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Revista M&T - Ed.173 - Outubro 2013
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Off Road

Robustez aliada a dinamismo

Scania avança no segmento off-road com aperfeiçoamentos de suas bem-sucedidas tecnologias, como a caixa automatizada Opticruise e a nova geração do sistema de freio auxiliar Retarder

Os caminhões off-road são utilizados em diferentes tipos de atividades pesadas de setores como construção, mineração e agrícola (cana-de-açúcar e florestal, principalmente). De olho atento neste mercado cada vez mais promissor no país, a Scania vem desenvolvendo caminhões específicos para essas atividades, oferecendo ao mercado uma renovada Linha Off-Road 2013.

A atualização dos modelos da linha, como explica Fábio Amaral, responsável pela área de veículos fora de estrada na Scania, começou por volta dos anos 2000, quando a empresa passou a investir forte nesse segmento com a introdução de veículos 8x4 e, principalmente, do bem-sucedido sistema hidráulico de freio auxiliar Retarder, que auxilia o condutor em condições de baixa velocidade.

Em 2007, a demanda crescente do mercado levou a empresa a introduzir o veículo 10x4 no segmento fora de estrada. A estratégia funcionou positivamente, tanto que o segmento dobrou sua participação dentro do portfólio global da marca. “Historicamente, o off-road representava  cerca de 5% dentro da gama de produção da Scania, mas fechamos 2012 com 12% e, no primeiro trimestre de 2013, já estávamos com 6%”, afirma Amaral. “Por isso, confiamos que no médio prazo o segmento chegará a 20% de participação dentro do mix de produção da empresa.”

EVOLUÇÃO

Na versão 2013, os caminhões fora de estrada Euro V da Scania receberam alterações pontuais para aperfeiçoar as tecnologias embutidas. Segundo Rodrigo Moreira Garrido, gerente de produto da fabricante sueca, as atualizações dos veículos visam à melhoria de atributos de eficiência operacional como dirigibilidade, segurança, robustez e ergonomia, todos interligados entre si.

Isso inclui a evolução de um dos principais trunfos do segmento off-road da marca: a caixa automatizada Opticruise. Para Celso Mendonça, gerente de pré-vendas da Scania do Brasil, a 3ª geração do sistema ganhou mudanças de marchas ainda mais rápidas. Totalmente automatizado, o sistema conta com um dispositivo especial para aplicações severas, que mantém a embreagem engatada o maior tempo possível, evitando interrupções no fornecimento de potência e tração. “As mudanças de marchas diminuem, permitindo que o motor gire em rotação mais ampla”, diz


Os caminhões off-road são utilizados em diferentes tipos de atividades pesadas de setores como construção, mineração e agrícola (cana-de-açúcar e florestal, principalmente). De olho atento neste mercado cada vez mais promissor no país, a Scania vem desenvolvendo caminhões específicos para essas atividades, oferecendo ao mercado uma renovada Linha Off-Road 2013.

A atualização dos modelos da linha, como explica Fábio Amaral, responsável pela área de veículos fora de estrada na Scania, começou por volta dos anos 2000, quando a empresa passou a investir forte nesse segmento com a introdução de veículos 8x4 e, principalmente, do bem-sucedido sistema hidráulico de freio auxiliar Retarder, que auxilia o condutor em condições de baixa velocidade.

Em 2007, a demanda crescente do mercado levou a empresa a introduzir o veículo 10x4 no segmento fora de estrada. A estratégia funcionou positivamente, tanto que o segmento dobrou sua participação dentro do portfólio global da marca. “Historicamente, o off-road representava  cerca de 5% dentro da gama de produção da Scania, mas fechamos 2012 com 12% e, no primeiro trimestre de 2013, já estávamos com 6%”, afirma Amaral. “Por isso, confiamos que no médio prazo o segmento chegará a 20% de participação dentro do mix de produção da empresa.”

EVOLUÇÃO

Na versão 2013, os caminhões fora de estrada Euro V da Scania receberam alterações pontuais para aperfeiçoar as tecnologias embutidas. Segundo Rodrigo Moreira Garrido, gerente de produto da fabricante sueca, as atualizações dos veículos visam à melhoria de atributos de eficiência operacional como dirigibilidade, segurança, robustez e ergonomia, todos interligados entre si.

