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Revista M&T - Ed.141 - Novembro 2010
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Manutenção

Projetadas para sofrer poucas intervenções

Plataformas aéreas de trabalho despendem cuidados de manutenção focados na operação correta, trocas preventivas de componentes e atenção com as baterias

O mercado de plataformas aéreas de trabalho no Brasil ainda é recente, com pouco mais de 13 anos desde a chegada das primeiras máquinas. Hoje, somam-se mais de 8.500 equipamentos em operação no País, muitos deles destinados à operação indoor – auxiliando processos industriais - ou à realização de obras horizontais, como shopping centers, galpões logísticos, etc. O mercado em ascensão não teve acompanhamento do setor de manutenção, que carece de técnicos especializados nas ações preventivas e preditivas desses equipamentos, de acordo com empresários do setor.

Mais preocupante ainda, como avaliam esses mesmos especialistas, é a carência de mão-de-obra especializada em operação. Isso explica porque a maioria dos defeitos apresentados por plataformas aéreas de trabalho é ocasionada por má operação ou por mau contato nos sistemas elétricos, sejam nos modelos movidos a diesel ou a bateria.

As plataformas aéreas costumam ser dotadas de sensores instalados em pontos estratégicos para prover segurança à operação em alturas elevadas (veja quadro descritivo dos sensores mais comuns). O mais importante deles é o sensor de nível, que reconhece quando a máquina está posicionada em terreno irregular, diminuindo, automaticamente, a sua capacidade de elevação. Ficar atento às mensagens que o painel de controle da máquina emite durante o trabalho é a principal regra para trabalhar corretamente com os sensores. Os sinais são sonoros ou visuais, por meio de mensagens de erro, e podem ser emitidos em três níveis, sendo que o nível emergencial já é seguido pelo travamento da máquina, permitindo ao operador somente descer a lança.

O travamento da plataforma também pode ser ocasionado voluntariamente, caso o operador identifique risco de operação. Isso é feito através de um botão de pânico.

Procedimentos de manutenção
Quando operados corretamente, os procedimentos de manutenção das plataformas de trabalho são simples, com atenção voltada às ações preventivas como as trocas de óleo e filtros a cada 250 horas, em média.

Ainda no rol de cuidados preventivos, vale um destaque para as baterias dos equipamentos elétricos.

Com trocas a serem realizadas a cada 2 ou 3 anos, é necessário manter


O mercado de plataformas aéreas de trabalho no Brasil ainda é recente, com pouco mais de 13 anos desde a chegada das primeiras máquinas. Hoje, somam-se mais de 8.500 equipamentos em operação no País, muitos deles destinados à operação indoor – auxiliando processos industriais - ou à realização de obras horizontais, como shopping centers, galpões logísticos, etc. O mercado em ascensão não teve acompanhamento do setor de manutenção, que carece de técnicos especializados nas ações preventivas e preditivas desses equipamentos, de acordo com empresários do setor.

Mais preocupante ainda, como avaliam esses mesmos especialistas, é a carência de mão-de-obra especializada em operação. Isso explica porque a maioria dos defeitos apresentados por plataformas aéreas de trabalho é ocasionada por má operação ou por mau contato nos sistemas elétricos, sejam nos modelos movidos a diesel ou a bateria.

As plataformas aéreas costumam ser dotadas de sensores instalados em pontos estratégicos para prover segurança à operação em alturas elevadas (veja quadro descritivo dos sensores mais comuns). O mais importante deles é o sensor de nível, que reconhece quando a máquina está posicionada em terreno irregular, diminuindo, automaticamente, a sua capacidade de elevação. Ficar atento às mensagens que o painel de controle da máquina emite durante o trabalho é a principal regra para trabalhar corretamente com os sensores. Os sinais são sonoros ou visuais, por meio de mensagens de erro, e podem ser emitidos em três níveis, sendo que o nível emergencial já é seguido pelo travamento da máquina, permitindo ao operador somente descer a lança.

O travamento da plataforma também pode ser ocasionado voluntariamente, caso o operador identifique risco de operação. Isso é feito através de um botão de pânico.

