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Revista M&T - Ed.75 - Fev/Mar 2003
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MOTORES

FORÇA DA PROPULSÃO MADE IN BRASIL

Cummins anuncia aumento de 500% na exportação de motores para uso em equipamentos. Perkins, agora no Grupo Caterpillar, instala fábrica em Curitiba.

A produção nacional de motores diesel para o segmento “industrial” (que inclui equipamentos agrícolas e de construção, além de unidades de potência para uso diverso), ganha um novo impulso com 5.300 motores somente para esses segmentos - um crescimento de 500% em relação ao ano passado.

A Perkins Engines Company, do mesmo modo, volta ao Brasil, agora com respaldo do Grupo Caterpillar e planos ambiciosos para a fábrica recém adquirida e já em operação em Curitiba. No mesmo passo vai a Agrale, que assinou em março um acordo com a Lombardini, maior fabricante europeu independente de motores diesel, para complementar sua linha de produtos com modelos refrigerados a ar e a água e ampliar a potência para até 72 cv.

Sem mencionar a MWM, que fechou o ano de 2002 como o maior produtor nacional de motores diesel com 68.618 unidades, o que representa 31,3% dos 218.914 motores diesel produzidos no País. Além da International Engines, que conquistou em seu segmento a liderança na fabricação e exportação de motores a diesel no Mercosul, através das fábricas de Canoas (RS) e Córdoba (Argentina).

A Cummins, já consolidada como um dos principais fornecedores da indústria automotiva (caminhões principalmente), vem encontrando novas oportunidades de crescimento no segmento “industrial”. Em 2002, dos 32.000 motores produzidos no Brasil, 5.350 unidades direcionaram- se a esse segmento, garantindo 44% de participação no mercado.

A motorização da linha de motoniveladoras do grupo CNH, o motor eletrônico QSB para aplicação na Dynapac (CT262 - QSB 5.9), a nova família de motores 4.5, nas versões eletr&o


Cummins anuncia aumento de 500% na exportação de motores para uso em equipamentos. Perkins, agora no Grupo Caterpillar, instala fábrica em Curitiba.

A produção nacional de motores diesel para o segmento “industrial” (que inclui equipamentos agrícolas e de construção, além de unidades de potência para uso diverso), ganha um novo impulso com 5.300 motores somente para esses segmentos - um crescimento de 500% em relação ao ano passado.

A Perkins Engines Company, do mesmo modo, volta ao Brasil, agora com respaldo do Grupo Caterpillar e planos ambiciosos para a fábrica recém adquirida e já em operação em Curitiba. No mesmo passo vai a Agrale, que assinou em março um acordo com a Lombardini, maior fabricante europeu independente de motores diesel, para complementar sua linha de produtos com modelos refrigerados a ar e a água e ampliar a potência para até 72 cv.

Sem mencionar a MWM, que fechou o ano de 2002 como o maior produtor nacional de motores diesel com 68.618 unidades, o que representa 31,3% dos 218.914 motores diesel produzidos no País. Além da International Engines, que conquistou em seu segmento a liderança na fabricação e exportação de motores a diesel no Mercosul, através das fábricas de Canoas (RS) e Córdoba (Argentina).

A Cummins, já consolidada como um dos principais fornecedores da indústria automotiva (caminhões principalmente), vem encontrando novas oportunidades de crescimento no segmento “industrial”. Em 2002, dos 32.000 motores produzidos no Brasil, 5.350 unidades direcionaram- se a esse segmento, garantindo 44% de participação no mercado.

A motorização da linha de motoniveladoras do grupo CNH, o motor eletrônico QSB para aplicação na Dynapac (CT262 - QSB 5.9), a nova família de motores 4.5, nas versões eletrônica e mecânica, e o lançamento do trator agrícola Agco MF 5420, estão entre os fatores que aceleraram esse crescimento. A Cummins em 2.002 também passou a participar ativamente do mercado norte-americano, tornando-se fornecedora da Ingersoll Rand e agora também de fabricantes (OEMs) de pequeno e médio porte naquele país. Além disso, em parceria com a Komatsu, vai motorizar 700 equipamentos (modelos D61, com motor 6C, e D41, com o 6B), que a empresa vai exportar este ano para o Japão, segundo as mais rigorosas leis antipoluentes do segmento. Ricardo Chuahy, presidente da Cummins Latin América, lembra que a empresa tem tradição exportadora desde os anos 70, e nas duas últimas décadas acumula uma exportação de quase 2 bilhões de dólares. A diferença, diz ele, é que antes os negócios estavam mais restritos a componentes — em 2002, por exemplo, foram exportados mais de 60 mil blocos e cabeçotes para EUA, China, México e Europa. “Os avanços na exportação de motores completos, foram agora impulsionados pela competitividade da planta brasileira, que tem recebido anualmente investimentos da ordem de US$ 10 milhões”, diz Chuahy.

Com isso, a Cummins Latin América garante, em um momento de câmbio favorável às exportações, a oferta de produtos tecnologicamente atualizados e aceitos em qualquer parte do mundo. Para o segmento de equipamentos, depois do lançamento em 2002 do QSB para a Dynapac 262 - versão industrial do consagrado ISB da linha veicular - a Cummins promete para este ano o lançamento do motor ID4B 4,5 eletrônico ou mecânico (motor baseado no atual 4B 3,9, estendido para 4,5 litros). “Além de atender a legislação ambiental em termos de emissões, o ID4B 4,5 irá proporcionar 20% a mais de torque e potência nas novas linhas de retroescavadeiras e pequenos tratores com motorização Cummins”, explica Luís Pasquoto, diretor de vendas e marketing da Cummins. Outra aposta da Cummins para sua expansão nos mercados de construção e mineração é o Power Unit, conjunto que inclui um motor estacionário instalado sobre uma base, que serve como unidade de força para acionar bombas de água e de lama, moto compressores, bate-estacas, máquinas perfuratrizes e usinas portáteis de britagem e de concretagem. Sem esquecer que os motores Cummins séries B e C já equipam 45% das máquinas pesadas de construção no País, como tratores de esteira, pás- carregadeiras, escavadeiras hidráulicas, motoniveladoras, retroescavadeiras, máquinas compactadoras e outras aplicações.

