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Revista M&T - Ed.268 - Outubro 2022
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M&T EXPO 2022

Impulso ao setor de máquinas

Catalisando o sentimento de retomada, esta edição histórica exibiu uma amostragem de marcas, produtos e serviços que compõem a nova realidade pós-pandemia do setor

Desde 1995, a M&T Expo (Feira Internacional de Equipamentos para Construção e Mineração) constitui o principal palco para a exibição de novidades tecnológicas, máquinas, equipamentos, peças e serviços do setor de construção e mineração. Neste ano, essa verdadeira tradição do mercado brasileiro de equipamentos mais uma vez se repetiu, a despeito do novo contexto estimulado pelo cenário global, que tem causado distúrbios logísticos e de produção.

Também é fato que o novo cenário vem impulsionando transformações de fundo no setor de bens de capital, com novos entrantes, readequações e parcerias estratégicas, diversificação da oferta e reequilíbrio de forças no disputado mercado de máquinas, desvelando uma nova realidade que pode ter vindo para ficar.

O fato inegável é que, mais uma vez, os expositores vivenciaram na M&T Expo 2022 uma oportunidade de reafirmar suas posições frente ao mercado brasileiro, que também vem sendo transformado com o acelerado avanço do rental, mudanças regulatórias e de governança, novos formatos em regras de licitações, maior participação do capital privado, financiamento cruzado, emergência da pauta ESG e outras tendências já consolidadas, além da urgente necessidade de renovação do parque nacional de máquinas.

Após o hiato provocado pela pandemia, a 11ª edição da M&T Expo também evidenciou como o setor estava ávido pelo reencontro. Após quatro anos, os participantes já não continham a necessidade de mostrar lançamentos, discutir novas tecnologias e interagir com clientes e fornecedores. Nas próximas páginas, confira alguns dos destaques apresentados no evento deste ano.


AGF EQUIPAMENTOS


Projeção da AGF é de aumenta


Desde 1995, a M&T Expo (Feira Internacional de Equipamentos para Construção e Mineração) constitui o principal palco para a exibição de novidades tecnológicas, máquinas, equipamentos, peças e serviços do setor de construção e mineração. Neste ano, essa verdadeira tradição do mercado brasileiro de equipamentos mais uma vez se repetiu, a despeito do novo contexto estimulado pelo cenário global, que tem causado distúrbios logísticos e de produção.

Também é fato que o novo cenário vem impulsionando transformações de fundo no setor de bens de capital, com novos entrantes, readequações e parcerias estratégicas, diversificação da oferta e reequilíbrio de forças no disputado mercado de máquinas, desvelando uma nova realidade que pode ter vindo para ficar.

O fato inegável é que, mais uma vez, os expositores vivenciaram na M&T Expo 2022 uma oportunidade de reafirmar suas posições frente ao mercado brasileiro, que também vem sendo transformado com o acelerado avanço do rental, mudanças regulatórias e de governança, novos formatos em regras de licitações, maior participação do capital privado, financiamento cruzado, emergência da pauta ESG e outras tendências já consolidadas, além da urgente necessidade de renovação do parque nacional de máquinas.

Após o hiato provocado pela pandemia, a 11ª edição da M&T Expo também evidenciou como o setor estava ávido pelo reencontro. Após quatro anos, os participantes já não continham a necessidade de mostrar lançamentos, discutir novas tecnologias e interagir com clientes e fornecedores. Nas próximas páginas, confira alguns dos destaques apresentados no evento deste ano.


AGF EQUIPAMENTOS


Projeção da AGF é de aumentar as vendas em 25% no ano, disse Silva

Atuando com linhas voltadas para os setores de mineração e construção, a empresa expôs itens para atividades como demolição, reciclagem, perfuração e extração. Entre os produtos em foco, houve destaque para garra hidráulica. rompedor hidráulico, compactador de solo, fresadora de asfalto, compressor a ar, pulverizador de concreto e concha selecionadora.

Mas o carro-chefe da empresa na feira foi a concha britadora, exposta pela primeira vez e que obteve um bom resultado em vendas. “Também divulgamos braços hidráulicos e de britagem para a área de mineração”, comentou Carlos Eduardo Fernandes da Silva, diretor comercial da marca, que tem sede em Espírito Santo do Pinhal (SP) e conta com filial no Espírito Santo.

A empresa atua ainda com algumas linhas de negócios voltadas para a extração de rochas ornamentais, sendo que 90% de seus produtos são fabricados no Brasil. “Estabelecemos metas agressivas para o ano, até por conta dos bons resultados obtidos em 2021, em torno de 25% de crescimento”, disse o executivo. “Em 2022, teremos 15% de aumento em vendas em relação ao ano passado.”


AIZ


A AIZ destacou elétricos, autônomos e customizados como anfíbios

A empresa paranaense mostrou produtos diferenciados, especialmente máquinas pesadas elétricas. “O mercado vem mostrando uma briga acirrada entre os concorrentes, com máquinas que a gente considera como commodities, pois são a diesel”, disse o CEO do grupo, Alberto Ivan Zakidalski. “Por isso, nosso diferencial é apresentar máquinas e caminhões elétricos, que ninguém tem.”

Também em destaque no evento, os autônomos têm possibilidades na mineração, agricultura, florestal, siderurgia, metalurgia. “A tendência é que o cliente, cada vez mais, substitua a força humana de dentro da máquina para um local seguro, onde possa trabalhar com melhor temperatura e ter alguém que renda o posto quando necessário, sem exposição”, pontuou. “É uma questão de poucos anos para que o percentual dessas máquinas aumente drasticamente.”

No início, a empresa era OEM de outra marca, mas passou a customizar máquinas florestais, depois anfíbias (67 unidades já foram produzidas), contando atualmente com um parque fabril em que pode produzir praticamente qualquer tipo de produto. “Uma novidade é a escavadeira de alta flutuação, com esteira menor que a anfíbia, para terreno movediço ou sedimentoso”, explicou. “A lança long reach é o segundo mais vendido, com demanda em escavadeiras de 15, 22 e 35 t.”

Sobre o evento, o executivo destacou que o brasileiro estava ávido por feiras, especialmente a M&T Expo, que não ocorria há quatro anos. “Existe uma fome dos clientes em se reencontrar, promovendo ainda um local de confraternização entre as pessoas e, principalmente, aficionados por máquinas pesadas, que querem se atualizar”, ressaltou. “O ano de 2023 vai ser de mudanças, principalmente com o fim do conceito de proprietário, passando a locatário. Além da entrada triunfal dos equipamentos elétricos”, projetou Zakidalski.


AVANT TECNO


Pitkänen ressaltou carregadeiras hidrostáticas articuladas da Avant Tecno

O evento constituiu um palco de gala para a exibição da empresa finlandesa, que inaugurou sua operação no Brasil no início deste ano.

Na feira, a marca divulgou carregadeiras compactas articuladas, além de um amplo conjunto de acessórios que podem ser acoplados às máquinas, permitindo sua utilização em diversas tarefas de construção, demolição, agronegócio, logística e paisagismo, dentre outras.

As carregadeiras são hidrostáticas, explicou o diretor da operação brasileira, Jere Pitkänen, contando com motor hidráulico em cada uma das quatro rodas. “Além de permitir a operação em ambientes apertados, isso reduz o desgaste dos pneus, pois não há arrasto”, ressaltou. “Também permite a movimentação do equipamento em locais mais sensíveis, sem provocar danos ao piso.”

Com pesos variando entre 700 kg e 2,6 ton, as carregadeiras compactas articuladas podem receber grande quantidade de implementos (todos importados da Finlândia, assim como as máquinas), incluindo betoneiras, caçambas de concreto, garfos de pallets, vassouras e escovas, além de lavadoras de alta pressão, cortadores de grama, perfuratrizes, rompedores, niveladores, caçambas para mistura de concreto, garras e outros.

“Ao todo, são mais de 200 acessórios, que tornam essas carregadeiras bastante versáteis”, ressaltou Pitkänen.


BRISTOL


A Bristol destacou linhas de perfuratrizes hidráulicas compactas

A empresa destacou duas linhas de perfuratrizes hidráulicas. Indicada para utilização em equipamentos de menor porte, como minicarregadeiras, miniescavadeiras, miniretroescavadeiras e guindastes, a linha de perfuratrizes compactas é composta por três modelos: HB-10, HB-12 e HB-14, com torques de 1.643 Nm, 2.619 Nm e 3.601 Nm, e pesos de 47,4 kg, 49,2 kg e 78,6 kg, respectivamente.

“Há grande potencial de utilização desses equipamentos em obras de construção em grandes centros urbanos”, observou Miguel Raoni, CEO da empresa, cuja fábrica está localizada em São Jerônimo (RS).

Na outra linha, foram ressaltados três integrantes no evento, incluindo a série para operações agropecuárias, composta pelos modelos HT-10, HT-12 e HT-60, cujos pesos variam entre 47,4 kg e 364 kg, com torques de 1.643 Nm, 2.619 Nm e 5.113 Nm, respectivamente.

As perfuratrizes dessa linha, detalhou o executivo, podem ser acopladas em todos os modelos de tratores, sendo indicadas para tarefas como instalação de mourões, micro-estacas e pré-moldados, entre outras.

“Como são hidráulicos, a operação desses equipamentos é mais segura, pois não há a utilização do cardan do trator”, acentuou Raoni, acrescentando que, além de perfuratrizes, a empresa também divulgou suas brocas e implementos para motosserras.


CANTUPNEUS


Silva, da CantuPneus, destacou pneus OTR das linhas Aeolus e SpeedMax

Considerando o perfil dos visitantes, a companhia deu maior ênfase aos pneus OTR que a empresa disponibiliza em duas linhas: Aeolus, representada com exclusividade pela empresa na M&T Expo e já bastante tradicional, com mais de 5 milhões de unidades radiais e diagonais produzidas anualmente.

O outro destaque no estande foi a marca própria SpeedMax, que também comercializa rodas.

Segundo o diretor comercial Juliano Silva, a atuação da empresa no mercado de pneus vai muito além dos limites do segmento OTR. “Temos uma linha completa, que inclui desde pneus de bicicletas a pneus para grandes veículos de mineração, passando por automóveis de passeio, motos, linha agrícola e veículos de carga”, ressaltou.

Sediada no município catarinense de Itajaí, a empresa posiciona-se como “a maior importadora e distribuidora de pneus do Brasil”.

Nessa posição, aproveitou o evento para também divulgar sua vasta rede de atendimento, composta por cinco centros de distribuição, três lojas contêineres – instaladas em locais de grande afluxo de veículos, como postos de combustíveis – e 33 filiais distribuídas pelo país, além de modalidades de entrega como o Frete Expresso, realizado por avião.

“Em mais de 90% do território nacional, entregamos em um prazo máximo de 24 horas”, garantiu Silva.


CZM


Magalhães, da CZM, apontou soluções adequadas à realidade das obras

Destaque no segmento de soluções para fundações, a CZM exibiu o equipamento compacto (2 t) de hélice contínua EM 400, montado sobre a escavadeira Caterpillar 313, com configuração adequada à realidade atual das obras no país, incluindo prédios, casas e condomínios.

Segundo a diretora comercial Leandra Magalhães, já foram vendidas mais de 60 unidades no país, principalmente para empresas que atendem ao mercado imobiliário.

A solução já angaria destaque no mercado de fundação, mas precisava de uma feira para ser mostrada. “É um equipamento extremamente econômico, tanto na logística quanto no consumo operacional, com giro de 360º em terreno confinado, que trabalha tanto na fundação quanto na contenção”, explicou. “Também é uma máquina que entra no bolso pós-crise econômica, mais simples e sem muita eletrônica embarcada.”

Outro destaque no estande foi reservado ao modelo ER 160, lançado durante a feira. Também montada sobre a escavadeira 313, a máquina promete maior produção em trabalhos com tubos de estaca-raiz de até 2 m ou 3 m, acima de similares tradicionais, normalmente montados sobre esteiras.

