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Revista M&T - Ed.186 - Dez/Jan 2015
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Coluna Yoshio

Hora de sair da sombra

Quando os ventos favoráveis deixam de soprar, é hora de remar. É nesse momento que os talentos aparecem, com ideias criativas originadas da capacidade de abstração e coragem para executá-las

Talvez seja cedo para avaliar o que nos aguarda em 2015, mas o fato é que já há alguns meses a maioria das empresas concluiu o planejamento para o ano que começa agora, na verdade sem tanto entusiasmo e preocupadas com um mercado que promete ainda menos resultados do que os obtidos no ano passado.

Inevitavelmente, a incógnita que ora se descortina nos coloca algumas questões de fundo. O que os profissionais devem considerar nesta situação? Como elaborar planos individuais para contornar as adversidades de um ano com orçamentos mais curtos, maior controle e menos recursos à disposição?

Em nosso passado histórico, as crises têm sido absolutamente recorrentes e, de modo geral, sempre conseguimos sobreviver e voltar à tona. No entanto, durante tais períodos menos favoráveis, um dos principais sintomas que os profissionais tendem a apresentar é a paralisia. Afinal, é natural o receio de tomar iniciativas sem saber o que esperar do futuro, num momento crítico em que tudo pode ser motivo para críticas e desaprovação.

O desafio que se impõe é justamente fugir dessa apatia. Quando os ventos favoráveis deixam de soprar, é hora de remar. É nesse momento que os talentos aparecem, com ideias criativas originadas da capacidade de abstração e – ainda mais importante – coragem para executá-las.

Em momentos de turbulência o que faz a diferença é concentrar-se no fundamental. Um bom exemplo é o caso das empresas que precisam aumentar as vendas, para evitar que o efeito da crise não seja tão dramático. Nesse sentido, a hora é de buscar maior interação com o mercado, aproximar-se ainda mais dos clientes e intensificar os contatos.

É bem possível (e provável) que os concorrentes também estejam pensando da mesma forma. Mas na hora da execução, muitos terão receio de adotar uma mudança drástica nas atividades da organização para focalizar nas vendas. Eventualmente, tentarão conciliar a necessidade de mudar com a segurança do habitual, terminando por adotar uma “meia-mudança” ou, o que é pior, uma mudança “meia-boca”.

A cada ciclo do mercado, surgem oportunidades valiosas de estabelecer uma distância em relação aos concorrentes. O momento de mudança trazido por uma crise constitui uma dessas oportunidades inestimáveis de diferenciação. São aqueles que enfrentam o risco e adotam estr


Talvez seja cedo para avaliar o que nos aguarda em 2015, mas o fato é que já há alguns meses a maioria das empresas concluiu o planejamento para o ano que começa agora, na verdade sem tanto entusiasmo e preocupadas com um mercado que promete ainda menos resultados do que os obtidos no ano passado.

Inevitavelmente, a incógnita que ora se descortina nos coloca algumas questões de fundo. O que os profissionais devem considerar nesta situação? Como elaborar planos individuais para contornar as adversidades de um ano com orçamentos mais curtos, maior controle e menos recursos à disposição?

Em nosso passado histórico, as crises têm sido absolutamente recorrentes e, de modo geral, sempre conseguimos sobreviver e voltar à tona. No entanto, durante tais períodos menos favoráveis, um dos principais sintomas que os profissionais tendem a apresentar é a paralisia. Afinal, é natural o receio de tomar iniciativas sem saber o que esperar do futuro, num momento crítico em que tudo pode ser motivo para críticas e desaprovação.

O desafio que se impõe é justamente fugir dessa apatia. Quando os ventos favoráveis deixam de soprar, é hora de remar. É nesse momento que os talentos aparecem, com ideias criativas originadas da capacidade de abstração e – ainda mais importante – coragem para executá-las.

Em momentos de turbulência o que faz a diferença é concentrar-se no fundamental. Um bom exemplo é o caso das empresas que precisam aumentar as vendas, para evitar que o efeito da crise não seja tão dramático. Nesse sentido, a hora é de buscar maior interação com o mercado, aproximar-se ainda mais dos clientes e intensificar os contatos.

É bem possível (e provável) que os concorrentes também estejam pensando da mesma forma. Mas na hora da execução, muitos terão receio de adotar uma mudança drástica nas atividades da organização para focalizar nas vendas. Eventualmente, tentarão conciliar a necessidade de mudar com a segurança do habitual, terminando por adotar uma “meia-mudança” ou, o que é pior, uma mudança “meia-boca”.

A cada ciclo do mercado, surgem oportunidades valiosas de estabelecer uma distância em relação aos concorrentes. O momento de mudança trazido por uma crise constitui uma dessas oportunidades inestimáveis de diferenciação. São aqueles que enfrentam o risco e adotam estratégias claras, com concentração de recursos em poucas ações, que podem sair mais fortes dessas fases desafiadoras.

Desta vez, que tal controlar o seu receio de mudar, combater a busca intrínseca pela segurança e assumir um pouco de risco para distanciar-se dos que ficarão paralisados? Lembre-se que é necessário sair da sombra para ser iluminado e visto. Feliz 2015!

*Yoshio Kawakami é consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema

 

 

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