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Revista M&T - Ed.193 - Agosto 2015
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M&T Expo 2015

Portfólio de soluções

A cada três anos, feira reúne as principais novidades dos fabricantes de equipamentos para construção e mineração, impulsionando o desenvolvimento tecnológico do setor

Como sempre ocorre na M&T Expo, diversas empresas aguardaram o evento para apresentar suas novas linhas de produtos, visando a uma diversificação do portfólio e ao aumento da competitividade. E, nesta edição, não foi diferente. Confira nas próximas páginas a continuação da cobertura da edição de 20 anos, com destaques do que de melhor foi exibido entre os dias 9 e 13 de junho no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center.

ASFALTO

A LDA aproveitou a ocasião para divulgar a nova linha de usinas móveis de asfalto e solo da marca, que contam com tecnologia nacional e estão disponíveis por meio de Finame. De acordo com Gilnei Luz, diretor técnico da empresa, cada linha inclui três modelos montados sobre chassi. “As usinas de solo CCR estão disponíveis em versões de 200, 300 e 600 t/h”, afirmou. “Já os modelos de asfalto UAQ produzem 40, 80 e 120 t/h.” Segundo Luz, o maquinário conta com sistema de mistura de braços e palhetas no qual o próprio material cria proteção antidesgaste do corpo do misturador, evitando paradas e custos extras de produção para substituição das placas de revestimentos. “O equipamento pode ser montado em carreta de 19 m de comprimento, compatível com cavalo mecânico tipo toco ou trucado”, pontuou o especialista.

Na Lintec-Ixon, a novidade foi o início da produção nacional da usina de asfalto gravimétrica CSD 2500B, que agora pode ser adquirida via Finame/BNDES. Em seu estande, a empresa apresentou a “cabeça de série” da linha, que está sendo montada na unidade de Cachoeirinha (RS). O equipamento tem capacidade de 160 t/h de mistura de asfalto – podendo chegar a 180 t/h –, alcançando uma produção de 2,5 t por batelada. O modelo apresenta peneira vibratória de tecnologia convencional para uso móvel e fixo e trabalha com temperatura do gás de exaustão entre  90°C e 120°C. O silo de pedra a quente tem capacidade para 60 t e o silo de abastecimento de regenerado, de 45 t.

De acordo com Graciele Klein, executiva do marketing da empresa, o modelo tem design modular, com estrutura em contêineres marítimos ISO, o que facilita o transporte e a montagem em campo, além de customização da configuração, sem a necessidade de grandes alterações no layout da planta ou do canteiro de obra


Como sempre ocorre na M&T Expo, diversas empresas aguardaram o evento para apresentar suas novas linhas de produtos, visando a uma diversificação do portfólio e ao aumento da competitividade. E, nesta edição, não foi diferente. Confira nas próximas páginas a continuação da cobertura da edição de 20 anos, com destaques do que de melhor foi exibido entre os dias 9 e 13 de junho no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center.

ASFALTO

A LDA aproveitou a ocasião para divulgar a nova linha de usinas móveis de asfalto e solo da marca, que contam com tecnologia nacional e estão disponíveis por meio de Finame. De acordo com Gilnei Luz, diretor técnico da empresa, cada linha inclui três modelos montados sobre chassi. “As usinas de solo CCR estão disponíveis em versões de 200, 300 e 600 t/h”, afirmou. “Já os modelos de asfalto UAQ produzem 40, 80 e 120 t/h.” Segundo Luz, o maquinário conta com sistema de mistura de braços e palhetas no qual o próprio material cria proteção antidesgaste do corpo do misturador, evitando paradas e custos extras de produção para substituição das placas de revestimentos. “O equipamento pode ser montado em carreta de 19 m de comprimento, compatível com cavalo mecânico tipo toco ou trucado”, pontuou o especialista.