Agrale traz Lombardini para o Brasil

Um outro concorrente que se insinua nesse mercado é a Agrale, que já comercializa produtos das marcas Agrale e Ruggerini, e que em março fechou acordo com a Lombardini, fabricante de motores desenvolvidos para uso industrial, agrícola e serviços (grupo geradores, tratores, motobombas, compressores de ar, “no-breaks”, pulverizadores, câmaras frigoríficas etc.). Os motores Lombardini, que por enquanto serão importados, incorporam alta tecnologia e são compactos, de baixo peso, reduzido nível de ruído e baixa emissão de poluentes. Considerada uma das marcas de motores estacionários mais avançadas do mundo, seus produtos atendem à norma europeia de emissões “EURO II” e às americanas “EPA” e “CARB”.
Inicialmente, a Agrale comercializará no mercado brasileiro toda a linha Lombardini, com foco principal em cinco modelos refrigerados a ar 0 5LD 225, 15LD 350, 15LD400, 12LD4752 e 1.1 LD 626.3), com potências de equipados com os motores Lombardini e para todos os equipamentos que já operam no país com essa marca de motor”, afirma Flavio Crosa, diretor de Vendas e Marketing. No ano passado, a Agrale completou 35 anos de fabricação de motores e ultrapassou a marca de 340 mil unidades produzidas. “Com o acordo, a Agrale vai oferecer ao mercado brasileiro a mais ampla e diversificada linha de motores diesel, com potências entre 4,2 cv e 72 cv, e as melhores soluções técnicas”, acrescenta Flavio Crosa.

A CAT/PERKINS ENTRA NA DISPUTA

A CAT/Perkins (Perkins Motores do Brasil) entra com tudo para disputar todo esse promissor mercado. Os motores diesel de 4 e 6 litros fabricados pela Perkins em Curitiba atenderão tanto às exigências do mercado brasileiro quanto às mais recentes legislações da Europa e dos Estados Unidos, que regulamentam as emissões em veículos fora-de-estrada.

A produção será voltada aos fabricantes locais de equipamentos e dará ênfase às aplicações nos setores agrícola, de construção e de geração de energia. A fábrica conta atualmente com 52 empregados, mas esse número deverá aumentar com a adição de novas aplicações e com o crescimento do volume de produção. Para gerenciar a nova fábrica, foi nomeado José Moreira Neto, que atuava como gerente de Melhoria Contínua do Produto e 6 Sigma Deployment Champion da Caterpillar Brasil.
“A nova fábrica irá nos proporcionar uma excelente base, a partir da qual aumentaremos nossa presença no mercado brasileiro e sul-americano. Uma equipe dedicada e modernas instalações permitirão oferecer produtos e suporte de classe mundial aos fabricantes de equipamentos fora-de- estrada,” diz Mike Baunton, Presidente da Perkins Engines Company Limited. “É fundamental que possamos oferecer a nossos clientes motores econômicos, de qualidade e de alto desempenho, que atendam às rígidas legislações globais que regulamentam as emissões em equipamentos fora-de-es- trada. Esta nova fábrica adiciona capacidade local para a produção de nossas novas gerações de motores, que são apoiadas por nossa rede mundial de serviço e suporte. Somos, portanto, a opção natural liara os fabricantes locais de equipamentos, que desejam aumentar seus negócios,” acrescentou Baunton. Inicialmente, os motores serão embarcados do Reino U n i d o n a f o r m a de k i t e montados em Curitiba. No entanto, um rápido programa de nacionalização, viabilizado pela alta qualidade de fornecedores de componentes locais, oferecerá grandes oportunidades para que fabricantes brasileiros possam também fornecer seus produtos a outras fábricas de motores da Perkins em outros países.

O melhor janeiro da International

A International Engines South America, líder na fabricação e exportação de motores a diesel do Mercosul, registrou em janeiro o volume de 6.825 unidades. Essa produção é superior à alcançada no mesmo período de 2002, quando foram fabricados 6.498 motores. Os modelos destinados ao setor agrícola contribuíram para o resultado, com 1.211 unidades, 43,4% acima do alcançado no mesmo mês do ano passado. Foi, também, o melhor janeiro na história da empresa.

O presidente da International Engines, Waldey Sanchez, diz que o resultado mantém o ritmo crescente de produção da empresa que, no ano passado, estabeleceu os recordes de produção, com 76.002 unidades, e de exportação, com 46.000 motores. Salientou que o volume de janeiro superou a média mensal necessária para atingir a marca prevista para 2003, correspondente a 80.000 motores.

No Brasil, a International produz os HS Diesel 2.5L e 2.8L e o Power Stroke 7.3L, com os quais, além da ampla linha MS, de 4 e 6 cilindros, para aplicações veiculares e agrícolas. O motor fabricado na Argentina é o HS Diesel 2.8L, que equipa a pick-up Ford Ranger. A International Engines South America é a subsidiária, na América do Sul, do International Engine Group, maior fabricante mundial de motores diesel com potência entre 160 e 300 cv.

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