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Revista M&T - Ed.181 - Julho 2014
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Seguros de Equipamentos

Sempre em boas mãos

Seguradoras oferecem produtos específicos para equipamentos de construção e agrícolas, aumentando a segurança e disponibilidade dos ativos mobilizados em qualquer ponto do país

Mesmo com as instabilidades típicas de um setor cíclico como o da construção, o número de canteiros de obras e, consequentemente, de frotas de equipamentos vem aumentando de forma significativa no país, fazendo com que as empresas cada vez mais busquem contratar seguradoras especializadas que ofereçam apólices para riscos de engenharia e de ativos móveis.

De fato, a alta nos desembolsos do BNDES tem ajudado a aquecer o setor. Nos primeiros quatro meses deste ano, as aprovações de desembolsos do banco para o setor de infraestrutura atingiram R$ 21,6 bilhões, o que representa 37% sobre o total no período. Já aos setores de transporte e de não-transporte (incluindo máquinas rodoviárias, máquinas-ferramentas, caldeirarias e outras) foram destinados R$ 11,7 bilhões (+7%) e R$ 7,5 bilhões (+11%), respectivamente.

Com maior volume de recursos disponíveis, a tendência é que as empresas invistam também na renovação das frotas, o que por sua vez estimula o setor de seguros. Para Adriano Merigli, diretor comercial da Volvo Financial Services Brasil, não só a demanda no mercado por soluções de seguros para equipamentos de construção é crescente, como a busca pela renovação dos seguros também tem demonstrado um expressivo aumento no país. “Tem havido cada vez mais procura dos consumidores pelos diversos ramos de seguros ao longo dos últimos anos”, diz ele. “E esta é uma tendência que deve continuar nos próximos anos.”

SOLUÇÕES

Segundo os mais recentes índices da Superintendência de Seguros Privados (Susep), divulgados em novembro do ano passado, somente o mercado de riscos de engenharia – que dá cobertura para acidentes e outros incidentes durante os processos construtivos – havia somado R$ 550 milhões no mês em prêmios diretos, além de registrar baixa sinistralidade.

E é este mercado que seguradoras como a Volvo Financial Services estão de olho. Segundo Merigli, a empresa é uma das pioneiras no Brasil em ofertar soluções de seguros para os clientes que adquirem os produtos da fabricante, no caso o Grupo Volvo. As opções de apólices cobrem equipamentos como caminhões, motores náuticos e estacionários, ônibus e máquinas para construção.

“Em relação aos equipamentos de


Mesmo com as instabilidades típicas de um setor cíclico como o da construção, o número de canteiros de obras e, consequentemente, de frotas de equipamentos vem aumentando de forma significativa no país, fazendo com que as empresas cada vez mais busquem contratar seguradoras especializadas que ofereçam apólices para riscos de engenharia e de ativos móveis.

De fato, a alta nos desembolsos do BNDES tem ajudado a aquecer o setor. Nos primeiros quatro meses deste ano, as aprovações de desembolsos do banco para o setor de infraestrutura atingiram R$ 21,6 bilhões, o que representa 37% sobre o total no período. Já aos setores de transporte e de não-transporte (incluindo máquinas rodoviárias, máquinas-ferramentas, caldeirarias e outras) foram destinados R$ 11,7 bilhões (+7%) e R$ 7,5 bilhões (+11%), respectivamente.

Com maior volume de recursos disponíveis, a tendência é que as empresas invistam também na renovação das frotas, o que por sua vez estimula o setor de seguros. Para Adriano Merigli, diretor comercial da Volvo Financial Services Brasil, não só a demanda no mercado por soluções de seguros para equipamentos de construção é crescente, como a busca pela renovação dos seguros também tem demonstrado um expressivo aumento no país. “Tem havido cada vez mais procura dos consumidores pelos diversos ramos de seguros ao longo dos últimos anos”, diz ele. “E esta é uma tendência que deve continuar nos próximos anos.”

SOLUÇÕES

Segundo os mais recentes índices da Superintendência de Seguros Privados (Susep), divulgados em novembro do ano passado, somente o mercado de riscos de engenharia – que dá cobertura para acidentes e outros incidentes durante os processos construtivos – havia somado R$ 550 milhões no mês em prêmios diretos, além de registrar baixa sinistralidade.

E é este mercado que seguradoras como a Volvo Financial Services estão de olho. Segundo Merigli, a empresa é uma das pioneiras no Brasil em ofertar soluções de seguros para os clientes que adquirem os produtos da fabricante, no caso o Grupo Volvo. As opções de apólices cobrem equipamentos como caminhões, motores náuticos e estacionários, ônibus e máquinas para construção.

“Em relação aos equipamentos de construção, oferecemos seguros feitos sob medida para cada tipo de operação e adequados à necessidade dos nossos clientes”, afirma o executivo. “Mas os mais comuns são realmente os seguros do bem para cobertura de sinistros diversos e contra furto e roubo, por exemplo.”