Na Lintec-Ixon, a novidade foi o início da produção nacional da usina de asfalto gravimétrica CSD 2500B, que agora pode ser adquirida via Finame/BNDES. Em seu estande, a empresa apresentou a “cabeça de série” da linha, que está sendo montada na unidade de Cachoeirinha (RS). O equipamento tem capacidade de 160 t/h de mistura de asfalto – podendo chegar a 180 t/h –, alcançando uma produção de 2,5 t por batelada. O modelo apresenta peneira vibratória de tecnologia convencional para uso móvel e fixo e trabalha com temperatura do gás de exaustão entre  90°C e 120°C. O silo de pedra a quente tem capacidade para 60 t e o silo de abastecimento de regenerado, de 45 t.

De acordo com Graciele Klein, executiva do marketing da empresa, o modelo tem design modular, com estrutura em contêineres marítimos ISO, o que facilita o transporte e a montagem em campo, além de customização da configuração, sem a necessidade de grandes alterações no layout da planta ou do canteiro de obras. “Esta usina utiliza tecnologia patenteada de tambor para secagem e peneiramento, que reúne os dois processos em um único, altamente eficiente”, disse Klein.

PNEUS

Para atender à necessidade de soluções com maior capacidade de carga e velocidade, a Michelin aproveitou o evento para divulgar o Bibload Hard Surface, um produto desenvolvido para trabalhar em solos agressivos e destinado a máquinas compactas. Disponível em dez dimensões, o pneu traz design inovador na banda de rodagem e carcaça mais robusta. Segundo Antonio Carlos Koller Jr., representante da fabricante, o produto chega ao mercado em bom momento, em vista da necessidade de operação versátil de equipamentos e seus acessórios, permitindo economia aos proprietários das máquinas. “Estamos apresentando este produto no lugar certo e na hora certa”, disse ele. “A feira é uma ótima vitrine e estamos tendo uma boa acolhida dos visitantes.”

Dois novos tipos de pneus do segmento fora de estrada foram lançados pela Goodyear: o RM-4A+ (para caminhões rígidos fora de estrade de grande porte) e o EV-5S (para reach stackers). Com aros 49, 51, 57 e 63, o primeiro foi especialmente desenvolvido para caminhões rígidos de grande porte, que operam com velocidade de até 50 km/h. “Para este produto, temos cinco tipos de compostos diferentes de borracha e vários modelos de carcaças (simples, mais leves, mais robustas)”, explicou Marco Cabeças, coordenador de marketing de pneus OTR e projetos da marca. “É possível adequar o tipo de carcaça e de banda de rodagem de acordo com a operação.”

O EV-5S, por sua vez, garante estabilidade para elevação de cargas e resistência a cortes e avarias. “Sua banda de rodagem lisa foi desenvolvida com composto especial resistente ao calor, proporcionando melhor distribuição de carga e maior aderência em qualquer tipo de piso”, disse Cabeças.

A principal novidade da Comercial Rodrigues foi a introdução do mais novo fabricante de pneus OTR a aportar no Brasil, a sul-coreana Tiron. Apesar do momento atual do mercado, a empresa se mostra confiante, mesmo admitindo o momento conturbado do país. “Nosso sentimento é que o mercado passa por dificuldades e, por este motivo, o consumidor começa a buscar opções paliativas que lhe tragam ganhos imediatos, sem enxergar o custo-benefício, que muitas vezes não alcança nem 50% de um produto mais qualificado”, disse Jorge Rodrigues, diretor geral da empresa. “Mas fizemos bons contatos na feira e, como sempre, confiamos em nosso trabalho e na garantia oferecida pelos produtos que vendemos.”

CONCRETO

A Convicta brindou os visitantes com a apresentação da primeira betoneira autocarregável produzida no Brasil. Produzido em São José dos Pinhais (PR), o modelo C-5000 tem capacidade de produção de 5 m³ de concreto, fazendo três ciclos por hora, o que dá um total de 15 m³/h. A máquina vem equipada com motor Perkins diesel turbo 1104C - 44TA de 4 cilindros, com 130 cv e torque máximo de 485 Nm. A capacidade do tanque de combustível é de 300 l. “A principal vocação dessa betoneira é atuar em obras de pequeno e médio porte e nos centros urbanos, onde há necessidade de consumo de concreto usinado, mas não há espaço para instalação de uma usina estática”, afirmou Edison Ferreira Rosa, supervisor comercial da empresa.

