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Revista M&T - Ed.187 - Fevereiro 2015
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Coluna Yoshio

O fio tênue entre risco e sucesso

Na vida e nos negócios, é necessário fazer escolhas e correr riscos para que o preparo encontre a oportunidade de maximizar os resultados

Tanto em nossas vidas como nos negócios, existem fatores externos e internos que são ingredientes determinantes do sucesso. Basicamente, os fatores externos são as condições de mercado, eventos inesperados e imprevistos, acontecimentos que favorecem ou prejudicam os nossos objetivos. Já os fatores internos incluem conhecimento, habilidades e competências, recursos provisionados e outros elementos normalmente considerados sob nosso controle.

Vida afora, aprendemos que devemos fazer o nosso melhor nos fatores internos – que são controláveis – e aproveitar as oportunidades concedidas pelos fatores externos, alheios às nossas vontades e conjunturas.

Obviamente, nesta lógica, o despreparo nos fatores internos é uma das causas de insucesso, constituindo uma reponsabilidade integral do indivíduo. Mas o que dizer das situações criadas pelos fatores externos? Invariavelmente, culpamos estas condições incontroláveis por todos os infortúnios que ocorrem conosco, mesmo quando a preparação nos fatores internos é inadequada.

E quando somos favorecidos pelas circunstâncias, sabemos reconhecer devidamente estes fatores? Ocorre uma consideração justa? Parece que não. Como há uma crença generalizada que um executivo de sucesso não pode depender de sorte, a tendência geral é de minimizar a importância destes fatores externos, principalmente ao se descrever um sucesso passado. Todos nós sabemos como é fácil contar a história de um sucesso após sua concretização. Difícil mesmo é antecipá-lo.

Na prática, não basta apenas preparar-se bem ou conduzir a sua organização adequadamente para alcançar o sucesso. É necessário ainda fazer escolhas e correr riscos para que o preparo encontre a oportunidade de maximizar os resultados. Certo espírito de jogo, de “gambling”, como dizem os anglo-americanos, também se faz necessário para quem deseja se sobressair no mercado.

Ao analisar as carreiras de diversos profissionais, observa-se o mesmo processo. Muitas vezes, busca-se o melhor preparo possível para a valorização profissional, mas sem se assumir um risco mais sério. Desse modo, entretanto, o desenrolar seguro da carreira poderá ser frustrante em seu final. Afinal, há momentos em que “atravessar a ponte e depois queimá-la” é um procedimento necessário para almejar um crescimento significativo.


Tanto em nossas vidas como nos negócios, existem fatores externos e internos que são ingredientes determinantes do sucesso. Basicamente, os fatores externos são as condições de mercado, eventos inesperados e imprevistos, acontecimentos que favorecem ou prejudicam os nossos objetivos. Já os fatores internos incluem conhecimento, habilidades e competências, recursos provisionados e outros elementos normalmente considerados sob nosso controle.

Vida afora, aprendemos que devemos fazer o nosso melhor nos fatores internos – que são controláveis – e aproveitar as oportunidades concedidas pelos fatores externos, alheios às nossas vontades e conjunturas.

Obviamente, nesta lógica, o despreparo nos fatores internos é uma das causas de insucesso, constituindo uma reponsabilidade integral do indivíduo. Mas o que dizer das situações criadas pelos fatores externos? Invariavelmente, culpamos estas condições incontroláveis por todos os infortúnios que ocorrem conosco, mesmo quando a preparação nos fatores internos é inadequada.

E quando somos favorecidos pelas circunstâncias, sabemos reconhecer devidamente estes fatores? Ocorre uma consideração justa? Parece que não. Como há uma crença generalizada que um executivo de sucesso não pode depender de sorte, a tendência geral é de minimizar a importância destes fatores externos, principalmente ao se descrever um sucesso passado. Todos nós sabemos como é fácil contar a história de um sucesso após sua concretização. Difícil mesmo é antecipá-lo.

Na prática, não basta apenas preparar-se bem ou conduzir a sua organização adequadamente para alcançar o sucesso. É necessário ainda fazer escolhas e correr riscos para que o preparo encontre a oportunidade de maximizar os resultados. Certo espírito de jogo, de “gambling”, como dizem os anglo-americanos, também se faz necessário para quem deseja se sobressair no mercado.

Ao analisar as carreiras de diversos profissionais, observa-se o mesmo processo. Muitas vezes, busca-se o melhor preparo possível para a valorização profissional, mas sem se assumir um risco mais sério. Desse modo, entretanto, o desenrolar seguro da carreira poderá ser frustrante em seu final. Afinal, há momentos em que “atravessar a ponte e depois queimá-la” é um procedimento necessário para almejar um crescimento significativo.

Ou seja, ao definir-se um jogo consciente, a preparação para as possíveis circunstâncias é direcionada em consonância à oportunidade. Sem risco, o retorno continua sendo acanhado, seja nos negócios, carreiras, jogos ou até mesmo na vida.

*Yoshio Kawakami é consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema

 

 

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