“Voltada para obras maiores, traz características como hidráulica articulada e minipantógrafo embarcado”, comentou Magalhães, para quem a M&T Expo ocorreu no momento certo.

“É uma feira bem-focada em equipamentos”, destacou “Além disso, já fazia um bom tempo que não tínhamos a oportunidade de apresentar nossas novidades ao mercado brasileiro.”


DEUTZ


Junior divulgou as soluções em motores de diferentes plataformas da Deutz

A multinacional de origem alemã destacou duas de suas gamas de produtos: a linha de grupos geradores para aplicações singelas ou paralelas, composta por equipamentos com capacidade variando na faixa entre 15 e 800 kVA. Montados na unidade mantida pela empresa na cidade de São Bernardo do Campo (SP), os equipamentos podem ser movidos tanto por diesel quanto por biodiesel.

Além dos geradores, a companhia também apresentou na feira sua linha de motores de 2,2 l e de 3,6 l, cujas capacidades começam em 18,4 kW e podem chegar até a 105 kW. São produtos utilizados em diversas aplicações, principalmente industriais, mas também em vibroacabadoras de asfalto, plataformas elevatórias, soluções agrícolas e equipamentos para mineração, entre outras.

Importados da matriz na Alemanha, os motores têm padrão de emissão posicionado na categoria Stage V. “Esses produtos estão disponíveis nas mais diversas versões, desde diesel, até gás e híbridos”, destacou Hamilton Junior, gerente de peças e serviços da operação brasileira.

“Em nosso portfólio, também contamos com motores elétricos ou movidos a hidrogênio, com potências de até 623 kW.”

Além de divulgar os produtos, o executivo também ressaltou a capacidade de atendimento aos clientes, hoje materializada em itens como “estoque superior a 5 mil itens e uma rede nacional com 22 assistências técnicas autorizadas”.


DOOSAN


A Doosan reforçou como o Brasil é um mercado atraente para seus produtos

Com a presença do presidente da operação latino-americana, Kyoung No Yoon, a fabricante levou à M&T Expo suas apostas para o mercado de mineração.

Agora em parceria global com a Hyundai, a empresa reforçou o foco no mercado brasileiro, divulgando soluções desenvolvidas especificamente para o país, como a escavadeira DX 360LC e a pá carregadeira SD 200-3.

“A situação global de incertezas, em especial com a guerra entre Rússia e Ucrânia, não afetou o nosso interesse pelo Brasil, pois é um mercado atraente para os nossos produtos e, por isso, iremos reforçar ainda mais nossa presença local”, afirmou o executivo.

Sem detalhar os investimentos e resultados financeiros no país, o presidente afirmou que a empresa mantém uma perspectiva positiva em relação ao Brasil, citando uma proposta desafiadora de alcançar um market share de 20% no mercado brasileiro de máquinas pesadas, sem definir um prazo.

“Temos um bom relacionamento com os dealers que vamos aprimorar ainda mais, buscando um maior fortalecimento de seus negócios”, disse.

“A logística é o principal desafio, pois problemas de fornecimento de peças, em especial na China, ainda têm afetado as operações, mas acreditamos que isso irá se reverter e vemos um potencial de vendas exponencial pela frente.”


EMBRATOP


Embratop mostrou tecnologia de mapeamento para construção e mineração

Especializada em venda e locação de drones, a empresa de geotecnologia mostrou dois modelos – Matrice 300 e Mavic 3 – indicados para realizar levantamento e mapeamento aéreo em obras. Segundo o gerente de suporte técnico Daniel Alves, os equipamentos podem incluir câmeras para tirar fotos, laser scanner para varredura e nuvem de pontos.

“Os equipamentos são utilizados para auxiliar nos projetos e construções, tanto para a construção civil quanto para a mineração”, ressaltou.

“Nossos principais clientes, em sua grande maioria, são mineradoras como a Vale, além de construtoras e empresas de topografia que prestam serviços para grandes clientes.”

Durante o evento, o especialista acentuou que o mapeamento é fundamental para se conhecer o terreno antes do início de grandes projetos de construção.

“No caso específico das mineradoras, é possível fazer o levantamento local com os equipamentos antes da escavação, para depois realizar o mesmo levantamento do local e aferir o volume manipulado e retirado da cava”, explicou.

Em relação ao mercado, o especialista comentou que mesmo com a pandemia o crescimento foi maior do que o esperado. “A partir do próximo ano, o mercado irá se desenvolver ainda mais”, delineou Alves.


ENGEPEÇAS


Sutil, da Engepeças, mostrou-se otimista com o mercado de peças no país

Durante a feira, a empresa divulgou seu amplo portfólio de peças de reposição, incluindo soluções para mineração, colheita mecanizada, material rodante, material de desgaste, ferramentas de perfuração no solo (FPS), motores diesel Cummins e peças de reposição para máquinas Caterpillar e Komatsu, além de soluções da JCB para os estados do Paraná e Santa Catarina, nos quais é representante da marca.

“Nosso foco são peças de reposição para equipamentos leves e pesados, tanto para as áreas de mineração quanto para a Linha Amarela”, diz Julio Cesar Sutil, consultor técnico da empresa, que já conta com 40 anos de mercado.

Com matriz em São José dos Pinhais (PR), a empresa possui filiais estrategicamente localizadas em Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Cuiabá (MT) e Belém (PA), além de Itajaí (SC), que – segundo o executivo – tem grande relevância nos negócios por conta do porto.

Durante a pandemia, a empresa enfrentou alguns problemas de abastecimento, mas que não afetaram os resultados, contou o especialista.

“Mesmo após dois anos de recessão global, apresentamos resultados bastante positivos, com crescimento de 30% de 2020 para 2021 e expectativa de mais 35% para 2022 em relação ao ano passado”, complementou Sutil.


EUROBRAS


Moraes, da Eurobras, apresentou construções modulares temporárias na feira

A empresa apresentou uma linha de construções modulares especialmente desenvolvida para servir como salas de aula para projetos de capacitação profissional. Denominada Modulos Master, a linha integra diferentes materiais na construção, como placas cimentícias, XPS (poliestireno expandido), chapas pré-pintadas, lã de rocha, perfis metálicos e telhas aço.

Dispondo de sistemas de isolamento térmico e acústico, cada sala pode receber entre 28 e 30 alunos. “Os primeiros módulos já estão sendo entregues para um projeto de capacitação desenvolvido pelo Senai em Mato Grosso do Sul”, sublinhou a diretora comercial Thelma Buzzoni de Moraes.

Com uma planta de produção instalada no município paulista de Santo André, a empresa atua há 42 anos no mercado de sistemas construtivos modulares.

A presença é mais intensa no segmento das construções temporárias, como alojamentos, depósitos de materiais e cozinhas para canteiros de obras e outros projetos provisórios, como paradas para manutenção de fábricas. Todavia, a empresa também produz soluções permanentes, como salas de aula e quiosques para venda de produtos.

Em geral, os módulos são fornecidos para empresas de diversos mercados, como construção civil, mineração, O&G, eventos, indústria naval, energia eólica, setor hospitalar e hotelaria, entre outros. “Fabricamos, vendemos e locamos esses sistemas, mas também temos franquias”, informou Moraes, explicando que o Módulo Master está disponível somente para venda.


FB EQUIPAMENTOS


Barros, da FB, assinalou que a feira deu um termômetro do mercado

A companhia aproveitou a M&T Expo para exibir a linha completa de rompedores hidráulicos da marca Htech, incluindo os modelos H68 e H53, importados da fábrica na China.

Segundo o proprietário Ricardo Barros, além dos implementos – que são voltados para equipamentos como escavadeiras, retroescavadeiras e miniescavadeiras – a empresa trabalha com a marca italiana Promove, da qual é importadora e distribuidora exclusiva para o Brasil, incluindo produtos como pulverizadores, tesouras para demolição de concreto e tesouras sucateiras.

“Especificamente para o estado de São Paulo, também representamos a marca finlandesa Avant, que atua com equipamentos como minicarregadeiras”, acrescentou.

Mesmo durante a pandemia, a empresa sediada na Zona Norte da cidade de São Paulo continuou a investir em novos produtos, o que se mostrou uma aposta certeira.

“O mercado está em alta, bem-aquecido e vem reagindo positivamente, de modo que a expectativa para o próximo ano é de que, no mínimo, a demanda continue igual neste ano”, avaliou o executivo.

“Fechamos vendas de equipamentos já durante a feira, o que pode ser entendido como um termômetro para o aumento da comercialização de nossos produtos.”


FENIX FPS


Miranda, da Fenix FPS, reforçou a atuação com peças importadas da China

Com apenas cinco anos de mercado, a especialista em ferramentas de penetração no solo (FPS) chegou à feira com sua proposta de trabalhar exclusivamente com equipamentos importados e vendas diretas para lojistas.

Segundo o diretor comercial Euler Miranda, a distribuidora atua com um amplo portfólio de produtos, que inclui dentes, unhas, suportes, protetores de caçamba, fixação, travas, parafusos, porcas e cantos de lâminas, entre outros itens para uso em equipamentos de construção e mineração.

“Somos distribuidores autorizados da marca chinesa HPAD, além de outras empresas chinesas como YF e HZ”, detalhou o executivo.

Atualmente, a empresa conta com um estoque de mais de 1.000 itens disponibilizados em mais de 2.000 m² de área total, divididos em três galpões na sede localizada no bairro da Barra Funda, na Zona Oeste da capital paulista.

Mesmo sendo uma empresa bastante nova (e que em mais da metade de sua existência enfrentou a pandemia), o executivo deixou claro que a situação inesperada não afetou o crescimento dos negócios.

“Antes mesmo de eclodir todo esse cenário, já estávamos expandindo os negócios, ou seja, já tínhamos começado a investir e não havia mais como voltar atrás”, disse Miranda. “Dessa maneira, já contávamos com estoque de peças para suprir as necessidades dos lojistas nesse período.”


FIXOVED


Estreando na feira, a Fixoved encontrou diversos clientes, disse Serpa

Participando pela 1ª vez da feira, a empresa divulgou sua atuação com peças de suprimentos, incluindo linhas de fixação e vedação para montagem de máquinas.

A marca conta atualmente com mais de 15 mil itens em estoque, especialmente itens C-Part como anéis e pinos elásticos, molas-pratos, arruelas, presilhas, parafusos, porcas, rebites, dobradiças, grampos, fechos e gaxetas, entre outros produtos que compõem a linha de fixadores.

“A feira é uma grande vitrine para nós, pois diversos dos nossos clientes marcaram presença no evento, incluindo XCMG, Grupo AIZ, Metso, Superior e Hyva”, ressaltou o coordenador de vendas Gustavo Serpa.

De acordo com ele, a empresa buscou mostrar que, além de peças de montagem para mercado agrícola, que compõem seu principal nicho de atuação, também atua nos segmentos de mineração, óleo & gás e eólico. “Inclusive, queremos entrar de forma mais efetiva no mercado de energia”, revelou.

A gerente de vendas Luciane Garcia ressaltou como a empresa conseguiu formar um estoque estratégico nos últimos dois anos, o que possibilitou aumentar o faturamento da empresa em quase 50% no período.

“Contamos com dois galpões bem próximos ao ABC paulista, a partir dos quais atendemos clientes de todo o país”, disse ela. “Isso nos permitiu dobrar de tamanho, tanto em colaboradores quanto em espaço físico.”


GEOMAQ


Maiani deu destaque à gama de peças da Geomaq para a Linha Amarela

O estande deu destaque à gama de peças para Linha Amarela, composta por engrenagens, mancais, cardans, eixos, ponteiras, hélices, caçambas, material rodante e turbinas, além de redutores, pinhões e coroas, tampas, filtros, capotas, cabines florestais, garfos e mandíbulas e ferramentas de penetração no solo.

Essas peças são dirigidas a tratores de esteiras, pás carregadeiras, escavadeiras, motoniveladoras e retroescavadeiras.

A companhia divulgou ainda suas oficinas de material rodante, localizadas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. O portfólio inclui rodas-guia, elos, sapatas, roletes, correntes e serviços de usinagem, tornearia, caldeiraria, alinhamento de truck, acabamento e pintura, remoção e instalação de sapatas, giro de pino e bucha.