Presente há mais de 10 anos no Brasil, a Fiori se estabeleceu definitivamente no país por meio de uma joint venture entre a matriz italiana e um sócio brasileiro, criando a Fiori do Brasil. E apresentar a subsidiária brasileira foi o principal objetivo da empresa durante a feira. “Essa é uma demonstração que, mesmo em uma época de crise, a Fiori acredita no mercado brasileiro”, disse Antonio Grisci, CEO da Fiori. A máquina nacionalizada será a DB X35, uma 4x4 todo terreno com giro nas quatro rodas e capacidade de produção de 3,5 m³ de concreto por batelada, além de pá de carga com fechamento frontal e abertura automática na descarga. “O equipamento contará com 65% de componentes nacionais, o que permitirá que possa ser Finamizada”, ressaltou o executivo.

PLATAFORMAS

Presente no Brasil desde 2011, a Socage também decidiu montar uma subsidiária em solo brasileiro. O objetivo da empresa, como relatou Marcelo Bracco, diretor geral da filial brasileira, é desenvolver todos os produtos da empresa para o mercado latino-americano. “A M&T Expo foi importante para nós, pois apresentamos toda nossa linha de produtos, como as plataformas aéreas que alcançam de 10 m até 75 m de altura”, comentou. No evento, a empresa expôs a SPJ315, uma plataforma de trabalho aéreo que atinge 15 m de altura, com capacidade de suportar até duas pessoas no cesto, mais as ferramentas. “Outro detalhe desse equipamento é o fato de ser leve e com pequenas dimensões, sendo capaz de ultrapassar lugares restritos por ter apenas 78 cm de largura, sem o cesto”, explicou Bracco.

A Skyjack apresentou diversas plataformas de trabalho aéreo como as tesouras elétricas SJIII 3219, SJIII 3226 e SJIII 4632, voltadas para trabalhos em terrenos difíceis, além da plataforma diesel tipo tesoura todo terreno SJ8841 RT e das plataformas articuladas SJ46 AJ e SJ63 AJ. A empresa também aproveitou a feira para divulgar seus serviços de pós-venda, visando à redução dos prazos de entrega, tanto de peças quanto de máquinas, além de ampliar ofertas de financiamento por meio de parcerias com bancos do país. “Nossos produtos são fabricados no Canadá, por isso buscamos alternativas para facilitar a aquisição”, pontuou Rafael Bazzarella, gerente de vendas da empresa no Brasil.

IMPLEMENTOS

Uma caçamba com descarga horizontal foi a principal novidade da SR Equipamentos Rodoviários. Denominado SR Dump DH, o produto tem capacidade de carga de 26 m³ e sistema de descarregamento com pistão hidráulico para empurrar o material da dianteira para a traseira, onde há uma comporta que controla a vazão da descarga.

De acordo com o diretor, Sílvio Romanelli, a caçamba é indicada para transportar grande variedade de materiais, como grãos, asfalto, agregados, areia e argila. Além disso, o sistema horizontal permite o descarregamento em movimento, tornando possível a uniformidade. “No caso de descarregamento em aterro, a nossa caçamba diminui em até 80% o uso de motoniveladoras, reduzindo o custo operacional da obra”, garantiu o diretor.

A Rossetti levou à M&T Expo 2015 sua nova caçamba meia-cana para mineração e construção. Desenvolvido em parceria com a empresa Mic Suporte, o equipamento possui balança embarcada com sensores, que informam ao computador de bordo, em tempo real, a progressão do peso à medida que o caminhão é carregado, até atingir o valor adequado. Segundo o superintendente industrial da empresa, Daniel Ângelo Rossetti, atualmente os operadores de transporte não têm como medir a produtividade com exatidão. “Nosso sistema pesa automaticamente no momento do carregamento”, explicou. “Com isso é possível controlar a carga e aproximar seu peso do valor ideal para cada caminhão.”

