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Revista M&T - Ed.174 - Novembro 2013
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Fabricante

Haulotte segue apostando no Brasil

Apontando a necessidade de aumentar a disponibilidade de plataformas telescópicas no país, fabricante afirma que continuará a investir no mercado local Por Thomas Tjabbes
Por Thomas Tjabbes

Comprovando que mantém expectativas extremamente positivas em relação ao Brasil, a Haulotte promoveu o lançamento da plataforma telescópica HT23 RT, de 23 metros, para comercialização nacional. Segundo a empresa, o equipamento chega ao mercado nacional para atender a uma crescente demanda por esse tipo de máquina no país, em um empuxo proporcionado principalmente pelas indústrias da construção civil, naval, química e petroquímica.

Para atender a todos esses mercados, atualmente a Haulotte conta com uma frota mundial de 1,5 milhão de plataformas aéreas, sendo que 56% desses equipamentos estão nos EUA. Com 30% do total, o segundo maior mercado está no conjunto Europa, Oriente Médio e África (EMEA), enquanto Ásia e Oceania (APAC) somam 10%. Para Marcelo Bracco, diretor geral do Grupo Haulotte, o rescaldo da crise econômica, ainda presente nessas regiões, deve acarretar baixo crescimento nas vendas mundiais em 2013, principalmente no bloco APAC, onde se prevê uma queda de até 18% do mercado total de plataformas elevatórias.

Enquanto isso, a América Latina, incluindo o Brasil, representa apenas 4% das plataformas em operação no mundo. Munido de dados, Bracco acredita que isso demonstra uma oportunidade de crescimento para os players mundiais, em um mercado que segundo ele deve crescer em torno de 30% no próximo ano.

HOT SPOT

O crescimento almejado pela empresa está ancorado no histórico positivo do mercado nos últimos anos. Afinal, se em 2007 foram vendidas menos de 500 plataformas, em 2012 a demanda chegou a 5 mil máquinas, o que transformou a região em um novo hot spot internacional para as plataformas.
E, para este ano, as previsões apontam para sete mil unidades comercializadas, o que demonstra o otimismo da Haulotte com o mercado. Afinal, segundo Bracco, em apenas três anos a empresa passou de 9% para 20% no market share do segmento. “Até o final do ano, essa participação deve subir em cinco pontos percentuais”, projeta.

De acordo com o executivo, os principais mercados nacionais para a Haulotte no país têm sido as regiões Sul e Sudeste, que mantêm a liderança na aquisição dos equipamentos. Juntas, essas regiões representam 70% dos negócios da empresa no Brasil. “Agora, estamo


Comprovando que mantém expectativas extremamente positivas em relação ao Brasil, a Haulotte promoveu o lançamento da plataforma telescópica HT23 RT, de 23 metros, para comercialização nacional. Segundo a empresa, o equipamento chega ao mercado nacional para atender a uma crescente demanda por esse tipo de máquina no país, em um empuxo proporcionado principalmente pelas indústrias da construção civil, naval, química e petroquímica.

Para atender a todos esses mercados, atualmente a Haulotte conta com uma frota mundial de 1,5 milhão de plataformas aéreas, sendo que 56% desses equipamentos estão nos EUA. Com 30% do total, o segundo maior mercado está no conjunto Europa, Oriente Médio e África (EMEA), enquanto Ásia e Oceania (APAC) somam 10%. Para Marcelo Bracco, diretor geral do Grupo Haulotte, o rescaldo da crise econômica, ainda presente nessas regiões, deve acarretar baixo crescimento nas vendas mundiais em 2013, principalmente no bloco APAC, onde se prevê uma queda de até 18% do mercado total de plataformas elevatórias.

Enquanto isso, a América Latina, incluindo o Brasil, representa apenas 4% das plataformas em operação no mundo. Munido de dados, Bracco acredita que isso demonstra uma oportunidade de crescimento para os players mundiais, em um mercado que segundo ele deve crescer em torno de 30% no próximo ano.

HOT SPOT

O crescimento almejado pela empresa está ancorado no histórico positivo do mercado nos últimos anos. Afinal, se em 2007 foram vendidas menos de 500 plataformas, em 2012 a demanda chegou a 5 mil máquinas, o que transformou a região em um novo hot spot internacional para as plataformas.
E, para este ano, as previsões apontam para sete mil unidades comercializadas, o que demonstra o otimismo da Haulotte com o mercado. Afinal, segundo Bracco, em apenas três anos a empresa passou de 9% para 20% no market share do segmento. “Até o final do ano, essa participação deve subir em cinco pontos percentuais”, projeta.

