma bússola na tomada de decisões

O planejamento é apenas a forma de organizar as informações e escolher as melhores alternativas para os interesses da empresa

Uma das atividades que conduzo já há vários anos em empresas de diferentes setores é o exercício anual de Planejamento Estratégico. As formas e os desafios antepostos nessa atividade são bastante variados, mas sempre há novas empresas solicitando esse tipo de trabalho especializado.

Creio que, em geral, a expectativa é de que a consultoria tenha alguma resposta inédita para as inquietudes dos gestores e dos empresários.

Porém, as estratégias das empresas sempre estão contidas nas características do respectivo setor de atividade, assim como na disponibilidade de recursos para investimentos, nos interesses e ambições de seus acionistas, no apetite ao risco e em muitos outros fatores particulares a cada empresa.

Esses fatores não se alteram com muita frequência, de modo que o acúmulo da experiência da empresa e das pessoas no setor acabam determinando as escolhas que se faz em busca de competitividade no mercado almejado.

Então, invariavelmente surge uma dúvida na cabeça de quem conduz essas atividades: o que mais incomoda é a falta de conhecimento técnico para planejar as atividades ou a falta de um objetivo corporativo bem-definido?

Claro que há casos e casos. Porém, muitas vezes a empresa roda por anos, basicamente dando continuidade às mesmas atividades e repetindo a forma habitual de atuação no mercado.

Ao longo dos anos, todavia, as mudanças vão se sucedendo, e nem sempre há uma percepção clara ou uma compreensão plena de como isso afeta os negócios no longo prazo.

O planejamento é apenas a forma de organizar as informações e escolher as melhores alternativas para os interesses da empresa. Inclusive, vários estilos e métodos estão disponíveis no mercado, com ferramentas mais simples ou mais complexas que fazem parte da composição.

Seja como for, o objetivo é criar uma bússola que oriente a empresa na tomada de decisões, buscand


Uma das atividades que conduzo já há vários anos em empresas de diferentes setores é o exercício anual de Planejamento Estratégico. As formas e os desafios antepostos nessa atividade são bastante variados, mas sempre há novas empresas solicitando esse tipo de trabalho especializado.

Creio que, em geral, a expectativa é de que a consultoria tenha alguma resposta inédita para as inquietudes dos gestores e dos empresários.

Porém, as estratégias das empresas sempre estão contidas nas características do respectivo setor de atividade, assim como na disponibilidade de recursos para investimentos, nos interesses e ambições de seus acionistas, no apetite ao risco e em muitos outros fatores particulares a cada empresa.

Esses fatores não se alteram com muita frequência, de modo que o acúmulo da experiência da empresa e das pessoas no setor acabam determinando as escolhas que se faz em busca de competitividade no mercado almejado.

Então, invariavelmente surge uma dúvida na cabeça de quem conduz essas atividades: o que mais incomoda é a falta de conhecimento técnico para planejar as atividades ou a falta de um objetivo corporativo bem-definido?

Claro que há casos e casos. Porém, muitas vezes a empresa roda por anos, basicamente dando continuidade às mesmas atividades e repetindo a forma habitual de atuação no mercado.

Ao longo dos anos, todavia, as mudanças vão se sucedendo, e nem sempre há uma percepção clara ou uma compreensão plena de como isso afeta os negócios no longo prazo.

O planejamento é apenas a forma de organizar as informações e escolher as melhores alternativas para os interesses da empresa. Inclusive, vários estilos e métodos estão disponíveis no mercado, com ferramentas mais simples ou mais complexas que fazem parte da composição.

Seja como for, o objetivo é criar uma bússola que oriente a empresa na tomada de decisões, buscando direcionar o curso natural das atividades para um determinado objetivo, obtido como resultado direto da gestão.

A experiência mostra que, muitas vezes, a iniciativa não é tomada ou é tomada de um modo que acaba dificultando o alcance dos resultados desejados.

Assim, o processo de Planejamento Estratégico pode ser útil na revisão do objetivo e das escolhas, criando um diálogo estratégico mais amplo, com questionamentos que buscam explorar iniciativas capazes de produzir as mudanças desejadas efetivamente.

Agora, estamos novamente diante de mais um exercício de planejamento para o Novo Ano.

Talvez seja a hora de aceitar questionamentos profissionais mais profundos para validar as iniciativas. Como sempre, uma boa reflexão estratégica pode ser útil e fazer a diferença.


*Yoshio Kawakami é consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema

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