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Revista M&T - Ed.149 - Agosto 2011
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Empresa

Duas décadas de pioneirismo

Ao comemorar 20 anos de atuação no mercado de ferramentas de penetração do solo (FPS), a Metalúrgica Ecoplan anuncia planos para lançar novos produtos, ampliar a produção e estender os negócios para o mercado externo

Considerada um dos principais fabricantes de ferramentas de penetração do solo (FPS) do mercado brasileiro, com uma produção de cerca de 150 t/mês de peças fundidas, a Metalúrgica Ecoplan se prepara para expandir a linha de produtos e ampliar os negócios para o mercado externo. O objetivo, segundo Roberto Cárdia de Oliveira, gerente de marketing da empresa, é melhorar a competitividade diante do avanço dos concorrentes globais no mercado local.

Para isto, a Ecoplan está investindo R$ 6 milhões na expansão da fundição, das áreas de tratamento térmico, rebarbação e usinagem, entre outros departamentos. “Até o final do ano, vamos aumentar a capacidade de produção de 300 t/mês para 600 t/mês e, com a importação de uma linha de liga de aço internacional, teremos capacidade para o fornecimento de 900 t/mês até o próximo ano, entre peças fundidas e laminadas”, diz Cárdia.

Atualmente, além da linha de fundidos, que responde por cerca de 50% a 60% do faturamento da metalúrgica, sua fundição produz 150 t/mês em elementos de desgaste para mineração (revestimentos), peças industriais sob encomenda e para o setor ferroviário. A área de fundidos, aliás, na qual a empresa avalia deter cerca de 40% do mercado brasileiro, está intimamente ligada à trajetória da Ecoplan desde 1991, quando ela começou a produzir dentes, pontas e cantos para caçambas de equipamentos de movimentação de solos.

Liga especial

Em 20 anos de atuação nesse segmento, a empresa se firmou entre os líderes de mercado, contando atualmente com um portfólio de cerca de 500 produtos para as mais variadas marcas de escavadeiras hidráulicas, pás carregadeiras, tratores de esteiras e motoniveladoras. Cárdia atribui essa trajetória à qualidade metalúrgica do aço utilizado nas peças (ME12), uma liga à base de cromo, níquel e molibdênio, que atinge dureza de até 450 BR (Brinell).

Por esse motivo, os dentes, pontas e demais ferramentas pr


Ao comemorar 20 anos de atuação no mercado de ferramentas de penetração do solo (FPS), a Metalúrgica Ecoplan anuncia planos para lançar novos produtos, ampliar a produção e estender os negócios para o mercado externo

Considerada um dos principais fabricantes de ferramentas de penetração do solo (FPS) do mercado brasileiro, com uma produção de cerca de 150 t/mês de peças fundidas, a Metalúrgica Ecoplan se prepara para expandir a linha de produtos e ampliar os negócios para o mercado externo. O objetivo, segundo Roberto Cárdia de Oliveira, gerente de marketing da empresa, é melhorar a competitividade diante do avanço dos concorrentes globais no mercado local.

Para isto, a Ecoplan está investindo R$ 6 milhões na expansão da fundição, das áreas de tratamento térmico, rebarbação e usinagem, entre outros departamentos. “Até o final do ano, vamos aumentar a capacidade de produção de 300 t/mês para 600 t/mês e, com a importação de uma linha de liga de aço internacional, teremos capacidade para o fornecimento de 900 t/mês até o próximo ano, entre peças fundidas e laminadas”, diz Cárdia.

Atualmente, além da linha de fundidos, que responde por cerca de 50% a 60% do faturamento da metalúrgica, sua fundição produz 150 t/mês em elementos de desgaste para mineração (revestimentos), peças industriais sob encomenda e para o setor ferroviário. A área de fundidos, aliás, na qual a empresa avalia deter cerca de 40% do mercado brasileiro, está intimamente ligada à trajetória da Ecoplan desde 1991, quando ela começou a produzir dentes, pontas e cantos para caçambas de equipamentos de movimentação de solos.

Liga especial

Em 20 anos de atuação nesse segmento, a empresa se firmou entre os líderes de mercado, contando atualmente com um portfólio de cerca de 500 produtos para as mais variadas marcas de escavadeiras hidráulicas, pás carregadeiras, tratores de esteiras e motoniveladoras. Cárdia atribui essa trajetória à qualidade metalúrgica do aço utilizado nas peças (ME12), uma liga à base de cromo, níquel e molibdênio, que atinge dureza de até 450 BR (Brinell).

