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Revista M&T - Ed.155 - Março 2012
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Mercado

Sobratema mapeia a frota de equipamentos em operação

Pesquisa inédita realizada pela associação traça um perfil do parque de equipamentos mobilizados nos canteiros de obras do país, incluindo sua idade média e onde estão operando

Considerado a “bola da vez” no mercado internacional de equipamentos para construção, por se manter na contramão da tendência verificada nos países industrializados, que lutam para recuperar as vendas após a crise econômica internacional, bem que o Brasil merecia um estudo sobre o perfil do parque de máquinas mobilizadas em seus canteiros de obras. Para suprir essa carência, a Sobratema acaba de concluir uma pesquisa sobre a frota de equipamentos em atividade no Brasil, identificando características como sua vida útil e onde eles estão operando, entre outras informações.

O objetivo da pesquisa é fornecer informações que subsidiem as empresas responsáveis pelo atendimento a essas frotas em serviços de manutenção, como fabricantes de peças e componentes, distribuidoras, reparadoras, retíficas e outras. “Trata-se de um trabalho inédito no Brasil, que busca compreender o perfil do parque de equipamentos para o melhor planejamento dessas empresas”, afirma Brian Nicholson, consultor da Sobratema e um dos integrantes da equipe responsável por essa pesquisa. Ele reconhece que as empresas de grande porte conseguem levantar tais informações por outros meios, mas ressalta que a pesquisa é especialmente importante para empresas menores, que não têm acesso a esses dados e precisam programar o atendimento a seus clientes.

Segundo Brian, a pesquisa abrangeu um universo de 42.568 equipamentos pertencentes aos 185 maiores frotistas do país, entre construtoras, locadoras e distribuidoras que operam com negócios de rental. “Essa amostra corresponde a quase 10% da frota brasileira com até 10 anos de uso, que avaliamos em torno de 500 mil unidades.” O universo levantado pela pesquisa engloba 71 famílias de equipamentos, entre máquinas de movimentação de solos, elevação de cargas e pessoas, máquinas para concretagem, pavimentação e serviços de apoio, entre outros.

Dessa forma, além de incluir os equipamentos mais usuais em grandes obras, como escavadeiras hidráulicas, pás carregadeiras, tratores, retroescavadeiras, guindastes e caminhões, o levantamento também abrange as plataformas elevatórias, manipuladores telescópicos, geradores, compressores de ar, carretas de perfuração, b


Considerado a “bola da vez” no mercado internacional de equipamentos para construção, por se manter na contramão da tendência verificada nos países industrializados, que lutam para recuperar as vendas após a crise econômica internacional, bem que o Brasil merecia um estudo sobre o perfil do parque de máquinas mobilizadas em seus canteiros de obras. Para suprir essa carência, a Sobratema acaba de concluir uma pesquisa sobre a frota de equipamentos em atividade no Brasil, identificando características como sua vida útil e onde eles estão operando, entre outras informações.

O objetivo da pesquisa é fornecer informações que subsidiem as empresas responsáveis pelo atendimento a essas frotas em serviços de manutenção, como fabricantes de peças e componentes, distribuidoras, reparadoras, retíficas e outras. “Trata-se de um trabalho inédito no Brasil, que busca compreender o perfil do parque de equipamentos para o melhor planejamento dessas empresas”, afirma Brian Nicholson, consultor da Sobratema e um dos integrantes da equipe responsável por essa pesquisa. Ele reconhece que as empresas de grande porte conseguem levantar tais informações por outros meios, mas ressalta que a pesquisa é especialmente importante para empresas menores, que não têm acesso a esses dados e precisam programar o atendimento a seus clientes.

Segundo Brian, a pesquisa abrangeu um universo de 42.568 equipamentos pertencentes aos 185 maiores frotistas do país, entre construtoras, locadoras e distribuidoras que operam com negócios de rental. “Essa amostra corresponde a quase 10% da frota brasileira com até 10 anos de uso, que avaliamos em torno de 500 mil unidades.” O universo levantado pela pesquisa engloba 71 famílias de equipamentos, entre máquinas de movimentação de solos, elevação de cargas e pessoas, máquinas para concretagem, pavimentação e serviços de apoio, entre outros.