Com o tempo, a Volvo passou a oferecer soluções de seguros que abrangem todas as atividades em que os clientes operam, seja terraplanagem, construção civil, roadbuilding ou mesmo mineração, incluindo ao portfólio diferentes tipos de equipamentos, como pás carregadeiras, motoniveladoras, retroescavadeiras e rolos compactadores, dentre outros.

Como explica o diretor comercial, independentemente de se tratar de seguros individuais ou de frotas completas, o cliente pode contratar diferentes modalidades. Uma das opções é a cobertura básica, que ampara e/ou cobre o valor do equipamento em caso de sinistro, seja por colisão, explosão, abalroamento, incêndio ou ainda roubo ou furto qualificado. Mas também há possibilidade de contratação de coberturas adicionais contra, por exemplo, danos elétricos e operações em proximidade de cursos d’água, rios e lagos. “Outra possibilidade interessante inclui locação de equipamento substituto por períodos pré-determinados e coberturas que visam a proteger de danos de ordem material ou corporal causados a terceiros”, explica Merigli.

FLEXIBILIDADE

Também de olho atento neste mercado promissor, a empresa australiana de seguros QBE aporta no Brasil com um portfólio atrativo e diversificado. Após constituir a QBE Brasil Seguros, a empresa lançou um novo produto específico para o segmento de equipamentos de construção e mineração. Denominado QBE Max, o seguro oferece uma série de coberturas amplas e flexíveis.

Entre as coberturas oferecidas, como explica Andrés Correa Monteiro, coordenador do QBE Max, há opções que protegem contra danos materiais, quebras, sinistros, apólices abertas e sublocação de máquinas, por exemplo. Um ponto de destaque para gestores de manutenção é a opção de seguro contra falhas mecânicas ou elétricas súbitas e inesperadas. “Tanto o equipamento próprio quanto o alugado têm as mesmas coberturas, com a única diferença que o seguro para os equipamentos utilizados para locação envolve apólice aberta e sublocação das máquinas”, diz Monteiro.

O coordenador explica que há seguradoras no mercado que consideram a sublocação um problema, por não poderem prever o que vai acontecer com a máquina. Isso, diz ele, não ocorre na QBE. “Partimos do princípio de que não é a seguradora, mas o construtor que conhece a fundo a situação da obra”, ele avalia. “Por isso, sempre confiamos muito no que o cliente vai fazer.”

O produto da empresa australiana também protege contra lesões físicas e danos materiais, cobertura em trânsito, perda de renda, aumento do custo de operação, proteção de pagamentos do leasing, danos e perdas físicas inesperadas e transferência de cobertura para a máquina substituta. “Nós trabalhamos com equipamentos específicos da Linha Amarela, sendo que o nosso foco maior é no uso da máquina”, explica Monteiro, acrescentando que a empresa ainda não aborda o agronegócio. “Mas temos cobertura para escavadeiras utilizadas na agricultura, pois não é uma máquina agrícola, mas sim de construção”, diz.

Nas áreas de içamento de cargas, o superintendente comercial Pedro Gutemberg explica que os principais diferenciais do plano de seguro oferecido pela QBE Brasil envolvem danos à mercadoria içada, operação Tandem – cobertura para duas ou mais gruas, sem paralização da obra –, indenização para recuperação de equipamentos salvos (com ou sem dano), reparação e reabilitação de máquinas para novas atividades ou funções, adição ou exclusão de máquinas na apólice sem aviso prévio, itens extras não especificados, ausência de franquias e sobrecarga acidental. Já em mineração, também há cobertura genérica para serviços subterrâneos.

CARTEIRA

Para Luiz Carlos Meleiro, diretor de Grandes Riscos da Allianz Seguros, a área de seguros de equipamentos vem obtendo um expressivo crescimento de 10% a 15% ao ano no Brasil, dependendo da situação econômica momentânea do país. “O crescimento é bem representativo, sem contar a renovação, que varia de 70% a 80% de efetivação”, revela.

A Allianz Equipamentos, aliás, trabalha com equipamentos de construção e também agrícolas, oferecendo coberturas para ambos os setores. “Nossa carteira de seguros abrange vários tipos de equipamentos”, pontua Meleiro. “Até mesmo na cobertura básica, temos uma linha específica para equipamentos como máquinas para concretagem, compactação de solos, asfaltamentos, implementos fixos ou móveis e outros, além de um produto específico para equipamentos de aplicação agrícola.”

Em relação ao procedimento em caso de sinistros, o diretor da Allianz afirma que a seguradora realiza o exame e a identificação dos bens segurados, considerando ainda a contabilidade e os controles extracontábeis eventualmente mantidos pelo estabelecimento segurado. “Também levamos em consideração quaisquer outros meios de prova disponíveis, desde que sejam confiáveis e admitidos em direito”, finaliza.

 

 

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