P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR
Revista M&T - Ed.200 - Abril 2016
Voltar
Especial

O salto do século

Para marcar sua 200ª edição, M&T ouve especialistas e comprova que a eletrônica embarcada foi a principal inovação recente introduzida no setor de equipamentos

Indubitavelmente, ninguém melhor que os próprios fabricantes para avaliar o que de mais importante ocorreu no setor de máquinas e equipamentos móveis nos últimos 15 anos. Marcando esta edição histórica de número 200, M&T traz a opinião de alguns dos principais executivos do país sobre a questão, apontando de forma quase unânime para o salto tecnológico que mudou a história da indústria e foi – em seu momento de introdução – devidamente registrado nas páginas da revista.  Vale a pena repassar.

CONSTRUÇÃO

Da utilização do plástico e da fibra de vidro na carenagem das máquinas até a introdução da telemetria, diversos processos de inovação tecnológica se fizeram presentes no setor nos últimos 15 anos. Mas para quase todos os entrevistados um ponto prevalece: a emergência irreversível da eletrônica embarcada.

Vice-presidente da Case Construction Equipment para a América Latina, Roque Reis cita o sistema de monitoramento à distância como o mais impactante avanço ocorrido no gerenciamento de frotas em tempos recentes. “A possibilidade de obter todas as informações disponíveis em tempo real, para gerenciamento da frota e da obra, proporciona grandes vantagens em diferentes aspectos, pois possibilita uma excelente economia de mão de obra, evita a ociosidade de equipamentos, otimiza o consumo de combustível, facilita o planejamento das manutenções, auxilia no dimensionamento da frota e evita furtos, dentre outras vantagens”, lista o executivo.

Especialista em tecnologias da Caterpillar, Felipe Ruy corrobora a análise ao ressaltar a maior versatilidade trazida ao setor pela combinação entre tecnologias e serviços. “Cada local de trabalho possui seus próprios desafios e, por isso, são necessárias tecnologias e serviços que possam ser combinados e personalizados de maneira que façam sentido para o cliente e seu negócio”, afirma. “Assim, a eletrônica ajuda o cliente a monitorar e aprimorar suas operações quanto ao gerenciamento, à produtividade, à segurança e à sustentabilidade do equipamento, oferecendo maior controle do local de trabalho.”

A opinião é reforçada por Marcus Marchesin, diretor de operações da


Indubitavelmente, ninguém melhor que os próprios fabricantes para avaliar o que de mais importante ocorreu no setor de máquinas e equipamentos móveis nos últimos 15 anos. Marcando esta edição histórica de número 200, M&T traz a opinião de alguns dos principais executivos do país sobre a questão, apontando de forma quase unânime para o salto tecnológico que mudou a história da indústria e foi – em seu momento de introdução – devidamente registrado nas páginas da revista.  Vale a pena repassar.

CONSTRUÇÃO

Da utilização do plástico e da fibra de vidro na carenagem das máquinas até a introdução da telemetria, diversos processos de inovação tecnológica se fizeram presentes no setor nos últimos 15 anos. Mas para quase todos os entrevistados um ponto prevalece: a emergência irreversível da eletrônica embarcada.

Vice-presidente da Case Construction Equipment para a América Latina, Roque Reis cita o sistema de monitoramento à distância como o mais impactante avanço ocorrido no gerenciamento de frotas em tempos recentes. “A possibilidade de obter todas as informações disponíveis em tempo real, para gerenciamento da frota e da obra, proporciona grandes vantagens em diferentes aspectos, pois possibilita uma excelente economia de mão de obra, evita a ociosidade de equipamentos, otimiza o consumo de combustível, facilita o planejamento das manutenções, auxilia no dimensionamento da frota e evita furtos, dentre outras vantagens”, lista o executivo.

Especialista em tecnologias da Caterpillar, Felipe Ruy corrobora a análise ao ressaltar a maior versatilidade trazida ao setor pela combinação entre tecnologias e serviços. “Cada local de trabalho possui seus próprios desafios e, por isso, são necessárias tecnologias e serviços que possam ser combinados e personalizados de maneira que façam sentido para o cliente e seu negócio”, afirma. “Assim, a eletrônica ajuda o cliente a monitorar e aprimorar suas operações quanto ao gerenciamento, à produtividade, à segurança e à sustentabilidade do equipamento, oferecendo maior controle do local de trabalho.”

A opinião é reforçada por Marcus Marchesin, diretor de operações da JCB do Brasil, que destaca o maior controle obtido no sistema de injeção do motor e na variação da potência hidráulica. “É possível afirmar que a eletrônica embarcada proporcionou um grande salto no que tange a um melhor aproveitamento da potência dos motores diesel, conjugado com a potência hidráulica e, ainda, com ganhos substanciais na produção e economia de combustível”, avalia.

O mesmo aspecto é citado por Roberto Marques, líder da divisão construção e florestal da John Deere Brasil, para quem a eletrônica embarcada efetivamente permitiu um grande salto. “O monitoramento remoto da frota traz informações que facilitam a tomada de decisão pelo empresário”, enfatiza o especialista, destacando ainda recursos como a validação virtual nas linhas de produção. “Hoje, conseguimos comprimir o período de desenvolvimento através dessas ferramentas, que reduzem a necessidade de protótipos e agilizam o lançamento de novos produtos com altíssimo padrão de qualidade, o que há alguns anos seria inimaginável.”

