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Revista M&T - Ed.200 - Abril 2016
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Compactos & Ferramentas

Energia sob demanda

Utilizados no acionamento de vibradores para compactação de concreto, conversores de frequência auxiliam na transformação de energia e reduzem desgaste mecânico do motor

Conversores ou inversores de frequência são equipamentos amplamente utilizados no setor da construção para transformar a energia elétrica de fixa em variável. Desse modo, esses dispositivos têm como principal função alterar a frequência da rede que alimenta o motor, fazendo com que siga frequências diferentes das fornecidas pela rede, que – como se sabe – é sempre constante.

De acordo com Rainer Wewers, coordenador de vendas da Wacker Neuson, o conversor de frequência é normalmente utilizado para acionar motores elétricos com velocidades acima das que podem ser geradas pela frequência elétrica oferecida pela rede, que geralmente é de 50 Hz ou de 60 Hz, “gerando uma frequência elétrica maior que a disponível”.

Ao mesmo tempo, o conversor também é utilizado para transformar a voltagem. “Como medida de segurança, em aplicações da construção civil é utilizada uma voltagem de apenas 42 V”, explica o especialista. “Em fábricas de pré-moldados, por exemplo, são usados 250 V, pois os sistemas são instalados de forma fixa, não móvel e, portanto, sem tomadas. Por isso, os cabos são protegidos e colocados em canais”, complementa.

CONCRETAGEM

Segundo o engenheiro de produto e marketing da Chicago Pneumatic, Wesley Gabriel, em serviços de concretagem a principal aplicação dos conversores de frequência é realizar o acionamento de vibradores elétricos de alta frequência, que possibilitam a eliminação do ar contido na massa.

Mas, como ressalta o especialista, também são possíveis aplicações como o acionamento de vibradores elétricos em locais onde a mobilidade é imperativa, além da realização de trabalhos em que há necessidade de acionamento de diversos vibradores ao mesmo tempo. “Nesse tipo de aplicação, os modelos elétricos de vibradores podem ser trifásicos, sendo adequados para obras que exigem vários diâmetros, pois um único conversor de frequência pode acionar até quatro vibradores, otimizando significativamente o trabalho realizado”, explica Gabriel.

Como frisa o engenheiro, o funcionamento de um motor elétrico de indução trifásico “imita” a frequência da rede onde o propulsor está ligado. Para exemplificar, o especialista diz que a frequência da rede de corrente a


Conversores ou inversores de frequência são equipamentos amplamente utilizados no setor da construção para transformar a energia elétrica de fixa em variável. Desse modo, esses dispositivos têm como principal função alterar a frequência da rede que alimenta o motor, fazendo com que siga frequências diferentes das fornecidas pela rede, que – como se sabe – é sempre constante.

De acordo com Rainer Wewers, coordenador de vendas da Wacker Neuson, o conversor de frequência é normalmente utilizado para acionar motores elétricos com velocidades acima das que podem ser geradas pela frequência elétrica oferecida pela rede, que geralmente é de 50 Hz ou de 60 Hz, “gerando uma frequência elétrica maior que a disponível”.

Ao mesmo tempo, o conversor também é utilizado para transformar a voltagem. “Como medida de segurança, em aplicações da construção civil é utilizada uma voltagem de apenas 42 V”, explica o especialista. “Em fábricas de pré-moldados, por exemplo, são usados 250 V, pois os sistemas são instalados de forma fixa, não móvel e, portanto, sem tomadas. Por isso, os cabos são protegidos e colocados em canais”, complementa.

CONCRETAGEM

Segundo o engenheiro de produto e marketing da Chicago Pneumatic, Wesley Gabriel, em serviços de concretagem a principal aplicação dos conversores de frequência é realizar o acionamento de vibradores elétricos de alta frequência, que possibilitam a eliminação do ar contido na massa.

Mas, como ressalta o especialista, também são possíveis aplicações como o acionamento de vibradores elétricos em locais onde a mobilidade é imperativa, além da realização de trabalhos em que há necessidade de acionamento de diversos vibradores ao mesmo tempo. “Nesse tipo de aplicação, os modelos elétricos de vibradores podem ser trifásicos, sendo adequados para obras que exigem vários diâmetros, pois um único conversor de frequência pode acionar até quatro vibradores, otimizando significativamente o trabalho realizado”, explica Gabriel.

Como frisa o engenheiro, o funcionamento de um motor elétrico de indução trifásico “imita” a frequência da rede onde o propulsor está ligado. Para exemplificar, o especialista diz que a frequência da rede de corrente alternada é definida pela quantidade de vezes que, como o nome diz, ela alterna por segundo. E tal grandeza, ele lembra, é dada em Hertz (Hz), ou seja, uma rede de 60 Hz alterna 60 vezes em um segundo. “O principio da operação é variar a frequência de alimentação do motor, variando também a tensão aplicada de forma a alternar a velocidade do motor, ao passo que mantém seu torque constante”, complementa Mauricio Frutuoso, gerente de produto da Siemens.

Como destacado acima, os conversores são usualmente utilizados na construção civil para acionar vibradores internos e externos na compactação de concreto. Os vibradores internos são introduzidos no concreto e fluidificam o material por meio da vibração. Já os vibradores externos são fixados nas fôrmas, sendo que a vibração é produzida no concreto por meio dessas fôrmas. “Estes vibradores são motores trifásicos”, diz Wewers, da Wacker.

