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Revista M&T - Ed.203 - Julho 2016
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Seguros

Proteção garantida de pesados

Seguros são opção para diminuir prejuízos em casos de imprevistos com equipamentos pesados de construção, sem comprometer a continuidade dos trabalhos
Por Melina Fogaça

Com uma previsão de queda de 3% a 4% nas vendas de equipamentos para construção em 2016, o que fabricantes e empresas mais querem atualmente é proteger os clientes de perdas potenciais com seus maquinários, aí incluindo as quebras inesperadas, de modo a evitar paralisações nas (poucas) obras em andamento.

Para tanto, o setor de seguros voltados para equipamentos pesados é um dos poucos mercados no Brasil que ainda podem vislumbrar resultados positivos neste ano. Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), não há dados específicos sobre o assunto, mas de forma geral sabe-se que o mercado segurador teve um crescimento em torno de 11% no ano passado, prevendo para 2016 um crescimento um pouco menor, de 10,3%, em relação a 2015.

Mas é possível melhorar. Segundo Ariel Yanitchkis Couto, diretor de commercial lines na QBE Brasil Seguros, apesar de o país manter uma taxa de crescimento de dois dígitos no segmento nos últimos anos, o mercado ainda mostra um grande potencial de crescimento, aumentando sua participação relativa no PIB. “É patente que o Brasil ainda precisa de muitos investimentos em infraestrutura, o que demandará uma crescente necessidade de oferta de equipamentos para os projetos nos mais variados setores e regiões do Brasil”, comenta Couto. “Assim, ainda que no longo prazo, vislumbramos um cenário animador, viabilizado por uma frota maior de equipamentos que leve a uma participação mais expressiva do mercado de seguros.”

De acordo com Bruno Borghetti, gerente comercial da Volvo Corretora de Seguros, os mercados de máquinas novas e de seguros realmente andam juntos, porém, diante de uma situação não muito favorável aos novos negócios, a expectativa é menor. “Um fato importante, contudo, é que a penetração de seguros no mercado de máquinas existentes ainda é pequena, ou seja, temos muitos itens no mercado ainda sem seguro ou com seguros feitos por quem não é especialista no assunto”, explica Borghetti. “Por essa razão, existe a oportunidade de, mesmo com vendas de novas máquinas em baixa, conseguirmos ampliar os negócios em seguros.”

OPÇÕES

Em 2015, aliás, o seguro de máquinas e equipamentos foi o que apresentou maior crescimento na Volvo Corretora, com um aumento de quase 10% na comparação com o ano anterior, um número considerado


Com uma previsão de queda de 3% a 4% nas vendas de equipamentos para construção em 2016, o que fabricantes e empresas mais querem atualmente é proteger os clientes de perdas potenciais com seus maquinários, aí incluindo as quebras inesperadas, de modo a evitar paralisações nas (poucas) obras em andamento.

Para tanto, o setor de seguros voltados para equipamentos pesados é um dos poucos mercados no Brasil que ainda podem vislumbrar resultados positivos neste ano. Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), não há dados específicos sobre o assunto, mas de forma geral sabe-se que o mercado segurador teve um crescimento em torno de 11% no ano passado, prevendo para 2016 um crescimento um pouco menor, de 10,3%, em relação a 2015.

Mas é possível melhorar. Segundo Ariel Yanitchkis Couto, diretor de commercial lines na QBE Brasil Seguros, apesar de o país manter uma taxa de crescimento de dois dígitos no segmento nos últimos anos, o mercado ainda mostra um grande potencial de crescimento, aumentando sua participação relativa no PIB. “É patente que o Brasil ainda precisa de muitos investimentos em infraestrutura, o que demandará uma crescente necessidade de oferta de equipamentos para os projetos nos mais variados setores e regiões do Brasil”, comenta Couto. “Assim, ainda que no longo prazo, vislumbramos um cenário animador, viabilizado por uma frota maior de equipamentos que leve a uma participação mais expressiva do mercado de seguros.”

De acordo com Bruno Borghetti, gerente comercial da Volvo Corretora de Seguros, os mercados de máquinas novas e de seguros realmente andam juntos, porém, diante de uma situação não muito favorável aos novos negócios, a expectativa é menor. “Um fato importante, contudo, é que a penetração de seguros no mercado de máquinas existentes ainda é pequena, ou seja, temos muitos itens no mercado ainda sem seguro ou com seguros feitos por quem não é especialista no assunto”, explica Borghetti. “Por essa razão, existe a oportunidade de, mesmo com vendas de novas máquinas em baixa, conseguirmos ampliar os negócios em seguros.”

