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Revista M&T - Ed.225 - Julho 2018
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Empresa

Marcando terreno

Após obter bons resultados nas Américas, a Hyster-Yale anuncia a nacionalização de produtos-chave para o mercado brasileiro e promove mudanças na estrutura de pós-venda

A fabricante de equipamentos para movimentação de materiais Hyster-Yale quer dar passos mais largos no mercado brasileiro. Desde 2015, com a inauguração da nova fábrica da companhia em Itu (SP), que conta com área construída de aproximadamente 19 mil m² para a produção de uma abrangente linha de empilhadeiras e paleteiras, a companhia vem se esforçando para aumentar o share.

Há bons motivos para acreditar nisso. No início do ano, a matriz Hyster-Yale Materials Handling anunciou resultados financeiros interessantes nas Américas, com crescimento de 12,4% das receitas em 2017. “Desse modo, nossa expectativa é aproveitar este aumento, desafiando-nos a buscar uma melhoria contínua em 2018”, comenta Matheus Thaumaturgo, diretor da Hyster-Yale no Brasil.

De fato, o ano de 2017 foi significativo para Hyster-Yale no país. Além de marcar os 60 anos de presença local, a empresa contou com uma reação do mercado interno de empilhadeiras. “Para o nosso segmento, o ano foi relevantemente melhor que o anterior”, diz Thaumaturgo. “No entanto, o desafio para todas as empresas é partir de uma base muito baixa.”

Segundo o executivo, a principal dúvida é como o mercado irá se comportar daqui para frente. Assim, para não ter surpresas, o grupo vem promovendo mudanças nas operações no Brasil, com destaque para a recente alteração em seu quadro diretivo para fortalecer setores como o aftermarket, área estratégica para os negócios da companhia. “A ideia é manter nossa forte presença em todo o território nacional”, complementa.

TENDÊNCIAS

Além das mudanças de cunho organizacional, o grupo tem investido na nacionalização de produtos-chave para o mercado brasileiro. Dentre os equipamentos que ganharam produção local estão as empilhadeiras a combustão Hyster XT e Yale MX, aplicadas desde armazéns de material de construção até indústrias siderúrgicas, passando pelas indústrias de bebidas, madeireiras e outras áreas que necessitam transportar cargas entre 2 e 3 t. “Com esses novos produtos, estamos almejando o mercado padrão, com custo de aquisição mais baixo que os nossos produtos da linha Premium, como a Hyster FT e a Yale VX”, diz Thaumaturgo.

De acordo com o diretor, outro destaque


A fabricante de equipamentos para movimentação de materiais Hyster-Yale quer dar passos mais largos no mercado brasileiro. Desde 2015, com a inauguração da nova fábrica da companhia em Itu (SP), que conta com área construída de aproximadamente 19 mil m² para a produção de uma abrangente linha de empilhadeiras e paleteiras, a companhia vem se esforçando para aumentar o share.

Há bons motivos para acreditar nisso. No início do ano, a matriz Hyster-Yale Materials Handling anunciou resultados financeiros interessantes nas Américas, com crescimento de 12,4% das receitas em 2017. “Desse modo, nossa expectativa é aproveitar este aumento, desafiando-nos a buscar uma melhoria contínua em 2018”, comenta Matheus Thaumaturgo, diretor da Hyster-Yale no Brasil.

De fato, o ano de 2017 foi significativo para Hyster-Yale no país. Além de marcar os 60 anos de presença local, a empresa contou com uma reação do mercado interno de empilhadeiras. “Para o nosso segmento, o ano foi relevantemente melhor que o anterior”, diz Thaumaturgo. “No entanto, o desafio para todas as empresas é partir de uma base muito baixa.”

Segundo o executivo, a principal dúvida é como o mercado irá se comportar daqui para frente. Assim, para não ter surpresas, o grupo vem promovendo mudanças nas operações no Brasil, com destaque para a recente alteração em seu quadro diretivo para fortalecer setores como o aftermarket, área estratégica para os negócios da companhia. “A ideia é manter nossa forte presença em todo o território nacional”, complementa.