Com mais de 40 anos de história, a empresa possui três indústrias próprias, que produzem cerca de 10 mil itens, dez oficinas mecânicas de material rodante e 25 pontos de venda, além de um centro de distribuição nos EUA. Segundo o diretor Thomas Maiani, havia certa dúvida sobre os resultados da feira, tendo em vista os reflexos da pandemia.

“Mas o evento mostrou a força do setor”, avaliou, citando que a feira mostrou-se organizada e focada no que interessa. “O mercado em 2023 será positivo, puxado principalmente pelo agronegócio”, opinou.


GET TRACTOR


Ferramentas de penetração no solo ganharam destaque no estande da Get Tractor

Especialista em ferramentas de penetração no solo (FPS) para o mercado de pedreiras e mineradoras, a marca investiu em um estande com design atraente e painel de LED na M&T Expo. “A feira foi um termômetro do aquecimento nos negócios de infraestrutura”, analisou o diretor Eber Miranda. “Percebemos isso pela movimentação dos clientes, que estão com uso intenso de máquinas e ansiosos por produtos de boa qualidade.”

De acordo com ele, a feira atingiu os objetivos da empresa, que recebeu clientes com elevada qualificação técnica. “Durante o evento, pudemos mostrar ao mercado que nosso produto está entre o que há de melhor no mundo, ajudando a pavimentar o sucesso das obras no país”, destacou.

“A feira superou as expectativas, pois fechamos parcerias com clientes de todo o Brasil, fomos visitados por pessoas de vários estados e de outros países, interessadas em distribuir nossos produtos nas regiões onde atuam.”

Atualmente, a companhia distribui FPS chinesas com exclusividade no Brasil, sempre com foco na indústria de agregados e mineração. “Ademais, a sigla FPS – adotada no Brasil para peças como pontas, dentes, adaptadores, protetores e acessórios em geral, aplicáveis em caçambas de escavadeiras, carregadeiras e tratores – é conhecida em locais como China, Europa e Estados Unidos pelo acrônimo em inglês GET (Ground Engaging Tools), origem do nome da empresa”, explicou.

Integrante de uma família já veterana na revenda de FPS, o executivo recorda que, em meados de 2009, quando participou pela primeira vez da M&T Expo, a feira representou um “divisor de águas” em sua empresa e no próprio setor.

“Até então, nossa empresa não era vista pelo mercado nacional, mas dali em diante passamos a ser reconhecidos e respeitados, pudemos profissionalizar nossa revendedora e ingressar em um novo ciclo de crescimento”, confidenciou. “Somos gratos aos clientes e à M&T Expo por isso.”


GHT


Lopes, da GHT, detalhou a estratégia de regionalização da fornecedora

O Grupo anunciou na feira a reformulação de seu modelo de negócios, iniciando pela descentralização do atendimento ao cliente, com a estruturação de filiais pelo Brasil.

Segundo o diretor de operações Armindo Lopes Junior, a empresa sempre manteve o foco em sua sede em São Paulo, mas nos últimos anos vem apostando em um movimento de regionalização, culminando com a abertura de filiais em 2022. “Identificamos a necessidade de ampliar a estrutura para ficarmos mais próximos dos clientes de construção pesada”, justificou.

O executivo explicou que os primeiros passos desse movimento foram dados com três revendas associadas, duas em Mato Grosso (em Sinop e Cuiabá) e uma em Pernambuco (Recife). “Já temos também duas unidades dedicadas à mineração, com instalações em Contagem e Parauapebas”, acrescentou. “Além dessas, acabamos de inaugurar uma filial em Ribeirão Preto.”

Ainda para 2022, a expectativa é de abrir filiais em Itajaí (SC) e em Belém (PA). Para os próximos anos, a companhia já estuda outras capitais, como Goiânia (GO) e Fortaleza (CE), bem como cidades de grande porte como Feira de Santana (BA). A regionalização é vista como estratégica para o portfólio da empresa, que cobre desde material rodante até peças de reposição como acessórios e componentes para atender equipamentos acima de 200 t.

Nesse rol, ganham destaque especial os mercados de mineração e construção, com foco em vendas por contratos. “Isso é mais comum na mineração, mas estamos em busca de expandir esse conceito para a construção, com fornecimentos estruturados de peças”, frisou Lopes.

“Dessa maneira, passamos a entender melhor a demanda e, assim, a montar um estoque conforme a necessidade específica do cliente.”


HERRENKNECHT


Peev destacou a nova solução da Herrenknecht para perfurações offshore

Lançado no ano passado, o equipamento OFD (Offshore Foundation Drilling) foi um dos focos da empresa na feira. De acordo com o engenheiro Edson Peev, a solução para perfurações offshore de fundações foi projetada a partir do conhecimento adquirido ao longo de muitos anos, sendo adaptada para realizar a escavação na vertical.

“O OFD tem sido utilizado para a instalação de fundações de turbinas eólicas dentro do mar, escavando em grande diâmetro (acima de 7 m) em qualquer tipo de solo”, afirmou o especialista.

Ele também comentou que as obras das quais a empresa participa geralmente são de longa maturação e desenvolvimento, além de dependerem de projetos bem-elaborados e licitação. “Só depois disso é que entramos com o maquinário”, frisou.

Expositora tradicional da M&T Expo, a fabricante observou uma expressiva participação dos clientes nesta edição, principalmente com a retomada das atividades presenciais.

“Trata-se de uma feira importante e necessária para a empresa manter contatos e, cada vez mais, fortalecer a imagem no mercado brasileiro e latino-americano”, destacou Peev.


HLT


Bianchini, da HLT, destacou periféricos para obras de construção de túneis

Fornecedora de periféricos para obras de túneis, a empresa atua em parceria com as construtoras, funcionando como um hub para dar suporte de engenharia, de acordo com a necessidade de cada projeto. Por trabalhar com uma diversidade de marcas e soluções, a companhia monta um pacote com tudo o que o cliente precisa no que tange a obras de túneis, desde a concepção, desenhando soluções técnicas e financeiras apropriadas, conforme as especificações da obra.

“Quando adquire uma Tunnel Boring Machine (TBM), a construtora também precisa de outras estruturas, conhecidas como periféricos, que vão desde a fábrica que produz os anéis de concreto, borrachas de vedação, insertos que fazem as ligações entre os anéis, veículos de serviços ou locomotivas, vagões e trilhos para fazer a logística dentro do túnel, além de sistemas de ventilação, refrigeração de água, plantas de bicomponentes”, explicou o gerente comercial Marcius Bianchini. “Todo esse aparato de soluções é fornecido de forma unificada e centralizada.”

Segundo ele, além de elaborar o projeto de engenharia e fornecer as soluções, a empresa se encarrega de fazer a interface com os fornecedores de materiais e serviços, encaminhando as especificações adequadas à obra.

“Enquanto escava e coloca os anéis, a tuneladora precisa ser suprida de energia, refrigeração, ventilação e demais insumos”, completou.

Para o engenheiro, a M&T Expo é a feira ideal para a empresa marcar presença e fortalecer a atuação. “Os players que realizam o tipo de obra para as quais fornecemos soluções são bem-conhecidos no mercado, enquanto as evoluções tecnológicas decorrem em função das necessidades dos projetos”, destacou.


HYDRAFORCE


Rosas divulgou componentes da Hydraforce para sistemas hidráulicos

A empresa apresentou-se no evento como uma referência global no segmento de válvulas cartucho montadas em blocos manifold para equipamentos dos setores da construção, agrícola e industrial. “Esses componentes do sistema hidráulico são aplicados para controle, monitoramento, acionamento e movimentação da máquina”, detalhou o gerente de vendas e marketing Paulo Rosas.

De acordo com o gerente, o segmento de equipamentos para construção está em franco crescimento, mas os investimentos em obras de infraestrutura são essenciais para o país se sustentar e aumentar a demanda por máquinas e serviços.

Desde 2016, a empresa vem crescendo mais de 20% ao ano e, por conta disso, tem investido constantemente nas operações. Antes, a empresa ocupava um espaço de aproximadamente 2 mil m2, que teve de ser ampliado para 6 mil m2, além de investir em maquinário e desenvolvimento de fornecedores internos. “Para o próximo ano, nossa previsão é de crescimento em mais dois dígitos, com base na demanda do mercado”, projetou.

No estande, ele ressaltou a importância de participar como expositor de uma feira renomada como a M&T Expo. A empresa já esteve na edição de 2018, disse, prontificando-se em assinar o contrato para expor na edição deste ano, decisão que manteve mesmo após o início da pandemia.

“Já temos presença significativa no mercado agrícola, mas queremos aumentar a participação também no setor da construção, fortalecendo a marca e levantando oportunidades”, explicou Rosas.


HYVA


Matos destacou a linha de guindastes da Hyva projetada para o país

A marca exibiu produtos fabricados especificamente para o mercado interno. Entre as novidades, a empresa mostrou a linha de guindastes com design compacto da Série V, além dos modelos da Linha HB conhecidos como guindastes articulados ou ‘canivete’ e os produtos da Linha Trave, para içamento de cargas mais próximas ao caminhão. A linha de cilindros e kits hidráulicos também esteve no portfólio de prioridades que a companhia levou ao evento.

De acordo com o gerente comercial José Alberto Matos, a empresa deve encerrar o ano com um crescimento em torno de 20% em relação ao ano passado. “Só não será um salto mais expressivo em razão da restrição no fornecimento de matéria-prima que o mercado vem enfrentando”, apontou.

O executivo comentou que 2022 tem sido um ano desafiador para os fabricantes de equipamentos, especialmente para a cadeia de suprimentos, devido à pouca disponibilidade de itens.

“Com esse cenário, trabalhamos de maneira bem intensa no desenvolvimento de novos fornecedores e na abertura de novas fontes de suprimentos, permitindo inclusive a mudança de alguma tecnologia para possibilitar variabilidade na aplicação dos produtos”, posicionou.

Para Matos, a M&T Expo representou uma excelente oportunidade de reencontrar e estreitar relações com clientes que não via há quase três anos. “Foram muitas reuniões virtuais, mas faltava o aperto de mão, o olho no olho”, ressaltou o gerente.

“Inclusive, recebemos no estande pessoas responsáveis por compras e gestores técnicos que já adquiriram equipamentos, mas que até então só se comunicavam conosco pela internet.”


IPIRANGA


Além de produtos, a Ipiranga destacou a plataforma B2B para gestão de abastecimento

A companhia de aditivos e fluidos enfocou a oferta de uma diversificada carteira de produtos e serviços, destacando sua capacidade de desenvolver soluções customizadas para as necessidades relacionadas a combustíveis, abastecimento, lubrificação e gestão de frota no setor.

Um desses serviços é a plataforma B2B de soluções para gestão de abastecimento Ipiranga Faz. Também foi destacado o aplicativo Pró-Frotas, capaz de capturar e disponibilizar em tempo real as informações relativas ao abastecimento dos equipamentos.

Na linha de produtos, a empresa destacou o diesel aditivado S10 RendMax, juntamente com seu portfólio (que inclui ainda a marca Texaco) composto por mais de 900 itens, desde lubrificantes até graxas e coolants para máquinas e equipamentos.

Como ressaltou o vice-presidente de B2B, José Vianna, o portfólio adequa-se a empresas dos mais diversos setores, assim como a diferentes momentos de uso dos equipamentos.

“Um caminhão, seja betoneira, basculante ou lança, pode usufruir da qualidade da nossa linha Brutus no motor, ou do Aditivo de Radiador Longa Duração para o sistema de arrefecimento, bem como de nossas linhas de produtos para sistema hidráulico, transmissão e pontos de graxa”, exemplificou.

“Já o RendMax proporciona economia de combustível, aumenta a vida útil do motor e reduz os custos de manutenção”, garantiu.


ITM


Moraes, da ITM, reforçou o relacionamento com o mercado de rodantes

Para a fabricante de materiais rodantes, a presença na M&T Expo serviu principalmente para trabalhar uma postura institucional, voltada ao relacionamento com o mercado, como destacou o supervisor de exportações Dennis Franco de Moraes.