MOTORES

A MWM expôs as novas séries 229/4.2L e 10/4.3L aplicadas a máquinas agrícolas e de construção, além dos motores das séries Acteon/4.8L e 12/7.2L, que atendem aos segmentos veicular e industrial, respectivamente. “Esses propulsores receberam tecnologias mais robustas para atender à Legislação Mar-1, com alto índice de conteúdo local”, destacou Thomas Püschel, diretor de vendas e marketing da marca. “Em função das tecnologias incorporadas, um motor de 4 cilindros chega à potência de um de 6 cilindros, ou seja, os motores mecânicos ganham até 15% em potência. Já o propulsor eletrônico teve a potência elevada em até 30%.”

Com objetivo estratégico de divulgar a marca, a Deutz do Brasil mostrou seus motores a diesel modelos TCD 3,6 L4 (para aplicação industrial) e TD 2011 LO4i (em versão comercializado na Europa), além do gerador 135 kVA com motor refrigerado a ar fabricado na Argentina. De acordo com Cícero Marques, gerente geral da empresa, os propulsores em exposição já rodam em equipamentos no mercado brasileiro. “O modelo europeu recebeu um downgrade em quatro unidades para ser testado nas empresas Ciber e JLG, atendendo à Legislação Mar-1”, destacou o executivo, lembrando ainda que, em relação aos geradores, a Deutz passou a produzi-los na fábrica do Marrocos. “Hoje temos em estoque na unidade brasileira a linha completa de geradores com capacidade de 15 kVA até 700 kVA”, disse.

ACESSÓRIOS

A Machbert lançou rompedores hidráulicos sem tirantes da linha FXJ e carretas hidráulicas fabricados pela Furukawa. De acordo com o CEO da empresa, Alberto Moreira, o rompedor chega para resolver um antigo problema de quem opera com este tipo de equipamento. “Quando ocorre a quebra de um tirante, o custo para manutenção pode alcançar até 70% do valor da máquina, o que inviabiliza o conserto”, destacou. “E, muitas vezes, a quebra resulta em um desalinhamento do rompedor, comprometendo também o pistão e o cilindro.”

Já as carretas hidráulicas da Furukawa contam com sistema de percussão reversa, que garante maior desempenho de perfuração e reduz a incidência de perdas por aprisionamento da ferramenta. “No Brasil, ainda não há cultura da utilização de carretas hidráulicas”, afirmou o CEO. “Mas, se você colocar na ponta do lápis, só com economia de diesel em dois anos você já paga a diferença”

A HLT Equipamentos Especiais lançou na feira uma linha de implementos para escavadeiras e retroescavadeiras. As novidades incluem martelos hidráulicos, martelos vibratórios e compactadores dinâmicos, cujos principais diferenciais são o tamanho compacto e a facilidade de engate. “Diversas obras devem sair do papel a qualquer momento, possibilitando vender novos equipamentos”, destacou Luis Mamede, diretor executivo da empresa, acrescentando que a estratégia comercial adotada é a diversificação no modelo de negócio com foco na locação. “Temos intensificado a relação com países como Peru, Colômbia e Panamá”, contou.

GERADORES

Especializada em locação, a Solaris focalizou sua linha de geradores, com destaque para o modelo C1000 D6 4, de 1250 kVA. “Este produto tem sido bastante elogiado pelo desempenho, mas temos soluções para obras e eventos de todos os portes”, afirmou o coordenador de marketing da empresa, Said Hajj, garantindo que a empresa conta com a maior frota de geradores para locação do mercado nacional, com modelos de 140 kVA a 2.500 kVA. Na linha de plataformas aéreas, o maior destaque da empresa foi o modelo 450AJ, da JLG, além da linha Premium de tesouras elétricas a diesel (com alturas de trabalho de 7,6 m a 15 m). Hajj enfatizou que, no segmento de locação de plataformas de lança elétricas e a diesel, a Solaris tem expertise reconhecida no mercado. “Além de trabalhar com os principais fornecedores do mercado, como JLG, Genie e Skyjack, temos o melhor serviço de pós-venda do segmento”, reforçou.

