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Revista M&T - Ed.184 - Outubro 2014
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Empresa

Modelagem sob medida

Com operações desde 2011 no Brasil, a Titan Pneus quer avançar no segmento OTR apostando na proximidade ao cliente dos setores de construção, mineração e portos

Um dos segmentos do mercado de equipamentos fora estrada que mais exigem customizações de componentes é o de pneus OTR. Em geral, os fabricantes que atuam nesse segmento mantêm equipes de desenvolvimento de produtos e engenharia que vão a campo para realizar in situ o acompanhamento técnico e as avaliações das aplicações. É o que acontece com a Titan Pneus, por exemplo.

“De fato, é uma obrigação estar próximo ao cliente para avaliar o desempenho do produto, dando orientações sobre como tirar melhor proveito dele”, afirma Vagner Oliveira Fernandes, líder de mercado da divisão OTR da Titan Pneus do Brasil. “Por isso, em qualquer lugar em que haja nossos produtos rodando, queremos acompanhar os resultados de perto e ver como estão performando.”

A empresa, que começou sua trajetória com a produção de rodas e também possui uma fábrica de esteiras no Brasil (a ITM, incorporada em 2012 e sediada em Atibaia), produz pneus para equipamentos de mineração, operações portuárias e infraestrutura, incluindo motoniveladoras, pás carregadeiras, caminhões articulados e rígidos, rolos compactadores, retroescavadeiras e outros. Atualmente, a participação da Titan no segmento OTR está em torno de 7% no país, o que – segundo Fernandes – é um bom início, considerando o pouco tempo de mercado (desde 2011) e, principalmente, comparando com concorrentes que já atuam há décadas no país.

“Somos praticamente recém-chegados ao mercado brasileiro, mas nosso volume de produção vem crescendo no período, principalmente com a participação progressiva em montadoras como Caterpillar, CNH, JCB, Randon, Hyundai, Manitowoc e outras”, diz o gestor. “Nosso objetivo é mesmo crescer via equipamento original (OEM) e de reposição.”

MODELAGEM

E uma das apostas da empresa para crescer no mercado nacional é justamente o contato direto com cliente. Afinal, é aí que a expertise pode fazer a diferença. De saída, Fernandes antecipa que pneus normalmente utilizados em máquinas de menor porte, com aro 24, por exemplo, são empregados em situações sem tanta severidade e, por isso, não justificam quaisquer adequações. Ou seja, são produtos triviais.

Mas a coisa muda de figura quando partimos para pneus OTR maior


Um dos segmentos do mercado de equipamentos fora estrada que mais exigem customizações de componentes é o de pneus OTR. Em geral, os fabricantes que atuam nesse segmento mantêm equipes de desenvolvimento de produtos e engenharia que vão a campo para realizar in situ o acompanhamento técnico e as avaliações das aplicações. É o que acontece com a Titan Pneus, por exemplo.

“De fato, é uma obrigação estar próximo ao cliente para avaliar o desempenho do produto, dando orientações sobre como tirar melhor proveito dele”, afirma Vagner Oliveira Fernandes, líder de mercado da divisão OTR da Titan Pneus do Brasil. “Por isso, em qualquer lugar em que haja nossos produtos rodando, queremos acompanhar os resultados de perto e ver como estão performando.”

A empresa, que começou sua trajetória com a produção de rodas e também possui uma fábrica de esteiras no Brasil (a ITM, incorporada em 2012 e sediada em Atibaia), produz pneus para equipamentos de mineração, operações portuárias e infraestrutura, incluindo motoniveladoras, pás carregadeiras, caminhões articulados e rígidos, rolos compactadores, retroescavadeiras e outros. Atualmente, a participação da Titan no segmento OTR está em torno de 7% no país, o que – segundo Fernandes – é um bom início, considerando o pouco tempo de mercado (desde 2011) e, principalmente, comparando com concorrentes que já atuam há décadas no país.

“Somos praticamente recém-chegados ao mercado brasileiro, mas nosso volume de produção vem crescendo no período, principalmente com a participação progressiva em montadoras como Caterpillar, CNH, JCB, Randon, Hyundai, Manitowoc e outras”, diz o gestor. “Nosso objetivo é mesmo crescer via equipamento original (OEM) e de reposição.”

MODELAGEM

E uma das apostas da empresa para crescer no mercado nacional é justamente o contato direto com cliente. Afinal, é aí que a expertise pode fazer a diferença. De saída, Fernandes antecipa que pneus normalmente utilizados em máquinas de menor porte, com aro 24, por exemplo, são empregados em situações sem tanta severidade e, por isso, não justificam quaisquer adequações. Ou seja, são produtos triviais.