Integrante do grupo Titan, a empresa também associou esse posicionamento a uma divulgação mais intensa de alguns itens de seu portfólio, especialmente da linha de monoblocos, produzida na Espanha e destinada a máquinas de grande porte – principalmente do setor de mineração.

Além de monoblocos, também foram exibidos produtos como correntes, roletes, sapatas, trucks, rodas motrizes e rodas-guias, entre outros itens que constam do portfólio da empresa, inclusive componentes de material rodante para os mais diversos tipos de máquinas – como escavadeiras, perfuratrizes e tratores, entre outras, utilizadas em setores como mineração, construção civil, pavimentação de asfalto, atividades agrícolas e florestais e operações especiais.

Com instalações de produção e montagem de produtos no Brasil, Alemanha, Austrália, China, Espanha, Estados Unidos, Índia e Itália, a empresa posiciona-se como “líder mundial na produção e desenvolvimento de material rodante”.

“Somos fornecedores originais dos principais fabricantes de máquinas e equipamentos do mundo”, afirmou Moraes.


KUBOTA


A Kubota optou por uma estratégia de divulgação institucional na América Latina

A fabricante de equipamentos, motores e implementos participou da M&T Expo para conhecer melhor os clientes locais e aumentar a expressividade da marca na principal feira do setor, já que, segundo o gerente de vendas para a América Latina, Craig Dow, a presença até então era tímida. “Recebemos visitantes de outros países, como Paraguai e Uruguai, sendo que muitas pessoas estavam interessadas em peças de reposição para os motores da marca”, constatou.

Para ele, a feira foi muito positiva para consolidar a marca e entender melhor as necessidades dos clientes. Segundo o gerente, também foi possível realizar bons negócios durante o evento.

Contudo, a empresa identificou a necessidade de aumentar o estoque de peças de reposição no Brasil, já que o consumo tende a ser bem maior que a quantidade disponível.

“Durante o período de pandemia, a distribuição global de peças e itens de reposição foi fortemente prejudicada, independentemente da marca”, ponderou.

“No entanto, foi possível detectar que ainda não temos uma rede de distribuição ampla o suficiente para atender toda a demanda do mercado local.”

Até porque, embora esse cenário logístico difícil ainda permaneça para todos os fabricantes, a demanda tem sido alta. “No Brasil, a empresa tem computado crescimento de 20% ao ano e, por isso, precisamos aumentar a produção”, revelou Dow.

“Essa tendência de alta tende a ser crescente, exigindo que a empresa se torne mais bem-estruturada no país.”


LANTEX


Vidal e Toshiyuki, da Lantex: eficiência no peneiramento com telas adequadas

Especializada no segmento de mineração e produção de agregados, a fornecedora de telas levou ao evento sua linha de produtos confeccionados com diferentes tipos de materiais, que vão desde aço carbono ou inoxidáveis até outras tecnologias, como poliuretano e borrachas especiais.

Na M&T Expo, o destaque da marca foi para a tela de aço 1082 e a tela de borracha flexível SFX (Superflex).

Segundo o gerente de desenvolvimento Celso Toshiyuki, a tela de aço é produzida com alto teor de carbono. “Com esse tipo de material, conseguimos diminuir a bitola do aço, garantindo uma maior eficiência do peneiramento, o que resulta em maior vida útil do produto”, explicou.

Já as telas em borracha são voltadas especificamente para peneiramento mais fino, uma vez que possuem menor área aberta que as telas metálicas, propiciando alta resistência, além de evitarem entupimento.

“A utilização de telas com a composição adequada para o tipo de material peneirado pode garantir mais eficiência, evitando perdas, aumento de custos e resultados indesejáveis”, realçou Toshiyuki.

Segundo analista de marketing Rodrigo Vidal, a empresa de Sorocaba (SP) participou pela 1ª vez da feira com o intuito de mostrar o que pode agregar para o mercado brasileiro em termos de tecnologia. “Nos dois últimos anos, viemos em uma crescente em exponencial e acreditamos que 2022 também será um ano com expectativa alta de crescimento”, esboçou.


LIEBHERR


Ramos apresentou as novas pás 586 XPower e L550 da Liebherr

A fabricante lançou no evento duas novas pás carregadeiras, incluindo o modelo 586 XPower, ainda importado, e o L550, integrante da nova geração que substitui a L556. De acordo com o supervisor de vendas Júlio Ramos, a tecnologia embarcada da L550 chama a atenção de quem busca um equipamento com boa usabilidade.

A máquina sai de fábrica com balança integrada ao sistema eletrônico, câmera de ré, posicionamento da caçamba e outras inovações para melhorar a eficiência. “O mercado enxerga de maneira mais interessada as máquinas com tecnologia embarcada, por melhorar a operação e aumentar a produção”, observou.

“Os ciclos de trabalho ficam mais rápidos, pois o operador consegue posicionar de maneira automática tanto a caçamba como o H na posição de penetração do material, sem se preocupar em olhar para trás antes de engatar a marcha ré.”

Durante a feira, a empresa chegou a vender algumas unidades das máquinas lançadas, disse Ramos, com negociações geradas imediatamente após a apresentação das novidades.

De acordo com ele, a tendência é que as vendas superem os percentuais do ano passado. “Embora a atividade de mineração tenha dado uma acomodada, isso já era aguardado, uma vez que 2021 foi marcado pela falta de equipamentos”, ressaltou.

A marca também apresentou novidades no segmento de guindastes, como o modelo RTN 1120-4.1, que – segundo a fabricante – possui o maior aproveitamento de carga e extensão de lança (66 m) sobre uma plataforma de quatro eixos.

“O equipamento possui as ferramentas mais modernas desenvolvidas nos últimos anos, como o sistema de patolamento variável VarioBase e de variação do raio do contrapeso VarioBallast, entre outras”, afirmou o executivo de vendas Fábio Azevedo.

“A maioria dos clientes de guindastes do Brasil esteve nesta edição da M&T Expo, que recebeu um público de locadores e decisores bem-focados em fazer negócios”, opinou.


MACHBERT


Na Machbert, Alonso divulgou itens como carretas de perfuração da Furukawa

Ao completar 30 anos de mercado, a empresa levou à M&T Expo o que há de melhor no portfólio em tecnologias da marca japonesa Furukawa, da qual há dez anos é distribuidora oficial no país.

Isso inclui a carreta hidráulica de perfuração HCR 1200, um equipamento que – segundo a empresa – tem conquistado bastante espaço nos últimos anos em grandes mineradoras do Brasil.

“Essa máquina tem elevado desempenho, principalmente em velocidade de perfuração, consumo de combustível e custo por metro perfurado”, comentou o assessor Rodrigo Alonso, destacando que a Riuma Mineração adquiriu duas carretas de perfuração e dois rompedores hidráulicos.

“A carreta também chama a atenção pelo alto nível de tecnologia embarcada, porém, ao mesmo tempo, é fácil de ser manuseada pelo operador e ainda apresenta manutenção descomplicada.”

A empresa também apresentou na feira alguns rompedores da marca, como o modelo 475 para equipamentos acima de 30 t, além do martelo para máquinas de 20 a 25 t.

“Esses produtos possuem um diferencial exclusivo, uma vez que não utilizam tirantes, o que traz vantagens como uma menor necessidade de aplicação de peças”, assegurou Alonso.

“Além disso, a estrutura em bloco único minimiza acentuadamente as perdas de energia.”


MANITOWOC


Moura apresentou novidades em guindastes da Manitowoc e da Grove

O guindaste para todo terreno Grove GMK 6400-1 esteve entre os lançamentos da marca na feira. Com capacidade de 400 t e lança principal de 60 m, o equipamento incorpora várias inovações, como sistema hidráulico aprimorado e com fluxo mais rápido, possibilitando maior agilidade em velocidade de operação, com movimentos mais suaves.

“Também foram adicionados os sistemas de controle de guindaste (CCS) e de posicionamento variável do estabilizador MAXbase, já conhecidos no mercado brasileiro”, informou o gerente de marketing Leandro Moura.

Opções de guindastes da Grove também ganharam destaque na feira, incluindo os modelos de cinco eixos GMK5150XL (de 150 t) e GMK5120L (de 120 t), com lanças de 69 e 66 m, respectivamente.

A empresa apresentou ainda o modelo GRT8120 para terrenos acidentados, com 120 t de capacidade, lança principal de 60 m e novo design de chassi, que promete aumentar a versatilidade nos canteiros.

“O visitante também pôde conhecer o guindaste GMK7450, de 450 t, adquirido pela empresa Mongel, detentora da maior frota desse modelo na América Latina”, contou Moura.

A estratégia da fabricante para o mercado brasileiro sempre foi voltada para a proatividade, independentemente do cenário político-econômico que o país atravessa.

Segundo o gerente geral para a América Latina, Cristian Galaz, mesmo em períodos com poucas vendas, qualquer fabricante deve investir com um olhar no futuro.

“O país passou por anos difíceis para os negócios com guindastes, chegando a níveis baixos de vendas em relação às médias históricas”, disse. “Mas, em 2022, já começamos a experimentar uma leve tendência de melhora sustentável.”

De acordo com ele, os negócios realizados na M&T Expo foram bem superiores ao que a empresa esperava. “A feira é a consolidação de uma lenta e gradual recuperação do mercado brasileiro de guindastes e gruas”, acrescentou.

“Isso nos deixa felizes, pois mostra que o investimento valeu a pena.”


MATEC


Segundo Zica, da Matec, desaguamento é fundamental na mineração

O processo de desaguamento de rejeitos constitui uma das principais soluções para que as mineradoras não precisem depositar o material residual em barragens, que estão na iminência de serem extintas no Brasil. Essa novidade foi apresentada na M&T Expo pela empresa, que possui plantas de desaguamento de rejeitos já operando em mineradoras nos estados de São Paulo e Minas Gerais.

Durante a operação, o material final é depositado em pilhas, a seco. “A água resultante do processo é destinada à reutilização em diferentes atividades”, explicou o gerente de vendas Rafael Zica.

De acordo com ele, os ganhos ambientais são relevantes com esse tipo de solução, já que se tornou quase impossível conseguir licenciamento de ampliação ou instalação de novos projetos em mineração que contenham barragem de rejeitos. “Após os rompimentos das barragens em Minas Gerais, a demanda por esse tipo de solução passou a ganhar impulso, de modo que 90% das operações de desaguamento agora são voltadas para rejeitos de mineração”, acentuou.

“O restante se dilui em setores da indústria alimentícia, cerâmica e beneficiamento de rocha ornamental, entre outros.”

De acordo com Zica, o desaguamento da polpa é feito da seguinte maneira: se houver uma quantidade razoável de sólidos, ela é alimentada no filtro prensa, que é a principal tecnologia da companhia.

Esses equipamentos contam com alta pressão de alimentação, sistemas de abertura rápida, sistema de lavagem do circuito e automatização.

“Porém, se a polpa estiver bem diluída em água, a filtragem acaba se tornando uma etapa onerosa”, prosseguiu o especialista. “Por isso, é preciso fazer o espessamento em uma etapa anterior, usando tanques que, devido à ação de agentes coagulantes e à gravidade, concentram os sólidos ao fundo cônico, vertendo a água limpa pela parte superior.”


METSO OUTOTEC


Pegada sustentável da Metso Outotec foi destacada por Cremonese

Ao lado da divulgação da estratégia global “Go Electric”, a empresa apresentou iniciativas de pegada sustentável como suas soluções para as áreas de areia industrial e remineralização.

Para o diretor de vendas Everson Cremonese, o setor vem se conscientizando da necessidade de sustentabilidade. “Como fonte, antes era usada areia de jazidas de rios, com agressão ambiental muitas vezes sem controle, longe dos centros urbanos e com gastos em transporte e consumo de diesel”, disse ele. “A ideia é trazer a produção de areia manufaturada como solução para essa questão, e não como opção.”

