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Revista M&T - Ed.154 - Fevereiro 2012
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Usinas de Asfalto

Equipamento modular excede a capacidade nominal

Operando uma usina gravimétrica, fornecedora de asfalto de São Paulo ultrapassa a capacidade nominal do equipamento com redução de até 20% no consumo de energia

Operando com uma usina de asfalto na cidade de São Paulo, com capacidade para processar 160 t/h, a empresa Usicity figura como um caso de excelência no setor. Dedicada à produção de misturas asfálticas como gap-graded, SMA, CPA, BBTM e outras, para fornecimento a órgãos públicos, concessionárias de rodovias, construtoras e prefeituras, a empresa já registrou picos de produção de 190 t/h em sua usina de asfalto. Para Walter de Souza Faria, superintendente da Usicity, esse desempenho acima da capacidade instalada traduz a qualidade do equipamento operado pela empresa, que também é capaz de produzir asfalto com polímero de borracha.

“Alcançamos esse nível de produção, além da capacidade nominal, em trabalhos que envolvem massas convencionais e nos quais aplicamos constância na produção”, ressalta Faria. No atendimento ao pedido de massas especiais, ele destaca que a produtividade cai para 140 ou 150 t/h, devido à exigência do maior tempo de mistura. O executivo também atribui tal desempenho à qualidade da usina de asfalto, fornecida pela alemã Lintec, cujas partes são todas distribuídas em contêineres.

Outro diferencial do equipamento é que o sistema de peneiramento e classificação de materiais fica localizado na parte superior da usina. “Com isso, concentramos tudo em uma única torre, pois o material entra no tubo secador, é aquecido e classificado ali mesmo, seguindo depois por gravidade para as caixas quentes que estão logo abaixo dele.” Por esse motivo, Faria salienta que essa é verdadeiramente uma usina gravimétrica, diferentemente de outros modelos existentes que necessitam de elevador de material a quente (elevador de caneca) para conduzir a mistura após a secagem.

As peneiras embutidas no tubo secador da usina da Usicity seguem a sequência de peneiramento de 0 a 28 mm, dividida em várias fases, e toda a estrutura do secador é isenta de entrada de ar externo. Isso possibilita manter as temperaturas necessárias e ainda reduz a entrada de contaminantes no processo. “Essa tecnologia permite que trabalhemos com um consumo de energia elétrica entre 15% e 20% menor do que o necessário para uma usina gravimétrica convencional”, diz o executivo.

Flexibilidade na produção

A usina da empresa é


Operando com uma usina de asfalto na cidade de São Paulo, com capacidade para processar 160 t/h, a empresa Usicity figura como um caso de excelência no setor. Dedicada à produção de misturas asfálticas como gap-graded, SMA, CPA, BBTM e outras, para fornecimento a órgãos públicos, concessionárias de rodovias, construtoras e prefeituras, a empresa já registrou picos de produção de 190 t/h em sua usina de asfalto. Para Walter de Souza Faria, superintendente da Usicity, esse desempenho acima da capacidade instalada traduz a qualidade do equipamento operado pela empresa, que também é capaz de produzir asfalto com polímero de borracha.

“Alcançamos esse nível de produção, além da capacidade nominal, em trabalhos que envolvem massas convencionais e nos quais aplicamos constância na produção”, ressalta Faria. No atendimento ao pedido de massas especiais, ele destaca que a produtividade cai para 140 ou 150 t/h, devido à exigência do maior tempo de mistura. O executivo também atribui tal desempenho à qualidade da usina de asfalto, fornecida pela alemã Lintec, cujas partes são todas distribuídas em contêineres.

Outro diferencial do equipamento é que o sistema de peneiramento e classificação de materiais fica localizado na parte superior da usina. “Com isso, concentramos tudo em uma única torre, pois o material entra no tubo secador, é aquecido e classificado ali mesmo, seguindo depois por gravidade para as caixas quentes que estão logo abaixo dele.” Por esse motivo, Faria salienta que essa é verdadeiramente uma usina gravimétrica, diferentemente de outros modelos existentes que necessitam de elevador de material a quente (elevador de caneca) para conduzir a mistura após a secagem.

As peneiras embutidas no tubo secador da usina da Usicity seguem a sequência de peneiramento de 0 a 28 mm, dividida em várias fases, e toda a estrutura do secador é isenta de entrada de ar externo. Isso possibilita manter as temperaturas necessárias e ainda reduz a entrada de contaminantes no processo. “Essa tecnologia permite que trabalhemos com um consumo de energia elétrica entre 15% e 20% menor do que o necessário para uma usina gravimétrica convencional”, diz o executivo.

Flexibilidade na produção

A usina da empresa é equipada com dois silos de estocagem de material pronto, sendo um com 50 t de capacidade e outro com 70 t. Neles, segundo o superintendente, é possível trabalhar com massa asfáltica com fator de segregação bastante reduzido para a descarga nos caminhões. Além disso, ela é capaz de usinar até dois tipos de materiais distintos, evitando paradas na produção. “No caso de massas especiais, o equipamento conta com um sistema de autodosagem, acionado pelo painel, que proporciona alta margem de precisão.”

Todos os comandos da usina são monitorados remotamente por uma sala de controle, onde dois operadores acompanham toda a produção. Apesar da produtividade elevada e do aparato envolvido na operação do equipamento, a usina de asfalto tem dimensões reduzidas, o que, segundo Faria, facilita os procedimentos de operação e manutenção. “Para se ter uma ideia, a distância dos tanques de asfalto até o ‘panelão’ é de 8,5 m. Isso é muito menor do que nas usinas gravimétricas montadas em layout horizontal, onde as distâncias chegam a 20 ou 30 m.” O executivo salienta que essa qualidade se traduz em eficiência no abastecimento do panelão e, por consequência, em maior produtividade.

O equipamento possui ainda seis silos de agregados, totalmente cobertos e onde é possível trabalhar com varias concepções de projeto (traços). “Temos silos para armazenagem de pó de pedra, pedrisco fino, pedrisco grosso, pedra ½”, pedra 1 e pedra 2.” Além disso, o equipamento também possui um silo para material fresado, permitindo a usinagem de massas compostas com até 30% de asfalto reciclado (RAP).

 

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