Mas a coisa muda de figura quando partimos para pneus OTR maiores, como um aro 25 de uma pá carregadeira de médio porte ou de um caminhão articulado, por exemplo. “É evidente que, nesses casos, antes de colocarmos o pneu precisamos conhecer o ambiente de operação, a utilização e o trajeto, para calcular a modelagem por quilômetro ou por hora trabalhada e chegar a um produto adequado, com pressão e compostos assertivos”, explica o especialista.

Claro que as empresas que utilizam pneus OTR de porte maior, como uma Vale ou Yamana, são extremamente profissionalizadas e normalmente têm com conhecimento prévio das aplicações do produto, tornando a interação mais nivelada. Nesses casos, como afirma Fernandes, trata-se mais de somar conhecimento. “Mas sempre há a possibilidade de melhorar a performance do produto, em função de uma orientação ou troca de compostos”, alude. “Mas também existem casos em que o cliente pode não saber exatamente o que precisa.”

PARTICULARIDADES

O fato é que cada cliente tem uma particularidade própria na operação. Em pisos desnivelados de uma operação portuária, por exemplo, a aplicação de um desenho inapropriado pode causar quebra de barra ou mesmo acarretar perda de desempenho do produto, como explica o executivo da Titan. “Se você usa muito o freio, isso pode impactar no consumo do componente”, diz. “Em suma, a aplicação adequada reflete diretamente no pneu e faz a diferença em seu desempenho.”

Isso é ainda mais verdadeiro para produtos que são muito exigidos, como ocorre geralmente em mineração. Um pneu como o Titan 37R57, que mede 3,5 m e é aplicado em caminhões rígidos de mineração, enfrenta situações de alta intensidade e chega a rodar até oito mil horas, transportando em torno de 200 t de carga. E, nessas horas, o melhor é não improvisar. “Muitas vezes, em razão da severidade da operação o usuário busca paliativos ou subterfúgios, mas os resultados também podem ser obtidos pelo produto correto.”

Não fosse por isso, as tecnologias vêm avançando cada vez mais no segmento OTR, exigindo igual avanço de componentes como os pneus. Os equipamentos estão mais tecnológicos, alguns já são praticamente robôs autômatos ou permitem controle por joystick, por exemplo. “Consequentemente, o pneu não pode ficar atrás, tem de acompanhar esse avanço, tem de performar de acordo, senão de nada adianta ter uma máquina tecnológica”, destaca Fernandes. “Além disso, em uma operação de alta intensidade, se perder apenas um minuto, devido a um deslizamento ou patinagem dos pneus, ao longo de um ano você deixa de carregar um volume enorme, causando prejuízos incalculáveis à operação.”

Empresa tem operação recente no país

Com mais de 100 anos de história, a Titan começou a produzir pneus em 1993 nos Estados Unidos, onde possui três fábricas, em Illinois, Ohio e Iowa. Em 2011, a empresa adquiriu a fábrica da Goodyear no Belenzinho, em São Paulo, passando também a atender a América Latina. “Com nossa planta industrial brasileira alimentamos principalmente os mercados da América Latina, mas também há exportações pontuais para a África, Europa e EUA”, destaca Vagner Oliveira Fernandes, líder de mercado da divisão OTR da Titan Pneus do Brasil.

Por ser uma companhia global, a Titan mantém sinergia entre as diversas unidades produtivas, adaptando os projetos e compostos de acordo com a necessidade local. “Temos de estar preparados para fornecer pneus para o exterior, adequando o produto ao uso que vai ser feito lá”, diz Fernandes. “Por outro lado, ao absorvemos um projeto fazemos uma tropicalização dos compostos também.”

Titan amplia portfólio radial para OTR

A Titan acaba de introduzir duas novas medidas da linha MXL, indicadas para pás carregadeiras utilizadas em pedreiras e obras de infraestrutura. Com desenho inovador de rodagem, o modelo assegura desempenho superior de tração com máxima resistência nas transmissões de torque, diz a empresa. Desenvolvidos em parceria com a Caterpillar, os lançamentos também podem ser aplicados em equipamentos de outras marcas. Inicialmente, a medida 26.5R25 L3 MXL equipará os modelos 966H e 972H, enquanto a medida 20.5R25 L3 MXL equipará os modelos 924K, 930K e 938K, todos da Caterpillar, que também integram o portfólio para exportação da montadora.

 

 

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