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Revista M&T - Ed.211 - Abril 2017
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Internacional

Novos ares para a construção

A recente realização da ConExpo-CON/AGG 2017 pode ter marcado um ponto de virada para o mercado continental de construção. De acordo com os organizadores da maior feira dos EUA, o otimismo percebido entre os participantes foi a grande notícia a se destacar.

Segundo a AEM (Association of Equipment Manufacturers), entidade que reúne os fabricantes de maquinário dos EUA e que organiza a feira, o número de expositores em Las Vegas neste ano foi recorde, com 2,8 mil empresas. Além disso, 128 mil pessoas compareceram ao evento, das quais cerca de 20% provenientes de outros países (de um total de 150 países representados). Se levarmos em consideração apenas a parcela de compradores, o número foi 8% maior do que o registrado na edição anterior, em 2014. Contando apenas os compradores dos EUA, o número cresceu 16% no período.

Para além do aspecto comercial, no plano institucional a grande novidade a ser celebrada por todos na América Latina foi a inédita associação da Sobratema com a Messe München para realização dos grandes eventos da construção no Brasil (como o leitor pode conferir na pág. 28). Sem dúvida, será um aporte ao mercado como um todo, pois estimulará a adoção de mais e melhores tecnologias, com reflexo na produtividade das empresas e na segurança dos trabalhadores.

São fatos que parecem indicar novos ares. Ainda que de maneira tímida, ao sul do Equador já se respira mais otimismo, tanto na macroeconomia como no setor da construção pesada, infraestrutura e maquinário. Que o diga o Banco Mundial, que soltou uma previsão de crescimento médio para a América Latina e Caribe de 1,2% para 2017. Se o Brasil ainda se levanta lentamente do tombo que tomou, países vizinhos esbanjam previsões de 4,2% (Peru) ou 3,6% (Paraguai) para o ano. Em ambos os casos, com a construção à frente.

Visto de maneira mais ampla, tal contexto já deveria justificar um alívio no setor, mesmo que tímido. Dependendo da inserção comercial típica de cada segmento da indústria, é certo que, em maior ou menor grau, já há oportunidades. Seja no Brasil, com a retomada de mais de mil obras paralisadas, seja na pujança de mercados vizinhos. Alguns deles em franca ascensão, outros solidificando uma recuperação, como a Argentin


A recente realização da ConExpo-CON/AGG 2017 pode ter marcado um ponto de virada para o mercado continental de construção. De acordo com os organizadores da maior feira dos EUA, o otimismo percebido entre os participantes foi a grande notícia a se destacar.

Segundo a AEM (Association of Equipment Manufacturers), entidade que reúne os fabricantes de maquinário dos EUA e que organiza a feira, o número de expositores em Las Vegas neste ano foi recorde, com 2,8 mil empresas. Além disso, 128 mil pessoas compareceram ao evento, das quais cerca de 20% provenientes de outros países (de um total de 150 países representados). Se levarmos em consideração apenas a parcela de compradores, o número foi 8% maior do que o registrado na edição anterior, em 2014. Contando apenas os compradores dos EUA, o número cresceu 16% no período.

Para além do aspecto comercial, no plano institucional a grande novidade a ser celebrada por todos na América Latina foi a inédita associação da Sobratema com a Messe München para realização dos grandes eventos da construção no Brasil (como o leitor pode conferir na pág. 28). Sem dúvida, será um aporte ao mercado como um todo, pois estimulará a adoção de mais e melhores tecnologias, com reflexo na produtividade das empresas e na segurança dos trabalhadores.

São fatos que parecem indicar novos ares. Ainda que de maneira tímida, ao sul do Equador já se respira mais otimismo, tanto na macroeconomia como no setor da construção pesada, infraestrutura e maquinário. Que o diga o Banco Mundial, que soltou uma previsão de crescimento médio para a América Latina e Caribe de 1,2% para 2017. Se o Brasil ainda se levanta lentamente do tombo que tomou, países vizinhos esbanjam previsões de 4,2% (Peru) ou 3,6% (Paraguai) para o ano. Em ambos os casos, com a construção à frente.

Visto de maneira mais ampla, tal contexto já deveria justificar um alívio no setor, mesmo que tímido. Dependendo da inserção comercial típica de cada segmento da indústria, é certo que, em maior ou menor grau, já há oportunidades. Seja no Brasil, com a retomada de mais de mil obras paralisadas, seja na pujança de mercados vizinhos. Alguns deles em franca ascensão, outros solidificando uma recuperação, como a Argentina.

O fato é que as portas latino-americanas sempre estiveram abertas às empresas nacionais. Os instrumentos para uma internacionalização segura e planejada já estão disponíveis, tanto por parte de órgãos como a APEX, como de consultorias especializadas. O dever de casa do setor é manter uma gestão altamente profissional e alcançar a máxima qualidade em produtos e serviços. Afinal, muitas empresas brasileiras já têm o nível de profissionalismo e competitividade necessários para abocanhar as oportunidades globais que se anunciam.

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