Procedimentos de manutenção
Quando operados corretamente, os procedimentos de manutenção das plataformas de trabalho são simples, com atenção voltada às ações preventivas como as trocas de óleo e filtros a cada 250 horas, em média.

Ainda no rol de cuidados preventivos, vale um destaque para as baterias dos equipamentos elétricos.

Com trocas a serem realizadas a cada 2 ou 3 anos, é necessário manter sempre o modelo e a disposição original das baterias dentro da máquina, pois como elas também funcionam como contrapeso, a utilização de modelos diferentes poderá alterar o centro de gravidade da máquina, aumentando o risco de acidentes e diminuindo a produtividade em alturas mais elevadas.

As baterias de chumbo, que necessitam solução de bateria, requerem atenção especial com o nível da solução, que deve ser sempre completado com água destilada até que se cubram as placas da bateria. Na falta desse líquido, vale a regra comum para baterias com manutenção: é melhor usar água comum, temporariamente, do que não usar líquido algum.

Operações Severas
No ambiente da construção civil, as plataformas aéreas de trabalho estão sempre expostas ao concreto, solventes e outros materiais que podem entrar nos pontos deslizantes da máquina. Se isso acontecer, é preciso remover esse material com uma limpeza minuciosa realizada com ferramentas específicas. Mas há formas de evitar esse tipo de ocorrência. Alguns fabricantes disponibilizam kits especiais para proteção dos cilindros hidráulicos, além de dispositivos para limpar a lança e proteção para o painel de controle utilizado pelo operador no cesto da máquina.

Outro ponto de atenção na manutenção desses equipamentos é o fluido hidráulico. Como todos os movimentos da máquina, das rodas à lança, são acionados por motores hidráulicos, a quantidade e as especificações adequadas do fluído incidem diretamente na produtividade do equipamento. As plataformas aéreas necessitam, em média, de 60 a 180 litros de fluído hidráulico – dependendo do tamanho – para se movimentar por completo. Em casos nos quais o desempenho do equipamento em campo não atende às especificações de fábrica, uma prática possível é a realização da medição da temperatura do fluído, certificando-se que ele esteja entre 70 e 90°C.

Os quatro tipos de plataformas mais comuns
Plataformas telescópicas ou articuladas: esses modelos são manobráveis em elevação total e podem chegar a até 43 metros de altura de trabalho. São utilizados em todo tipo de construção e manutenção industrial, construções comerciais e outras tarefas de difícil acesso

Tesouras Pantográficas: alcançam 18 metros de altura, em média, e são voltadas para elevar mais de 2 trabalhadores para serviços mais complexos

Manipuladores telescópicos: são aplicados na movimentação e içamento de pequenas cargas, tanto na vertical quanto na horizontal. Os modelos alcançam até 17m de altura e suportam cargas de cerca de 4,5 toneladas

Plataformas pessoais: voltadas para trabalhos menores, de até 12 metros de altura, e operam via deslocamento manual.

Tipos de sensores mais comuns nas plataformas
Sensor de Nível: reconhece quando a máquina está posicionada em terreno inclinado, emitindo sinais de alerta e efetuando o travamento da máquina, em caso emergencial;

Sensor do cesto: avalia a carga depositada sobre o cesto, podendo travar o içamento da lança ou diminuir a altura máxima de trabalho;

Sensores para movimentos involuntários: capaz de travar a operação do equipamento em casos emergenciais nos quais o operador não consegue responder por seus movimentos.

Princiais inpesções em plataformas aéreas(*)

Horas Trabalhadas Ação
40 Inspecionar/trocar filtro de ar do motor diesel
50 Drenar filtro separador de água e óleo dos motores diesel
250 Trocar óleo do motor e filtro de óleo do motor
400 Avaliar capacidades das baterias, cabos elétricos, pneus e rodas e respiro do tanque hidráulico dos modelos diesel ou elétrico
800 Avaliar funções do sensor de sobrecarga
1500 Substituir o óleo hidráulico

(*) As informações dizem respeito a algumas classes de máquinas, não representando o procedimento ideal para todo tipo de plataforma aérea de trabalho. Os procedimentos corretos para cada equipamento devem ser avaliados no manual do fabricante.

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