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Revista M&T - Ed.129 - Outubro 2009
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Internacional

Sobratema debate o futuro do setor na Europa

Reunidos em Bruxelas, integrantes do CECE (Committee for European Construction Equipment) debatem a competitividade no setor e assistem a uma apresentação da Sobratema sobre o mercado brasileiro de equipamentos para construção

Como nos anos anteriores, mais uma vez a Sobratema marcou presença no congresso anual do Comitê Europeu de Equipamentos para Construção (CECE), que reúne as associações de fabricantes do setor no Velho Mundo. Realizado em outubro, em Bruxelas, na Bélgica, o encontro integra o calendário de atividades da entidade europeia e serve para promover o intercâmbio de informações entre as associações participantes no que se refere a mercado, legislação e evolução tecnológica dos equipamentos de construção.

Em um cenário de retração na economia europeia, onde o setor deve encerrar 2009 com quedas na faixa de 60% nas vendas de equipamentos para construção, as questões de mercado monopolizaram as atenções dos participantes. Diante da redução no volume de negócios em seus respectivos países, fabricantes de equipamentos de outras regiões do mundo direcionaram suas atenções comerciais para a Europa, exportando equipamentos muitas vezes fora dos padrões de segurança e de controle de emissões de ruídos e poluentes estabelecidos por legislações do Velho Mundo.

Para enfrentar uma concorrência que julgam ser desequilibrada, já que equipamentos não emissionados têm menor preço de aquisição, os representantes do setor clamaram por maior rigor na fiscalização aduaneira – uma vez que a sociedade europeia não está disposta a abrir mão dos ganhos ambientais e de segurança proporcionados por equipamentos com maior conteúdo tecnológico.

Outro assunto abordado foi o desenvolvimento de mecanismos para ampliar a competitividade da indústria europeia de equipamentos. Para isto, os representantes do setor debateram a flexibilização de algumas restrições para viabilizar a venda de seus produtos nos mercados emergentes. A ideia é produzir equipamentos com o mesmo padrão tecnológico dos que operam na Europa, porém adequados às legislações de controle de emissões menos rigorosas dos países para os quais serão exportados.

Representando o Brasil, Mário Humberto Marques, diretor da Sobratema, apresentou a projeção da demanda de equipamentos no País e foi muito questionado sobre os projetos em implantação devido à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016. Contrastando com os demais mercados, o Brasil apresentou um dos menores pe


Como nos anos anteriores, mais uma vez a Sobratema marcou presença no congresso anual do Comitê Europeu de Equipamentos para Construção (CECE), que reúne as associações de fabricantes do setor no Velho Mundo. Realizado em outubro, em Bruxelas, na Bélgica, o encontro integra o calendário de atividades da entidade europeia e serve para promover o intercâmbio de informações entre as associações participantes no que se refere a mercado, legislação e evolução tecnológica dos equipamentos de construção.

Em um cenário de retração na economia europeia, onde o setor deve encerrar 2009 com quedas na faixa de 60% nas vendas de equipamentos para construção, as questões de mercado monopolizaram as atenções dos participantes. Diante da redução no volume de negócios em seus respectivos países, fabricantes de equipamentos de outras regiões do mundo direcionaram suas atenções comerciais para a Europa, exportando equipamentos muitas vezes fora dos padrões de segurança e de controle de emissões de ruídos e poluentes estabelecidos por legislações do Velho Mundo.

Para enfrentar uma concorrência que julgam ser desequilibrada, já que equipamentos não emissionados têm menor preço de aquisição, os representantes do setor clamaram por maior rigor na fiscalização aduaneira – uma vez que a sociedade europeia não está disposta a abrir mão dos ganhos ambientais e de segurança proporcionados por equipamentos com maior conteúdo tecnológico.

Outro assunto abordado foi o desenvolvimento de mecanismos para ampliar a competitividade da indústria europeia de equipamentos. Para isto, os representantes do setor debateram a flexibilização de algumas restrições para viabilizar a venda de seus produtos nos mercados emergentes. A ideia é produzir equipamentos com o mesmo padrão tecnológico dos que operam na Europa, porém adequados às legislações de controle de emissões menos rigorosas dos países para os quais serão exportados.

Representando o Brasil, Mário Humberto Marques, diretor da Sobratema, apresentou a projeção da demanda de equipamentos no País e foi muito questionado sobre os projetos em implantação devido à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016. Contrastando com os demais mercados, o Brasil apresentou um dos menores percentuais de queda nas vendas em 2009 e, comparando o atual exercício com o ano de 2007, o crescimento do setor chega a 10%.

Nada mal diante do desempenho global do setor no mesmo período (2007/2009), quando o mercado de máquinas para construção encolheu 46% no mundo, com quedas de 60% na Europa e Estados Unidos, de 52% no Japão e de 10% na China. Fora da Europa, os únicos países que tiveram espaço para apresentar seus respectivos mercados foram os Estados Unidos (representados pela AEM – Association of Equipment Manufacturers), Japão (JCEMA – Japan Construction Equipment Manufacturers Association) e Brasil (Sobratema), além de um estudo sobre a demanda no Norte da África.

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