TENDÊNCIAS

Além das mudanças de cunho organizacional, o grupo tem investido na nacionalização de produtos-chave para o mercado brasileiro. Dentre os equipamentos que ganharam produção local estão as empilhadeiras a combustão Hyster XT e Yale MX, aplicadas desde armazéns de material de construção até indústrias siderúrgicas, passando pelas indústrias de bebidas, madeireiras e outras áreas que necessitam transportar cargas entre 2 e 3 t. “Com esses novos produtos, estamos almejando o mercado padrão, com custo de aquisição mais baixo que os nossos produtos da linha Premium, como a Hyster FT e a Yale VX”, diz Thaumaturgo.

De acordo com o diretor, outro destaque recente foi o lançamento de baterias de íon-lítio, já disponíveis no mercado nacional e presentes em grande parte do portfólio de soluções elétricas do grupo. “A principal vantagem desta tecnologia é a durabilidade, com uma vida útil maior do que as baterias comuns”, ele compara.

Na mesma linha, a diretora comercial do Hyster-Yale Group, Jéssica Forti, destaca que a substituição de equipamentos a combustão por soluções elétricas é uma forte tendência mundial, estimulada principalmente pelas novas regulamentações adotadas em diversos países.

E no Brasil, mesmo ainda não havendo restrições nesse sentido, o uso de empilhadeiras elétricas também vem aumentando nos últimos anos, mas por um motivo diferente. “Com a diminuição das atividades na indústria, siderurgia e metalurgia, não há tanta necessidade das empilhadeiras a combustão, comumente utilizadas nessas atividades”, ela observa. “Por outro lado, os centros logísticos de supermercados e, principalmente, a área de armazenamento de remédios, que já utilizam máquinas elétricas, não pararam.”

Em relação à linha de paleteiras elétricas, a companhia disponibiliza no país os modelos Hyster P2.0 e P2.2 Power Plus e Yale MP20 e MP22 Advanced, que seguem a mesma tendência citada pelos executivos.

Vista da fábrica da empresa em Itu, que possui 19 mil m2 de área para produção de empilhadeiras e paleteiras

APOSTAS

Mas as novidades não param por aí. O grupo também voltou a apostar no segmento de grande porte (Big Trucks), após alguns anos sem investir nesta linha no país. Durante a Intermodal South America, por exemplo, foi apresentada a nova versão do manipulador de contêineres vazios da série E214, com capacidade de 20 m de elevação suportando até 11 t. “É necessário um alto nível de customização para obter uma participação relevante neste mercado de equipamentos pesados”, afirma Cesar Guerreiro, diretor de vendas de Big Trucks do Hyster-Yale Group.

Além disso, o grupo promete apresentar em breve novidades na área de AGVs (Automated Guided Vehicles), com conceitos atualizados de automação. “Especialmente em grandes centros logísticos, o gerenciamento da frota é uma solução para garantir o bom funcionamento dessas soluções, que permitem acesso a informações sobre colisões, por exemplo, garantindo maior agilidade na organização do local de trabalho”, conclui Thaumaturgo.

GRUPO AGREGA NOVAS MARCAS AO PORTFÓLIO

Para ampliar sua área de atuação, nos últimos anos a Hyster-Yale passou a contar com novas subsidiárias, como a marca de empilhadeiras Utilev, um linha complementar de baixo custo que tem como principal característica a simplicidade na operação e na manutenção.

Linha complementar de baixo custo, a marca Utilev é subsidiária da Hyster-Yale

“Essa é a nossa linha econômica, com a utilização indicada para pequenos centros de distribuição e transportadoras”, relata o diretor da empresa no Brasil, Matheus Thaumaturgo.

Outra integrante recente do grupo é a Nuvera. Adquirida em 2014, a empresa é especializada em tecnologias alternativas de energia. “Além de motores, a Nuvera desenvolve combustíveis alternativos para aplicação na indústria, como células de hidrogênio”, afirma o especialista, acrescentando que o grupo conta ainda com a fornecedora de equipamentos para empilhadeiras Bolzoni, que atua com implementos especiais como acessórios, garfos e mesas de elevação.

Saiba mais:

Hyster-Yale: www.hyster-yale.com

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