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Revista M&T - Ed.192 - Julho 2015
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M&T Expo 2015

Duas décadas de estímulo ao setor

Edição de 20 anos reúne os principais players do setor, mostrando como a indústria de equipamentos mantém a vitalidade para uma retomada mais forte nos negócios

Realizada entre os dias 9 e 13 de junho, a M&T Expo 2015 (9ª Feira e Congresso Internacionais de Equipamentos para Construção e 7ª Feira e Congresso Internacionais de Equipamentos para Mineração) mais uma vez mostrou porque é considerada a maior feira do segmento de tecnologias para construção e mineração da América Latina.

Inaugurando o novo espaço do São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, em sua edição de 20 anos o evento da Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração) superou todas as expectativas ao atrair um público altamente qualificado – exatos 45.755 visitantes passaram pelos 100 mil m2 de área de exposição – e viabilizar a concretização de negócios em um momento de inflexão do mercado brasileiro.

Ao todo, a feira reuniu 478 expositores de 25 países (Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coréia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Índia, Itália, Luxemburgo, Malásia, Paraguai, Peru, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia, Cingapura, Turquia e Uruguai), representando mais de mil marcas globais. E, como já ocorrera na edição de 2009, a feira trienal pode uma vez mais representar um divisor de águas para o setor ao alcançar um volume expressivo de vendas, ajudando a reverter os reflexos da crise econômica que paralisou o país nos últimos meses. “Foi muito gratificante constatar que durante a M&T Expo 2009 fomos irradiadores de boas notícias mundo afora”, disse o presidente da Sobratema, Afonso Mamede. “Desejamos que isso se repita este ano.”

De fato, as estimativas apontam para um volume de 20% a 30% do total de equipamentos que deve ser movimentado durante o ano. E, em um ano difícil como tem sido o atual, a façanha não é pouca. “Com base nos depoimentos de diversos expositores, chegamos à conclusão de que a movimentação de vendas antes, durante e depois da M&T Expo 2015 deve ser da ordem de 10 bilhões de reais”, ressaltou Mamede.

Ademais, tal desempenho reafirma a feira brasileira como um dos principais termômetros para o mercado de equipamentos para construção e mineração. Como nas oito edições anteriores, também a consagra como uma verdadeira vitrine de inovações, tanto que – como mostram os números – grande


Realizada entre os dias 9 e 13 de junho, a M&T Expo 2015 (9ª Feira e Congresso Internacionais de Equipamentos para Construção e 7ª Feira e Congresso Internacionais de Equipamentos para Mineração) mais uma vez mostrou porque é considerada a maior feira do segmento de tecnologias para construção e mineração da América Latina.

Inaugurando o novo espaço do São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, em sua edição de 20 anos o evento da Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração) superou todas as expectativas ao atrair um público altamente qualificado – exatos 45.755 visitantes passaram pelos 100 mil m2 de área de exposição – e viabilizar a concretização de negócios em um momento de inflexão do mercado brasileiro.

Ao todo, a feira reuniu 478 expositores de 25 países (Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coréia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Índia, Itália, Luxemburgo, Malásia, Paraguai, Peru, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia, Cingapura, Turquia e Uruguai), representando mais de mil marcas globais. E, como já ocorrera na edição de 2009, a feira trienal pode uma vez mais representar um divisor de águas para o setor ao alcançar um volume expressivo de vendas, ajudando a reverter os reflexos da crise econômica que paralisou o país nos últimos meses. “Foi muito gratificante constatar que durante a M&T Expo 2009 fomos irradiadores de boas notícias mundo afora”, disse o presidente da Sobratema, Afonso Mamede. “Desejamos que isso se repita este ano.”

De fato, as estimativas apontam para um volume de 20% a 30% do total de equipamentos que deve ser movimentado durante o ano. E, em um ano difícil como tem sido o atual, a façanha não é pouca. “Com base nos depoimentos de diversos expositores, chegamos à conclusão de que a movimentação de vendas antes, durante e depois da M&T Expo 2015 deve ser da ordem de 10 bilhões de reais”, ressaltou Mamede.