Dessa forma, além de incluir os equipamentos mais usuais em grandes obras, como escavadeiras hidráulicas, pás carregadeiras, tratores, retroescavadeiras, guindastes e caminhões, o levantamento também abrange as plataformas elevatórias, manipuladores telescópicos, geradores, compressores de ar, carretas de perfuração, bombas de concreto e até mesmo instalações fixas, como usinas de asfalto e centrais de concreto, entre outros. Pelas estimativas de Brian, da frota em operação no país, pouco mais 282 mil equipamentos têm até cinco anos de vida.

Máquinas antigas

Ele baseia essa projeção na pesquisa de mercado realizada anualmente pela Sobratema, que contabiliza esse volume vendido no Brasil desde 2007. “Mesmo assim o levantamento da frota em operação constatou que subestimamos a longevidade desse parque de máquinas.” Ele explica que pouco mais da metade da amostragem pesquisada é composta por equipamentos com até cinco anos de vida útil, mas que os modelos antigos também têm uma participação relevante nessa frota. Na linha amarela, por exemplo, composta pelas máquinas de terraplenagem e movimentação de solos, constatou-se que 14% das unidades teriam mais de 10 anos de uso.

“Esse dado é surpreendente na medida em que a pesquisa parte de uma amostragem apenas com as empresas de maior porte, que naturalmente são as que operam com frotas mais atualizadas.” Se o parque de máquinas das grandes construtoras e locadoras apresenta um índice acima do esperado em termos de longevidade, ele supõe que essa idade média pode aumentar ainda mais no caso das empresas menores. “Afinal, o mais usual é que a máquina tenha sua primeira vida na frota de uma empresa grande, que depois a vende para uma menor e ela chega ao seu terceiro ou quarto proprietário, encerrando sua vida útil numa pequena prefeitura ou propriedade rural”, pondera Brian.

As observações do especialista se referem basicamente aos equipamentos da linha amarela, já que em outros segmentos é usual atingir uma vida útil maior. No caso das instalações fixas, por exemplo, como usinas de asfalto e centrais de concreto, 45% das unidades pesquisadas têm mais de 10 anos de uso.

Localização da frota

Se a idade média da frota trouxe algumas surpresas na pesquisa, o mesmo não se aplica à localização desses equipamentos. Pelo levantamento da Sobratema, o estado com maior concentração da frota é o Rio de Janeiro, totalizando 25,6% do universo pesquisado. Em seguida vêm os estados de São Paulo (18,2%), Espírito Santo (8,2%), Ceará (6,5%) e Bahia (5,1%). “Obviamente o Rio de Janeiro é um dos estados brasileiros com maior volume de investimentos em infraestrutura, mas esse índice apresenta uma certa distorção em função dos investimento no Pré-Sal”, pondera Brian.

Ele explica que, apesar dos projetos na área de petróleo consumirem equipamentos de construção, como guindastes e outros, eles necessariamente não são aplicados em obras civis, mas sim na montagem de plataformas de exploração. “O que tem impactado a distribuição da frota são as grandes obras de terraplenagem, como a construção de barragens, hidrelétricas e outras.” Nesse sentido, a região Amazônica apresentaria uma concentração de máquinas interessante, por conta da construção das hidrelétricas de Santo Antônio, Jirau e Belo Monte. O Ceará e Bahia, por sua vez, destacam-se pelas obras portuárias e implantação de usinas eólicas.

Para Brian, o mais importante nesse levantamento é que, com essa iniciativa, a Sobratema começa a criar mecanismos para a melhor compreensão do mercado brasileiro de equipamentos. “Quando iniciamos a pesquisa do mercado de máquinas em 2007, acompanhando as vendas no mercado interno, também trouxemos dados novos para o setor e hoje essa informação é aguardada todo ano pelos profissionais com grande expectativa.”

 

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