O foco se justifica, levando em conta que a área de areia industrial e remineralização respondeu por mais de 30% do resultado de 2021, que foi recorde para a empresa. “Isso mostra que o mercado já está bem mais consciente em relação a esses pontos ligados à sustentabilidade”, reforçou Cremonese, que vê um boom de buscas no segmento.

“A tecnologia já existia, só que era pouco usada pelos clientes, que desconfiavam da areia manufaturada. Isso tem exigido um trabalho enorme de conscientização, para mostrar que não faz diferença, pois é igual ou até melhor que a natural, como mostram os testes de laboratório.”

Segundo ele, o portfólio da marca está preparado para essa tendência, especialmente com a Linha de Britadores de Rolos de Alta Pressão (HPGR), incluindo o modelo HRC 3000, produzido em Sorocaba (SP) e que faz o processo final, sendo composto por rolos com baixa rotação que prensam e trituram a rocha em altíssima pressão, com desgaste e consumo de energia reduzidos.

“As pedras se esmagam e se esfarelam entre si, com desempenho energético de 60% a 70% superior a outros conceitos utilizados”, disse o especialista.

“Está no final do processo, mas sem esse equipamento seria difícil atingir a areia manufaturada e o produto remineralizado, principalmente.”


MGL LEILÕES


Moreira difundiu plataforma de leilão da MGL para o mercado de usados

O principal objetivo como expositora foi difundir a prática do leilão no mercado de comercialização de máquinas e equipamentos usados, assim como o portal no qual a empresa realiza os leilões de forma on-line.

“Uma empresa que pretende renovar sua frota terá grandes benefícios vendendo as máquinas e os equipamentos usados através de leilão”, garantiu o leiloeiro oficial Jonas Gabriel Antunes Moreira.

No rol dessas vantagens, ele elencou a rapidez nas negociações e a dispensa da necessidade de oferecer garantia de qualidade ou mesmo de funcionamento do produto – que, em um leilão, é adquirido no estado em que se encontrar –, além da inexistência de custos para o vendedor, pois a remuneração decorre de um percentual da negociação.

Sediada na cidade mineira de Itaúna, a companhia também atua com leilão de outros tipos de bens, como imóveis e veículos. No segmento de máquinas e equipamentos, atende principalmente prefeituras e outros órgãos do poder público.

Agora, busca uma presença mais intensa entre empresas interessadas em desfazer-se desses ativos após seu uso também na construção e na mineração. “Fora do Brasil, o leilão é muito usual no mercado de máquinas e equipamentos”, observou Moreira.

“E essa prática já está se consolidando também aqui.”


MINUSA


Matos, da Minusa, destacou o cabeçote Power Harvester System H61

A empresa mostrou no estande sua linha rodante, que inclui rodas motrizes e rodas-guias, aros, sapatas, elos, esteiras, mancais, pinos, buchas, roletes e cubos, entre outros produtos.

O destaque ficou para o cabeçote Power Harvester System H61, voltado para o corte florestal. De acordo com o gerente administrativo Nezon Rogerio Matos, o equipamento possui tecnologia genuinamente brasileira, sendo produzido na unidade fabril de Lages (SC), que ocupa uma área de 100 mil m2, sendo 20 mil m2 de área construída, onde se concentram fundição, forjaria, laminação, usinagem e tratamento térmico.

Segundo ele, o modelo H61 tem 1.580 mm de largura com cabeçote aberto e altura até o tilt de 1.430 mm, com peso combinado de rotator e biela de 1.450 kg. “Uma das mais modernas do segmento, essa máquina tem capacidade de corte de até 600 mm de diâmetro”, frisou o executivo.

Com 40 anos de mercado, a empresa posiciona-se como uma das maiores indústrias de peças de reposição para tratores e esteiras do país, afirmando dominar 65% do mercado brasileiro. “Atualmente, estamos operando a pleno vapor, em três turnos”, disse Matos, revelando que o mercado não apresentou queda mesmo durante o período mais crítico da pandemia.

“O agronegócio, que é um dos nossos principais clientes, não parou e nunca para. E mesmo a construção civil manteve uma taxa relevante de negócios na pandemia”, avaliou.

Para ele, esse segmento deve manter o crescimento em 2023. “Estamos otimistas e a M&T Expo só reforçou isso, com muita movimentação de público e propostas de negócios”, pontuou o executivo.


MOBA


Fonseca destacou sistemas 3D da Moba para controle e correção

No total, a empresa apresentou sete equipamentos da linha de tecnologia embarcada para máquinas de mineração e construção, tanto tripuladas quanto não-tripuladas.

Em destaque, os sistemas Xsite Pro 3D (para escavadeiras) e Big Sonic-Ski (para pavimentadoras), que “apresentam sensíveis ganhos de produtividade”, como garantiu o consultor comercial Thiago Fonseca.

Segundo ele, o sistema de controle Xsite Pro 3D permite fluxo de trabalho mais rápido e eficiente, tanto em cortes de banco de lavra, quanto em atividades de apoio dentro da mina, sem a necessidade demarcações ou estaqueamento.

Já o Big Sonic-Ski é voltado para correção de irregularidades em processos de pavimentação. De acordo com Fonseca, é comum encontrar rodovias recuperadas com pavimento novo, mas com altos níveis de irregularidades.

“Algumas concessionárias têm exigido de suas contratadas parâmetros de IRI ou QI (índices de irregularidade) específicos”, explicou. “Sem ferramentas adequadas para correção, o resultado é retrabalho e, consequentemente, maior custo.”

O executivo comentou que a feira trouxe boas perspectivas de negócios e espera que o mercado se mantenha em alta. “Apesar dos problemas provocados pela pandemia, os setores de mineração e de construção responderam bem”, relatou.

“Para o próximo ano, a expectativa é positiva.”


NLMK


Aços especiais de alta resistência da NLMK foram destacados por Andrade

No estande, os destaques foram as linhas de aços especiais de alta resistência Quard e Quend, ambas produzidos na Bélgica, mas com estoque local, o que – assegurou a empresa – permite entrega rápida, além de suporte técnico feito no Brasil.

Segundo a siderúrgica, os produtos da série Quard oferecem maior resistência ao desgaste, redução de peso e aumento da vida útil de máquinas e equipamentos.

O gerente nacional de vendas Redelvim Andrade descreveu o Quard 450 como um aço martensítico com dureza média de 450 HBW, cuja “combinação da ótima propriedade de conformação a frio e excelente soldabilidade o torna a escolha perfeita para a maioria das aplicações submetidas a desgaste e impacto”.

“Esse produto é indicado para caçambas de caminhões rodoviários e fora de estrada, betoneiras, alimentadores, separadores e roscas transportadoras, além de equipamentos para mineração e movimentação de terra”, explicou.

Por sua vez, o Quend 700 é um aço estrutural de extra alta resistência, temperado e revenido, com limite de escoamento mínimo de 700 MPa. Nesse caso, é indicado para chassi de caminhão, equipamentos de elevação e içamento, equipamentos de movimentação e carretas.

De acordo com Andrade, as empresas estão optando pelo upgrade para aços de alta resistência. “O consumidor tem cada vez mais optado por esse produto devido às características de maior durabilidade, resistência e menor peso”, reforçou.

“Não por acaso, desde 2014 estamos dobrando a produção a cada ano, mesmo durante a pandemia.”

Para ele, a perspectiva é continuar crescendo no mesmo ritmo até 2030. “Na M&T Expo, os contatos foram muito positivos”, sublinhou o executivo.


NOVAK & GOUVEIA


Gouveia (esq.) e Dallari destacaram o portfólio de peças da Novak & Gouveia

Com 57 anos de atuação no mercado de reforma de componentes hidráulicos, a empresa apresentou a linha modular de produtos eletrônicos BODAS (Bosch Rexroth Digital Application Solutions).

Segundo a companhia, o sistema conta com componentes de hardware de alta qualidade, pacotes de software, ferramentas de diagnóstico e programação e soluções de IoT.

Além da Bosch, a distribuidora trabalha com produtos da Danfoss, Hamdok, Linde e Kawasaki, fornecendo peças hidráulicas ao mercado.

“Temos parcerias com empresas tecnológicas de primeira linha, que nos permitem ter um amplo estoque de peças para bombas hidráulicas e motores de pistões, além de kits de vedação para bombas, motores e cilindros de escavadeiras, acoplamentos elásticos, pré-filtros de ar para motores a diesel, equipamentos de diagnóstico, radiadores, filtros e contadores de partículas”, enumerou a diretora Simone Gouveia.

Com três unidades em São Paulo (SP) e Lauro de Freitas (BA), a companhia tem no estoque um dos seus diferenciais.

“Sempre buscamos soluções rápidas e de qualidade, que podem ser obtidas devido aos investimentos em estoque para pronta-entrega e desenvolvimento de produtos e serviços”, assinalou a responsável por vendas técnicas Giovana Dallari.

“Isso fez com que, na pandemia, tivéssemos crescimento de 30% nas vendas.”

Segundo ela, a previsão é de crescimento expressivo em 2023. “Pelo que observamos na feira, o ano que vem será de bons negócios”, completou.


OURO VERDE


A Ouro Verde divulgou a locação como oportunidade de negócios

Com forte atuação no mercado de terceirização de frotas, a Ouro Verde chegou à M&T Expo disposta a mostrar a importância da locação para o setor de construção e mineração.

“Comprar não é mais a única solução, ou seja, o cliente pode locar todos esses equipamentos que estão expostos no evento”, afirmou Marluz Cariani, líder da área comercial para o segmento.

“Como são equipamentos caros, os clientes não precisam imobilizar o capital nesses ativos, mas sim na locação, até com uma oportunidade de negócios”, ressaltou o executivo da empresa, que atualmente conta com um portfólio em torno de 12 mil equipamentos pesados na frota.

A empresa também divulgou soluções de locação de longo prazo – acima de 24 meses –, voltadas para projetos customizados e que têm trazido retorno. “Em nossa carteira atual, cerca de 80% dos contratos próximos ao vencimento são renovados”, assegurou.

No segmento de máquinas e equipamentos pesados, a receita líquida da empresa no 2º trimestre de 2022 foi de R$ 182,2 milhões, crescimento de 40,9% sobre o mesmo período do ano passado.

Segundo o executivo, esse resultado se deu graças ao aumento obtido em serviços de locação, que foi 31,4% superior em relação ao 2º trimestre de 2021, enquanto a receita de venda de ativos cresceu 68,1% no trimestre analisado, na comparação ano a ano.

“O mercado brasileiro de locação de veículos, máquinas e equipamentos pesados tem crescido significativamente ao longo dos últimos anos”, observou Cariani.


PARTES PRO


Garcia destacou ferramentas, bits, hastes e acessórios da Partes Pro

Em sua participação na feira, a empresa optou por apresentar as linhas de perfuratrizes voltadas especialmente para o setor da mineração.

Das indústrias norte-americanas que representa no Brasil, foi destacada a linha de ferramentas de perfuração de rocha da Terelion, que inclui brocas rotativas Warrior DTH e martelos DTH de 4” a 8”, além de bits top hammer, hastes e acessórios.

Segundo a companhia, o martelo Warrior DTH tem pistão robusto e foi projetado para suportar as mais difíceis condições de perfuração, além de ter material e processo de tratamento térmico Premium para obter máxima resistência à fadiga e falha.

Já a broca Warrior DTH traz design otimizado, com orifícios e canais de ar projetados para evacuação mais eficiente de detritos e perfuração rápida.

“Sua estrutura de corte tem balanceamento de carga para máxima transmissão de potência e perfuração uniforme”, ressaltou o sócio-diretor Bruno Garcia.

Da marca RT Drill, a empresa divulgou a perfuratriz com braço articulado RDT 32, que promete alta capacidade de perfuração. Também ganharam destaque produtos como bombas de sucção e equipamentos de supressão de poeira, com aplicação em taludes, vias, barragens de rejeito e vagões.

“Depois de quatro anos sem uma feira importante como a M&T Expo, tínhamos uma expectativa elevada que felizmente foi alcançada”, frisou Garcia.

