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Revista M&T - Ed.225 - Julho 2018
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Empresa

Não pode parar

Além de consolidar a posição da fábrica brasileira como polo exportador, a Schwing-Stetter quer atuar de forma mais intensiva nos setores de mineração e industrial

Aguardando a retomada, a Schwing-Stetter Brasil vem realizando ajustes em suas operações no país. Segundo a fabricante de sistemas de concretagem, incluindo centrais, bombas, recicladores e caminhões-betoneira, a nova realidade do setor exige investimentos em pós-venda, mas também outras ações estratégicas como consolidar a posição da fábrica brasileira – localizada no munícipio de Mairiporã (SP) – como polo exportador de equipamentos para a América do Sul, o que antes era feito pela Schwing América. “Sentimos a crise de verdade em 2014, com a diminuição das atividades no país de uma maneira geral”, comenta Silvio Amorim, presidente da Schwing-Stetter Brasil. “Para nós, a melhora só veio a partir do segundo semestre de 2016.”

Atualmente, a fábrica no Brasil atua em turno único, mas tem capacidade para executar até três turnos. Assim, de acordo com o executivo, a decisão de transformar a fábrica em principal fornecedora para os países da América do Sul foi tomada justamente para manter a instalação local operativa e ocupada. “Enquanto a demanda local não tem uma retomada mais efetiva, passamos a fornecer nossos equipamentos diretamente para os países da região”, diz Amorim. Hoje, a produção da Schwing Brasil para a América Latina representa 60%, enquanto o mercado interno gira em torno de 40%.”

Segundo o presidente da Schwing-Stetter Brasil, com as rodadas de licitações iniciadas no final do ano passado, além de uma leve retomada no mercado de construção residencial, a empresa acredita que o mercado deve continuar a evoluir, o que – pelas projeções – possibilitará retomar a produção em dois turnos até a metade de 2019. “É possível verificar que o mercado comercial está muito aquém do que poderia ser, enquanto o mercado imobiliário está girando, mas ainda não é vibrante como nos anos de 2011 a 2013”, avalia. “Por fim, o segmento de infraestrutura começa a dar sinais de um movimento mais forte de retomada, ainda não próximo ao que havia no passado, mas o suficiente para reativar um movimento e colocar os equipamentos de algumas construtoras para funcionar novamente.”

Já em peças e serviços, a empresa afirma sentir uma retomada mais consistente, registrando cerca de 20% de crescimento neste setor, m


Aguardando a retomada, a Schwing-Stetter Brasil vem realizando ajustes em suas operações no país. Segundo a fabricante de sistemas de concretagem, incluindo centrais, bombas, recicladores e caminhões-betoneira, a nova realidade do setor exige investimentos em pós-venda, mas também outras ações estratégicas como consolidar a posição da fábrica brasileira – localizada no munícipio de Mairiporã (SP) – como polo exportador de equipamentos para a América do Sul, o que antes era feito pela Schwing América. “Sentimos a crise de verdade em 2014, com a diminuição das atividades no país de uma maneira geral”, comenta Silvio Amorim, presidente da Schwing-Stetter Brasil. “Para nós, a melhora só veio a partir do segundo semestre de 2016.”

Atualmente, a fábrica no Brasil atua em turno único, mas tem capacidade para executar até três turnos. Assim, de acordo com o executivo, a decisão de transformar a fábrica em principal fornecedora para os países da América do Sul foi tomada justamente para manter a instalação local operativa e ocupada. “Enquanto a demanda local não tem uma retomada mais efetiva, passamos a fornecer nossos equipamentos diretamente para os países da região”, diz Amorim. Hoje, a produção da Schwing Brasil para a América Latina representa 60%, enquanto o mercado interno gira em torno de 40%.”

Segundo o presidente da Schwing-Stetter Brasil, com as rodadas de licitações iniciadas no final do ano passado, além de uma leve retomada no mercado de construção residencial, a empresa acredita que o mercado deve continuar a evoluir, o que – pelas projeções – possibilitará retomar a produção em dois turnos até a metade de 2019. “É possível verificar que o mercado comercial está muito aquém do que poderia ser, enquanto o mercado imobiliário está girando, mas ainda não é vibrante como nos anos de 2011 a 2013”, avalia. “Por fim, o segmento de infraestrutura começa a dar sinais de um movimento mais forte de retomada, ainda não próximo ao que havia no passado, mas o suficiente para reativar um movimento e colocar os equipamentos de algumas construtoras para funcionar novamente.”

Já em peças e serviços, a empresa afirma sentir uma retomada mais consistente, registrando cerca de 20% de crescimento neste setor, motivado especialmente pela quantidade de máquinas ainda paradas e que, portanto, necessitam de manutenção. “As construtoras e empresas com equipamentos ociosos precisam que seus maquinários estejam prontos para utilização no momento em que se fizerem necessários”, aposta o executivo.

NICHOS

Nesse quadro, a empresa também se esforça para fomentar novos nichos no mercado interno. Além dos setores de infraestrutura, construção imobiliária e construção comercial, a fabricante vem apostando forte no mercado para bombas industriais, utilizadas principalmente em processamento industrial e de resíduos para mineração. “Em outros países, a Schwing já atua de forma expressiva nesses setores, mas aqui ainda é algo novo”, comenta Amorim. “Para essas aplicações, as bombas operam com alta pressão na linha de transporte, sendo que a principal vantagem desse sistema é o transporte por tubulação de rejeitos minerais com uma alta porcentagem de sólidos, de até 80%.”

Segundo o executivo, a Schwing já mantém esse tipo de bomba em operação no país, mais especificamente na área de saneamento, atuando na Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa), em Campinas (SP), para bombeamento de rejeitos no tratamento da água. “Também estamos discutindo alguns projetos para a área de mineração, mas é um processo customizado que demanda mais tempo, pois é preciso levar cada operação mineral em conta, além da característica topográfica da região”, conclui Amorim.

Localizada em Mairiporã (SP), a fábrica brasileira da Schwing-Stetter produz diversas soluções para concretagem

FÁBRICA SEGUE PADRÃO GLOBAL DO GRUPO

Apesar do ritmo mais lento, o processo de fabricação da Schwing-Stetter Brasil mantém o padrão global do Grupo. Isso significa que todos os equipamentos são submetidos a um processo de jateamento com granalha de aço, pintura de base em primer antioxidante e pintura final em poliuretano, realizada em cabine industrial especialmente projetada para a marca.

Atualmente, a unidade produz soluções como centrais misturadoras e dosadoras, autobetoneiras, bombas estacionárias, autobombas, mastros de distribuição e recicladores para concreto residual. Distribuídas por uma área de 110.000 m², as linhas de montagem estão divididas por grupo de produtos, dimensionadas basicamente em bombas com mastro, bombas estacionárias e equipamentos. “Uma linha adicional de bombas de pistão para aplicação industrial também já está implementada”, diz Silvio Amorim, presidente da empresa.

Saiba mais:

Schwing-Stetter Brasil: www.schwingstetter.com.br

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