PERFURAÇÃO

A CZM enfatizou a aplicação de estacas de diversos tipos, incluindo martelos hidráulicos e tirantes, dentre outros produtos. Em destaque, a perfuratriz multifuncional EM500 – um equipamento multiuso compacto, voltado para o mercado de obras menores – foi apresentada na versão para a execução de estacas hélice contínua, estaca raiz, estaca cravada, estaca hélice segmentada e jet grouting. A solução é equipada com mini-pantógrafo e slide na torre, o que permite a perfuração pela lateral. Para as versões estaca raiz e hélice segmentada, a perfuratriz é equipada com um alimentador, que possibilita maior profundidade e segurança na operação. Montada em escavadeira de 14 t, a EM500/14 tem altura de operação de 18,3 m e seu peso operacional é de 23 t. O diâmetro de perfuração é de ½ m e atinge profundidade máxima de 14 m, enquanto o motor é Hyundai R1 40LC, com potência instalada de 78 kW e tanque de combustível de 270 l.

SISTEMAS

Pela primeira vez, no estande da Allison Transmission um caminhão MAN 26.280 foi equipado com a transmissão automática da marca. A tecnologia – uma evolução da série 3000 – é indicada para aplicação em veículos betoneiras e bombas de concreto. Mais recentemente, foram introduzidas inovações como controles eletrônicos de última geração, seletora de marchas por botões e inclinômetro, que calcula o ângulo de subida ou descida, ajustando as trocas para melhorar a eficiência da operação. “Queremos disseminar o uso desta tecnologia neste tipo de aplicação, pois os caminhões no Brasil ainda são movidos a transmissão manual”, comentou Antonio Novaes, gerente de marketing Latin America da marca.

COMPACTOS

A Ausa levou ao evento um mix de equipamentos compactos ajustados às necessidades do mercado. Todos os produtos são desenvolvidos e fabricados pela equipe de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, uma área que é responsável por 10% dos colaboradores da companhia. “Trouxemos nossa linha completa de produtos, incluindo dumpers, autobetoneiras, empilhadeiras, manipuladores telescópicos e varredeiras”, afirma o diretor comercial da empresa, Marco Carmacio, destacando que, além dos clientes de constrição civil, a fabricante também atende a municípios, indústrias e agronegócio.

GUINDASTES

Desenvolvidos especificamente para o mercado brasileiro, os guindastes HBR300 (de 30 t) e HBR350 (de 35 t) foram os principais lançamentos da Hyva na M&T Expo 2015. Segundo Rodrigo Werlang, gerente comercial da empresa, ambos utilizam o sistema construtivo tipo canivete, que distribui o peso sobre o centro do chassi do caminhão, dispensando reforço da mola e permitindo uma melhor geometria de movimentos. Os produtos foram desenvolvidos na Itália, mas são fabricados em Caxias do Sul (RS). “Esses equipamentos fazem parte da nova linha de modelos articulados da marca, desenvolvida para atender à demanda por equipamentos de grande capacidade e adaptados à realidade econômica do país”, frisou Werlang.

COMPONENTES

A ZF do Brasil anunciou no M&T Expo Congresso que inicia neste ano a produção de eixo para retroescavadeira em sua unidade fabril localizada na cidade paulista de Sorocaba. “Atendemos a clientes em toda a América do Sul, por meio de nossa rede formada por 140 concessionárias e 450 distribuidores”, afirmou Paulo Vecchia, gerente de vendas. Segundo o executivo, o Brasil é suporte local para vendas e para serviços de campo da região. Além disso, o país foi o escolhido pela matriz da ZF para a construção da primeira planta da fábrica fora da Alemanha.

COMBOIOS

A Sage Oil Vac marcou presença com equipamentos como um comboio compacto desenhado especialmente para realizar a troca de óleo e lubrificação em equipamentos instalados em grandes centros urbanos. De acordo com Carlos Tambellini, diretor comercial da empresa, as unidades customizadas incluem os modelos MSS 500 e MSS 1200, que podem ser montados em qualquer utilitário, facilitando o deslocamento em locais com grande fluxo de veículos. “Uma das principais vantagens é que as unidades não são definitivas e podem ser desmontadas do veículo, podendo ser instaladas sobre veículos próprios ou alugados”, sublinhou.

