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Revista M&T - Ed.155 - Março 2012
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Empresas

Randon prevê crescimento na área de equipamentos

Empresa encerra 2011 com crescimento na receita líquida de 11,8% e, para este ano, estima que os negócios na área de equipamentos para construção deverão triplicar
Por Marcelo Januário (Editor)

No início do ano passado, apesar do cenário de altas taxas de juros e do aprofundamento da crise europeia, a Randon apostou no segmento automotivo para obter um crescimento da receita que chegou a 11,8% ao final do exercício, com um faturamento líquido de R$ 4,2 bilhões. O segmento de veículos e implementos foi o responsável por 49,7% desse resultado e o restante ficou por conta das demais operações do grupo, como empresas de autopeças, vagões ferroviários e outros. Naquele segmento, os reboques e semirreboques responderam pela maior parte da receita, enquanto os veículos especiais, que inclui equipamentos da linha amarela e caminhões fora de estrada, representaram 10% do negócio.

Nos números divulgados pela empresa, o grande destaque ficou com os bons resultados obtidos no exterior. No ano passado, ela exportou US$ 294 milhões, o que representa um crescimento de 22,5% sobre o ano anterior. “Sem dúvida, este foi o nosso número mais brilhante em 2011”, comemorou Aston Milton Schmitt, diretor corporativo e de relações com investidores da Randon. Segundo ele, a retomada da demanda no mercado norte-americano contribuiu para esse resultado, principalmente no segmento de reboques. As exportações para aquele país chegaram a 28% do total.

Para capitalizar o bom momento, no decorrer do ano o grupo investiu cerca de R$ 250 milhões na modernização de unidades industriais, que viabilizaram o aumento da capacidade instalada, além contribuir para a reposição de ativos depreciados e o desenvolvimento de novos produtos. Também foram realizadas aquisições como a Controil, de São Leopoldo (RS) e acrescidos quase mil novos postos de trabalho em suas 17 unidades industriais, o que representou uma evolução de 7% neste indicador.

Com a demanda crescente, o grupo já anunciou que em breve transferirá toda a sua linha de semirreboques frigoríficados para Chapecó (SC), onde fica a recém-criada Randon Brantec, além de levar parte da produção para a nova unidade fabril de Resende (RJ). Ao todo, a empresa investirá R$ 400 milhões no decorrer de 2012.

Crescimento à vista

Apesar de prever encolhimento de cerca de 10% no mercado de comerciais pesados, a Ra


No início do ano passado, apesar do cenário de altas taxas de juros e do aprofundamento da crise europeia, a Randon apostou no segmento automotivo para obter um crescimento da receita que chegou a 11,8% ao final do exercício, com um faturamento líquido de R$ 4,2 bilhões. O segmento de veículos e implementos foi o responsável por 49,7% desse resultado e o restante ficou por conta das demais operações do grupo, como empresas de autopeças, vagões ferroviários e outros. Naquele segmento, os reboques e semirreboques responderam pela maior parte da receita, enquanto os veículos especiais, que inclui equipamentos da linha amarela e caminhões fora de estrada, representaram 10% do negócio.

Nos números divulgados pela empresa, o grande destaque ficou com os bons resultados obtidos no exterior. No ano passado, ela exportou US$ 294 milhões, o que representa um crescimento de 22,5% sobre o ano anterior. “Sem dúvida, este foi o nosso número mais brilhante em 2011”, comemorou Aston Milton Schmitt, diretor corporativo e de relações com investidores da Randon. Segundo ele, a retomada da demanda no mercado norte-americano contribuiu para esse resultado, principalmente no segmento de reboques. As exportações para aquele país chegaram a 28% do total.

Para capitalizar o bom momento, no decorrer do ano o grupo investiu cerca de R$ 250 milhões na modernização de unidades industriais, que viabilizaram o aumento da capacidade instalada, além contribuir para a reposição de ativos depreciados e o desenvolvimento de novos produtos. Também foram realizadas aquisições como a Controil, de São Leopoldo (RS) e acrescidos quase mil novos postos de trabalho em suas 17 unidades industriais, o que representou uma evolução de 7% neste indicador.

Com a demanda crescente, o grupo já anunciou que em breve transferirá toda a sua linha de semirreboques frigoríficados para Chapecó (SC), onde fica a recém-criada Randon Brantec, além de levar parte da produção para a nova unidade fabril de Resende (RJ). Ao todo, a empresa investirá R$ 400 milhões no decorrer de 2012.

Crescimento à vista

Apesar de prever encolhimento de cerca de 10% no mercado de comerciais pesados, a Randon projeta resultados positivos no segmento de veículos especiais em função da continuidade dos investimentos em infraestrutura. A empresa avalia que a linha amarela poderá obter o melhor desempenho de toda a sua carteira de produtos, triplicando o volume de negócios no decorrer do ano, principalmente por conta de encomendas do Ministério de Desenvolvimento Agrário e dos setores florestal e de mineração.

O otimismo tem respaldo no destacado desempenho do ano passado, quando o segmento manteve níveis elevados de demanda, sustentado por encomendas do governo ligadas a projetos como o PAC 2 e o programa Minha Casa, Minha Vida. Além disso, projetos nas áreas de energia, saneamento e obras relacionadas aos grandes eventos esportivos também contribuíram para impulsionar a venda de equipamentos no mercado. Ao todo, o grupo comercializou 832 unidades no último ano, entre retroescavadeiras, caminhões fora de estrada e veículos para operação florestal.

De olho na demanda, a Randon vem reforçando consideravelmente seu portfólio. Em janeiro, por exemplo, a empresa lançou a retroescavadeira RD 406 Advanced. Outro passo nesse sentido foi o lançamento do caminhão fora de estrada RK 430M, equipado com caçamba heavy duty. Nesse segmento, a parceira com italiana Perlini tem viabilizado a oferta de modelos maiores, voltados ao setor de mineração, o que estimula a companhia a avaliar sua produção no país, com chapas de aço e componentes importados da Itália e China.

“Não é mais possível continuar vendendo minério e comprando aço mais barato lá fora. Isso vai ter de mudar”, pondera Erino Tonon, diretor vice-presidente de operações da Randon. Por esse motivo, apesar do sucesso da parceria com a Perlini, o projeto de fabricação desses caminhões no Brasil ainda depende de algumas condições de mercado. “Esses modelos se adaptaram perfeitamente ao país e, com encomendas feitas pela Usiminas e pela Companhia Riograndense de Mineração (CRM), estamos com a capacidade tomada”, conclui Tonon.

 

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