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Revista M&T - Ed.135 - Maio 2010
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Manutenção

Cuidados com a suspensão para a segurança na rodagem

Manutenção correta das molas, amortecedores e demais componentes da suspensão elimina o desgaste prematuro dos pneus, transmitindo maior conforto e segurança à operação do veículo

Como em qualquer outro veículo automotor, o sistema de suspensão é um item de segurança também dos caminhões. Responsável por conectar o eixo do caminhão ao chassi, ele absorve o impacto transmitido por obstáculos e irregularidades existentes na via, evitando sua propagação diretamente para a estrutura do veículo. Dessa forma, as molas, com sua propriedade elástica, desempenham importante papel na absorção do impacto, assim como os amortecedores fazem com que a energia assimilada pela mola não seja sentida pelo caminhão e evitam a oscilação continuada da mola.

Todo esse conjunto da suspensão influencia diretamente na distribuição da carga entre os eixos do veículo e no ângulo da direção, o que se traduz em conforto e segurança para o motorista. Apesar de cada fabricante adotar diferentes tecnologias de suspensão para seus caminhões, os cuidados básicos com o conjunto não diferem significativamente de um modelo para o outro. A começar pela substituição periódica dos itens do sistema.

Todas as buchas de borracha, como as dos estabilizadores, barras tensoras e molas, além dos amortecedores, têm uma vida útil pré-estabelecida, conforme consta no manual dos fabricantes. A durabilidade de cada item, porém, será relacionada ao modelo e ao tipo de operação do veículo, sendo que as buchas de borracha, de uma forma geral, devem ser substituídas quando apresentarem danos ou folgas, ou quando entrarem em estado avançado de deterioração.

No caso dos amortecedores, a troca é geralmente sugerida quando o veículo atinge 40 mil km rodados, nas operações em perímetro urbano ou fora-de-estrada. Nos veículos com aplicação rodoviária, a troca deve acontecer a cada 80 mil km rodados. Essas médias levam em conta o transporte de carga dentro das especificações de limites estabelecidas para caminhões 4x4, 6x4 ou 8x4.

Atenção com as molas
As molas elípticas, por sua vez, são os únicos componentes da suspensão que exigem lubrificação. Uma forma de identificar o momento ideal de realizá-la é avaliando se os pinos dos olhais apresentam graxeiras, o que indica a necessidade de nova lubrificação. Outra forma é consultando o manual do veículo, onde a lubrificação certamente será indicada em intervalos de


Como em qualquer outro veículo automotor, o sistema de suspensão é um item de segurança também dos caminhões. Responsável por conectar o eixo do caminhão ao chassi, ele absorve o impacto transmitido por obstáculos e irregularidades existentes na via, evitando sua propagação diretamente para a estrutura do veículo. Dessa forma, as molas, com sua propriedade elástica, desempenham importante papel na absorção do impacto, assim como os amortecedores fazem com que a energia assimilada pela mola não seja sentida pelo caminhão e evitam a oscilação continuada da mola.

Todo esse conjunto da suspensão influencia diretamente na distribuição da carga entre os eixos do veículo e no ângulo da direção, o que se traduz em conforto e segurança para o motorista. Apesar de cada fabricante adotar diferentes tecnologias de suspensão para seus caminhões, os cuidados básicos com o conjunto não diferem significativamente de um modelo para o outro. A começar pela substituição periódica dos itens do sistema.

Todas as buchas de borracha, como as dos estabilizadores, barras tensoras e molas, além dos amortecedores, têm uma vida útil pré-estabelecida, conforme consta no manual dos fabricantes. A durabilidade de cada item, porém, será relacionada ao modelo e ao tipo de operação do veículo, sendo que as buchas de borracha, de uma forma geral, devem ser substituídas quando apresentarem danos ou folgas, ou quando entrarem em estado avançado de deterioração.

No caso dos amortecedores, a troca é geralmente sugerida quando o veículo atinge 40 mil km rodados, nas operações em perímetro urbano ou fora-de-estrada. Nos veículos com aplicação rodoviária, a troca deve acontecer a cada 80 mil km rodados. Essas médias levam em conta o transporte de carga dentro das especificações de limites estabelecidas para caminhões 4x4, 6x4 ou 8x4.

Atenção com as molas
As molas elípticas, por sua vez, são os únicos componentes da suspensão que exigem lubrificação. Uma forma de identificar o momento ideal de realizá-la é avaliando se os pinos dos olhais apresentam graxeiras, o que indica a necessidade de nova lubrificação. Outra forma é consultando o manual do veículo, onde a lubrificação certamente será indicada em intervalos de 5 mil e 40 mil km.

O descuido com esse procedimento pode ocasionar atrito pelo contato de metal com metal, comprometendo o funcionamento e a vida útil da mola. Contudo, é importante destacar que a maioria dos atuais modelos de caminhões não necessita mais de lubrificação, pois as buchas dos olhais das molas seguem um novo conceito tecnológico, que isenta os gestores de frota de mais essa tarefa de manutenção.

Novas tecnologias também foram desenvolvidas no que se refere à presença de jumelos e pinos de fixação nos sistemas de suspensão. Há modelos que já substituem esses sistemas por barras tensoras, eliminando peças móveis sujeitas a desgastes. Essa já é a tecnologia mais usual em caminhões articulados, bastante utilizados em operações fora-de-estrada. Em modelos rodoviários que ainda contam com pinos de centro e feixes de mola, entretanto, o usuário precisa manter o torque correto dos grampos em formato “U”, realizando as revisões periódicas indicadas no manual do fabricante.

Entre os principais cuidados com os feixes de mola estão o aperto (torque) correto dos grampos em todas as revisões de manutenção. O torque em excesso pode causar concentração de tensão, gerando trincas na mola, enquanto um torque menor do que o especificado pode ocasionar o desprendimento do componente, comprometendo a segurança do veículo (veja mais detalhes no quadro abaixo).

Importância do alinhamento
Todas as intervenções em conjuntos de molas, amortecedores ou qualquer outro componente da suspensão devem ser seguidas pelo alinhamento e verificação da geometria da direção. Essas práticas também precisam ser realizadas quando os pneus apresentarem desgaste irregular da banda de rodagem.

O alinhamento correto envolve uma série de práticas, entre as quais se destaca o ângulo do cáster, que é diretamente influenciado por qualquer intervenção no conjunto da suspensão. Esse ângulo faz com que a direção sempre volte espontaneamente para o eixo “V”, aumentando o conforto para o motorista e diminuindo esforços sobre o sistema de direção, além de evitar desgastes prematuros nos pneus.

Quando está fora do especificado, o ângulo de cáster deixa o veículo com a direção instável, sem tendência de retorno espontâneo para o eixo “V”. Como resultado, o motorista sente o “passarinhamento” do caminhão, jargão utilizado para definir as situações em que é preciso corrigir frequentemente a direção do veículo, mesmo nos deslocamentos em linha reta. O alinhamento correto do caminhão ainda envolve outras práticas, como o câmber, convergência e divergência, conforme mostra o quadro acima.

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