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Revista M&T - Ed.168 - Maio 2013
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Bauma 2013

Quebrando todos os recordes

Maior espaço de exposição, número de expositores e público da história confirmam a Bauma como o principal evento mundial do setor de equipamentos

Confirmando todas as expectativas, a recém-finalizada edição da Bauma 2013 (30ª Feira Internacional de Máquinas, Materiais, Veículos e Equipamentos para Obras, Mineração e Construção) foi de fato uma feira arrasa-quarteirão, daquelas que dizimam com todos os recordes desse tipo de megaevento setorial.

Nada menos que aproximadamente 530 mil visitantes de mais de 200 países puderam presenciar o maior encontro global da área de equipamentos para construção e mineração, com a exibição de infindáveis 3.420 expositores oriundos de 57 diferentes países - 1.346 da Alemanha e 2.074 do exterior. Klaus Dittrich, CEO da Messe München, estima em mais de 200 mil visitantes de fora da Alemanha. “O número de participantes internacionais foi maior do que nunca”, disse ele. “Nesse aspecto, a resposta deste ano foi simplesmente excelente.”

Com uma área de 570 mil m² encravada no Parque de Exposições Messe München, em Munique, a feira também chegou à maior dimensão entre todas as suas edições. Ampliada, a estrutura expositiva repleta de máquinas, acessórios, componentes e sistemas lotou os 16 pavilhões e toda a área aberta do parque, mantendo a Bauma com folga no topo dos eventos internacionais do setor.

De acordo com o Barômetro de Negócios do Comitê Europeu para a Indústria de Equipamentos de Construção (CECE), o atual momento no velho continente continua insatisfatório para os fabricantes, mas a indústria espera que o cenário se recupere em seis meses, contando com o inestimável impulso da Bauma. “Todos esses números são muito bons para a nossa indústria nestes tempos turbulentos e, certamente, darão um grande impulso ao setor”, disse Johann Sailer, presidente do CECE.

Se isso será suficiente para reanimar de vez o mercado europeu ainda não é possível saber, mas pela magnificência deste megaevento, não é de se admirar se de fato acontecer.

PERCEPÇÃO

Com 219 integrantes, a percepção geral da delegação brasileira foi de que, muito por conta da instabilidade econômica da Europa, o evento não apresentou inovações tecnológicas tão significativas, a despeito do aumento geral dos números. Isso, porém, não tirou o


Confirmando todas as expectativas, a recém-finalizada edição da Bauma 2013 (30ª Feira Internacional de Máquinas, Materiais, Veículos e Equipamentos para Obras, Mineração e Construção) foi de fato uma feira arrasa-quarteirão, daquelas que dizimam com todos os recordes desse tipo de megaevento setorial.

Nada menos que aproximadamente 530 mil visitantes de mais de 200 países puderam presenciar o maior encontro global da área de equipamentos para construção e mineração, com a exibição de infindáveis 3.420 expositores oriundos de 57 diferentes países - 1.346 da Alemanha e 2.074 do exterior. Klaus Dittrich, CEO da Messe München, estima em mais de 200 mil visitantes de fora da Alemanha. “O número de participantes internacionais foi maior do que nunca”, disse ele. “Nesse aspecto, a resposta deste ano foi simplesmente excelente.”

Com uma área de 570 mil m² encravada no Parque de Exposições Messe München, em Munique, a feira também chegou à maior dimensão entre todas as suas edições. Ampliada, a estrutura expositiva repleta de máquinas, acessórios, componentes e sistemas lotou os 16 pavilhões e toda a área aberta do parque, mantendo a Bauma com folga no topo dos eventos internacionais do setor.

De acordo com o Barômetro de Negócios do Comitê Europeu para a Indústria de Equipamentos de Construção (CECE), o atual momento no velho continente continua insatisfatório para os fabricantes, mas a indústria espera que o cenário se recupere em seis meses, contando com o inestimável impulso da Bauma. “Todos esses números são muito bons para a nossa indústria nestes tempos turbulentos e, certamente, darão um grande impulso ao setor”, disse Johann Sailer, presidente do CECE.

Se isso será suficiente para reanimar de vez o mercado europeu ainda não é possível saber, mas pela magnificência deste megaevento, não é de se admirar se de fato acontecer.

PERCEPÇÃO

Com 219 integrantes, a percepção geral da delegação brasileira foi de que, muito por conta da instabilidade econômica da Europa, o evento não apresentou inovações tecnológicas tão significativas, a despeito do aumento geral dos números. Isso, porém, não tirou o brilho e o interesse da edição.

Para Júlio César Oliveira, projetista da Rohr, a Bauma oferece um espectro completo do setor, constituindo uma radiografia do amplo universo dos equipamentos atualmente disponíveis. “Evidentemente, a parte externa chamou a atenção, com tratores, gruas e plataformas elevatórias”, afirmou. “Por outro lado, na parte interna, com pequenos estandes e boas inovações, também havia muito que conferir.”