“Nosso mercado conseguiu avançar mesmo com a pandemia e acreditamos que deve se manter em alta no próximo ano, crescendo na construção e na mineração.”


PCP STEEL


Ghesla divulgou soluções em aço da PCP Steel para equipamentos

Junto à subsidiária Unylaser, a empresa levou ao São Paulo Expo suas soluções em aço de alta e ultra resistência, incluindo a nova linha produzida em parceria com a Usiminas. A gama inclui os aços S900MC e S960MC, que apresentam ultra alta resistência mecânica e, segundo a empresa, permitem a fabricação de estruturas mais leves e eficientes, com maior capacidade de carga e aumento de desempenho.

As soluções podem ser aplicadas em chassis e longarinas, componentes de guindastes e máquinas para manuseio de cargas pesadas, estruturas de equipamentos florestais e contêineres.

Já os aços Ravur são fabricados por meio de processos de resfriamento acelerado e têmpera direta, proporcionando materiais de alta resistência ao desgaste. Podem ser aplicados em equipamentos de mineração, construção pesada e Linha Amarela – além de caçambas, básculas, moegas, silos, barras chatas, britadeiras, rompedores, componentes agrícolas e basculantes rodoviários.

Segundo o gerente comercial Luiz Ghesla, a maioria das empresas está procurando um aço mais leve e resistente. “Fomos pioneiros em trazer esse tipo de aço ao Brasil em 2005, ainda importado”, comentou.

“Hoje, 99% das empresas querem esse aço, pois diminui o peso do equipamento e eleva a resistência, aumentando sua vida útil e capacidade de carga.”

Em termos de mercado, o executivo confirma que 2021 foi excelente. “Havia uma demanda reprimida e o ano fechou com ótimas vendas”, descreveu Ghesla, que também se mostrou cauteloso ao apontar um certo arrefecimento no 2º semestre

“Para o próximo ano, ainda estamos aguardando o que vai acontecer com a economia”, afirmou.


PLANIER


Revestimentos da Planier para caçambas foram os destaques de Oliveira

No estande da empresa, o destaque foram as linhas de revestimentos em polietileno de alta densidade (PEAD) e em polietileno de ultra-alto peso molecular (UHMW), destinadas a caçambas de caminhões rodoviários e fora de estrada, utilizados principalmente na mineração.

Indicado para movimentação de cargas, o PEAD agrega mantas especiais sem emendas, com espessuras entre 3 e 8 mm e superfície deslizante, prometendo alta resistência química à corrosão e abrasão, excelente custo-benefício e fácil aplicação em operações de terra, minério, argila, fertilizantes, areia, calcário, adubos, gesso, carvão e grãos.

“Esse material proporciona aumento da produtividade, uma vez que caçamba fica bem ‘lisa’, eliminando o ‘peso morto’, o que permite otimizar a capacidade de carga, diminuindo também os custos de manutenção”, argumentou gerente de projetos Camilo Oliveira.

Já o UHMW oferece um antiaderente com baixo coeficiente de atrito em espessuras de 10 a 50 mm. É indicado para operações pesadas e mineração com caminhões rodoviários e fora de estrada.

Para 2023, Oliveira mostra-se otimista, mas com moderação. “Desde 2021, o mercado vem crescendo e acredito que vai se manter em alta, mas sem exagero”, projetou.

“Já a M&T Expo demonstrou que o setor estava precisando se reencontrar e mostrar as novidades.”


PW HIDRO


Estande da PW Hidro destacou linha para perfuração de rocha e solo

Com 32 anos de mercado, a fabricante nacional apresentou sua linha de equipamentos para perfuração de rocha e solo, incluindo carretas hidráulicas e pneumáticas, perfuratrizes, rompedores, rotatores e acessórios. Destaque do estande, a carreta Puma é voltada para perfurações com diâmetros entre 2.1/2” e 3.1/2”.

Segundo a empresa, o equipamento possui comandos por joystick, inclinômetro digital, trocador de hastes e coletor de pó primário, com opções de cabine aberta ou fechada com ar-condicionado.

Outra máquina exibida foi a carreta Lobo, voltada a perfurações com diâmetros entre 2.1/2” e 4”. A máquina traz cabine fechada com ar-condicionado, comandos por joystick, iluminação noturna, trocador de hastes, coletor de pó primário e principal, cabine ROPS/FOPS certificada, patola estabilizante, boom extensivo e giro de chassi.

Já a carreta Puma Junior é indicada para perfurações com diâmetros entre 2.1/2” e 3.1/2”. O operador pode trabalhar em pé na lateral da máquina, cuja baixa aplicação de eletrônica permite maior facilidade de manutenção.

O equipamento conta com sistema de injeção de água, trocador de hastes, sistema de avanço e inclinômetro de bolha.

Segundo o gerente comercial Gilwanne Sant’Anna de Souza Junior, a previsão para 2023 é manter o ritmo de crescimento verificado nos últimos dois anos. “A expectativa é que o setor se mantenha aquecido para os próximos dois a três anos”, avaliou o executivo.

“Na feira, foi possível constatar que as empresas estão entusiasmadas.”


ROCK BRIT


Arantes acentuou equipamentos da Rock Brit para desmonte e demolições

A marca apresentou uma linha de equipamentos hidráulicos para desmonte de rochas e demolições, voltados para mineração e construção. Como representante máster da Rammer no Brasil, a empresa divulgou no evento os principais produtos da marca especialista em martelos hidráulicos sediada na Finlândia.

Isso incluiu rompedores, tesouras, braços, ponteiros, kits hidráulicos, peças e acessórios. Um dos destaques foi o sistema SAM, que possibilita acompanhamento remoto do rompedor, otimizando os resultados em qualquer aplicação.

“Acopláveis a todos os modelos de máquinas, os rompedores são disponibilizados em todo o território nacional pelas linhas Performance e Excellence”, comentou o gestor de vendas Iago Arantes.

Segundo a empresa, além da qualidade dos martelos Performance para quebra de rocha e demolição, o conforto do operador foi um fator preponderante no projeto – o sistema de amortecimento de vibrações e a carcaça insonorizada minimizam a transferência de energia para a máquina portadora, por exemplo.

Além disso, o sistema de controle remoto RD3 fornece informações detalhadas sobre horas de trabalho, intervalos de manutenção e localização GPS do equipamento.

De acordo com Arantes, a feira foi uma ótima oportunidade para conhecer as novidades do mercado. “O evento sempre foi o precursor de inovações e, neste ano, não foi diferente, com um público qualificado em busca de novas opções de produtos e serviços”, disse.


ROMANELLI


Romanelli fez o lançamento dos rolos compactadores VAP 70, VAP 55 e AP 28

A fabricante nacional escolheu a M&T Expo 2022 para lançar os rolos compactadores VAP 70, VAP 55 e AP 28. Nos dois primeiros modelos, a energia vibratória é transmitida para o solo por meio do tambor vibratório. O VAP 70 traz motor Cummins 4 CC Tier 3, de 130 hp, com painel operacional intuitivo e linguagem simplificada para o operador.

Já o modelo VAP 55 é acoplado ao motor Perkins 4 CC, de 82 hp. Segundo a empresa, os destaques incluem projeto de articulação central e cilindro hidráulico de dupla ação.

Ambos os modelos possuem versões de rolo liso, pata e liso com capa de patas trapezoidais, que permitem diversidade de compactação ao rolo. “Os equipamentos podem ser utilizados na compactação de solos em obras urbanas, implantação de rodovias, pistas de aeroportos, barragens e obras de grande porte”, indicou o diretor industrial Ilson Romanelli.

No AP 28, a utilização do rolo de pneus geralmente é combinada com a de outro compactador para acabamento de superfícies, podendo ser o modelo de patas estático ou vibratório (no caso dos solos) ou rolo liso, estático ou vibratório (para revestimentos betuminosos).

O modelo também possui motor Cummins 4 CC Tier 3 de 130 hp e pode ser configurado para trabalhar em faixas de até 2.095 mm, tanto em rodovias quanto em perímetros urbanos. “Esses produtos são projetos originais da Muller, que foram adquiridos e aprimorados”, posicionou o diretor.

O executivo salientou ainda que o lançamento dos produtos na feira foi uma aposta da empresa, que participa da M&T Expo desde o início.

“Há 23 anos estamos na feira, pois apostamos no crescimento do mercado, o que tem levado inclusive à reprogramação da fábrica, da estrutura comercial e da assistência técnica”, disse ele. “No mais, acreditamos que teremos um bom ano em 2023.”


ROSSETTI


Rossetti destacou a linha VR de implementos e produtos LevTec

A linha VR foi o destaque da empresa de implementos rodoviários na feira deste ano. Voltadas para construção civil, as caçambas da linha são mais leves e produzidas em aço de alta resistência, prometendo ganhos de produtividade e reduzindo custos de manutenção dos caminhões. A caçamba LevTec tem capacidade para 12, 14 e 16 m³ ou até 22 t de carga líquida para veículos 8x2 e 8x4.

É construída em chapa de aço de alta resistência e fixada ao chassi do veículo com talas rígidas na traseira e flexíveis na dianteira. O sistema hidráulico é de alta pressão, com cilindro telescópico frontal.

“Com menor número de costelas e mais leve, é ideal para aplicações na lei de balança”, apontou o superintendente Daniel Ângelo Rossetti. “Pode ser utilizada para areia, brita, terraplanagem, construção leve e outros materiais a granel.”

Já o semirreboque LevTec é adequado ao transporte de granéis em geral, inclusive mineração leve, apresentando peso bruto total de 41,5 t (4x2) ou 45 t (6x2).

A capacidade do modelo varia entre 16, 20, 25, 30 e 35 m³, enquanto o chassi é construído em aço estrutural de alta resistência, com reforços diagonais e longarinas em viga “I” soldadas.

Também conta com haste de segurança para caixa de carga basculada (manutenção). “Além de mais leve, a linha VR tem a montagem modular, o que torna mais rápida sua produção”, reforçou o executivo, destacando que a companhia está presente na M&T Expo desde a 1ª edição.

“O potencial do público da feira é muito relevante, pois são pessoas qualificadas, que vêm ao evento para encaminhar negócios”, reconheceu, frisando que espera obter bons resultados neste ano.

“A expectativa de crescimento do mercado é de 15%”, citou Rossetti.


SANDVIK


Cambraia ressaltou britador cônico de pequeno porte da Sandvik

No evento, a fabricante reuniu destaques nas linhas de perfuração e de britagem. “Procuramos focar em equipamentos que atendem ao mercado não só de construção civil pesada, mas também o de mineração”, acentuou Victor Becattini, vice-presidente e diretor geral de vendas da divisão de perfuração.

De acordo com ele, a carreta de perfuração de superfície top hammer DP1500i Pantera é uma máquina com forte atuação no mercado de mineração, seja na abertura de minas, presplitting (pré-fissuramento) ou outras atividades, podendo furar até 6 polegadas em pedreiras e cimenteiras.

Outros destaques foram dois simuladores, para os modelos DP1500i Pantera e DI450 Leopard, frutos dos investimentos da empresa em digitalização. “A ideia é capacitar o nosso cliente antes da entrega da máquina”, destacou Becattini, citando ainda ferramentas como bits e brocas, incluindo martelos de fundo DTH e de superfície Top Hammer.

Já a divisão Rock Processing Solutions divulgou o britador cônico CH430, um modelo de pequeno porte que atende ao segmento de agregados, incluindo pequenas mineradoras.

Apesar de não ser um lançamento, o modelo foi escolhido para demonstrar sua robustez e desempenho ao público. “Uma característica importante desse equipamento é a capacidade de operar 24 h, em três turnos”, afirmou Leandro Cambraia, gerente de vendas da divisão para o Brasil. “Além de não quebrar com facilidade, também oferece flexibilidade para variar os produtos na britagem.”

Segundo ele, o mercado vem demandando mais equipamentos médios como o CH440, o mais vendido no ano e que só não esteve na feira por não haver unidades em estoque.

“O mercado de finos vem crescendo bastante, incluindo pó de calcário para agricultura. E vários produtores vêm apostando nesse produto para a remineralização”, acrescentou.