Acompanhe a continuação da cobertura da M&T Expo 2015 na próxima edição de M&T.

Fornecedores de aço exibem produtos para OEMs

Com expectativa de triplicar o faturamento até o fim de 2016, a NLMK apresentou dois produtos no evento. As chapas antidesgaste Quend 700 são produzidas em aço estrutural com alta resistência e possuem espessura de 6-50 mm e largura de 1500-3100 mm, sendo indicadas para chassis de caminhão, carretas e equipamentos de movimentação, elevação e içamento. “Já as chapas Quard, são feitas em um aço martensítico resistente ao desgaste e podem ser utilizadas para equipamentos de britagem e moagem, caçambas, lâminas, britadores e alimentadores e peças”, detalhou Ridehin Andrade, gerente de vendas da empresa.

A SSAB lançou uma nova marca de aços estruturais de alta resistência. Segundo a empresa, o Strenx foi projetado para os setores em que a alta resistência estrutural e a redução de peso são fatores competitivos importantes, como na indústria de elevação de carga, movimentação e transporte. “Os limites de escoamento (resistência mecânica) do novo aço variam de 600 Mpa (megapascal) a 1.300 Mpa, tornando este aço o mais resistente do mercado”, assegurou Luiz Monegatto, gerente geral de vendas para América Latina.

Construção rodoviária é destaque em Congresso

Em palestra no M&T Expo Congresso, o representante da Câmara Setorial de Máquinas Rodoviárias da Abimaq, Andrea Park, citou uma série de inovações para o setor, como as retroescavadeiras híbridas, que aproveitam os próprios movimentos para gerar a energia elétrica que a reabastece, reduzindo em até 25% o consumo de combustível.

Na mesma linha, a Atlas Copco mostrou como é possível aumentar a produtividade de obras rodoviárias por meio do uso de rolos compactadores e pavimentadoras. A exposição de Carlos Santos, da área de aplicação de produtos da empresa, enfatizou novas tecnologias como o Compact Asphalt. “Trata-se de um conceito que permite lançar duas camadas asfálticas ao mesmo tempo”, argumentou. “Dessa forma, se obtém economia de consumo, material, equipamentos e mão de obra.”

Já o Departamento de Obras e Construção (DOC) do Exército Brasileiro destacou as obras realizadas no país. Segundo o general de divisão Marcos Veloso Guimarães, atualmente 20 empreendimentos estão em andamento. “Temos esperança de compartilhar com o governo a realização de obras de infraestrutura, principalmente rodovias”, disse o general, revelando ainda que, no próximo ano, serão adquiridos simuladores para avaliar as condições do operador e aumentar a produtividade do DOC.

Automação ganha espaço na construção

Cada vez mais, os sistemas para monitoramento a distância e automação de equipamentos móveis tornam-se comuns no setor da construção. Além de reduzir custos, as soluções também aumentam a segurança dos trabalhadores em campo. “Inicialmente, esse processo foi deflagrado na área agrícola, mas agora começa a se expandir também nos canteiros de obras”, destacou Tiago Pereira Scarpin, da Solinftec, durante palestra no M&T Expo Congresso.

Nesse rol, o especialista apontou soluções que ganham espaço no país, incluindo computadores de bordo, sistemas de telemetria via celular (GPRS), sistemas de controle de pneus e transmissão de informações em tempo real para softwares de monitoramento. “Também tem crescido a demanda de sistemas para controle de situações de risco, relacionadas tanto à segurança de maquinários e operadores como do pessoal na área de obra”, diz Scarpin.

Além de monitoramento, a tecnologia embarcada também vem sendo utilizada para aumentar a produtividade dos equipamentos. No caso de plataformas de trabalho aéreo e manipuladores telescópicos, por exemplo, um impulsor importante são as normas de segurança como a NR-18. “A existência de normas de seguranças estimula o avanço desses tipos de equipamentos, pois asseguram credibilidade e segurança aos operadores”, comenta Marcio Cardoso, vice-presidente de vendas e pós-vendas da JLG Industries para a América do Sul.

 

 

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