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Revista M&T - Ed.206 - Outubro 2016
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Editorial

Pesquisas indicam retomada a caminho

"O aumento das vendas de máquinas e equipamentos é um indício de que o país está voltando a captar investimentos, o que pode caracterizar uma retomada da economia"

Após um longo período de retração, que se estendeu ao menos pelos últimos dois anos, o setor de máquinas e equipamentos começa a dar os primeiros sinais do que pode vir a ser a tão esperada retomada efetiva dos negócios. Alguns dados recentes mostram isso, além de confirmarem o fato de que as exportações estão minimizando um pouco a situação do setor.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), por exemplo, aponta que o indicador de investimento em construção civil avançou 0,5% entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano, enquanto o consumo aparente de máquinas e equipamentos registrou elevação de 11,72%. Na avaliação do Ipea, o aumento no consumo de máquinas e equipamentos teria sido influenciado pelo bom desempenho ao longo do segundo trimestre da produção doméstica de bens de capital.

Por sua vez, o relatório “Indústria Brasileira de Bens de Capital Mecânicos”, elaborado pela Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), mostra que as exportações do segmento de máquinas para logística e construção civil (o segundo maior da indústria, com participação de 25,9% do total) deram um salto entre julho e agosto, registrando variação positiva de 25,5%. No acumulado do ano, o avanço foi de 10,3% nas vendas de máquinas para logística e construção civil fora do país. Um olhar mais atento sobre os números mostra variações positivas em produtos para movimentação e armazenamento, que cresceram US$ 14 milhões, diz o estudo.

Além disso,


Após um longo período de retração, que se estendeu ao menos pelos últimos dois anos, o setor de máquinas e equipamentos começa a dar os primeiros sinais do que pode vir a ser a tão esperada retomada efetiva dos negócios. Alguns dados recentes mostram isso, além de confirmarem o fato de que as exportações estão minimizando um pouco a situação do setor.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), por exemplo, aponta que o indicador de investimento em construção civil avançou 0,5% entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano, enquanto o consumo aparente de máquinas e equipamentos registrou elevação de 11,72%. Na avaliação do Ipea, o aumento no consumo de máquinas e equipamentos teria sido influenciado pelo bom desempenho ao longo do segundo trimestre da produção doméstica de bens de capital.

Por sua vez, o relatório “Indústria Brasileira de Bens de Capital Mecânicos”, elaborado pela Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), mostra que as exportações do segmento de máquinas para logística e construção civil (o segundo maior da indústria, com participação de 25,9% do total) deram um salto entre julho e agosto, registrando variação positiva de 25,5%. No acumulado do ano, o avanço foi de 10,3% nas vendas de máquinas para logística e construção civil fora do país. Um olhar mais atento sobre os números mostra variações positivas em produtos para movimentação e armazenamento, que cresceram US$ 14 milhões, diz o estudo.

Além disso, dados da balança comercial sugerem recuperação também na produção industrial, como sinaliza o Indicador Mensal da Balança Comercial, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O levantamento mostra que o volume importado de bens de capital em agosto aumentou 16% em relação ao mesmo período de 2015, ao passo que houve um crescimento de 41% nas importações de bens intermediários.

No geral, como bem registra o Monitor do PIB, do Instituto Brasileiro de Economia da mesma FGV, o perceptível aumento das vendas de máquinas e equipamentos – e da reação da produção industrial – é um indício de que o país está voltando a captar investimentos, o que pode caracterizar uma retomada da economia. Anunciado em setembro, o novo pacote de concessões de projetos de infraestrutura, assim como a reabertura das contratações no programa Minha Casa Minha Vida, também podem acelerar o processo. Resta torcer (e trabalhar) para que tais previsões se confirmem, trazendo de volta a vitalidade que vinha caracterizando o setor em anos nem tão longínquos assim. Boa leitura.

Permínio Alves Maia de Amorim Neto

Presidente do Conselho Editorial

 

 

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