SANY


Xiao, da Sany, avaliou o evento como um marco para o setor no Brasil

A fabricante exibiu no evento mais de 20 produtos, incluindo o caminhão totalmente elétrico SKT90E, que traz características similares – porém, com maior capacidade de carga – ao modelo SKT90S, um caminhão que mescla as características de um veículo rodoviário com a capacidade de um fora de estrada, já integrado às frotas de diversas mineradoras do país.

A marca destacou ainda o caminhão-guindaste SAS 2500S, com capacidade de 250 ton, que chegou ao Brasil no final do ano passado.

Entre outras novidades, também exibiu versões atualizadas de suas escavadeiras SY135C e SY245H, ambas com até quatro modos de trabalho, além das novas escavadeiras florestais sobre esteiras SY155FL e SY215F.

No campo estratégico, a marca anunciou o ingresso no mercado de geração de energia eólica, para o qual divulgou a oferta de um pacote completo, que inclui tanto turbinas eólicas quanto equipamentos de carga desenvolvidos para o setor.

Houve espaço ainda para divulgar o lançamento da Sany Store, loja on-line que vende miniaturas de diversos equipamentos da marca, como escavadeiras, caminhões guindastes e motoniveladoras.

“A M&T Expo 2022 foi uma edição histórica, um verdadeiro marco para o setor de construção e mineração no Brasil, reafirmando sua importância para toda a cadeia produtiva no país”, resumiu o presidente Alex Xiao.

“O volume de negócios fechados superou nossas expectativas”, complementou a gerente de marketing Ana Royo.


SULPEÇAS


Soluções para pavimentação da Sulpeças foram divulgadas por Scacio

Especializada em peças para equipamentos de pavimentação, a companhia destacou produtos da Kennametal para fresagem de asfalto, além de ressaltar a recente parceria estabelecida com a Pirelli, da qual passa a ser distribuidora autorizada no mercado brasileiro.

“Também exibimos itens como mangas plissadas, filtros de mangas, vassouras para varredoras mecânicas de solo, peças de desgaste como braços e palhetas para usinas de asfalto, peças para vibroacabadoras e itens variados para diversos equipamentos da linha de asfalto”, descreveu o gerente de mercado externo Luiz Scacio.

“Atendemos ainda equipamentos de terraplenagem, ressaltando que somos revendedores autorizados da Hyundai e vendemos peças para equipamentos como retroescavadeiras e escavadeiras.”

Localizada na região da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo, a empresa completou 40 anos em 2022 e, como acentuou Scacio, já conta com um estoque de mais de 35 mil peças, atendendo diversas regiões do país, além de entregar produtos em mais de 14 países da América Latina e, mais recentemente, na Austrália.

“Temos como foco manter uma estrutura centralizada, pois assim conseguimos controlar nossos serviços e focar na qualidade”, disse ele.

Segundo o executivo, a companhia não quer correr o risco de perder a excelência ao expandir com filiais. “Ao invés disso, buscamos investir em uma logística eficiente”, apontou Scacio.


SUPERIOR


Batalini listou vantagens de transportadores da Superior

A multinacional de origem norte-americana deu maior destaque no estande para sua linha de transportadores radiais TeleStacker. Essa linha, como ressaltou o gerente de engenharia e qualidade Paulo Batagini, traz “diferenciais muito relevantes, relativamente a outros transportadores”.

Um desses diferenciais, especificou, é a tecnologia de segregação aplicada ao produto, que promete maior homogeneização nas pilhas que vão sendo formadas com os materiais transportados, sejam grãos, minérios, areias, agregados ou outros.

“Além disso, os equipamentos têm ponta telescópica, que permite alcançar distâncias maiores e, assim, trazer mais versatilidade à operação”, descreveu.

Segundo o especialista, os equipamentos também oferecem opções rebocáveis ou autopropelidas, entre outros diferenciais. “Atualmente, são utilizados especialmente em carregamento de navios, pois conseguem abastecer até três porões sem necessidade de reboque”, acrescentou Bataglini.

Presente há mais de sete anos no Brasil, onde mantém uma fábrica no município paulista de Rafard, a companhia destacou ainda a empilhadeira radial Portable Radial Stacker Conveyor (PRSC), que possibilita o empilhamento de grande quantidade de agregados, sem a necessidade de movimentação por caminhões.

“Isso proporciona às pedreiras vantagens em quesitos como mobilidade, aumento do volume da pilha de estocagem e eliminação da necessidade de implantar uma estrutura fixa de transporte de agregados”, argumentou.


SYX


Danielewicz detalhou plataforma on-line para comercialização de ativos da SYX

A empresa fez sua estreia como expositora no evento com o lançamento de um aplicativo que promete proporcionar mais praticidade e abrir possibilidades às negociações realizadas através de sua plataforma on-line de gestão, organização e otimização de ativos e inservíveis das empresas.

“Agora, essa solução vai para o bolso dos usuários”, comentou o CEO, Marcio Léo Danielewicz.

Por meio do novo aplicativo, ele acentuou, os clientes podem acompanhar em tempo real todas as negociações relacionadas à venda de diversos ativos, como veículos, sucatas, máquinas pesadas e peças, além de publicar e gerir pessoalmente a venda de peças de reposição novas e excedentes no estoque.

Com cerca de 70% de seus clientes nos mercados da construção e mineração, a empresa revelou ter transacionado um total de R$ 65 milhões em sua plataforma no decorrer do ano passado. Até 2025, a meta é atingir um valor próximo a R$ 1 bilhão.

Para isso, semanalmente são realizados as chamadas BIDs, como são denominadas as cotações eletrônicas on-line dedicadas a organizações do porte de Votorantim Cimentos, CBA (Companhia Brasileira de Alumínio), RHI Magnesita e CYMI, entre outras. “

Ajudamos as empresas a vender de forma mais fácil, com vantagens como rastreabilidade e transparência nas negociações, sempre buscando por um preço mais adequado”, afirmou Danielewicz.

TECPOLIMER


Tecpolimer exibiu produtos para preenchimento de pneus e componentes maciços

O estande da empresa apresentou produtos para preenchimento de pneus com elastômero, uma tecnologia surgida nos Estados Unidos e produzida pela companhia no Brasil.

“Formulamos o material sob medida para aplicações específicas”, reforçou o diretor técnico Ciro Nogueira. Na solução, o material é injetado no pneu em estado líquido, preenchendo-o completamente, enquanto o ar é drenado. “A resina, por sua vez, continua sendo injetada para dar maior pressão ao pneu”, explicou o executivo, acrescentando que um pneu de 50 psi é calibrado com o líquido a 50 psi.

Após 48 horas, o material reage e forma uma borracha macia e pressurizada, possibilitando um pneumático com carcaça pressurizada, que sustenta a carga.

“O pneu com preenchimento de elastômero acaba sendo bem mais macio que um maciço e, por isso, esse sistema é adequado tanto para pneus menores até os de caminhões OTR de mineração”, informou. Em relação ao peso adicional, Nogueira disse que a tecnologia equivale a encher o pneu com água.

“Para máquinas fora de estrada, o peso do pneu não interfere”, garantiu, destacando que tampouco aumenta o consumo, pois o pneu não roda murcho. “Por outro lado, melhora a vida útil do pneumático, reduzindo o descarte, além de a resina ser reciclável”, disse.

Outro produto apresentado foi o Softgel, um pneu maciço feito com um elastômero fabricado pela empresa, que promete maior resistência a cortes que os componentes de borracha. Com isso, também é possível aumentar a vida útil das rodas.

“O custo para se adquirir é praticamente o dobro de um pneu de borracha, porém a durabilidade é de três a quatro vezes maior”, sublinhou Nogueira, citando que a aplicação é bastante comum em plataformas elevatórias.


TEM TRATORPEÇAS


Além de negócios, Giglio promoveu confraternização no estande da Tem Tratorpeças

Especializada na venda de peças para máquinas da marca Komatsu, a empresa fornece desde itens da parte elétrica e vedação até filtros, material rodante e componentes de motores, mas também conta com mais de 50 mil itens e componentes de reposição de marcas como Freudenberg-NOK, Sakura Filter, Miba, World Gasket e USCO-ITR.

Na M&T Expo, sobraram bons motivos para comemorar a participação. A expectativa pós-feira do diretor Thiago Giglio é de um crescimento satisfatório nas vendas, já que desde o início da pandemia a empresa tem cravado percentuais de 30% ao ano de avanço. “

Investimos alto no início de 2020, pressentindo o sufoco que viria pela frente, em uma estratégia que se mostrou assertiva”, comemorou o executivo, explicando que a empresa atende tanto aos consumidores finais como às revendas de peças.

De acordo com ele, o foco no evento não foi apenas de ampliar a carteira de clientes e apresentar as novas peças do portfólio, mas também de receber amigos, novos e veteranos.

“Com as vendas on-line, estabelecemos contato com muita gente que ainda não conhecíamos pessoalmente”, acentuou Giglio. “No estande, pudemos encontrar essas pessoas e fazer uma boa e merecida confraternização.”


TOKYO TRATORES


Segundo Archer, da Tokyo Tratores, mineração garante fluxo de peças

Com foco na distribuição de peças, a especialista levou diversos produtos para equipamentos pesados, incluindo ponteiros para rompedores hidráulicos, material rodante e FPS como lâminas, cantos, dentes e suportes.

Distribuidora exclusiva da marca TKI de material rodante e FPS, a empresa vem registrando bons resultados no mercado brasileiro, especialmente por conta do segmento de mineração, atualmente seu principal nicho de atuação.

Localizada em Belo Horizonte (MG), a carteira da empresa conta com 90% dos clientes atuando diretamente em mineração e pedreiras. Para o diretor Filipe Guimarães Archer, esse mercado cresceu bastante durante a pandemia, alcançando recordes em segmento como o minério de ferro, por exemplo.

“Com isso, nossos clientes demandaram mais máquinas e, por consequência, mais peças”, ele afirmou, destacando ainda que os distúrbios logísticos globais não afetaram esse empuxo. “Como temos um estoque muito grande, conseguimos atender.”

Archer espera que o forte crescimento continue nos próximos dois anos, especialmente por conta de outros mercados, que não se desenvolveram tanto durante a pandemia, mas que agora já estão crescendo novamente, como é o caso do mercado de reflorestamento.

“Também atuamos forte na parte de construção pesada e atividades florestais”, completou.


TRACBEL


Carvalho, da Tracbel, destacou produtos da Volvo, SDLG e Kalmar

Da marca Volvo, a empresa exibiu a carregadeira L150H, uma máquina de grande porte com peso operacional de 25 toneladas métricas e elevada capacidade de produção, que passou a ser fabricada na fábrica de Pederneiras (SP).

“Não tínhamos um diferencial competitivo quando trazíamos essas máquinas importadas, especialmente em relação ao preço”, destacou o diretor executivo Cleber Soares de Carvalho. “Com benefícios da produção local, o preço ficou mais em equilíbrio com a concorrência.”

Ainda da Volvo, a distribuidora também expôs a escavadeira EC220D e a carregadeira SDLG L936, uma máquina multifuncional que promete alto desempenho para carga e descarga, atualmente usada na construção e com grande penetração no mercado agrícola.

Recentemente, acrescentou o executivo, a empresa passou a distribuir empilhadeiras da Kalmar. Na feira, o destaque nessa categoria foi o modelo DCG100, da classe de 10 t, com centro de carga de 600 mm, voltado para o segmento industrial e de transporte pesado, além de aplicações portuárias e de logística.

“Com a Kalmar, passamos a trabalhar com produtos com linha eletrificada para o setor logístico, incluindo a de equipamentos para movimentação de contêineres, que está crescendo no Brasil”, avaliou Carvalho.


TRIMBLE


Ramos, da Trimble, deu ênfase ao portfólio de ferramentas digitais da Trimble

Soluções de conectividade foram os principais destaques da companhia de tecnologia na feira. As ferramentas oferecidas permitem a integração de informações de planejamento, projeto, posicionamento em obra, controle da máquina e gerenciamento de ativos ao longo do ciclo de vida da construção, gerando operações mais eficientes e produtivas.