Isso inclui a evolução de um dos principais trunfos do segmento off-road da marca: a caixa automatizada Opticruise. Para Celso Mendonça, gerente de pré-vendas da Scania do Brasil, a 3ª geração do sistema ganhou mudanças de marchas ainda mais rápidas. Totalmente automatizado, o sistema conta com um dispositivo especial para aplicações severas, que mantém a embreagem engatada o maior tempo possível, evitando interrupções no fornecimento de potência e tração. “As mudanças de marchas diminuem, permitindo que o motor gire em rotação mais ampla”, diz ele. “Além disso, a Scania é a única fabricante a comercializar o Opticruise para a faixa de 310 cv de potência.”

Para o gerente, outra vantagem do conjunto está no modo “desatolamento”, que identifica quando as rodas motrizes passam a perder aderência ao solo. “Ao ser acionado, o dispositivo permite que o veículo force a saída dessa situação, evitando qualquer perda de controle por parte do motorista”, afirma Mendonça.

Segundo o gerente de pré-vendas, o sistema de tração da nova linha oferece maior Capacidade Máxima de Tração (CMT) da categoria, de 150 t. O trem de força apresenta ganho de 9% no torque e de 5% na potência. Outra grande novidade da linha Off-Road 2013 da Scania é a 2ª geração do sistema hidráulico de freio auxiliar Retarder, que – segundo a Scania – se tornou mais eficiente em rotações mais baixas, com torque máximo de frenagem ampliado para 4.100 Nm (+25%).

Além da atualização, a empresa também introduziu na linha fora de estrada o sistema Hill Hold, que tem como finalidade reter os veículos em aclives, impedindo sua descida no momento de saída. A solução é útil especialmente em caminhões carregados, reduzindo o desgaste da embreagem.

O primeiro caminhão a receber o sistema foi o P310 6x4. Com isso, como explica Mendonça, os setores da mineração e construção civil ganham uma opção para tracionar até 100 t, graças à presença de um redutor nos cubos dos eixos traseiros. “Mas o sistema também é uma nova opção para caminhões 8x4 e 8x8”, acresce Garrido.

Test drive comprova eficácia de freios auxiliares

Para demonstrar as vantagens da linha 2013, a Scania realizou um test drive para a imprensa especializada, que pôde verificar na prática o funcionamento dos caminhões fora de estrada da marca, assim como suas tecnologias embutidas. Localizada em uma fazenda em Bragança Paulista (SP), a pista de testes era composta por ladeiras íngremes e curvas bem acentuadas. Segundo Rafael Caracio, gerente de produto da Scania, o objetivo da configuração foi justamente testar os freios auxiliares e a automatização das marchas.

A M&T pode testar os caminhões em suas versões automática e manual, verificando a efetividade dos sistemas de freios auxiliares, que reduzem gradualmente a velocidade do caminhão nas descidas íngremes do trajeto. Os veículos testados foram os caminhões de 41 t para mineração G440 CB6x6, com caçamba basculante de 16 m³, tração integral 6x6, cabine CG com frente Off-Road e câmbio manual, e P400 CB6x4, com caixa de câmbio automática Allison de seis marchas, motor de 400 hp, caçamba basculante de 14 m³ e cabine CP com frente Off-Road.

Ferrous renova frota na mina de Viga

A Ferrous Resources do Brasil, empresa que extrai e beneficia minério de ferro em diversos pontos do país, escolheu os caminhões off-road da Scania para renovação da sua frota na mina de Viga, em Congonhas (MG). Do novo lote de 28 caminhões G470 10x4*6, 20 atuam diretamente na mina para transporte do material e oito, no atendimento à movimentação interna de produtos.

Os modelos adquiridos pela Ferrous foram montados com caçamba Rossetti de 22,5 m³ de capacidade. Além disso, segundo Silvio Renan Souza, gerente de vendas de veículos Off-Road da Scania, o veículo conta com 10 pontos de apoio (sendo quatro de tração e seis direcionais), com Capacidade Máxima de Tração (CMT) de 150 t. Equipado com motor de 13 l, o modelo oferece 470 cv de potência e torque de 2.400 Nm, além de incluir os badalados recursos da fabricante: a caixa automatizada de marchas Opticruise e o sistema de frenagem auxiliar Retarder.

E esse é um dos diferenciais que levaram à opção pelos veículos da marca. De acordo com a Ferrous, a mina de Viga se encontra em situação de aclive, com rampas com até 12% de inclinação, o que exige que os caminhões subam com a caçamba vazia e desçam carregados com o minério extraído, que é levado até um britador a uma distância de 3,5 km.

 

 

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