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Revista M&T - Ed.127 - Agosto 2009
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Geotecnia

Equipamento reduz prazos na estabilização de solos

Uma nova tecnologia começa a ser difundida no mercado brasileiro para a execução de fundações em obras que demandam a estabilização de terrenos com baixa capacidade de suporte ou para o tratamento de camadas profundas de solo mole. Trata-se do sistema de

Desenvolvido pela empresa alemã Keller, especializada em serviços de geotecnia, o sistema foi introduzido no país pela Craft Engenharia, do Rio de Janeiro. “Outras empresas de fundações já ofereceram soluções semelhantes à nossa, mas que não se comparam em termos de velocidade e qualidade de execução”, afirma Bernard Isnard, diretor da Craft.

O sistema se baseia no uso de um vibrador suspenso por guindaste, que penetra no solo a ser tratado por meio de uma combinação de seu peso próprio, de vibração e de injeção de fluido, geralmente água sob pressão. Como o equipamento é controlado por sistemas eletrônicos embarcados, ele interrompe automaticamente o processo de descida ao identificar o ponto de nega. Em seguida, ele libera a passagem de pedras em seu interior e começa a subir, deixando no local uma coluna de brita compactada por vibração.

Drenagem rápida

Isnard explica que o vibrador é acionado por corrente elétrica e, ao encontrar camadas de solo com a resistência especificada, o sistema interrompe o processo de descida. “Ao introduzir a coluna de brita vibrada, com frequência controlada eletronicamente, o equipamento cria grandes drenos verticais que aceleram a compactação do terreno e a expulsão da água existente no solo.” Ele executa colunas de 0,7 a 1,2 m de diâmetro, atingindo profundidades acima de 50 m.

A tecnologia foi aplicada na fundação do pátio de minérios da CSA (Companhia Sidrúrgica do Atlântico), construída no Rio de Janeiro, com a execução de mais de 500.000 m lineares de colunas de brita vibrada. “Em muitos casos, elas podem servir de apoio para fundações diretas de futuras construções.” Segundo o executivo, o sistema produz resultado imediato, enquanto as soluções convencionais para tratamento de solos, com a aplicação de aterro de sobrecarga e de drenos, exige meses de espera.

Para oferecer esse serviço no mercado, a Craft criou a empresa Keller Geotecnia do Brasil, juntamente com a parceira alemã, que opera com oito equipamentos de vibrocompactação. Dois deles são composições autônomas, que apesar da elevada produtividade, produzem estacas de no máximo 14 m. Os demais, montados em guindastes de até 100 t, não apresentam limitações de profundidade, mas exigem o uso de compressor e de grupo gerador na sua operação.


Desenvolvido pela empresa alemã Keller, especializada em serviços de geotecnia, o sistema foi introduzido no país pela Craft Engenharia, do Rio de Janeiro. “Outras empresas de fundações já ofereceram soluções semelhantes à nossa, mas que não se comparam em termos de velocidade e qualidade de execução”, afirma Bernard Isnard, diretor da Craft.

O sistema se baseia no uso de um vibrador suspenso por guindaste, que penetra no solo a ser tratado por meio de uma combinação de seu peso próprio, de vibração e de injeção de fluido, geralmente água sob pressão. Como o equipamento é controlado por sistemas eletrônicos embarcados, ele interrompe automaticamente o processo de descida ao identificar o ponto de nega. Em seguida, ele libera a passagem de pedras em seu interior e começa a subir, deixando no local uma coluna de brita compactada por vibração.

Drenagem rápida

Isnard explica que o vibrador é acionado por corrente elétrica e, ao encontrar camadas de solo com a resistência especificada, o sistema interrompe o processo de descida. “Ao introduzir a coluna de brita vibrada, com frequência controlada eletronicamente, o equipamento cria grandes drenos verticais que aceleram a compactação do terreno e a expulsão da água existente no solo.” Ele executa colunas de 0,7 a 1,2 m de diâmetro, atingindo profundidades acima de 50 m.

A tecnologia foi aplicada na fundação do pátio de minérios da CSA (Companhia Sidrúrgica do Atlântico), construída no Rio de Janeiro, com a execução de mais de 500.000 m lineares de colunas de brita vibrada. “Em muitos casos, elas podem servir de apoio para fundações diretas de futuras construções.” Segundo o executivo, o sistema produz resultado imediato, enquanto as soluções convencionais para tratamento de solos, com a aplicação de aterro de sobrecarga e de drenos, exige meses de espera.

Para oferecer esse serviço no mercado, a Craft criou a empresa Keller Geotecnia do Brasil, juntamente com a parceira alemã, que opera com oito equipamentos de vibrocompactação. Dois deles são composições autônomas, que apesar da elevada produtividade, produzem estacas de no máximo 14 m. Os demais, montados em guindastes de até 100 t, não apresentam limitações de profundidade, mas exigem o uso de compressor e de grupo gerador na sua operação.

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