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Revista M&T - Ed.150 - Setembro 2011
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Empresa

Llamada instala fábrica no interior paulista

Ainda este ano a empresa inicia a produção de perfuratrizes hélice contínua na unidade de Tatuí (SP) para atendimento ao mercado brasileiro

O mercado brasileiro de equipamentos para obras de fundações ganhou mais um competidor com produção local. A espanhola Llamada, que atua no país desde 1996 com a importação de seus modelos, anunciou a construção de uma fábrica em Tatuí (SP), onde pretende montar suas perfuratrizes para atendimento aos clientes locais. O projeto está orçado em R$ 8 milhões e, segundo Joan Vicenç Herrero Noguera, diretor geral da empresa, deve entrar em operação até o final deste ano.

Noguera explica que o foco da Llamada será exclusivamente o de perfuratrizes do tipo hélice contínua, segmento que concentra em torno de 80% dos negócios na área de máquinas para serviços de fundação. “O Brasil deve consumir cerca de 100 unidades por ano desse tipo de equipamento e queremos conquistar uma participação de 20% desse mercado”, ele afirma. O volume projetado é ambicioso para uma empresa que conta com um parque de aproximadamente 30 unidades em operação no país após 15 anos de atuação.

O executivo ressalta que, apesar de somar esse tempo de presença no Brasil, os negócios começaram a se desenvolver efetivamente a partir de 2006, mesmo assim ainda de forma tímida. A verdade é que, até recentemente, a Llamada concentrava o foco comercial na Europa, principal mercado consumidor de seus produtos. Com a crise financeira internacional, e seus reflexos na demanda de máquinas de construção no Velho Mundo, ela acabou revendo a estratégia. “O Brasil está consumindo praticamente o mesmo volume de perfuratrizes hélice contínua que a Europa”, avalia Noguera.

Projetadas para o serviço

Para Fabiano Jorge, diretor da Llamada Brasil, essa expansão na demanda local, somada à retração no mercado de construção dos países industrializados, tem favorecido a importação de equipamentos usados, com o consequente sucateamento do parque brasileiro. A instalação da fábrica, entretanto, não tem o objetivo de estabelecer concorrência nesse patamar, baseado exclusivamente no preço. “Nossos produtos se diferenciam pela qualidade e desempenho superior, pois eles não são uma simples adaptação sobre escavadeira, mas desenvolvidos especialmente para serviços de fundação.”


O mercado brasileiro de equipamentos para obras de fundações ganhou mais um competidor com produção local. A espanhola Llamada, que atua no país desde 1996 com a importação de seus modelos, anunciou a construção de uma fábrica em Tatuí (SP), onde pretende montar suas perfuratrizes para atendimento aos clientes locais. O projeto está orçado em R$ 8 milhões e, segundo Joan Vicenç Herrero Noguera, diretor geral da empresa, deve entrar em operação até o final deste ano.

Noguera explica que o foco da Llamada será exclusivamente o de perfuratrizes do tipo hélice contínua, segmento que concentra em torno de 80% dos negócios na área de máquinas para serviços de fundação. “O Brasil deve consumir cerca de 100 unidades por ano desse tipo de equipamento e queremos conquistar uma participação de 20% desse mercado”, ele afirma. O volume projetado é ambicioso para uma empresa que conta com um parque de aproximadamente 30 unidades em operação no país após 15 anos de atuação.

O executivo ressalta que, apesar de somar esse tempo de presença no Brasil, os negócios começaram a se desenvolver efetivamente a partir de 2006, mesmo assim ainda de forma tímida. A verdade é que, até recentemente, a Llamada concentrava o foco comercial na Europa, principal mercado consumidor de seus produtos. Com a crise financeira internacional, e seus reflexos na demanda de máquinas de construção no Velho Mundo, ela acabou revendo a estratégia. “O Brasil está consumindo praticamente o mesmo volume de perfuratrizes hélice contínua que a Europa”, avalia Noguera.

Projetadas para o serviço

Para Fabiano Jorge, diretor da Llamada Brasil, essa expansão na demanda local, somada à retração no mercado de construção dos países industrializados, tem favorecido a importação de equipamentos usados, com o consequente sucateamento do parque brasileiro. A instalação da fábrica, entretanto, não tem o objetivo de estabelecer concorrência nesse patamar, baseado exclusivamente no preço. “Nossos produtos se diferenciam pela qualidade e desempenho superior, pois eles não são uma simples adaptação sobre escavadeira, mas desenvolvidos especialmente para serviços de fundação.”

Ele destaca que, diferentemente de uma escavadeira, cujo braço é projetado para operar com uma caçamba ou eventualmente um implemento com menor solicitação de esforço, a perfuratriz opera com um mastro de 20 m a 30 m de altura, que abriga o sistema de perfuração. “Há uma série de questões a serem resolvidas nesse caso, como o centro de gravidade da máquina, sua estabilidade e torque, motivo pelo qual nossos modelos são mais eficientes e realizam a perfuração a uma velocidade até 50% superior em relação a outros equipamentos”, diz Jorge.

Joan Noguera reconhece que a produção local contribui para a competitividade dos seus equipamentos no Brasil, na medida em que, ao atingir índices de nacionalização acima de 60%, eles podem ser comercializados com financiamento pela linha Finame, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mas o objetivo não é apenas este, já que ele aponta o alto custo do país para a atividade industrial. “Nossa intenção com a fábrica é atender melhor o cliente, dispor de uma estrutura local na qual ele possa confiar, pois, dependendo das circunstâncias, pode ser mais vantajoso atender outro país latinoamericano por meio da unidade europeia do que da brasileira.”

Estáveis e robustas

O fato é que, independentemente das condições de crédito, Fabiano Jorge aposta na configuração das perfuratrizes da marca para conquistar os clientes. Os equipamentos, segundo ele, contam com mastro e contrapeso telescópicos, com largura de esteira variável hidraulicamente e realizam giro de 360º. “Eles possuem o centro de gravidade mais baixo do mercado e se caracterizam pela elevada estabilidade, pois não há registro de uma perfuratriz nossa que tenha tombado.”

Os modelos fabricados no Brasil vão atender a faixa de 17 m a 41,5 m de profundidade de perfuração, com diâmetros máximos de 750 mm e 1.500 mm, respectivamente. Um dos destaques é o modelo P-105TT, que perfura até 24 m de profundidade sem prolongamento de haste, para diâmetros de 350 mm a 1.000 mm. “Trata-se de um equipamento robusto, pois, como nossos demais produtos, seus componentes foram desenvolvidos pela Llamada para os serviços de fundação.”

Jorge ressalta que essa premissa se aplica até mesmo ao material rodante utilizado nas perfuratrizes da marca. Já que elas operam sob condições de carga, torque e demais características diferentes das de outra máquina sobre esteiras, ele explica que seu material rodante é especialmente dimensionado para tal atividade. Além dos equipamentos para fundações, a nova fábrica da empresa, que vai ocupar uma área coberta de 4.100 m2 em um terreno de 28 mil m2, também será destinada à produção das ferramentas de perfuração utilizadas em seus modelos.

 

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