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Revista M&T - Ed.252 - Abril 2021
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Coluna do Yoshio

O sonhado segredo do sucesso

"Criar estratégias significa pensar no futuro, fazer ‘hoje’ o que dará resultado ‘amanhã’. Se ao menos uma parte do dia não for dedicada ao investimento para o futuro, um trabalho para produzir resultado no longo prazo, o negócio não terá perspectivas."

Certamente, não há duas pessoas no mundo exatamente com as mesmas condições e os mesmos problemas de existência, assim como não há duas empresas como as mesmas situações e oportunidades. Assim, não é fácil encontrar um conjunto de ideias que seja igualmente útil ou válido para todas as empresas, mas podemos tentar. Depois de tantas preocupações e dúvidas em 2020, é possível repensar alguns pontos.

Quase sempre, um dos problemas que encontramos nas empresas é a falta de foco. A preferência pessoal, o receio de concentrar-se em poucas oportunidades, a curiosidade, a vontade de imitar o sucesso alheio e outras distrações precisam ser combatidas no dia a dia. Que tal aproveitar e selecionar o que realmente provou ter valor?

Do mesmo modo, encontrar alguém que admita não ter controle da administração do próprio negócio é algo raro. Porém, não faltam exemplos de empresários e gestores crédulos de que o que fazem possui um inquestionável padrão de qualidade. Nessa crença, muitos mantêm uma equipe nitidamente abaixo dos concorrentes e, como resultado, se matam para competir. Que tal passar um pente fino e avaliar corretamente?

Como um mantra, o mercado também cansa de repetir que, se treinar custa caro, não treinar custa muito mais. Mas deixar de treinar e desenvolver a equipe traz algum futuro? Ora, se uma empresa treina e perde o pessoal, precisa entender que está sendo um empregador inferior. Que tal não pensar apenas em reter, mas em ser mais interessante e atrativo aos bons profissionais?

Criar estratégias significa pensar no futuro, fazer “hoje” o que dará resultado “amanhã”. Se ao menos uma parte do dia não for dedicada ao investimento para o futuro, um trabalho para produzir resultado no longo prazo, o negócio não terá perspectivas. Talvez se conte mais com a sorte do que com a estratégia. Ma


Certamente, não há duas pessoas no mundo exatamente com as mesmas condições e os mesmos problemas de existência, assim como não há duas empresas como as mesmas situações e oportunidades. Assim, não é fácil encontrar um conjunto de ideias que seja igualmente útil ou válido para todas as empresas, mas podemos tentar. Depois de tantas preocupações e dúvidas em 2020, é possível repensar alguns pontos.

Quase sempre, um dos problemas que encontramos nas empresas é a falta de foco. A preferência pessoal, o receio de concentrar-se em poucas oportunidades, a curiosidade, a vontade de imitar o sucesso alheio e outras distrações precisam ser combatidas no dia a dia. Que tal aproveitar e selecionar o que realmente provou ter valor?

Do mesmo modo, encontrar alguém que admita não ter controle da administração do próprio negócio é algo raro. Porém, não faltam exemplos de empresários e gestores crédulos de que o que fazem possui um inquestionável padrão de qualidade. Nessa crença, muitos mantêm uma equipe nitidamente abaixo dos concorrentes e, como resultado, se matam para competir. Que tal passar um pente fino e avaliar corretamente?

Como um mantra, o mercado também cansa de repetir que, se treinar custa caro, não treinar custa muito mais. Mas deixar de treinar e desenvolver a equipe traz algum futuro? Ora, se uma empresa treina e perde o pessoal, precisa entender que está sendo um empregador inferior. Que tal não pensar apenas em reter, mas em ser mais interessante e atrativo aos bons profissionais?

Criar estratégias significa pensar no futuro, fazer “hoje” o que dará resultado “amanhã”. Se ao menos uma parte do dia não for dedicada ao investimento para o futuro, um trabalho para produzir resultado no longo prazo, o negócio não terá perspectivas. Talvez se conte mais com a sorte do que com a estratégia. Mas por acaso é possível garantir o destino?

Executivos são profissionais de gestão treinados durante décadas, com altos investimentos pelas empresas. Ninguém nasce bom gestor, mas a obrigação de prestar contas durante décadas ensina muito. Não ter de prestar contas pode ser uma benção no curto prazo, mas uma maldição no longo prazo. Contar com chefes, sócios ou conselheiros de administração pode fazer bem ao negócio?

Não saber o que se quer é aceitar qualquer coisa que venha pela frente. E a melhor receita para obter bons resultados é planejar. Deixar de definir objetivos porventura evita indignar-se com resultados medíocres? A única coisa que produz resultados é a excelência da execução. Aprender e aprimorar a capacidade de fazer é a tarefa primordial de todos os empreendedores. Se investir na melhor equipe de execução do mercado, o custo torna-se desprezível?

Por fim, observemos que a trapaça compensa cada vez menos no mundo dos negócios. Compliance, auditorias, órgãos de fiscalização, denúncias, ouvidorias e, principalmente, controles digitais dos processos crescem a cada dia, buscando inibir as fraudes e os desvios. Concordo com os céticos que isso sempre existiu e que nunca acabará.

Contudo, a ideia não é acabar, mas fazer com que não valha mais a pena, não compense mais. Assim, só haverá um caminho, que é aprimorar-se. Embora nada disso pareça novidade, a inovação está implícita. É na execução de todos esses pontos que pode estar o tão sonhado segredo do sucesso.

*Yoshio Kawakami é consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema

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