De acordo com o executivo, os principais mercados nacionais para a Haulotte no país têm sido as regiões Sul e Sudeste, que mantêm a liderança na aquisição dos equipamentos. Juntas, essas regiões representam 70% dos negócios da empresa no Brasil. “Agora, estamos de olho no Nordeste, planejando investimentos e parcerias para melhorar a participação de mercado na região e aproveitar o crescimento da demanda”, afirma o diretor.
Segundo informa Carlos Hernández, diretor da Haulotte América Latina, a filial brasileira deve fechar o ano representando 66% da frota na América Latina, seguida de México (15%), Chile (10%) e Argentina (4%).

CULTURA

Bracco pontua que o momento atual é de recuperação de mercado no Brasil, o que pode representar um amadurecimento para as demandas do setor de equipamentos. Para isso, entretanto, o país deve seguir caminhos semelhantes aos dos países desenvolvidos. Um exemplo está nos EUA, onde são comercializadas 33% mais plataformas telescópicas que articuladas. Na Ásia, ele revela, essa proporção é de 20%. “No Brasil, diferentemente da tendência mundial, a maioria é articulada, sendo que as telescópicas ficam com apenas 3% de representatividade e, inclusive, perdem para tesouras elétricas e plataformas articuladas RT a diesel”, diz ele.

Para explicar a tendência, o diretor avalia que, devido à maior flexibilidade, o consumidor brasileiro vê a plataforma articulada como mais indicada para alcançar locais de difícil acesso. “Mas posso garantir que, de cada dez plataformas articuladas em locação, nove estão em operações onde poderiam ser utilizados os modelos telescópicos”, explica o executivo.

Segundo ele, é preciso mudar a cultura de mercado no Brasil em direção às plataformas telescópicas, que são mais simples de operar, têm manutenção facilitada e maior valor residual de revenda. “Entre as plataformas articuladas e telescópicas de mesma altura, a segunda opção possui ainda um alcance horizontal maior, bem como praticidade para quase qualquer tipo de operação”, afirma o executivo.

Estrutura da filial brasileira deve crescer em 2013

Para atender à demanda de mais de seis mil plataformas vendidas no país nos últimos anos, a filial brasileira da Haulotte investiu na ampliação da sede (para 5 mil m²), aumento do estoque de peças e ampliação da equipe, que agora é composta por 30 colaboradores. Ao mercado, a filial oferece mais de vinte produtos e 96% de disponibilidade em peças de alto giro.

De acordo com Luca Riga, gerente de marketing da empresa na América Latina, outro ponto fundamental tem sido o treinamento, tanto clientes como os próprios colaboradores. “Por isso, ao longo dos últimos anos a filial brasileira já promoveu 944 horas de treinamento, com 308 pessoas e mais de 68 empresas”, diz ele, acrescentando que a empresa pretende inaugurar uma quarta filial na América Latina num futuro próximo, para aumentar o número de serviços autorizados no território brasileiro. “Para 2014, o nosso plano de crescimento tomará um rumo mais acelerado, sendo que pretendemos aumentar para 50 o número de pontos de venda”, reforça o gerente. “Ou seja, vamos seguir apostando no Brasil.”

Lançamento oferece maior capacidade de trabalho

Em sua nova versão, a plataforma HT21 RT ganhou melhoria na altura de trabalho (22,5 m), alcance horizontal (18,3 m) e velocidade de elevação, chegando à altura máxima em apenas 56 segundos. O novo conceito foi concebido para atuar na construção civil, indústria naval, química, petroquímica, aviação e outros mercados.

Segundo a fabricante, o equipamento é indicado para espaços reduzidos e desnivelados, contando, inclusive, com tração e direção nas quatro rodas e opção de locomoção em “modo caranguejo”. O novo cesto é totalmente modular e, como opcional, oferece capacidade dupla de carga para elevação até 450 kg. “Essa máquina também recebe lubrificação em todas as partes móveis, tem fácil acesso para manutenção e um display na cabine para fornecer diagnósticos de falhas e de operação”, diz Marcelo Bracco, diretor geral do Grupo Haulotte.

 

 

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