Também foi possível detectar e confirmar tendências no setor, um ponto estratégico para as empresas. “Pudemos constatar a crescente industrialização da construção, algo muito presente nas soluções apresentadas no evento e que hoje indicam uma tendência forte neste segmento”, destacou o engenheiro João Carlos Leonardi, diretor da Leonardi.

Em um evento de tamanho porte, a diversidade de produtos não poderia deixar de ser apontada pelos visitantes. “Na área de túneis, fundações e construções ferroviárias vimos várias máquinas diferentes e muito interessantes”, pontuou Luis Mamede, diretor executivo da HLT – Equipamentos Especiais.

Já para Breno de Abreu Pinheiro, coordenador de treinamento e supervisor de vendas de peças da Brasif Máquinas, a prospecção de soluções configura mais uma oportunidade aberta pelo evento. “As gruas para pequenas construções que eles usam aqui chamaram minha atenção, pois são fáceis de transportar e, lá no Brasil, ainda são muito pouco usadas”, exemplifica. “Se, por um lado, na nossa área não houve grandes inovações, por outro a grandiosidade geral da feira é algo realmente excepcional.”

Missão confere soluções de engenharia utilizadas em munique

Com um horizonte de grandes eventos por realizar nos próximos anos e desafios inadiáveis em logística e infraestrutura, o Brasil pode aprender muita coisa com a experiência de Munique. A conclusão vem das soluções para problemas viários e construção de complexos esportivos adotadas na capital bávara, exemplos de engenharia aplicada que foram tema da missão empresarial promovida pela Sobratema durante a Bauma 2013.

A turnê pela cidade incluiu visitas monitoradas à Zentrale Omnibusbahnhof München (ZOF), a estação central de onde partem ônibus e trens para diversos pontos da Europa; o complexo formado pelo Petuel Tunnel e Petuel Park, um parque construído sobre uma via de fluxo intenso em uma das regiões outrora mais degradadas da cidade; o Olympiapark, centro poliesportivo no qual foram realizadas as Olimpíadas de 1973; e a moderna Allianz Arena (na foto ao lado), palco de abertura da Copa de 2006. “Sem dúvida, são todas excelentes soluções de engenharia, que utilizam conceitos técnicos avançados e padrões arquitetônicos muito elaborados, cada um em seu próprio tempo, mas sempre com foco na integração ao espaço urbano e nos requisitos de sustentabilidade”, analisou Lilian van Wilpe Henneka, arquiteta que conduziu a missão técnica da Sobratema.

Sobratema reúne imprensa internacional

Com a presença de quase meia centena de jornalistas de toda a Europa e de outros continentes, a Sobratema realizou pela primeira vez uma coletiva internacional de imprensa dentro da programação oficial da Bauma. No evento, que contou com a participação de Eugen Egetenmeir, diretor-geral da Messe Muenchen International (MMI), a Associação apresentou o atual momento do mercado brasileiro de equipamentos.

O vice-presidente Mário Humberto Marques explicou como o Brasil apesar do persistente alto custo para os fabricantes tem se tornado um ambiente gradativamente mais atraente para as fabricantes internacionais. “Hoje, temos maior liberdade para as empresas, sem qualquer tipo de protecionismo”, disse ele. O especialista também destacou as restrições potenciais a esse mercado, sublinhando pontos sensíveis como o “lack” de projetos e a burocracia, gargalos que segundo ele devem ser contrapostos a aspectos internos positivos como as concessões e os investimentos federais, além de obras como a de Belo Monte e os estádios para a Copa do Mundo. “Precisamos melhorar nossa capacidade em infraestrutura”, afirmou Marques. “E é exatamente isso que abre muitas oportunidades.”

O vice-presidente Paulo Oscar Auler Neto explicou que mecanismos como os ex-tarifários têm sido aplicados com regras bem estabelecidas. “Quando não há similar nacional, não há qualquer problema de acesso ao produto externo”, destacou. Além de uma apresentação sobre a frota brasileira de equipamentos, os jornalistas assistiram a um vídeo institucional com informações detalhadas sobre a atuação setorial da Sobratema nos últimos 25 anos.

Networking

Na Bauma 2013, a delegação brasileira também foi recebida por Wolf-Dietrich Mueller, diretor-executivo da MMI, e Antonio Carlos Coelho da Rocha, cônsul-geral do Brasil em Munique. “Estou muito satisfeito e impressionado de ver um grupo tão grande de brasileiros neste evento”, disse o agente consular. Do mesmo modo, a importância do evento para os especialistas brasileiros também foi destacada. “O foco da Sobratema também está em fomentar o networking e, por isso, trouxemos esse grupo de executivos: para interagir e trocar experiências nesta feira, que é a mais importante do setor”, comentou Afonso Mamede, presidente da entidade.

 

 

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