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Revista M&T - Ed.193 - Agosto 2015
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Internacional

O impasse latino-americano

Com forte desaceleração econômica e perda de competitividade, a América Latina corre o risco de ver evaporarem as conquistas arduamente obtidas nos últimos anos

Desaceleração e perda da competitividade ameaçam conquistas da América Latina

Na atual conjuntura, a desaceleração econômica parece ser a tônica na América latina. O escasso dinamismo e a contração da economia têm sido fatores que preocupam investidores, empresários e analistas. O fato de a região ter crescido somente 1,1% no ano passado – o mais baixo crescimento desde 2009, quando teve retração de 1,3% – é um dado que não pode ser ignorado.

Em 2014, o Brasil entrou tecnicamente em recessão, registrando crescimento de 0,1% – um dos piores desempenhos entre os países mais industrializados do mundo. Neste ano, o desempenho deve piorar, retraindo 1,5%. Como principal economia do continente, o fato é alarmante, tendo em vista a influência que o país exerce na região. Os fatores que levaram a tal cenário são diversos e podem ser analisados em diferentes vertentes. Mas, em qualquer abordagem adotada, é inegável o impacto na competitividade.

O Instituto Internacional para o Desenvolvimento de Gestão (IMD, em inglês) recentemente lançou um ranking listando 61 países de acordo com a facilidade para fechar negócios. Entre os países latino-americanos citados, o Chile obteve a melhor colocação, mesmo assim amargando um 35° lugar – e a quarta queda consecutiva –, seguido pelo México (o único que obteve melhora de um ano para o outro), Colômbia e Perú. O Brasil caiu duas posições, ficando em 56°, enquanto Argentina e Venezuela perderam uma posição, ficando em 59° e 61°, respectivamente.

ESTRATÉGIA

Outro fator que pode explicar a desaceleração econômica e a perda da competitividade – além das lacunas sociais e educacionais – é a precária infraestrutura da região. Mas é justamente este aspecto que pode reverter a situação.

Nesse sentido, é interessante analisar a lista elaborada pela consultoria CG/LA dos 100 projetos estratégicos da região, que abrange investimentos de mais de 177 bilhões de dólares. A consultoria analisou mais de 400 iniciativas em diferentes fases de desenvolvimento, medindo a competitividade dos países em vetores como produtividade, visão econômica, capacidade de geração de empregos e negócios, eficiência ambiental e outros.

O setor que mais demanda recursos é


Desaceleração e perda da competitividade ameaçam conquistas da América Latina

Na atual conjuntura, a desaceleração econômica parece ser a tônica na América latina. O escasso dinamismo e a contração da economia têm sido fatores que preocupam investidores, empresários e analistas. O fato de a região ter crescido somente 1,1% no ano passado – o mais baixo crescimento desde 2009, quando teve retração de 1,3% – é um dado que não pode ser ignorado.

Em 2014, o Brasil entrou tecnicamente em recessão, registrando crescimento de 0,1% – um dos piores desempenhos entre os países mais industrializados do mundo. Neste ano, o desempenho deve piorar, retraindo 1,5%. Como principal economia do continente, o fato é alarmante, tendo em vista a influência que o país exerce na região. Os fatores que levaram a tal cenário são diversos e podem ser analisados em diferentes vertentes. Mas, em qualquer abordagem adotada, é inegável o impacto na competitividade.

O Instituto Internacional para o Desenvolvimento de Gestão (IMD, em inglês) recentemente lançou um ranking listando 61 países de acordo com a facilidade para fechar negócios. Entre os países latino-americanos citados, o Chile obteve a melhor colocação, mesmo assim amargando um 35° lugar – e a quarta queda consecutiva –, seguido pelo México (o único que obteve melhora de um ano para o outro), Colômbia e Perú. O Brasil caiu duas posições, ficando em 56°, enquanto Argentina e Venezuela perderam uma posição, ficando em 59° e 61°, respectivamente.

ESTRATÉGIA

Outro fator que pode explicar a desaceleração econômica e a perda da competitividade – além das lacunas sociais e educacionais – é a precária infraestrutura da região. Mas é justamente este aspecto que pode reverter a situação.

Nesse sentido, é interessante analisar a lista elaborada pela consultoria CG/LA dos 100 projetos estratégicos da região, que abrange investimentos de mais de 177 bilhões de dólares. A consultoria analisou mais de 400 iniciativas em diferentes fases de desenvolvimento, medindo a competitividade dos países em vetores como produtividade, visão econômica, capacidade de geração de empregos e negócios, eficiência ambiental e outros.

O setor que mais demanda recursos é o de logística, com investimentos acima de 57 bilhões de dólares. Em segundo lugar está o transporte urbano, que absorve investimentos de 31 bilhões de dólares. Em seguida, está a geração de energia, com investimentos de 22 bilhões de dólares. É de se esperar que, ao desenvolver estas iniciativas, a América Latina volte a crescer em um ritmo semelhante ao de 2010, quando tinha um PIB médio avançando a uma taxa de 6,1% ao ano. A ver.

 

 

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