Uma das tecnologias apresentadas foi o sistema SiteVision de realidade aumentada, destinado ao acompanhamento virtual de obra. Já a plataforma Stratus é utilizada para obtenção de volumes e geometrias a partir de levantamento de drones. Por sua vez, o software Trimble Business Center (TBC) é usado para projeto, modelagem 3D e acompanhamento, enquanto o SiteWorks destina-se ao posicionamento em obra com controladores conectados.

As plataformas para terraplenagem EarthWorks têm controle automático de nivelamento para escavadeiras, tratores de esteiras e motoniveladoras. Na pavimentação, o RoadWorks possui controle automático de nivelamento embarcado em vibroacabadoras, fresadoras e extrusoras.

Já a GroundWorks é voltada para perfuração e cravação de estacas, oferecendo controle automático de inclinação e profundidade para perfuratrizes e bate-estacas.

“Todas essas soluções permitem redução de erros, diminuição de tempo de viagem e comunicação em tempo real, facilitando na tomada de decisões e favorecendo a produtividade”, ressaltou o gerente regional de contas Franco Brazilio Ramos, que se mostrou otimista em relação ao mercado em 2023. “O setor vem acumulando bons resultados desde o ano passado”, justificou.


TVH


Augusto anunciou a entrada da TVH no setor de construção

A marca aproveitou a feira para divulgar a expansão de seu campo de atuação para um novo segmento de mercado: a comercialização de peças e acessórios para equipamentos de construção. Com isso, a empresa espera expandir seu universo de negócios, que já abrangia a distribuição de peças para plataformas elevatórias e manipuladores telescópicos.

Ao menos em um primeiro momento, a presença nesse novo segmento terá como foco peças e acessórios para equipamentos compactos, como miniescavadeiras e minicarregadeiras. “É um segmento com mais sinergia com o portfólio com o qual já trabalhávamos”, justificou o diretor-geral Marco Antonio Augusto.

Entre os diferenciais da empresa nesse mercado, ele ressaltou a oferta multimarca qualificada, decorrente da presença em seu portfólio de um vasto leque de renomados fornecedores, incluindo fabricantes como Bobcat, Yanmar, JCB, Caterpillar, John Deere, Volvo, Genie, JLG, Haulotte, Manitou, Zoomlion e Hangcha, entre outros. “Temos alta disponibilidade no estoque, além de custo favorável e qualidade no atendimento”, comentou.

Integrante de uma rede global de comercialização de peças e acessórios, a empresa inaugura em novembro sua 3ª unidade brasileira, na cidade mineira de Contagem – as outras duas estão localizadas em Vinhedo (SP) e Araquari (SC). “No mundo, temos 88 filiais em diversos países, que disponibilizam mais de 60 milhões de itens de referência”, completou Augusto.


VEDACIL


Souza divulgou a distribuição de peças e componentes hidráulicos da Vedacil

“Mostrar um pouco mais do que temos e do que fazemos”, foi assim que o sócio-diretor Wilian Souza sintetizou os objetivos da 1ª participação em uma edição da M&T Expo.

A empresa, ele acentuou, atua em duas vertentes, sendo que uma delas realiza a distribuição de peças e componentes hidráulicos para máquinas e equipamentos de mineração, construção civil, agricultura, setor sucroalcooleiro e linha industrial.

Nesse segmento, a companhia atua como distribuidora das marcas Agel, APC, Freudenberg-Nok, Gates, Faster, ABA e Bondioli & Pavesi, dentre outras.

Nesse rol, o mix de produtos inclui conexões, engates, filtros, manômetros, bombas, motores, comandos, válvulas, retentores e gaxetas, entre outros itens.

Já a segunda vertente de negócios é a prestação de serviços hidráulicos, incluindo recuperação de bombas, motores e comandos hidráulicos, retífica e cromo duro, além do desenvolvimento de projetos óleo-hidráulicos. “O foco nesse segmento está nos mesmos mercados nos quais atuamos como distribuidora de peças e componentes”, disse ele.

Sediada em Goiânia, a companhia atualmente atende a todo o território nacional. “Tanto é que nosso slogan é ‘de Goiás para o Brasil’”, afirmou Souza.


WOLF


Hipólito, da Wolf, trabalhou a nova versão da perfuratriz hidráulica FOX 12-30

Especialista em equipamentos de perfuração de rocha, a empresa mostrou a versão mais recente da perfuratriz hidráulica FOX 12-30, com cabine ROPS/FOPS certificada. “Esse modelo alinha alta produtividade e desempenho, sendo equipado com joystick e eletrônica balanceada para maior facilidade operacional, além de incorporar sistema de economia de combustível”, ressaltou o gestor comercial Paulo Hipólito.

Com capacidade para perfurações entre 2,5” e 4”, a máquina faz parte de uma linha que inclui ainda os modelos FOX 8-20 e FOX 8-30, ambos para perfurações entre 2,5” e 3,5” (sendo o segundo cabinado).

“Trata-se da linha de carretas de perfuração com a maior capacidade de produção, maior produtividade em metros lineares por hora e menor consumo de combustível do mercado”, garantiu o executivo.

A marca também lançou oficialmente no evento o serviço WolfCare, que o gestor comercial da empresa define como “um pacote completo de soluções em prestação de serviços, levando tranquilidade ao cliente, que terá seu equipamento sob cuidados de uma equipe especializada”.

Com fábrica no município paulista de Indaiatuba, a companhia produz diversos equipamentos de perfuração de rochas, incluindo perfuratrizes, carretas de perfuração, martelos e rompedores, entre outros. ‘Vários deles estão disponíveis em versão hidráulica ou pneumática”, explicou Hipólito.


XCMG


Torres, da XCMG, vê forte apelo dos elétricos para o futuro do setor

Como principal destaque, a fabricante lançou no evento a nova escavadeira XE80DA, voltada para operação de pequena escala em centros urbanos. Com peso operacional de 7,7 t, o equipamento traz motor de 4 cilindros de 60 hp e caçamba de 0,35 m³.

A fabricante garantiu que a escavadeira oferece maior conforto ao operador, devido à cabine panorâmica com amplo espaço interno, além de baixo consumo de energia, resposta mais rápida, controle preciso e baixo impacto, mantendo a força de escavação com eficiência operacional.

Segundo o diretor comercial Renato Torres, o interesse por escavadeiras de porte menor é crescente no país, pois são adequadas a atividades que estão se mecanizando, como escavação, carregamento, nivelamento, abertura de valas, trituração, perfuração, fixação, cisalhamento e elevação.

Outro destaque da empresa foi o caminhão rodoviário elétrico charging, apresentado oficialmente ao mercado brasileiro na feira. “O caminhão elétrico vem ao encontro das necessidades de reduzir as emissões de CO2”, ressaltou. “E fomos um dos primeiros a trazer equipamentos movidos a bateria para o país.”

Ainda em estágio inicial, a introdução de equipamentos movidos a bateria constitui uma tendência forte para o futuro, ele comentou, especialmente pelo desenvolvimento de baterias cada vez menores, com maior autonomia e menor tempo de carga.

“Nesse sentido, também trouxemos a linha de empilhadeiras de 2 e 2,5 t movidas a bateria de lítio, que é uma solicitação dos clientes”, acrescentou Torres.


XTIRE


Diretor da XTire, Gansauskas divulgou selante a base de água e biodegradável

Com foco em prevenção de furos em pneus pesados, a marca divulgou seu selante preventivo com fórmula à base de água, com antioxidante e biodegradável, que não agride a borracha ou a cinta de aço. A tecnologia nacional é produzida na fábrica de Atibaia (SP), com produção de 130 mil l/mês e capacidade instalada de 400 mil l/mês.

“Aplicado pela válvula de ar (se o pneu já estiver montado) ou na montagem (antes do encaixe), o produto não sofre ressecamento, nem gruda ou impede o processo de recauchutagem”, destacou o diretor Caio Gansauskas.

Como permanece líquido, o selante se acumula por gravidade no fundo e, quando o pneu gira, recobre o componente devido à viscosidade, com vedação instantânea e definitiva, sem perda de pressão.

“O operador nem percebe que o pneu furou”, assegurou o executivo. Há dois padrões de dosagem, sendo o básico de 4 l, protegendo somente a banda de rodagem. Para prevenir furos laterais, são aplicados 10 l, o que é mais indicado para a Linha Amarela. “Veda tudo, inclusive vazamento pelo talão, por ressecamento da borracha”, garantiu.

A empresa já exporta o selante para dez países, inclusive EUA e Malásia, sendo que o maior cliente é a Raízen, mas a empresa também atende a Vale, construtoras, locadoras e empresas de terraplenagem.

“O agro é o maior mercado em tamanho, mas o segmento OTR é disparado o que tem o maior índice de furo”, disse Gansauskas, ressaltando a participação na feira.

“Como é uma feira de nicho, a M&T Expo atrai um público muito técnico, que tem métricas e visão de gestão, sem falar dos contatos com os demais expositores.”


ZF


Silva, da ZF: foco em eixos e transmissões para veículos comerciais

Durante a M&T Expo, a ZF exibiu seus tradicionais eixos dianteiros (MS-B) e traseiros (MT-B), especialmente desenvolvidos e produzidos para retroescavadeiras.

“Desde 2015, quando iniciamos a produção, já atendemos alguns dos maiores clientes no Brasil para esses eixos”, afirmou o gerente de vendas para a América do Sul, Douglas Silva.

Além desses produtos, fabricados na planta de Sorocaba (SP), a ZF também trouxe da matriz na Alemanha a linha ErgoPower (sistema powershift) de transmissões semiautomáticas, desenvolvida exclusivamente para o segmento de construção.

A linha é bastante extensa, destacou Silva, contando com eixos e transmissões para carregadeira de rodas, transmissões para motoniveladoras, mixer drives para caminhões-betoneira e swing drives, que garantem giro e frenagens mais precisos em escavadeiras hidráulicas, entre outras soluções.

Mesmo com os problemas ocasionados pela falta de componentes e logística, Silva relatou que a empresa tem conseguido entregar os pedidos realizados pelos clientes ainda no ano passado, mesmo precisando remanejar prazos.

“O problema não acabou em 2022, pois ainda temos esse desbalanceamento, mas o mercado continua com demanda alta”, salientou. “Talvez em 2024, enxergaremos níveis mais estabilizados.”


ZOOMLION


Na Zoomlion, Bertoni apresentou linhas para concreto, guindastes e plataformas

A fabricante apresentou suas principais linhas de bombas para concreto, guindastes e plataformas elevatórias, com destaque para a gama de produtos eletrificados, como tesouras e empilhadeiras equipadas com baterias de íon-lítio.

Entre as bombas de concreto, o destaque foi o modelo 40X-5RZ, com alcance máximo de 39,5 m, pressão de até 70 bar e vazão máxima de 160 m3/h.

Segundo a empresa, o equipamento possui autodiagnóstico completo antes, durante e após o bombeamento, para garantir um trabalho mais seguro. “A tecnologia empregada reduziu em até 75% o tempo de manutenção em relação a sistemas convencionais”, afirmou vice-diretor de vendas Ricardo Bertoni.

Outro destaque apresentado foi o guindaste ZAT3000V, com capacidade máxima de içamento de 300 t e lança principal de sete seções em formato ‘U’. A altura de içamento do modelo é de 80 m, podendo chegar até 112 m com jib. Já as tesouras da série DC são equipamentos com altura de trabalho da plataforma entre 6 m e 16 m, oferecendo tração acionada por motor elétrico.

Segundo a empresa, a eficiência do motor elétrico é quase o dobro do motor hidráulico. Já a tração dianteira e o freio prometem mobilidade e versatilidade.

“O Brasil está em nova fase de investimentos e a perspectiva para os próximos anos é positiva”, acentuou Bertoni. “Não por acaso, optamos por comemorar os 30 anos na M&T Expo, um evento que mostra a importância do setor.”

Saiba mais:
M&T Expo:
www.mtexpo.com.br

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