Por esse motivo, os dentes, pontas e demais ferramentas produzidos pela empresa se destacam pelo alto rendimento em operações de elevada abrasividade, onde a vida útil da FPS diminui em função da severidade do serviço. “As peças de alto desempenho não são oferecidas como item de série para os equipamentos de carga e escavação”, explica Cárdia.

Ele ressalta que, para atingir essa performance, as ligas especiais são submetidas a um criterioso processo pós-fundição, que envolve tratamento térmico, normalização e revenimento. Nessas etapas de produção, as peças são submetidas a sucessivos processos de aquecimento e resfriamento, sob determinadas condições de tempo, pressão e temperatura, para aumentar sua resistência em operações abrasivas de médio e baixo impacto.

O design das FPS também contribui para a maior produtividade nas tarefas de escavação e carregamento. Como exemplo, Cárdia cita os dentes autoafiáveis, que ganham maior poder de penetração ao longo de sua vida útil. “São ferramentas indicadas para a desagregação de materiais compactados em produções de alto valor agregado, como a mineração de ouro, níquel e calcário”, afirma o especialista.

Ele ressalta que, apesar das peças autoafiáveis apresentarem durabilidade menor que os modelos convencionais, elas proporcionam maior produtividade e exigem menor esforço do equipamento, o que resulta em menos solicitação do seu sistema hidráulico e economia de combustível. “Na contabilização que interessa, que é o custo por tonelada escavada, elas são altamente rentáveis em operações de alto valor agregado.”

Novos produtos

Além das qualidades metalúrgicas e de design das ferramentas desenvolvidas pela Ecoplan, o desempenho da empresa também deve ser atribuído a sua estrutura de vendas e de atendimento aos clientes. Cárdia ressalta que, a despeito do suporte oferecido aos usuários no desenvolvimento de peças adequadas a suas operações, todo o fornecimento fica por conta de uma rede de 900 distribuidores espalhados pelo Brasil, o que garante capilaridade a essa estrutura. “Não atuamos diretamente no mercado para não concorrer com nossos clientes distribuidores”, diz ele.

Essa estrutura será mantida também para a distribuição das novas linhas de produtos, que incluem o fornecimento de laminados produzidos a partir de aço importado da China. “Buscamos um fornecedor de alto padrão de qualidade, cujos produtos estão sendo submetidos a testes exaustivos antes do lançamento das nossas peças no mercado.” Quando concluir os ensaios, a empresa lançará uma linha de lâminas para motoniveladoras, tratores e pás carregadeiras, entre outras aplicações.

Da China, a Ecoplan também está importando uma linha de fundidos com o qual pretende ganhar maior competitividade em mercados sensíveis ao custo de aquisição da FPS. Trata-se da linha Titanium, que até o início de 2012 será lançada em modelos para aplicação em mineração e construção pesada. Cárdia explica que as ferramentas, com peso acima de 100 kg, serão destinadas a escavadeiras acima de 50 t de peso e a pás carregadeiras de grande porte.

“Além das mineradoras de maior porte, essas FPS encontram larga aplicação em grandes obras de infraestrutura, como as hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, que estão mobilizando equipamentos maiores”, pondera Cárdia. Ele ressalta que essa linha já será fornecida com sistema de travamento mecânico, que dispensa o uso de marreta na substituição das peças, que posteriormente será estendido aos demais modelos da Ecoplan. “Essa é uma tendência no setor, já que esses sistemas eliminam a possibilidade de acidente na troca da FPS.”

Mercado internacional

O executivo explica que a ampliação da linha de produtos e o aumento da capacidade de fornecimento, com investimentos na fundição própria e na importação de aço chinês, têm como objetivo a internacionalização da Ecoplan. A meta, segundo Cárdia, é estender o atendimento à América do Sul e África. “Queremos nos firmar entre os maiores players mundiais, o que requer a expansão dos negócios para o mercado externo.”

Cárdia sabe que esse mercado ganha cada vez mais contornos globais, com o ingresso de grandes competidores internacionais no Brasil. Para manter a competitividade, a empresa precisa adquirir musculatura semelhante à de seus concorrentes e a saída imediata passa pela importação de ligas chinesas. “Vale ressaltar que não fomos buscamos aço mais barato na China, mas sim um produto competitivo dentro do nosso tradicional padrão de qualidade”, conclui o executivo.

 

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