OPÇÕES

Em 2015, aliás, o seguro de máquinas e equipamentos foi o que apresentou maior crescimento na Volvo Corretora, com um aumento de quase 10% na comparação com o ano anterior, um número considerado muito bom frente à assustadora queda nas vendas. Para 2016, a empresa visa ampliar a atuação no mercado, ganhando alguns pontos no market share. Além de coberturas básicas de roubo, perda parcial ou total, a Volvo Corretora oferece opções adicionais de coberturas, como pagamento de aluguel, sinistros em atividades próximas a água e danos elétricos, dentre outros, em um portfólio que cobre todos os tipos de máquinas pesadas, mas especialmente as famílias de pás carregadeiras (normais e compactas), escavadeiras, caminhões articulados, compactadores e vibroacabadoras.

Visando a atender especificamente o setor da construção, a Porto Seguro também oferece ao mercado um seguro com cobertura para equipamentos de fabricantes, locadoras e usuários finais. O seguro de máquinas e equipamentos da empresa oferece coberturas que auxiliam profissionais e empresas de diversos ramos, com a finalidade de proteger as máquinas e também o operador, sem que o andamento do trabalho seja afetado.

Com este produto, a companhia busca atingir obras residenciais, empreendimentos comerciais e fábricas, dentre outros nichos. “Dentre os principais equipamentos atendidos estão retroescavadeiras, pás carregadeiras, perfuratrizes, motoniveladoras e betoneiras, dentre outros”, comenta Marcelo Santana, gerente de ramos elementares da Porto Seguro.

Com esse novo tipo de seguro, garante o gerente, a seguradora passa a atender ao cliente que já contava com algum tipo de serviço da Porto Seguro, mas que recorria à empresa solicitando cobertura específica para os equipamentos de construção. “Hoje, atendemos à necessidade do cliente de uma forma mais completa”, diz ele.

Ao contratar o seguro, as empresas podem contar com coberturas por dano físico ao bem, garantindo proteção contra danos de causa externa, subtração a mão armada e furto qualificado mediante arrombamento, além de despesas fixas, responsabilidade civil para o operador das máquinas e cobertura de danos no deslocamento dos equipamentos. “De uma forma mais ampla, a modalidade de seguro também atende às empresas de locação, assegurando contra danos aos equipamentos e também ao operador”, completa.

Segundo Santana, o financiamento é um dos fatores que estimulam o crescimento do mercado de seguros para equipamentos de construção, pois normalmente ao se financiar um equipamento exige-se um contrato de seguro, para prevenir quebras do equipamento. “Com uma seguradora, a financeira tem uma garantia de pagamento da máquina, sem jamais sair prejudicada”, pontua. “Com isso, os nossos resultados foram positivos em 2015, com um crescimento em mais de 60% da nossa carteira em produtos em máquinas e equipamentos com relação a 2014.”

Para 2016, o executivo afirma que a empresa continuará investindo no fortalecimento da parceria com corretoras de seguros, “contribuindo para o seu conhecimento e desenvolvimento de produtos”.

Sob medida

Na QBE Brasil Seguros, as apostas recaem no QBE Max, um produto concebido para cobrir especificamente bens de capital nos segmentos de construção e mineração. Segundo Couto, o QBE Max pode ser configurado sob medida, de acordo com a necessidade de cada cliente, com possibilidade de proteção durante a operação e o transporte dos equipamentos, além de cobertura de perdas financeiras decorrentes da indisponibilidade do ativo e responsabilidade de terceiros envolvidos na operação.

Dentre as coberturas oferecidas no pacote há ainda opções contra danos materiais, quebras, sinistros, apólices abertas e sublocação de máquinas, mas também contra falhas mecânicas ou elétricas súbitas e inesperadas. Em relação ao mercado, Couto garante que em 2015 a empresa conseguiu superar em 100% a meta de vendas, com a expectativa de aumentar a participação no mercado brasileiro neste ano.

Outra empresa que também conta com produtos especiais para máquinas e equipamentos pesados é a Mapfre Seguros, que cobre mais de 100 tipos de máquinas. De acordo com o superintendente de seguros massificados do Grupo BB e Mapfre, Danilo Silveira, os bens que mais demandam seguros são tratores, retroescavadeiras, pás carregadeiras, carregadeiras, escavadeiras, motoniveladoras e rolos compactadores. “Já na indústria, destacam-se as esteiras transportadoras, robôs industriais, empilhadeiras, plataformas elevatórias e prensas”, afirma.

 

 

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