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Revista M&T - Ed.186 - Dez/Jan 2015
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Mineração

Reaproveitamento da água impulsiona tecnologias

Em tempos de seca, a CDE traz ao mercado brasileiro suas soluções tecnológicas que reaproveitam a água e demais materiais utilizados na produção de areia industrial

Em âmbito mundial, reaproveitar o material utilizado nas operações tornou-se uma preocupação constante para empresas de diversos setores, especialmente na construção e mineração. E, em relação à água, isso é ainda mais verdadeiro. Sem falar que, além de reduzir o impacto ambiental, a reciclagem também ajuda a garantir uma produção mais eficiente, diminuindo custos e aumentando a produtividade.

Apostando neste conceito-chave, a empresa irlandesa CDE – que atua com classificação de materiais nos setores de mineração, construção, areias industriais e ambiental – desenvolve equipamentos que se notabilizam pela recuperação da água, como uma planta para produção de areia industrial e classificação de rejeitos de britagem denominada AquaCycle, composta por um sistema de tratamento que recupera até 90% da água utilizada nas unidades de classificação, além de permitir reduções significativas nos custos operacionais. Isso é possível com a recirculação de água doce pela unidade, diminuindo o volume necessário do (cada vez mais) precioso líquido.

De fato, segundo o gerente regional Pedro Freire, o foco da CDE é fornecer soluções que reaproveitem ao máximo a água utilizada no sistema de lavagem do material. “A CDE é consciente quanto ao impacto ambiental, especialmente nas minerações, principalmente em relação ao uso da água”, diz ele. “Por isso, fazemos de tudo para obtermos um reaproveitamento mais eficaz possível.”

TENDÊNCIA

De acordo com a empresa, o sistema AquaCycle pode ser integrado a operações de pedreiras, reciclagem e mineração, especialmente em unidades de classificação que processem materiais diversos como areia, cascalho, pedra britada, minério de ferro e outros. Como enfatiza Eduardo Lemes, engenheiro técnico da empresa, a implantação desse tipo de sistema para tratamento otimiza a reutilização da água e diminui drasticamente o nível de rejeito de material.

O especialista refere-se ainda a um problema recorrente no setor, em que os fluxos de rejeitos (compostos por rochas trituradas misturadas aos efluentes nos processos oriundos das fases de processamento de minérios) são normalmente descarregado


Em âmbito mundial, reaproveitar o material utilizado nas operações tornou-se uma preocupação constante para empresas de diversos setores, especialmente na construção e mineração. E, em relação à água, isso é ainda mais verdadeiro. Sem falar que, além de reduzir o impacto ambiental, a reciclagem também ajuda a garantir uma produção mais eficiente, diminuindo custos e aumentando a produtividade.

Apostando neste conceito-chave, a empresa irlandesa CDE – que atua com classificação de materiais nos setores de mineração, construção, areias industriais e ambiental – desenvolve equipamentos que se notabilizam pela recuperação da água, como uma planta para produção de areia industrial e classificação de rejeitos de britagem denominada AquaCycle, composta por um sistema de tratamento que recupera até 90% da água utilizada nas unidades de classificação, além de permitir reduções significativas nos custos operacionais. Isso é possível com a recirculação de água doce pela unidade, diminuindo o volume necessário do (cada vez mais) precioso líquido.

De fato, segundo o gerente regional Pedro Freire, o foco da CDE é fornecer soluções que reaproveitem ao máximo a água utilizada no sistema de lavagem do material. “A CDE é consciente quanto ao impacto ambiental, especialmente nas minerações, principalmente em relação ao uso da água”, diz ele. “Por isso, fazemos de tudo para obtermos um reaproveitamento mais eficaz possível.”

TENDÊNCIA

De acordo com a empresa, o sistema AquaCycle pode ser integrado a operações de pedreiras, reciclagem e mineração, especialmente em unidades de classificação que processem materiais diversos como areia, cascalho, pedra britada, minério de ferro e outros. Como enfatiza Eduardo Lemes, engenheiro técnico da empresa, a implantação desse tipo de sistema para tratamento otimiza a reutilização da água e diminui drasticamente o nível de rejeito de material.

O especialista refere-se ainda a um problema recorrente no setor, em que os fluxos de rejeitos (compostos por rochas trituradas misturadas aos efluentes nos processos oriundos das fases de processamento de minérios) são normalmente descarregados em barragens. “Por meio de uma centrífuga ou de um filtro prensa, é possível eliminar a necessidade da criação dessas barragens de rejeitos”, explica Lemes. “E isso traz benefícios significativos à saúde, segurança e sustentabilidade ambiental da unidade de atuação.”

Outro ponto a se destacar é a tendência atual de as pedreiras, ao invés de repassarem o material a terceiros para abastecer o setor de concreto, processarem a própria areia. “Com isso, as britagens que produzem areia industrial agora precisam reaproveitar a água”, afirma o engenheiro.