COMPORTAMENTO

Expandindo a explicação, o coordenador de vendas da Wacker Neuson sublinha que os conversores podem ser mecânicos ou eletrônicos. No caso do conversor mecânico, um motor elétrico aciona um gerador, que por sua vez é dimensionado de maneira a produzir exatamente uma corrente trifásica com as características desejadas. Já no caso do conversor eletrônico, a corrente da rede é primeiramente transformada em corrente contínua, para só depois ser transformada em corrente trifásica. “No entanto, cada vez mais os modelos mecânicos estão sendo substituídos por conversores eletrônicos”, pontua.

Isso ocorre, diz ele, porque os conversores eletrônicos têm uma relevante vantagem em relação aos mecânicos, que é a possibilidade de ajuste mais preciso da frequência e do giro dos vibradores. “E isto pode ser muito importante para a utilização de vibradores externos, pois cada fôrma tem um comportamento diferente sob a vibração, uma vez que a rigidez varia”, frisa. “Com o ajuste da velocidade, pode-se adaptar a vibração exatamente à frequência ideal de uma fôrma particular.”

Em relação à manutenção dos equipamentos, Wewers ressalta que os conversores eletrônicos não precisam de atenção específica, pois não possuem partes móveis. “Como equipamentos eletrônicos, os conversores de frequência requerem baixa manutenção”, complementa. “Por outro lado, os conversores mecânicos, que contam com um motor e um gerador, são compostos de partes móveis e, por isso, precisam da manutenção básica e periódica dos motores, principalmente.”

PORTFÓLIO

De acordo com Wewers, a Wacker Neuson conta com conversores mecânicos compactos, que são utilizados com vibradores internos, quando requerido pelo cliente.

Nessa linha, os principais modelos oferecidos no Brasil incluem o FUE 2/042/200w (até 35A), que pode ser conectado a uma corrente monofásica e possui duas tomadas para conectar os vibradores internos, e o FUE-M/S 75A (75A), que requer conexão a uma rede trifásica, podendo acionar até quatro vibradores.

Já para as fábricas de pré-moldados instalados em obras são oferecidos os modelos FUE-M/S 85A (85A) e o FUE 10/042/200 (145A), mas o portfólio da fabricante inclui ainda alguns conversores maiores e mais pesados, como os modelos FUE-M 17A e FUE-M 73A. A Chicago Pneumatic, por sua vez, trabalha com conversores com potências que variam de 0,8 a 4,7 kVA. Diferenciados pela tensão de entrada, as principais apostas da empresa são os modelos VCE 800M (230 V – 1-50 Hz), VCE 1800T e VCE 4700T (400 V – 3-50 Hz).

Bomba d’água oferece solução para crise hídrica

Lançada pela Ferrari, a bomba d’água submersa de 3” e 4” pode ser utilizada para a retirada e transferência de água em poços, cisternas e rios. Equipado com motor em aço inox de baixo ruído, o equipamento é indicado para abastecimento residencial, irrigação e indústrias, mas também pode ser utilizado na mineração, diz a fabricante.

www.ferrarinet.com.br

Relógio comparador auxilia em medições

Aplicado em medições sobre superfícies planas, o relógio comparador da Tramontina Pro possui proteção contra poeira e está disponível em quatro tamanhos (de 5 a 30 mm) e resolução de 0,01 mm. O produto tem eixo e haste em aço inox temperado e corpo em alumínio, além de ponta de contato em metal duro e tampa traseira com orelha.

www.tramontinapro.com.br

Stanley apresenta novas chaves anguladas

Voltados para as indústrias mecânica e de manutenção, os novos jogos de chaves combinadas anguladas da marca estão disponíveis em cinco conjuntos, de 9, 11, 15, 17 ou 26 peças, sendo quatro versões em milímetros e uma em polegadas. As peças têm posicionamento da boca a 15 graus do eixo de simetria do corpo, facilitando os ajustes.

www.stanleyferramentas.com.br

Black+Decker lança novo cortador de grama

Conhecida por suas ferramentas, a fabricante apresenta o novo cortador de grama elétrico GR3000, equipado com lâmina de corte de 30 cm, potência de 1000 W e velocidade de 12.000 rpm. Por ser leve e fácil de transportar, o equipamento é indicado para trabalhos em áreas como jardins e parques, diz a empresa.

www.bdferramentas.com.br

Fluke apresenta multímetro digital sem fio

O modelo 1587 FC reúne a capacidade de um testador digital de isolamento e de um multímetro digital True RMS em uma mesma unidade compacta e portátil. Sem fio, o produto permite aos usuários realizar o teste de isolamento para tarefas de manutenção preventiva e preditiva, informa a companhia.

www.flukenetworks.com/br

Danfoss expande linha de compressores

Desenvolvido para aplicações em rooftops, o compressor scroll de velocidade variável VZH confere capacidades de resfriamento de até 13 toneladas em configurações tandem e oferece capacidade de aquecimento entre 3 e 25 kw. Segundo a empresa, os pacotes fornecem 5% a mais de eficiência de carga parcial, em comparação a outras tecnologias.

www.danfoss.com

 

 

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