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Revista M&T - Ed.180 - Junho 2014
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Agribusiness

Grandes expectativas no campo

Movimentando um volume de negócios em torno de R$ 2,7 bilhões, Agrishow recebe 160 mil visitantes e mostra o enorme potencial do mercado agrícola nacional

Nos próximos anos, o foco do agronegócio no Brasil deve concentrar-se no aumento da competitividade e modernização da produção, incluindo uma utilização mais intensiva e permanente de tecnologias aplicadas. Uma vez atendida, tal necessidade pode garantir a permanência da agricultura nacional entre as maiores do mundo em volume de negócios, uma oportunidade que os empreendedores do setor não querem deixar escapar, como bem mostrou a 21ª edição da feira Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), realizada entre os dias 28 de abril e 2 de maio em Ribeirão Preto (SP).

Motivos para grandes expectativas não faltam. De acordo com as Projeções do Agronegócio Brasil, elaboradas pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), até 2023 as safras permitirão abastecer anualmente um total de 200 milhões de brasileiros (toda a população atual do país), gerando ainda excedentes exportáveis para cerca de 200 países. Ainda segundo as projeções, o impacto do setor na balança comercial no período girará em torno de 100 bilhões de dólares a cada ano.

VALOR

De olho atento neste cenário, a Agrishow 2014 – considerada a mais importante feira de negócios do agronegócio brasileiro –, reuniu os principais players do setor, que exibiram os mais recentes avanços tecnológicos obtidos pela indústria. Nesta edição, a feira recebeu mais de 160 mil pessoas, gerando um expressivo volume de negócios em torno de R$ 2,7 bilhões.

Como já é tradição no evento, os visitantes puderam acompanhar lançamentos de equipamentos específicos como tratores, colheitadeiras, colhedeiras e compactos, mas também maquinários de construção adaptados para o setor agrícola, com todas as aplicabilidades necessárias ao setor (leia reportagem a partir da pág. 60). “Neste ano, o número de máquinas vendidas foi menor em relação ao ano passado, porém foram comercializadas máquinas de maior valor agregado, possibilitando o aumento do faturamento”, contextualiza Maurilio Biagi Filho, presidente da Agrishow.

CONTEXTO

Mas nem tudo são flores. Apesar das projeções extremamente positivas, o setor sucroenergético, por exemplo, passa por u


Nos próximos anos, o foco do agronegócio no Brasil deve concentrar-se no aumento da competitividade e modernização da produção, incluindo uma utilização mais intensiva e permanente de tecnologias aplicadas. Uma vez atendida, tal necessidade pode garantir a permanência da agricultura nacional entre as maiores do mundo em volume de negócios, uma oportunidade que os empreendedores do setor não querem deixar escapar, como bem mostrou a 21ª edição da feira Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), realizada entre os dias 28 de abril e 2 de maio em Ribeirão Preto (SP).

Motivos para grandes expectativas não faltam. De acordo com as Projeções do Agronegócio Brasil, elaboradas pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), até 2023 as safras permitirão abastecer anualmente um total de 200 milhões de brasileiros (toda a população atual do país), gerando ainda excedentes exportáveis para cerca de 200 países. Ainda segundo as projeções, o impacto do setor na balança comercial no período girará em torno de 100 bilhões de dólares a cada ano.

VALOR

De olho atento neste cenário, a Agrishow 2014 – considerada a mais importante feira de negócios do agronegócio brasileiro –, reuniu os principais players do setor, que exibiram os mais recentes avanços tecnológicos obtidos pela indústria. Nesta edição, a feira recebeu mais de 160 mil pessoas, gerando um expressivo volume de negócios em torno de R$ 2,7 bilhões.

Como já é tradição no evento, os visitantes puderam acompanhar lançamentos de equipamentos específicos como tratores, colheitadeiras, colhedeiras e compactos, mas também maquinários de construção adaptados para o setor agrícola, com todas as aplicabilidades necessárias ao setor (leia reportagem a partir da pág. 60). “Neste ano, o número de máquinas vendidas foi menor em relação ao ano passado, porém foram comercializadas máquinas de maior valor agregado, possibilitando o aumento do faturamento”, contextualiza Maurilio Biagi Filho, presidente da Agrishow.

CONTEXTO

Mas nem tudo são flores. Apesar das projeções extremamente positivas, o setor sucroenergético, por exemplo, passa por uma crise causada por fatores climáticos, que em alguns locais provocaram perdas significativas nas safras. “O cenário de incertezas por conta das eleições também é outro fator preocupante para o setor”, diz Biagi.

Além destes fatores, para um efetivo desenvolvimento da área é preciso investir mais na infraestrutura do país, pois os gargalos nesse setor estratégico também afetam diretamente o mercado do agronegócio, como explica Célio Neto Ribeiro, diretor da Maxter. “Até a colheita, o Brasil é muito competitivo”, avalia. “Já no transporte desse produto até o porto, o país está em uma condição muito precária, o que limita um desenvolvimento maior.”

Por isso, segundo ele, o crescimento poderia ser bem mais significativo se tivéssemos uma infraestrutura à altura do agronegócio. “Se o Brasil se voltasse para a infraestrutura, o país daria um salto no desenvolvimento em todos os setores”, afirma.

 

 

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