CASES

Nessa linha, uma das experiências mais recentes com as soluções da CDE vem ocorrendo no estado de Minas Gerais, onde uma planta totalmente automatizada foi adquirida pela empresa Mineração Lapa Vermelha. O objetivo é projetar um sistema de processamento de pedra calcária em sua unidade, localizada a 40 km de Belo Horizonte, utilizando para isso o espessador AquaCycle A600.

Já em Santa Catarina, com o objetivo de diminuir problemas com espaço físico e desperdício de água e material reutilizáveis, a companhia Britagem Barracão também investiu em uma solução modular de lavagem da CDE Brasil, aumentando a eficiência em sua pedreira de Gaspar, como garante Juarez Torresan, CEO da empresa Vento Sul, representante da CDE naquele estado. “A Britagem Barracão provavelmente é a primeira companhia brasileira a produzir classificação de finos por meio do sistema CDE para lavação de finos de britagem”, diz ele.

No caso, a solução utilizada inclui uma unidade de recuperação de materiais finos denominada EvoWash, que é capaz de transformar o pó de brita em areia industrial com especificação, removendo a fração de materiais grossos de seus rejeitos. Além disso, em uma faixa modular de produtos, a planta também conta como um espessador AquaCycle A400, utilizado para reciclar e recircular até 90% da água em torno da planta. “Na Britagem Barracão, a combinação das soluções EvoWash e AquaCycle integra diversas fases de processamento, resultando em uma redução significativa de gastos para uma planta pequena como essa”, afirma Torresan, acrescentando que a pedreira em Gaspar atua na classificação de produto nobre, com granulometria abaixo de 5 mm e já pronto para o mercado.

Tais exemplos mostram o crescimento da penetração das soluções em território nacional, mas outros países também já registram cases de sucesso da CDE do Brasil. Na Venezuela, por exemplo, a empresa montou uma unidade – junto com a construtora Camargo Corrêa – em uma pedreira nos arredores de Caracas. Lá, a solução escava areia e agregados do leito de um rio local, utilizando o material para produzir concreto.

Para esta operação, a CDE utilizou uma unidade de classificação móvel M2500 E3, capaz de – segundo a fabricante – obter um produto de areia e agregados de boa qualidade e melhor dimensionamento, devolvendo o material para a unidade de peneiramento e britagem onde é gerada areia classificada de 0 a 5 mm.

PÓS-VENDA

Segundo o diretor global da CDE, Brendan McGurgan, a empresa irlandesa – que atua em várias partes do mundo – mantém no Brasil um serviço de atendimento pós-venda bem estruturado, de modo a garantir a produtividade das soluções.

Nessa linha, o executivo afirma que a empresa conta com um sistema denominado ProMan, que consiste em um processo de gerenciamento com um único ponto de contato durante o ciclo de vida do projeto, estabelecendo um relacionamento direto com os engenheiros que projetaram a unidade.

McGurgan explica que cada projeto demanda uma elaboração específica e cuidadosa, que leve em conta as características do local, materiais, prazos e requisitos do projeto. “Este sistema já foi implementado em diversos projetos internacionais, como no Reino Unido e Irlanda, Oriente Médio, África e, agora, América do Sul”, sublinha.

Após a instalação e comissionamento de uma unidade CDE, como explica o engenheiro Lemos, a responsabilidade passa do gerente de projeto para a equipe do serviço denominado CustomCare, que inclui serviços de manutenção preventiva, contratos personalizados e diversos programas de treinamento de operadores.

“O intuito da empresa não consiste apenas em ir ao local e instalar o produto. Nós também comissionamos e fazemos o ajuste final”, comenta. “E, depois disso, quando a planta já está rodando, gastamos ainda mais uma semana com treinamento especifico para pessoas de várias áreas, como operação, parte elétrica, manutenção etc.”

Fabricante atua há três anos no país

Com presença em todos os continentes, a CDE vê o Brasil como um novo mercado, com grande potencial a ser explorado por suas soluções. A empresa aportou no país em 2012, após verificar que o mercado brasileiro era um dos poucos no qual ainda não tinha penetração comercial, tornando-se um lugar propício para investimentos, principalmente no setor nacional de mineração, principal área a ser explorada por seus produtos.

Por enquanto, todos os equipamentos da empresa são projetados e fabricados na Irlanda do Norte, sendo exportados para diversas partes do mundo. Além do mercado interno, o escritório no Brasil atende ao mercado de outros países da América Latina, como Argentina, Colômbia, Chile e Venezuela. “Toda economia passa por altos e baixos e, mesmo em um cenário oscilante como agora, nós pretendemos apostar no país por décadas”, diz Brendan McGurgan diretor geral da CDE Global. “Para 2015, acredito que seja um ano de investimento e crescimento no Brasil. Estamos otimistas e, além disso, gostamos de desafios.”

 

 

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