Quem também se rende aos circuitos eletrônicos é Agnaldo Lopes, vice-presidente de vendas e marketing da Komatsu Brasil. Segundo ele, os novos recursos embarcados proporcionam uma melhoria continua nos trabalhos. Isso inclui recursos de comunicação com o equipamento como monitoramento via satélite e aplicativos para celulares, que facilitam a obtenção de informações sobre a operação. “Atualmente, o cliente pode acompanhar a localização, horímetro, carga de trabalho, consumo de combustível, cerca eletrônica e muitas outras possibilidades”, exalta.

A eletrônica também trouxe maior agilidade nos diagnósticos, que passaram a ser realizados de forma preditiva. “Por meio da eletrônica embarcada, os processos de aplicação, monitoramento e diagnóstico de equipamentos foram melhorados,  sanando uma série de lacunas entre a aplicação e o monitoramento”, opina Lúcia Guariglia, coordenadora de marketing da Link-Belt Escavadeiras. “Desta forma, o cliente tem em mãos o DNA da operação, com o qual é possível avaliar se o equipamento é adequado e até mesmo realizar uma análise de vida útil dos sensores da máquina.”

CONCRETO

Imbatível na opinião dos especialistas, a hegemonia da eletrônica pode ser estendida para outros sistemas, que igualmente marcaram o setor neste século XXI. No segmento de concreto, por exemplo, Richard Klemens Stroebele, diretor superintendente da Liebherr no Brasil, refere-se aos sistemas de medição de umidade de agregados, incorporados há alguns anos pelas centrais dosadoras de concreto. “Este recurso permite a fabricação de uma mistura de concreto com muito mais qualidade, já que há um controle fino da umidade dos agregados”, afirma. Outro exemplo de avanço tecnológico deu-se na família de guindastes móveis sobre esteiras e pneus, que ganhou sistemas avançados de transferência de dados. “Com isso, todos os principais componentes elétricos e eletrônicos passaram a ser equipados com microprocessadores, comunicando-se entre si”, comenta Stroebele.

Atuando no segmento de concreto, o gerente comercial para a América do Sul da Schwing-Stetter, Luiz Polachini, evoca o sistema interativo de operação de equipamentos para bombeamento, uma inovação que permite ao cliente extrair informações em tempo real do serviço executado, melhorando a manutenção e garantindo a disponibilidade dos equipamentos. “Também é possível citar as autobetoneiras com sistema de bombeamento, um equipamento 2 em 1 que beneficia pequenos e médios clientes, aumentando a produtividade e baixando o custo operacional devido à sua versatilidade”, pontua.

MINERAÇÃO

A automação desponta igualmente como a mais importante inovação recente para equipamentos de britagem, por exemplo. “Através de seus variados níveis, uma planta de britagem completa pode ser controlada e monitorada, proporcionando enormes ganhos e benefícios como o aumento da disponibilidade, redução de riscos por falha humana, aumento da eficiência operacional, energética e de segurança, monitoramento e gestão da manutenção e produção (inclusive à distância), entre outros”, diz Dionísio Covolo, diretor de agregados da Metso.

Os conjuntos de britagem também são citados por Galvão Maia, diretor comercial da Astec do Brasil, que inclui ainda os sistemas de peneiramento autopropelidos. “Apesar de serem fabricados há mais de 15 anos, os conjuntos móveis sobre esteiras encontraram seu ápice neste século”, diz ele. “Além disso, a mobilidade obtida pelo sistema de locomoção através de esteiras acopladas a um motor diesel tornou estas unidades extremamente versáteis, praticamente eliminando a necessidade de montagens em campo.”

Aliás, a mobilidade ganha destaque na opinião dos experts. “Sem dúvidas, a introdução das usinas móveis de contrafluxo no mercado brasileiro foi um marco”, cita Jandrei Goldschmidt, gerente de marketing da Ciber. “Este novo conceito permitiu aproximar a usina das obras, conferindo alta mobilidade, otimização de tempo e produtividade com eficiência.”

Material faz a diferença em compactos

Na família de compressores, um das mais recentes avanços foi a introdução da carenagem de plástico (polietileno de média densidade linear) em modelos portáteis. Essa tecnologia, inclusive, acabou substituindo a maior parte das carenagens de metal, anteriormente usuais neste mercado. “Dentre as principais vantagens da tecnologia estão a redução do peso, maior resistência a corrosão, variações de temperatura e incidência de raios UV, design aprimorado e menor custo operacional, além de baixa manutenção, sem necessidade de funilaria e pintura”, descreve Fernando Groba, gerente geral da Atlas Copco Construction Technique.

Materiais mais leves e resistentes também despontam como um ganho importante para o setor. Como sempre, M&T estava lá.

"A revista M&T serve de base para que se edifique uma estrutura forte no setor, capaz de suportar as adversidades e impulsionar o mercado, mas principalmente fomentar tecnologias e conceitos que têm o poder de influenciar positivamente os clientes e consumidores.”

Marcelo Ritter, coordenador de vendas e marketing da Ammann

 

 

 

 

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E

Mais matérias sobre esse tema