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Revista M&T - Ed.159 - Julho 2012
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Empresas

Empilhadeira chinesa com tecnologia ocidental

Apontando para uma nova tendência de mercado, a distribuidora Brasif introduz no país uma empilhadeira produzida na China com tecnologia da marca norte-americana Hyster

Em um cenário marcado pela expansão geográfica dos fabricantes orientais, principalmente chineses, que vêm adquirindo empresas ao redor do mundo para aumentar sua participação no mercado internacional em diversos setores, o movimento inverso também começa a ganhar impulso. As empresas ocidentais, que há anos mantêm fábricas na China para atendimento ao mercado local, começam a utilizar essas operações para disputar também os clientes brasileiros.

Depois da Carterpillar e Volvo Construction, que introduziram no Brasil suas respectivas marcas chinesas, a SEM e SDLG, quem segue a mesma direção é a norte-americana NMHG (Nacco Materials Handling Group). A empresa acaba de introduzir no país a empilhadeira Utilev, fabricada na China com a tecnologia da Hyster uma das principais marcas sob a qual os produtos para movimentação de cargas da Nacco são comercializados em todo o mundo.

De olho na expansão do mercado, a empilhadeira Utilev é justamente uma das mais recentes apostas da distribuidora Brasif Máquinas para suprir a demanda por máquinas mais versáteis e práticas na armazenagem e estocagem de materiais. Em 2011, a Brasif vendeu 3.000 equipamentos, incluindo máquinas para construção, empilhadeiras, guindastes e rolos compactadores, mas registrou uma retração de 4% no primeiro semestre deste ano. Com o novo equipamento, ela espera um ganho de competitividade no segmento de empilhadeiras.

Simples, mas moderna

O modelo UT25P, por exemplo, incorpora como principal trunfo o conceito da funcionalidade de operação e manutenção simplificadas, o que resulta em custo mais competitivo, segundo a avaliação da distribuidora. Com uma capacidade de carga de 2.500 kg, o equipamento foi escolhido a dedo pela empresa por se enquadrar em uma tendência já claramente delineada pela demanda interna. “Cerca de 70% do mercado brasileiro de movimentação de materiais tendem para a categoria de 2 t”, afirma Sérgio Martins, diretor comercial e de marketing da Brasif. “E, estrategicamente, nossa preocupação sempre foi acompanhar e atender as necessidades latentes do mercado.”

O diretor explica que, apesar da intensa utilização, esta faixa de capacidade requer menos do equipamento, que é aplicado principalmente em áreas


Em um cenário marcado pela expansão geográfica dos fabricantes orientais, principalmente chineses, que vêm adquirindo empresas ao redor do mundo para aumentar sua participação no mercado internacional em diversos setores, o movimento inverso também começa a ganhar impulso. As empresas ocidentais, que há anos mantêm fábricas na China para atendimento ao mercado local, começam a utilizar essas operações para disputar também os clientes brasileiros.

Depois da Carterpillar e Volvo Construction, que introduziram no Brasil suas respectivas marcas chinesas, a SEM e SDLG, quem segue a mesma direção é a norte-americana NMHG (Nacco Materials Handling Group). A empresa acaba de introduzir no país a empilhadeira Utilev, fabricada na China com a tecnologia da Hyster uma das principais marcas sob a qual os produtos para movimentação de cargas da Nacco são comercializados em todo o mundo.

De olho na expansão do mercado, a empilhadeira Utilev é justamente uma das mais recentes apostas da distribuidora Brasif Máquinas para suprir a demanda por máquinas mais versáteis e práticas na armazenagem e estocagem de materiais. Em 2011, a Brasif vendeu 3.000 equipamentos, incluindo máquinas para construção, empilhadeiras, guindastes e rolos compactadores, mas registrou uma retração de 4% no primeiro semestre deste ano. Com o novo equipamento, ela espera um ganho de competitividade no segmento de empilhadeiras.

Simples, mas moderna

O modelo UT25P, por exemplo, incorpora como principal trunfo o conceito da funcionalidade de operação e manutenção simplificadas, o que resulta em custo mais competitivo, segundo a avaliação da distribuidora. Com uma capacidade de carga de 2.500 kg, o equipamento foi escolhido a dedo pela empresa por se enquadrar em uma tendência já claramente delineada pela demanda interna. “Cerca de 70% do mercado brasileiro de movimentação de materiais tendem para a categoria de 2 t”, afirma Sérgio Martins, diretor comercial e de marketing da Brasif. “E, estrategicamente, nossa preocupação sempre foi acompanhar e atender as necessidades latentes do mercado.”

O diretor explica que, apesar da intensa utilização, esta faixa de capacidade requer menos do equipamento, que é aplicado principalmente em áreas internas, como depósitos de materiais, galpões e centros de distribuição. Essa característica, diz Martins, levou a Hyster a desenvolver linhas de equipamentos simplificadas, menos sofisticadas em termos tecnológicos, mas nem por isso inferiores em desempenho e produtividade. Aliás, até pelo contrário. “A máquina não tem eletrônica embarcada, nem sistema automático, operando apenas com joystick”, diz ele. “Mas ela possui um desenho mais moderno e ergonômico, o que resulta em uma operação mais confortável e em menor desgaste físico do operador.”

Movida a gasolina, GLP ou diesel, a Utilev UT25P é equipada com motor Yanmar de 44 hp de potência ou Nissan Dual de 51 hp, com torre de três estágios e transmissão Powershift de uma velocidade à frente e uma à ré.

O equipamento mede 4.800 mm, seu carro suporte tem 1.118 mm e os garfos têm dimensão de 1.070 x 122 x 40 mm (comprimento x largura x espessura). Já os pneus são do tipo 7.00-12-12 PR (tração) e 6.00-9-10 PR (direção). Confiante em uma boa recepção do mercado, a distribuidora já disponibiliza o equipamento em suas filiais nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Goiás e Tocantins, além do Distrito Federal.

Suporte faz a diferença

Apesar da baixa demanda de empilhadeiras no país, como ressalta Martins, a Brasif já comercializou cerca de 600 unidades nessa faixa de capacidade, o que equivale a 25% do território coberto pela empresa, que ainda avalia se disponibilizará o novo modelo para locação. “Em princípio, esse tipo de equipamento não tem essa característica, mas há grandes chances que em breve a coloquemos também para locação.” Nessa área de negócios, onde atua com contratos de longo prazo, a empresa registra uma baixa ociosidade da frota, estimada em cerca de 15%.

Outro aspecto que chama a atenção da nova opção disponibilizada no segmento é sua natureza transnacional, que no caso embute inevitavelmente desconfiança e receio do mercado em relação às máquinas desenvolvidas na China. “Mas nosso chinês é melhor que os outros”, brinca Martins. “Afinal, possui tecnologia Hyster e todo o reconhecido suporte técnico e respaldo da Nacco.”

Ao introduzir a empilhadeira Utilev no país, um dos maiores desafios da Brasif será justamente vencer essa recalcitrante desconfiança do mercado. A tarefa é árdua, mas a empresa, que detém 20% do mercado nacional de empilhadeiras, tem convicção de que dará conta, ajudando talvez a mudar definitivamente o panorama do parque de equipamentos no país.

“Um cliente chegou a nos dizer que não compraria produto chinês se não tivesse o suporte de uma boa distribuidora”, confidencia o diretor. “Por isso, apostamos tanto nesse produto, uma vez que a Brasif tem 40 anos de história e absoluta credibilidade junto aos seus clientes.”

 

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