Ademais, tal desempenho reafirma a feira brasileira como um dos principais termômetros para o mercado de equipamentos para construção e mineração. Como nas oito edições anteriores, também a consagra como uma verdadeira vitrine de inovações, tanto que – como mostram os números – grande parte dos compradores prefere aguardar a realização do evento para conhecer as novidades dos fabricantes. E, evidentemente, negociar a aquisição de equipamentos para atualizar suas frotas.

Nesse sentido, segundo Mamede, a edição de 20 anos “ratifica o papel da feira como importante fonte de geração de negócios para os fabricantes e revendedores de equipamentos, fomentando a competitividade, o desenvolvimento econômico-financeiro e tecnológico de todo o setor da construção e mineração”. Nas próximas páginas e edições, acompanhe a cobertura do que melhor foi apresentado nesta edição.

Nova rodada de concessões repercute na feira

A nova etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL) anunciado pelo governo no dia 9 de junho – data que coincidiu com a abertura da M&T Expo 2015 – serviu para sacudir o mercado, mas ainda deixa muitos empresários do setor com as “barbas de molho”. Pelos corredores da feira, a nova etapa do programa – que pretende destravar o nó logístico e minimizar as deficiências na infraestrutura do país, especialmente relacionadas aos modais de transporte – não devem sair tão cedo do papel. O pacote de concessões recicla projetos anunciado no PIL em 2012 e traz como principal novidade que, desta vez, não serão feitas novas concessões. Na opinião de vários empresários do setor a nova etapa é vista no mercado com uma lista de intenções, já que muitas obras não têm estudos prontos e autorizações necessárias para serem repassadas à iniciativa privada, mesmo sendo em muitos casos uma reciclagem do plano anterior.

Para o diretor comercial da Astec, Marco Antônio Galvão, o setor de construção civil “está sofrendo muito com a redução dos investimentos e o ajuste fiscal, por isso o pacote de concessões traz um alívio, mas precisa acontecer de fato para refletir em negócios para o setor”. Outro profissional que se mostrou ressabiado foi Luciano de Oliveira, diretor comercial da Ticel Equipamentos. “Por enquanto, não temos nada, apenas um anúncio”, disse. “Talvez a partir do segundo semestre sentiremos os efeitos desta medida.”

Por outro lado, houve quem destacasse aspectos que podem recrudescer a confiança dos players. “O anúncio da nova etapa do PIL deu um impacto psicológico no mercado, mas [o pacote] ainda é apenas um protocolo de intenções até ser de fato operacionalizado”, afirmou Marcos Domingues, responsável pela venda de caminhões off-road na Scania Brasil. “Apesar disso, é uma sinalização importante para os nossos clientes, que estavam com receio de manter o seu negócio. Agora, certamente, eles estão mais confiantes e podem desengavetar alguns projetos.”

Sobratema mostra confiança na retomada

Na abertura da M&T Expo 2015, o presidente da Sobratema, Afonso Mamede, destacou a feliz coincidência do início da feira com o anúncio do novo pacote de concessões anunciado pelo governo e que deverá movimentar 198,4 bilhões de reais, contemplando 4.382 km de rodovias, 4 aeroportos e 7 aeroportos regionais, além de portos, ferrovias e rodovias já existentes. “É chegada a hora – mesmo com imenso atraso – de ações efetivas”, disse em seu discurso de boas-vindas. “Considerando os aspectos de logística que impactam a nossa sociedade, é inconcebível que a malha rodoviária, ferroviária, hidroviária e portuária do país ainda não seja considerada como prioridade ‘número 1’ nos planos de investimentos governamentais.”

Já para Mário Humberto Marques, vice-presidente da Sobratema, o desempenho da feira acompanha uma perspectiva mais favorável do setor. “Com as medidas do ajuste fiscal anunciadas pelo governo nas últimas semanas, as obras já em construção pelo país afora e a reestruturação do funding do BNDES, os investidores estão ávidos por bons negócios, recolocando o país como uma importante opção no mercado internacional, como demonstrado na recente visita do primeiro ministro chinês, que anunciou a intenção de investir 50 bilhões de dólares em obras de infraestrutura no Brasil”, destacou. Por todos esses fatores, os dirigentes da Sobratema entendem que o segundo semestre já será bem melhor que o primeiro. “Estamos confiantes de que já no início de 2016 estaremos saindo da crise”, comentou Marques.

 

 

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